Fanfic: The Vampire Diaries - Elena G. & Damon S. | Tema: The Vampire Diaries - Damon & Elena

Capitulo 23: Você Abriu a Porta - Parte 1

Os raios de sol banhavam o quarto antigo entravam pela porta aberta da sacada e iluminava a figura deitada na cama. Elena estava em um sono profundo, mas quando sentiu seu corpo esquentar com o excesso deluz, abriu os olhos grogue mente. Ela estendeu o braço para seu lado esquerdo procurando alguém em especifico, mas quando encontrou um lençol frio e vazio, sentiu uma sensação incomum na barriga. A ausência de Damon trouxe as memórias intactas da noite passada e ela, em reflexo, levou a mão até seu pescoço procurando por marcas bastantes conhecidas. Seus dedos desbravadores tocaram a pelo de seu próprio pescoço encontrando nada mais do que uma pequena dor e nenhum corte. Não havia vestígios da noite passada a não ser as memorias de Damon e dela.

Ela procurou pelo conexão, mas presença alguma encontrou; ninguém para responde-la. Elena se levantou. Damon? Sai do quarto que estava e vasculhou os outros quartos do andar de cima. Damon?

Andou pelo corredor comprido e se dirigiu para as escadas que davam para a sala, desceu o lance rapidamente e encontrou uma sala vazia. “Damon?” ela desistiu de chama-lo mentalmente. Andou entre os móveis e se dirigiu para a cozinha, quando abriu a porta e adentou o cômodo, uma sensação de perda tomo seu corpo quando viu que também estava vazio. A casa parecia vazia, não havia vibrações, só paredes e móveis mortos. Ela sentiu o abandono tomar seu corpo e se sentou na cadeira que estava mais perto para evitar de desmontar no chão. Onde estava ele? Por que ele a deixaria para trás? Isso não era do feitio dele....

O coração de Elena batia rápido e ela quase não conseguia inspirar o oxigênio, seu cérebro não parecia processar as informações corretamente. Ela já havia se conformado em estar sozinha quando ouviu um barulho vindo da sala, o cômodo vazio, a porta d frente estava aberta. Claro, como ela não pensou em procurar lá fora? É claro que ele não a deixaria...

Elena escancarou a porta da cozinha, sentindo seus joelhos ainda fracos sob seu peso. “Damons?” ela chamou. Mas assim que pousou os olhos na pessoa que estva parada em frente à porta aberta, desejou não ter dito aquele nome.

“Stefan!” a mente de Elena pareceu levar um choque e todos os motivos por ela estar ali, por ter deixado sua casa e vindo para um país que ela não conhecia, por estar sofrendo e estar confusa voltaram para abraça-la. Ela se lembrou de seu propósito, mas sua dor não poderia ser maior, e seu conflito não poderia ser mais forte. Ela sentiu seus olhos arderem e andou em direção ao vampiro, sabendo e tendo a certeza que ele não faria nada para machucá-la. Era até estranho, mas Elena conseguia sentir as intenções dele. Ela andou até encontra-lo e viu o mar verde que eram aqueles olhos antes de jogar os braços no pescoço dele dando um abraço que estava atrasado em uma semana.

Elena sentiu as mãos de seu amor lentamente se aproximarem de suas costas e de seu corpo e alma retribuir o gesto. A respiração de Stefan estava contra o pescoço de Elena e ela se sentiu satisfeita por sentir a umidade forçada contra a sua pele. “Oh deus...muito...-preocupada...” ela sussurrou algumas palavras desconectadas, enquanto ainda o abraçava.

Stefan a abraçou mais fortemente, sentindo o aperto em seu coração relaxar pela primeira vez em o que parecia uma eternidade. Ele sentiu  a frieza do metal do anel pendurado em seu pescoço e lembrou-se de seus erros e porque não queria mais cometê-los. Por Elena. Esse era o único e solene motivo para todas as decisões que lê precisa tomar dali em diante: Elena. Ela o perdoara de coração aberto, mesmo depois de tudo que ele havia feito naquelas últimas semanas.

Ele sentiu Elena se afastar minimamente e finalmente encará-lo com olhos preocupados. E ele finalmente olhou para aquele rosto que trazia paz nas noites mais turbulentas; para os olhos cor de chocolate, e a pele cor de olivia, emoldurados pelas lindas madeixas castanhas. Stefan levou uma mão até aquele rosto e correu um dedo pela pele macia da bochecha dela. “Senti sua falta.” Ele sussurrou somente para ela ouvir, enquanto encostava seu rosto no dela.

“Eu também senti sua falta.” Ela confessou. Mas não se passou um minuto para Elena se lembrar de tudo que estava planejando dizer. ”Você não precisava ter ido embora, eu ajudaria...”

Stefan se sentiu mal por ter que chegar ao ponto de ouvir ela falar aquilo, como se ele não soubesse. “Eu sei disso agora.” Ele coletou as mãos de Elena nas dele. “Desculpe-me. Desculpe-me por tudo.” Stefan presenciou o rosto de Elena perder as linhas de preocupação e dar um branco sorriso, mas nenhuma resposta foi ouvida.

Quando Elena viu Stefan também sorrir, ela lembrou de outro sorriso. Aquele sorriso que sempre a assombrou nas noite e dias. “Onde está Damon?” ela soltou as mãos de seu namorado e foi espiar no jardim da casa, encontrando somente flores e nenhum Damon.

“Ele foi embora. Para Mystic Falls.” Stefan a acompanhou. “Achou que era melhor nos dar um pouco de privacidade.”

Elena pensou em argumentar, mas quando as palavras estavam se formando em seu cérebro chegaram à sua língua, ela decidiu repreendê-las. “Oh...hmm...entendo.” então ele realmente a deixou para trás, depois de tudo. Ela fechou os olhos momentaneamente e inspirou o ar cheio de pólen, detectando alguns odores que antes ela não sabia estarem ali.

“Elena, eu preciso tomar um banho.” Stefan falou cuidadosamente. “Ficará bem aqui?”

“Sim.” Ela respondeu, sentindo, involuntariamente, seus olhos arderem com lágrimas. “Use o banheiro do quarto de Damon, é o único que funciona propriamente.”

Stefan acenou com a cabeça, mas teve certeza que ela não percebeu, e devagar, desapareceu pelos cômodos da casa.

Elena desceu as escadas que davam para o jardim e sem delongas, sacou seu celular, discando o número de Damon. A linha chamou, mas no terceiro toque, a chamada foi ignorada, ela tentou mais duas vezes, e quando percebeu que Damon não queria conversar com ela, ela apelou para métodos mais impessoais e começou a digitar uma mensagem.

Por que está ignorando minhas ligações?  Ela mandou a mensagem.

Alguns segundos se passaram quando a resposta chegou: Stefan está aí, se conversarmos, ele ouvirá de qualquer cômodo da casa. Só estou querendo o seu melhor.

Ela podia ouvir o sarcasmo pingar daquela última sentença, mas ignorou, considerando que tinha um problema maior em mãos. Por que foi embora?

Serio? Realmente está me perguntando isso?

Eu não queria que fosse embora.

Acho que sua opinião difere da do meu irmão.

Por favor, não finja que nada aconteceu entre nós.

Você não precisa dizer isso para mim. Diga a si mesma repetidamente, porque você pode esquecer desse fato.

Eu nunca esquecerei.

Elena esperou uma resposta, mas quando não obteve uma, soube que aquele er um final não permanente daquela conversa. Ela fechou os olhos mais uma vez e sentiu o ar limpo penetrar seus pulmões. Seus sentidos estavam muito aguçados, provavelmente ainda tinha sangue de Damon em seu sistema, ela lembrou. Elena levou a mão até seu pescoço, lembrando dos beijos que Damon plantou ali e querendo que ele estivesse ali a seu lado parecia que os dois não se viam há décadas.

Elena abriu os olhos novamente e decidiu subir para arrumar as malas. Ela não queria ficar mais ali, especialmente agora que sabia que Stefan estava bem e recuperado, ela tentou se convencer de que aquele era o motivo. Subindo as escadas, ela foi até o quarto de Damon e ela estavam dividindo e começou a recolher suas rupas e objetos; olhou para o baú ao pé da cama e viu que tudo que ela havia mexido no dia anterior estava agora guardado e fechado. Elena continuou guardando suas coisas e entre suas roupas viu a caixa de joia que Damon a presenteou, ela a pegou em mãos e a abriu para revelar o belo bracelete. Ponderando se devia ou não pôr. Elena ouviu a porta do banheiro se abrir e em reflexo fechou a caixa e a jogou dentro de sua mala.

Stefan apareceu no quarto com o tronco molhado e com somente uma toalha amarrada seguramente na cintura. Ele pegou outra toalha encima de um dos móveis e terminou de se enxugar. “Vocês...você e Damon dormiram nesse quarto?”

Logicamente, Elena sabia que eventualmente eles teriam que conversar sobre isso. “Não, Damon não dormiu.” Ela não mentiu. Apesar de que eles tivessem na mesma cama, Damon aparentemente não dormiu.

“Hm.” Stefan começou a vestir as calças e camiseta. “Você está fazendo as malas.” Ele assistiu Elena compenetrada na tarefa. “Quer ir embora?”

“Sim,” ela parou de fazer o que estava fazendo por alguns segundos para olhá-lo. “eu tenho que voltar para casa. Podemos sair hoje?”

Stefan vestiu seu par de botas e a olhou interessado, notando a diferença de humor dela. “Podemos. a hora que você quiser.”

“Obrigada.” Ela falou baixo.