Fanfic: The Vampire Diaries - Elena G. & Damon S. | Tema: The Vampire Diaries - Damon & Elena

N.A.: Bom, aqui está a tão esperada dança, espero que a vocês gostem. Só para avisar, neste capítulo há algumas cenas mais pesadas, mas nada explícito, e espero nada fora da faixa etária que eu escolhi para fic. Divirtam-se.

Capítulo 12: Com Você, Sem Você

"Senhorita Elena Gilbert, acompanhada por Stefan Salvatore."

Elena ouviu seu nome ser chamado e sentiu seu coração falhar, ela acabara de descobrir que Stefan não estava lá embaixo esperando por ela. Sim, ela queria abandonar tudo aquilo e procurá-lo, mas algo mais forte fazia ela ficar ali. Stefan havia desaparecido logo que ela começou a se arrumar para se apresentar à corte, e de início, o choque de descobrir que ele estava mentindo para ela há uma semana deixou Elena decepcionada e sem vontade de conversar, mas depois de pensar no assunto, ela lembrou que Stefan podia estar no meio de alguma encrenca; isso revigorou seu senso de proteção.

Com um sorriso forçado nos lábios, ela começou a descer as escadas. Elena olhou para todas as pessoas que assistiam à sua descida e quando finalmente cumprimentou à todos com os olhos, ela olhou para o lugar onde Stefan deveria estar.

Não havia ninguém ali. O que ela faria? Dançaria sozinha? Seria deixada de lado? Na corrida que seu cérebro fazia ela não viu o homem se deslocar em meio aos convidados com certa pressa e tomar o lugar que deveria ser de Stefan. Elena só percebeu que Damon estava à sua espera quando o cumprimentou e ele a apegou pela mão. O toque foi eletrizante e o cheiro dele a reconfortou momentaneamente. Ela tentou se concentrar para juntar algumas palavras coerentes. "Onde está Stefan?" ela sussurrou.

Enquanto andavam até o pátio onde se daria a dança, Damon se inclinou sutilmente na direção de Elena, um gesto que ela tão bem conhecia, e respondeu num sussurro entrecortado. "Eu não sei."

Todas as pessoas conhecidas da festa se viraram para o casal. Aparentemente, ninguém esperava que Elena dançasse com o irmão de seu namorado. "O que faremos?" Elena continuou

Eles chegaram até o ar livre do pátio amplo e plano e ficaram frente à frente, alguns passos os separando. "Agora? Agora nós dançamos." Ele perguntou e respondeu com olhos impenetráveis e um meio sorriso.

A música clássica começou a tocar, alarmando Elena. Ela não havia praticado nada daquilo com Damon, mas sim com Stefan, o que fariam agora? Ela sentiu seu corpo responder sozinho e automaticamente se curvar para cumprimentar formalmente seu parceiro. A moça olhou para os olhos do vampiro à sua frente em um pedido de ajuda, mas logo que contemplou aquele rosto perfeito, ela viu os lábios dele se mexerem em um sussurro mínimo. "Acalme-se."

Elena se sentiu hipnotizada, pois assim que as palavras deixaram os lábios dele, Damon partiu em direção à ela e parou a poucos centímetros de distância, saturando o ar ao redor deles com aquele cheiro que a apaziguava. Devagar, Elena e Damon levantaram mãos opostas, quando frente à frente, e sem o mínimo esforço para evitar o toque, suas mãos de juntaram no ar delicadamente. Uma onda de calor percorreu o corpo de Elena e ela não pode evitar um sorriso ao perceber como era fácil quebrar regras quando jundo à Damon. As palavras de Carol Lockwood sobre `a elegância de um quase toque` estavam enterradas em algum departamento esquecido do cérebro de Elena, que ela particularmente não tinha vontade alguma de desenterrar.

Mãos se tocando no ar, Elena e Damon deram uma volta em um círculo imaginário e depois voltaram à posição inicial, acompanhando o ritmo da música. Mais uma vez com as mãos no ar, eles se olharam nos olhos e giraram no sentido contrário. Quando voltaram à posição inicial pela segunda vez, Elena se perdeu no azul dos olhos de Damon. A música parecia distante, as pessoas, praticamente inexistentes. Quando uma mão passou pela cintura de Elena, ela sentiu borboletas na barriga, seus lábios se partiram involuntariamente e com alguns segundos de atraso, percebeu que estava nos braços de Damon.

Damon sorriu com as reações involuntárias de Elena. Ele já viu tantas mulheres terem aquelas reações que não tinha dúvidas que a maioria delas, Elena nem percebia que estava fazendo. Ele escorregou a mão livre dele do ombro até a mão de Elena. Quando ele coletou a pequena mão de Elena na dele, Damon a trouxe mais para perto de seu corpo e a conduziu levemente pelo pátio.

Enquanto o mundo girava ao redor deles, Elena se concentrava no rosto acolhedor e mítico de Damon. Ela sentia uma atração desenfreada quando Damon a tocava; era algo que por mais que ela quisesse, não conseguia controlar. E agora assim, aberta à ele, como se ele não fosse um predador e sim um candidato à amante era algo que nem os mais sábio dos sábios conseguiria explicar. Não era para ela estar se preocupando com outra coisa? Outra coisa... Stefan. Stefan. Essa era a palavra chave. A palavra que Elena sempre esquecia quando estava olhando para as piscinas de águas cristalinas que eram os olhos de Damon. Elena queria encostar seu rosto no dele, mas por alguma razão, olhá-lo nos olhos era tão satisfatório quanto. Ele parecia estar recitando sonetos no ouvido de Elena em sussurros reconfortantes.

Damon ouvia os batimentos acelerados de Elena, e sua respiração irregular e superficial; com mãos firmes, ele a trouxe ainda mais para perto, fazendo seus narizes quase se tocarem. Ele viu as pupilas de Elena dilatarem com a proximidade e ficou satisfeito com a reação dela. Damon queria que Elena esquecesse os problemas por apenas alguns minutos, se divertir por alguns minutos, algo que ele tinha certeza que ela não fazia há muito tempo.

Contra os lábios de Elena, Damon sussurrou suficientemente baixo só para ela ouvir. "Eu já disse que está linda?" o ar quente encontrou o rosto dela, trazendo-a para a realidade.

Ela olhou nos olhos de Damon e com um meio sorriso respondeu num sussurro mais baixo que o dele. "Já."

O vampiro abriu um sorriso largo e cheio de dentes brancos, e quando ouviu a música chegando ao fim, os conduziu para as posições originais em rodopios curtos. Antes de se afastar de Elena, Damon trouxe a mão dela até seus lábios e selou a pele macia dali, falando em seguida. "Acho que nunca é o suficiente."

Eles se afastaram simetricamente e Elena pareceu sair de uma transe quando os aplausos ecoaram pelo pátio. Quão irônico era aquilo, no passado, Stefan acompanhara Katherine à essa mesma dança, e agora, Damon acompanhava Elena.

Por que aquilo não parecia errado? Pelo menos não aos olhos de Damon.

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Stefan olhou para Amber parada à sua frente. Ele ainda não havia a matado? Por quê? Seu sangue era esplêndido e Stefan se congratulou por ter conseguido parar de beber antes de causar algum dano permanente à ela. Ela desmaiou, sim; ficou zonza, claro. Mas depois de beber um pouco do sangue de Stefan, ela já conseguia ficar em pé novamente. Estava ela ainda viva porque Stefan sentia remorso? Não era assim que ele via, não mais. Stefan deixou Amber viver, pois ela daria mais de uma refeição. Não havia necessidade de afobação. Ela morreria lentamente, mas Stefan fazia questão de que tudo que ela sentisse fosse prazer e não dor.

"Eu me sinto estranha." Ela falou limpando o sangue de seu pescoço com um lenço que Stefan lhe deu. "Com a cabeça leve..."

"Isso é normal." Stefan tinha as mãos nos bolsos e ouvia ao longe a platéia na mansão bater palmas. A dança havia acabado de acabar. "É meu sangue te curando." Explicou ele.

"Não é só isso..." ela tentou explicar. "eu me sinto... dependente."

"Bem, eu bebi seu sangue, você bebeu o meu. Se houver atração, isso pode acontecer, e aparentemente você tinha algum tipo de queda por mim, e eu... bem, eu nem sabia quem você era. Por isso que você se sente dependente de mim, e eu não sinto - nada." Ele falou friamante.

"Você vai me matar?" ela perguntou jogando o lenço perto do tronco de uma árvore.

"Provavelmente." Stefan se voltou para Amber.

"Por quê?"

"Por que é quem eu sou." Ele falou, passando uma mão no rosto dela.

Ela se inclinou para o toque e o olhou sem expressões. Stefan levou sua boca até a bochecha dela e deslizou sua língua até a orelha da garota. Até a pele dela tinha um gosto maravilhoso. "Você é deliciosa." Stefan beijou a curva do pescoço da pequena Amber, fazendo-a gemer. Ela definitivamente era virgem, o vampiro isso que deixava seu sangue tão apetitoso.

Ele a empurrou contra o tronco de uma árvore e a levantou pela cintura até que suas pernas o abraçassem. Stefan rasgou a blusa dela, expondo sua pele macia e translúcida. Ele beijou a barriga magra dela e subiu seus lábios até encontrar os pequenos ombros de Amber. As veias ao redor dos olhos de Stefan ficaram protuberantes, e quando ele passou a língua na clavícula dela, ele sentiu suas presas aparecerem. Pela segunda vez, Stefan cravou os dentes no pescoço de Amber e se deliciou com o sangue escorrendo por sua garganta.

Um barulho prazeroso escapou a garganta de Amber e ela se curvou de prazer sob as mãos seguras de Stefan. Ele bebeu, bebeu e bebeu até que Amber começasse a sentir a dor de suas veias esvaziando e então ele parou. Stefan a colocou em pé à sua frente, vendo-a fraquejar por um momento. Mais uma bateria de palmas e urros vieram da mansão; Stefan deduziu que o resultado para Miss Mystic Falls havia sido anunciando. Ele sentiu a necessidade de estar lá, junto à Elena.

A memória de Elena apareceu em frente aos seus olhos e tudo que ele conseguiu fazer foi associar aquilo com sangue. Ele precisava dela, mas também precisava de seu sangue. Stefan não conseguia mais diferenciar... o que estava acontecendo com ele?

Laternas e vozes vieram na direção deles e Stefan afastou seus pensamentos sentimentais para pensar como um predador novamente. "Vamos, é hora de mudarmos de lugar." Ele falou para Amber.

Mas Amber estava debilitada e pálida. O vampiro a pegou nos braços com facilidade anormal e andou para mais longe, enquanto o dia começava a dar lugar à noite.

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"Uma pena Barbie ter ganhado como Miss Mystic Falls... eu estava torcendo por você."

Elena ouviu a voz de Damon crepitar seus cabelos por trás; ela se virou e o encarou. "Ela mereceu," ela sorriu. "mas obrigada."

"Viu Stefan?" Damon mudou de assunto.

"Não, e estou preocupada, acho que deveríamos procurá-lo." Elena olhou ao seu redor e viu, Bonnie, Jenna, Alaric, John, Caroline, Jeremy conversando com Anna, mas nada de Stefan.

"Não se preocupe, eu já estava planejando fazer isso." Damon falou para um distraída Elena.

Ela olhava seu irmão e Anna; quando eles ficaram tão próximos? Não lhe agradava o fato de que ela era uma vampira, mas seria hipocrisia da parte de Elena falar para seu irmão se afastar de Anna, ainda mais agora que Jeremy estava a evitando.

"Elena?" a voz de Damon chamou a atenção dela novamente. "O que foi?"

"Hm?" Ela perguntou desatenta. "Ah, nada, é só que eu não sabia que Anna e Jeremy eram amigos, ainda mais depois que ela tentou matá-lo."

"Pois é, Pearl e Anna estão planejando ficar por aqui por algum tempo, eu acho que Jeremy pode ser parte da razão, pelo menos pelo lado de Anna." Damon falou preguiçosamente.

"Espere," Elena se virou para ele. "Eles estão juntos? Você acha que ele sabe que ela é uma vampira?" isso não podia acontecer, ela o protegeu tanto para aquilo não acontecer. Damon encolheu os ombros sem saber a resposta para nenhuma das perguntas. Elena tinha que esclarescer as coisas com Jeremy o quanto antes, ela fez uma nota mental.

"Senhor Damon Salvatore?" uma voz desconhecida chamou o vampiro atrás dele.

"Odeio que me chamem de senhor, parece que fiz alguma coisa errada." Damon sussurrou para Elena, tirando um sorriso dos lábios dela. "Sim?" ele se virou para encontrar um homem em uniforme policial.

"Xerife Forbes requer sua presença, pode me acompanhar?" o homem de meia idade e bigode falou roboticamente.

Antes de ele responder ao homem, Damon se virou novamente para Elena. "Não saia daqui, eu voltarei antes de você perceber." Ele falou sério e se virou, seguindo o policial.

Elena suspirou e se sentiu mal por não poder fazer nada por enquanto. Sua mente foi até Stefan; deus, ela queria tanto estar com seu celular em mãos para ligar para ele. Onde ele estava afinal de contas?

"Elena? Tudo bem?" Bonnie se aproximou retraidamente.

"Bonnie, oh, sim, tudo bem..." Elena respondeu nervosamente. "E você, tudo bem?" aquilo era estranho, elas pareciam tão formais uma com a outra que nem pareciam melhores amigas.

"Sim."

"Bonnie..." Elena esfregou uma mão na outra e decidiu encarar um de seus problemas. "eu sei que algo está diferente entre a gente, mas eu nunca vou saber se você não dizer o que é."

Bonnie demorou um pouco para responder, mas quando começou a falar, suas palavras foram incisivas. "Você sabe o que é, Elena. Você não espera que eu volte a ser amiga de dois vampiros, especialmente Stefan e Damon, que foram a causa da morte da minha avó."

"Você não tem que ser amiga deles..." Elena tentou consertar a situação.

"Acho que isso não é possível." A bruxa falou tristemente. "Você parece estar mais envolvida com eles ainda, não só Stefan, Damon também..."

"O que quer dizer?" Elena não entendeu o que significava estar mais envolvida, pelo que ela sabia, nada mudou desde que Bonnie foi viajar.

"Eu sinto uma conexão muito grande entre vocês três. Algo de outra vida..." ela colocou em outras palavras. "Eu vi o jeito que você e Damon estavam se olhando hoje. Alguma coisa mudou?"

"Não!" Elena se sentiu um pouco insultada. "Nada mudou, eu ainda estou com Stefan, Damon e eu somos amigos."

"Bem, não foi o que pareceu quando vocês estavam dançando hoje, e eu não sou a única a pensar isso..."

"Elena?" A voz de Damon apareceu no meio da conversa, cortando-as.

As amigas olharam para o vampiro que parecia um pouco descontrolado em busca de respostas. "O que aconteceu?" Elena foi a primeira a falar.

"Amber está desaparecida e encontraram um lenço sujo de sangue perto de uma árvore e também uma trilha de sangue levando para parte mais arborizada do terreno. Xerife Forbes está montando um grupo de homens para a procura. Nós temos que chegar antes deles, vamos!"

Elena nem se importou em pegar um casaco, e seguiu Damon de perto. Bonnie sem entender o que estava acontecendo, seguiu os dois, enquanto buscava por meios de saciar suas dúvidas. "O que está acontecendo, Elena?" ela perguntou seriamente.

Elena pareceu perceber que Bonnie estava ao seu lado somente quando ela fez a pergunta. Ela não sabia se deveria dizer à bruxa a verdade, mas decidiu que talvez ela pudesse ajudar. "É Stefan... ele está fora de controle."

"O quê?" Bonnie ficou perplexa.

"Ele bebeu sangue humano - bem, meu sangue, e isso meio que deixou ele descontrolado." Elena não conseguia escolher as palavras certas enquanto corria para acompanhar os passos largos de Damon.

Bonnie caiu em silêncio e continuou os acompanhando. Quando eles começaram a andar entre as àrvores, a noite já estava em seu auge e a única fonte de luz era o céu estrelado e a lua minguante. Os três perceberam a quantidade de árvores aumentar e sabiam que estavam no caminho certo.

Sem aviso, Damon parou de andar e passou um braço protetor em frente à Elena e Bonnie. "Stefan?" Ele chamou.

Segundos depois, os três assistiram a um distorcido Stefan sair detrás de uma árvore. Ele tinha sangue por todo seu rosto e a garota que estava sendo a fonte de seu alimento caiu límpida no chão. Ele olhou para as pessoas à sua frente com um rosto impassível, apesar de as veias em torno de seus olhos ainda estarem saltadas.

"Stefan, você tem que sair daqui..." Damon andou até perto do irmão, mas assim que chegou perto demais, foi jogado para longe com somente um movimento de Stefan. Damon bateu secamente em uma árvore e sentiu um galho perfurar suas costas.

Elena tinha as mãos sobre sua boca, suprimindo o que seria um grito. Ela estava assustada por ver Amber sem vida jogada no chão e Damon machucado a alguns metros dela, mas mais assustada ainda com Stefan vindo em sua direção. O que Elena faria agora?

As nuvens que cobriam os pensamentos de Stefan pareciam estar desaparecendo aos poucos. Estava a sua Elena se envolvendo com seu irmão? Não era possível. Stefan sentiu o cheiro instigante da amada e sentiu sua garganta arder. Por que a fome não passava? Por que ela estava o olhando daquele jeito? Ela parecia estar com medo... Não precisa ficar com medo, Stefan quis dizer. Não precisa ficar com medo, porque eu só quero experimentar um pouco-

"Arghhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!" Milhões de agulhas pareciam perfurar o cérebro de Stefan assim que ele caiu no chão.

Bonnie tinha lágrimas nos olhos, mas toda a dor e confusão que ela sentia, não a impediu de reunir toda sua força para não deixar Stefan atacar Elena. Quando julgou o suficiente, Bonnie parou de machucá-lo e assistiu Stefan se por de pé com olhos odiosos e segurando sua cabeça, e desaparecer na escuridão.

Elena pareceu incapacitada por alguns segundos, mas quando lembrou que ainda havia pessoas precisando de sua ajuda, ela esqueceu seus problemas e se recompôs. "Bonnie, cheque Amber."

Ela correu até Damon e se ajoelhou ao seu lado, vendo que ainda tinha um galho enfiado nas costas. "Oh, Damon..." ela murmurou.

Ele se contorcia em dor. "Tire..." sua voz falhou.

Elena respirou fundo, olhando o sangue sujar o terno impecável de Damon. Ela sabia que ele estava sentindo dor, mas a coragem para tirar o galho cravado nas costas dele tinha que ser muito maior do que ela assistia nos filmes. Devagar, Elena juntou o galho nas duas mãos e em um movimento curto, puxou de uma vez. Damon grunhiu com a dor, e esperou algum tempo para conseguir se sentar propriamente. Assim que ele se encostou vagarosamente contra o tronco da árvore, ele viu elena se levantar e se juntar à Bonnie. "Como está Amber?" Elena olhou para a garota desmaiada no chão.

"Nada bem, eu mal posso ouvir sua respiração, Elena." Bonnie falou em agonia. "E eu acho que, hmm, que ela bebeu sangue."

"O quê? Você diz, sangue do Stefan?"

"Provavelmente sim, a boca dela está suja de sangue."

"Mas se ela beber sangue e morrer, ela vai virar uma vampira..." Elena estava perdendo o ar.

"Não vai." A voz de Damon apareceu atrás dela. "Não podemos ter mais um vampiro solto pela cidade." Ele se aproximou de Amber e mordeu o próprio pulso; com sangue escorrendo livremente de seu pulso, Damon posicionou o corte nos lábios dela e esperou até receber uma resposta. Segundos depois, eles conseguiam ouvir Amber engolir o sangue que era fornecido.

O trio esperou por alguma resposta mais convincente de Amber, e quando ela abriu os olhos debilmente, todos respiraram aliviados. "O que está acontecendo?" Ela se sentou e apoiou as mãos no chão coberto de folhas. "Onde está Stefan?"

Elena se sentiu desconfortável com a pergunta, mas antes que pudesse responder, Damon tinha o rosto de Amber diretamente à sua frente. "Você não vai se lembrar de nada, a não ser que estava aqui sozinha e que um animal te atacou."

"Um animal me atacou." Ela repetiu docilmente.

"Vamos." Damon pegou Bonnie em uma mão e Elena em outra e em pouco tempo chegaram à uma clareira.

Bonnie estava trantornada e andava de um lado para o outro. "Nós não deveríamos tê-la deixado lá sozinha. Stefan pode voltar..."

"Ele não vai voltar." Damon falou seriamente, se dirigindo até Bonnie. "Bonnie, volte para festa, nós cuidaremos disso." A pequena bruxa não respondeu, e em poucos segundo já havia saído dali, com repulsa nos olhos.

Elena finalmente tomou seu tempo e deixou as lágrimas escorrerem por seu rosto; ela estava as segurando há muito tempo e agora que estava chorando, Elena via que não ajudava em nada. Damon manteve sua distância e seu silêncio. Não sabia o que realmente dizer à Elena. Ela estava aos prantos e ele não sabia o que fazer.

Vozes começaram a se aproximar de onde eles estavam, colocando-os em alerta. "Vamos sair daqui."

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Stefan olhou para suas mãos ensanguentadas. Ele tinha que sair dali, sair daquela cidade, sair de perto de Elena. Ele correu até seu quarto e trocou suas roupas sujas e rasgadas por camiseta e Jeans limpos, foi até o banheiro e lavou suas mãos e seu rosto.

Era isso que ele teria que fazer. Stefan encarou sua própria imagem no espelho e chegou à inevitável conclusão, ele estava indo embora.

Ele tinha que ir embora.