Fanfic: The Vampire Diaries - Elena G. & Damon S. | Tema: The Vampire Diaries - Damon & Elena

Capítulo 4: É Tudo Por Vingança

Stefan fechou a porta da mansão e se encaminhou pelo corredor em direção ao seu quarto, mas quando ouviu um barulho de vidro estilhaçando, parou e sentiu Damon ao seu lado quase em um piscar de olhos.

"Você que fez isso?" Damon perguntou suspeito.

Stefan somente balançou a cabeça negativamente e adentrou a sala de estar. Logo que identificou a janela quebrada, ele sentiu um objeto pontiagudo perfurando o meio de sua barriga. Mesmo para um vampiro, a dor era lancinante, e principalmente para Stefan que tinha uma dieta de sangue defasada, a dor chegava a ser humana. Em milésimos de segundos, a atacante de Stefan, uma mulher munida de um estilhaço de vidro, já tinha voado até a parede por conta do tranco recebido de Damon, e tão rapidamente, Damon foi lançado para o outro lado da sala, por outro atacante, desta vez, um homem.

Os irmãos se viram em desvantagem por terem sido pegos de surpresa, mas isso não os abalou. Stefan puxou o caco de vidro de sua barriga e sentiu seu sangue jorrar para fora do machucado, enquanto sentia aos poucos a injúria sarar. Damon se levantou e foi de encontro ao homem, que já deduzira ser um vampiro, e o pegou pelo pescoço enquanto o socava na cara, e ganhava também alguns socos por desatenção e bebedeira.

Stefan se levantou e foi para cima da mulher, mas ela foi mais rápida e e o jogou por cima de uma cadeira, que quebrou com seu peso; ele sentiu algumas lascas feriram sua pele e o deixarem mais fraco, mas assim que ele viu a estaca de madeira que uma das pernas da cadeira formou, não tomou muito tempo para se recuperar, se levantar e atacar sua atacante. A estaca improvisada foi enfiada nas entranhas da vampira e enfiada novamente até encontrar seu caminho para o coração. Assim feito, Stefan a largou no chão, enquanto assistia sua pele tomar um tom acinzentado. Ele olhou para o irmão, mas quando, o viu, já não havia ninguém perto dele. O vampiro que o atacou saiu pela janela quebrada tão rápido quanto o vento.

"Você está bem?" Damon indagou o irmão, enquanto o olhava com urgência.

"Estou... só um corte." Stefan respondeu olhando para os lados, uma mão encima de seu machucado sujo de sangue.

"Então eu imagino que estes sejam os vampiros da tumba mencionados por Pearl." Damon concluiu olhando para a vampira morta no tapete de sua sala.

"Esse era meu palpite." Stefan concluiu. "O que você acha que eles querem?"

"Hmm, não tenho idéia. Mas tenho a impressão que não vai demorar muito para nós descobrirmos."

Stefan suspirou com a verdade que Damon falava. "Vamos nos livrar disso." Ele indicou o corpo perto a seus pés.

Elena passou as mãos pelos cabelos. "Por que vocês não me ligaram ontem? Eu teria vindo."

"Eu sei." Stefan pegou uma de suas mãos. "Mas eu não quero você andando sozinha à noite, especialmente com mais de 20 vampiros soltos pela cidade."

Ela balançou a cabeça afirmativamente e apertou a mão de Stefan que ainda a segurava. "E o que vamos fazer?"

"Você" ele enfatizou. "não vai fazer nada. Damon e eu vamos cuidar disso."

"Eu sugiro irmos até a casa de Pearl, derrubar sua porta, matar aquele vampiro que tentou nos matar e ponto final." Damon entrou na sala de estar com seu copo de uísque cheio e sentou-se em um dos sofás de frente a lareira.

"Ah, lógico. E aí o que fazemos com o resto da horda?"

"Improvisamos..."

"É, isso é muito a sua cara..." Elena o olhou descontente.

"Au."

"Ei, vamos parar por aqui. Depois discutimos sobre isso." Stefan se virou para Elena e levou uma mão até seu rosto. "Escuta, eu preciso sair para caçar, o machucado meu deixou fraco..." ele a selou os lábios. "Vai ficar bem aqui?" perguntou se referindo a Damon.

"Eu já encarei pior." Ele falou sarcástica.

"Ei Stefan, eu tenho alguns sacos de O positivo, seu preferido. Não quer?"

"Cale a boca, Damon!" Elena cruzou os braços, indo se sentar no sofá de frente para ele. Ela olhou Stefan sair de casa com preocupação pairando sobre seus pensamentos.

"Desculpaa..."

Elena balançou a cabeça em desaprovação; ela desacreditava de como Damon podia mudar em questão de horas. "Por que que você tem sempre que o provocar com relação a isso?" perguntou a moça.

"Hmpf, está no sangue. Não consigo evitar uma boa risada."

"Meu deus, você consegue ser tão irritante as vezes."

"Elena, você não precisa aturar isso. Você pode ir embora, se quiser. Afinal, eu estou em minha casa."

"Agora você está sendo grosseiro."

"Elena, por favor, eu estou brincando; relaxe um pouco. Por que você é sempre tão séria?" Damon tomou um gole de seu uísque.

"Oh, pelo que eu me lembre, você estava bem sério ontem quando conversamos e você foi se desculpar. Mas eu sei o porquê! Você quer saber?" Ela falou retoricamente. "É porque você estava sóbrio, e por incrível que pareça, você parece um pouco menos estranho sem bebida no seu sangue."

"Uau, obrigado." Ele piscou para ela.

Elena se levantou e foi até ele. Damon não se mexeu por todo o trajeto que ela fazia e assistiu enquanto ela se abaixava até ele e em um movimento sorrateiro e enganador e tirou o copo com bebida das mãos dele. "Ohh, Elena, você sabe que eu posso simplesmente me levantar e pegar outra dose, não sabe?"

"Sim." Elena se virou satisfeita consigo mesma, enquanto jogava o conteúdo dentro da lareira acesa e olhava para ele. "Mas você não vai..."

"O que te faz ter tanta certeza?"

Ela deu de ombros. "Só um palpite."

O copo vazio foi para cima da mesa de centro e ela se sentou devagar ao lado dele, nem muito longe, nem muito perto. "Você está encarando." Damon cantarolou.

Ela sorriu com a frase; Elena estava acostumada a ouvir isso, um hábito que não conseguia mudar. "Damon," Ela o chamou e esperou até que ele a olhasse nos olhos. Quando ele a olhou, a moça continuou. "lembra-se quando fomos para Georgia e você me pediu para esquecer de minha vida por um dia?" ela soava séria e era exatamente esse o rumo que queria que tomasse a conversa.

"Sim." Ele nunca quebrou o contato dos olhos.

"Então eu esqueci minha vida por um dia, porque você me pediu." Ela falou séria. "Agora é minha vez de pedir para você lembrar da sua. Nós precisamos de você sóbrio. Você me deve isso." A palavra lembrar foi enfatizada verbalmente.

Ele suspirou insatisfeito com a verdade e encarou o fogo. "E como eu supostamente faço isso?"

"Você vai descobrir." Ela respondeu mais discontraída.

Elena precisava trazer Damon de volta aos trilhos, especialmente agora com mais vampiros na cidade. Ela não podia deixar que ele se machucasse somente pelo fato de estar na fossa e bêbado quase todo o tempo. Os olhos de Elena pousaram no piano ao canto da sala e seus pensamentos voaram até o assunto que ambos tentavam evitar. "Damon..."

"Elena... não comece..." o vampiro deduziu os pensamentos da humana bem antes dela os falarem.

"Mas eu-"

"Eu sei o que vai perguntar e a resposta é ainda não. Não, eu não vou falar o que aconteceu."

"Mas você-"

"Elena," Damon se virou para ela se inclinou para frente. "esqueça sobre o assunto, que eu prometo quando você não mais mencionar ele, eu te contarei o que aconteceu." Ele sussurrou

"Não sei se vou conseguir fazer isso."

"Sua escolha." Ele voltou para a posição original e encarou o fogo de novo.

"Mas você pelo menos acha que eu toco bem?"

Damon riu-se com insistência de Elena e virou-se para ela com a resposta. "Você tocou muito bem."

Elena viu os olhos do vampiro brilharem de forma única e sorriu. "Muito obrigada."

"Il piacere è tutto mio, mia luce."

"Oh, certo. E isso significa?" Elena se riu.

Damon a olhou com o charme Salvatore radiando. "O prazer é todo meu." Mas omitiu a última parte – mia luce: minha luz.

"Oh-ho eu adoro essa língua. As palavras parecem tão apetitosas."

"Não só as palavras, pode acreditar." Ele levantou uma sobrancelha sugestiva.

Elena balançou cabeça com a prepotência auto aclamada de Damon e distraída olhou para o relógio ali na parede. Fazia meia hora desde que Stefan saíra, usualmente ele demorava não mais que 15 minutos. Ela sacou seu celular e discou para o telefone de Stefan.

Direto para caixa postal. "Damon, ligue para Stefan."

"Meu deus, Elena, não seja tão grudenta." Damon respondeu com desdém sem aquiescer ao pedido.

Mas ela sentia algo diferente. "Estou falando sério, ligue para ele."

Damon detectou o fundo de preocupação na voz dela e pegou seu celular, ligando para o irmão logo em seguida. "Caixa postal."

"Damon..."

O vampiro se levantou do sofá e espiou pela janela da sala, sem ser capaz de enxergar nada. "Você," ele começou. "Fique aqui. Eu volto em alguns minutos."

"Aonde vai?"

"Vou procurá-lo nas redondezas. Não saia da casa." Damon respondeu já sem olhá-la, saindo pela porta.

Damon caminhou por entre as árvores e sentiu a chuva cair em torrentes encima dele; ele sabia que estava frio, mas não sentia a falta de calor por completo. Era difícil de enxergar por entre as gotas de água e o som delas batendo no chão não facilitava sua audição para distinguir os sons de outras coisas. O vampiro procurou por qualquer pista do irmão, mas nada encontrou. Andou, andou e andou e quando decidiu que Stefan não estava ali, se virou-se para a mansão novamente. Era inútil continuar ali. Ele andou devagar, olhando para as folhas no chão até que ele viu um pedaço de madeira com sangue no chão; seu instinto foi abaixar e olhar para os lados, havia alguém ali além dele? Aquilo que agora ele tinha em mãos era uma estaca suja de sangue que ele provavelmente não vira nem sentira o cheiro do sangue antes por conta da chuva.

Damon levou o dedo até a mancha vermelha de sangue ali na madeira e levou o sangue até seus lábios. "Definitivamente sangue de vampiro, nada nutritivo."

Então havia duas possibilidades. A primeira de que Stefan atacou algum vampiro enquanto estava caçando e provavelmente estaria de volta à mansão neste momento; e segunda, que Stefan fora atacado enquanto estava caçando. Se esse fosse o caso, ele nem queria pensar nas consequências. Damon se pôs de pé e correu até a mansão para encontrar Elena sem seu Stefan.

"Eu ainda estou tentando ligar no celular dele, mas não consigo falar..." Elena olhou preocupada para Damon todo molhado.

"Ele não estava na floresta." Damon foi suscinto, enquanto se dirigiu até seu quarto para se trocar.

Elena o seguiu sem nem pensar. "Onde ele poderia estar?" ela perguntou transtornada.

Damon tirou sua jaqueta e camisa que foram direto para o chão, ele nem se importava com a presença de Elena ali, mas ela parecia se importar, então se virou para o lado enquanto esperava a resposta, para dar privacidade ao vampiro. Elena teve a estranha sensação de já ter entrado ali antes, ou talvez poderia ser a semelhança com o quarto de Stefan. Havia livros por todos os lados, a única diferença dos dois quartos, é que o de Damon parecia ser menos poluído por móveis e objetos. Havia somente uma cama grande, cortinas enormes e um armário."Eu sei um lugar," Damon falou pegando-a pelo braço. "mas acho que você não vai gostar nada."

Elena se virou e viu Damon já completamente seco, com exceção dos cabelos. "Onde?"

"Junto com os vampiros da tumba."

"O quê?"

"Isso mesmo." Ele completou, saindo do quarto e indo de encontro para a porta de saída da mansão. Elena o seguiu de perto, pronta para ir junto. "Elena, fique aqui. Eu já volto."

"Não, eu vou com você!" Ela argumentou.

"Não, você vai ficar aqui, onde é seguro."

"Eu vou junto, Damon. Não há nada que vai me fazer ficar aqui." Elena saiu da casa e foi correndo pela chuva até o carro de Damon, abriu a porta do lado do passageiro e se sentou, esperando.

"Você consegue ser muito irritante às vezes." Damon falou derrotado quando entrou no carro e deu a partida.

"Está no sangue." Ela repetiu as palavras dita por ele mais cedo.

Os dois fizeram a viagem com nada mais que o barulho da chuva como compainha. O carro deslizava pela estrada irregular para encontrar o caminho da pensão da Senhora Gibbons. Quando estavam se aproximando, Damon parou o carro e desligou o motor. "Por que parou aqui? A pensão é mais para frente."

"O carro vai ficar aqui, junto com você. Não saia em hipótese alguma. Se achar que alguma coisa está estranha, ligue o carro e saia daqui, não espere por mim." Ele falou cada palavra seriamente, e foi explícito para não deixar sala para argumentos.

"Tudo bem." Elena respondeu, sabendo que tentar interferir agora seria uma péssima idéia.

O vampiro saiu do carro e correu até a varanda de entrada da casa. "Pearl, abra essa porta! Pearl, abra agora ou eu derrubo tudo e mato quem estiver em minha frente."

A porta abriu devagar e Damon deu passo para trás, quando viu que não era Pearl ali em sua frente, mas sim o vampiro que tentara o matar na noite passada. "Pearl não está." Ele respondeu com uma voz calma e fingiu estar olhando para chuva, continuando. "Hmm, tempo perfeito. Nem mesmo um raio de sol para atrapalhar."

"Onde está meu irmão?" Damon perguntou sem rodeios.

O vampiro abriu a porta por completo e ficou de lado para dar visão à Damon. Stefan estava ali, suportado por o que ele imaginava serem mais dois vampiros. Ele conseguiu ver duas estacas enfiadas em seu abdome e devagar sua cabeça se levantar, para mostrar lágrimas de dor.

"Você está morto!" Damon falou e sem pensar foi para atacá-lo, mas foi impedido por uma barreira transparente.

"Ow, me desculpe, mas você não foi convidado para entrar. Senhora Gibbons," Ele chamou o nome, e imediatamente uma mulher de seus 50 anos apareceu com mordidas por todo seu corpo e uma palidez anormal. "nunca deixe esse homem mal entrar." Ele a compeliu.

"Eu nunca deixarei ele entrar." Ela repetiu hipnotizada.

O vampiro se virou para Damon novamente, e agora ele podia ver raiva nos olhos dele. "145 anos em uma tumba, morrendo aos poucos só por causa do pequeno romance de Katherine com você e seu irmão. Nas primeiras semanas, você sente seus nervos queimando como fogo. Um tipo de dor que pode deixar a pessoa maluca." ele sorriu afetadamente ao dizer isso. "Bom, eu acho que seu irmão deveria sentir um pouco disso antes de eu matá-lo. Tenha um bom dia." A porta se fechou para um Damon sem ação.

O que ele faria agora? Damon não poderia deixar seu irmão morrer. Ele andou de volta para o carro, tentando pensar em uma solução, mas não encontrou nada. Ele só percebeu que Elena estava ali ao seu lado quando ouviu sua voz. "O que aconteceu? Onde está Stefan?" ela tinha voz afobada.

"O vampiros da tumba o pegaram e eu não consigo entrar na casa." Damon respondeu, olhando para os lados e finalmente virando sua atenção para Elena.

"Por que não?"

"Porque a mulher que é dona da pensão foi hipnotizada para não me deixar entrar." Ele tentou explicar.

"Eu posso entrar..." Ela começou a se mover.

"Você não vai entar." Damon a pegou pelos braços e a segurou no lugar.

"Solte-me, eu vou-"

"Você não vai, Elena!" Damon a segurou mais forte, esperando ela parar de lutar.

Elena parou de se mexer e sentiu Damon relaxar a mão em seu braço. Ela o olhou nos olhos e viu transtorno e irreverência. "O que vamos fazer? Não podemos deixá-lo lá."

"Eu sei."

"Nós temos que fazer alguma coisa, Damon."

"Elena," ambas as mãos de Damon foram para o rosto de Elena e ficaram lá por alguns segundos. "eu sei disso. Mas não sei como."

Stefan não se lembrava de sentir dor tão excruciante quanto aquela. Nem a dor de sua morte humana fora tão dolorida. As estacas que perfuraram seu abdome não estavam mais ali, mas os machucados não saravam, pois o vampiro que estava o torturando, o mesmo que tentara o matar na noite passada, fez questão de jogar um elixir de verbana encima, que também ajudou em deixar sua pele em carne viva.

Ele sentia a verbana das cordas que o amarravam ao teto queimarem seus pulsos e a dor de cada vez que o vampiro a sua frente pegava uma estava e enfiava em sua barriga. "Sabe, todo mundo aqui quer esquecer sobre vingança," ele falava enquanto pegava uma lasca de madeira e riscava o peito de Stefan de fora a fora, só para ouvir seus gritos. "mas eu digo que esse é o único motivo de estarmos aqui."

Stefan prometeu a si mesmo não responder aos insultos, decidiu somente aguardar. Ele não tinha que se desculpar, nem lamentar. O que aconteceu no passado, ele não podia mudar, e nem mudaria se tivesse a chance. O que Stefan tinha em mente agora, era como ele sairia dali.

O vampiro percebeu Stefan devanear, e para chamar sua atenção, deu um safanão em seu rosto. O Salvatore sentiu sangue em sua boca, mas ignorou, pois aquela dor não era nada comparada às outras que estava sentindo.

"Preso em uma tumba por quase 150 anos por sua causa,", o vampiro se abaixou para pegar um balde cheio de um líquido do chão. "tem que haver uma recompensa, não acha?" ele despejou o líquido sobre a cabeça de Stefan e apreciou enquanto a verbana tirava pedaços de pele junto a água; ele sentiu seu corpo covulsionar de dor quando o líquido escorria junto à sua pele.

Stefan conseguia ver as feridas abrindo sobre sua pele e a dor de estar com o corpo esticado por tanto tempo. Sua visão embaçou aos poucos. O vapor que a mistura com verbana liberou sobre sua pele foi inalada por ele inconscientemente e ele viu seus sensos desaparecerem aos poucos, mas não antes de ouvir palavras sussurradas no fundo de seu cérebro. "Eu estou só começando com você, Salvatore."

A.N.: Próximo capítulo será um pouco sanguinário, gente, só pra avisar.