Fanfic: Darkness

Narração de Gustavo Maldonado. ..

NÃO!!!

Bonny!!!

Eu a amo!

Eu não posso amá-la!

NÃO!!!!!!!!!!

Eu e West estávamos jogados na casa da piscina, na cama, um do lado do outro, dava pra ouvir as vozes dos outros de zoeira na piscina.

FAMÍLIA!!!

-você já acordou? –o sanguessuga perguntou.

-NÃO! Tô dormindo! –rosnei.

-aff, cachorro! Eu beijei a Bonny ou é impressão minha? –ele perguntou confuso.

RAIVA!!!

EU LEMBREI DO QUE TÍNHAMOS FEITO!!!

Mas eu não podia deixar o cachorro descobrir que eu amava Bonny, com ou sem feitiço!

-na verdade, acho que você também ofereceu seu gato pra cruzar com a gata dela! –lembrei.

-aí! –ele se jogou na cama, me joguei do lado.

-pior eu, que me ofereci pra cruzar com ela! –que vergonha! West riu.

Tive que rir também!

-Anissa... –ele começou.

-tive a impressão de que ela só chorou por ver você beijando Bonny! –a triste verdade!

-eu a amo cachorro! –ele sorriu.

E agora, finalmente, eu o entendia!

Só de lembrar dele beijando Bonny...GRRRRRRRRRR! RAIVA!!!!!!!

Imagina ele ter que me aturar como prometido da Anissa!

-desculpe. –sussurrei.

-por? –ele perguntou confuso.

-triângulo! –falei.

-não é algo que pudemos controlar cachorro! –ele lembrou.

-você a ama e eu provoco! –hehe!

-e você, não a ama? –West jogou.

CONTAR OU NÃO CONTAR?

Se fosse quando eu era pequeno, eu contava sem nem pensar. Afinal, West era meu melhor amigo! Mas...

-vamos corrigir os nosso erros sanguessuga! –falei e levantei.

-ok! –ele bufou e levantou também.

Estava na hora de limpar as sujeiras que fizemos pela manhã!

-você fala com Anissa e eu com Bonny? –tentei não demonstrar meu interesse em ver Bonny, espero ter conseguido.

-perfeito! –West sorriu.

Então ele se mandou em velocidade vampiro e eu me mandei em velocidade lobisomem!

Bonny!!!!!

Narração de Anissa:

Pode ter sido um feitiço, mas ver West beijar Bonny me magoou mais do que eu imaginava.

Eu sabia que o amava intensamente, só não sabia que era tanto!

E, além de tudo, eu estava sem meus poderes.

Estava na hora de resolver isso!

Liguei para a minha avó, logo após a escola, enquanto Gustavo e West eram arrastados pra casa pelos outros.

Agora, finalmente, ela estava aqui!

Vovó foi direto para meu quarto.

-o que aconteceu? –ela perguntou calmamente, trancando a porta de meu quarto.

Angelika Hesse, (Cameron Diaz) minha avó, era a única bruxa –pelo menos conhecida por mim –que havia feito o feitiço da imortalidade!

-perdi meus poderes! –contei preocupada.

Minha avó ficou pálida!

-o que foi? –eu quis saber.

-Peter ou Gustavo? Com qual deles você dormiu? –ela perguntou nervosa.

O QUE??????

COMO ELA SABIA DISSO????

-er...eu não... –comecei.

-NÃO MINTA PARA MIM ANISSA! Eu sei que você dormiu com um deles, QUAL? –ela pressionou.

Antes que eu pudesse responder, alguém bateu na porta.

Abri e me deparei com West.

Senti um nó na garganta, só de lembrar dele beijando Bonny.

-precisamos conversar... –ele começou, e então viu minha avó.

-Angelika? –ele perguntou confuso.

-depois ela fala com você, querido Peter! –ela sorriu, fechando a porta na cara dele e me jogando em minha cama.

-o que foi? –me fiz de inocente.

-não precisa mais responder! Já sei a qual deles você se entregou! Tal mãe tal filha! –ela rosnou.

Percebi que não adiantava mentir!

-como você sabe? –perguntei confusa.

-por que você acha que relações sexuais só são permitidas depois que você fizer 21 e os três participarem da cerimônia para honrar o pacto? –ela jogou.

Eu realmente não sabia!

-não sei! –confessei.

-seus poderes são apenas um teste. Você ainda não tem todos eles. Ou tinha! Se você baixar suas guardas, tanto emocional quanto físicas, ao mesmo tempo, não poderá agüentar seus jovens poderes. Ou seja, por dormir com Peter West, você se tornou uma bruxa sem poderes! –ela falou seriamente.

Oh, NÃO!

Narração de Bonny Jones:

Gustavo e West me atacaram e se declararam!

Devia haver uma explicação lógica para isso!

Se é que existia alguma coisa lógica em Roswell!

Eu estava no quarto, sozinha, já que Mel estava com seu namorado Todd e o resto do grupo, deitada na cama e olhando pro teto.

Foi quando uma pedra foi jogada na janela.

Levantei, espiei e vi Gustavo lá em baixo!

Meu coração acelerou na hora!

Desci para falar com ele.

Fomos andar pela praia, nosso cantinho!

-sobre o que aconteceu hoje na escola... –ele começou.

-a parte em que você me agarrou ou a parte que você disse que ia cruzar comigo! –raiva!

-desculpe Bonny. É que...você é cética demais! Não acreditaria! –ele bufou.

-tente! Eu quero acreditar em você Gustavo! Eu quero entender esse mundo estranho em que você vive! –confessei.

-Bonny, existem mais coisas entre o céu e a terra, que eu possa explicar. Tudo que eu quero que você saiba e que estou apaixonado por você. –ele olhou nos meus olhos.

Aí meu Deus!

Eu também estava apaixonada por ele!

Mas confessar isso só faria com que eu me magoasse mais e mais...

Mas...

-também estou apaixonada por você! –confessei, já que valia à pena me magoar por Gustavo!

-então temos um problema! –ele bufou, se aproximando.

-pois é! –concordei, meio sem entender.

Então ele me abraçou e me beijou, e ficamos lá!

Oh Deus!

O QUE DE TÃO RUIM GUSTAVO NÃO PODIA ME CONTAR?

Narração de Peter West:

-se você a ama, por que fez isso? –Kelly perguntou.

Pois é!

Eu estava andando pela rua, feliz e contente, ou melhor, triste e preocupado com a presença de Angelika Hesse, quando acabei esbarrando com minha amiga Kelly.

Fomos para umas partes meio montanhosas e isoladas, perto da praia.

-eu beijei Bonny por impulso! –menti.

-mas eu não entendo Anissa! –Kelly começou –se ela tem você, pra que ela quer o Gustavo? –ela jogou.

Boa pergunta!

Se ela chora daquele jeito por mim, pra que continuar com o cachorro?

Eu sei que, juntos, poderíamos desafiar o clã, o bando e a família Hesse!

-eu não sei. –fui sincero.

-amor é algo complicado Peter. E você é o tipo de cara que namora uma por vez! Pense bem, pondere, esse amor te faz mais bem que mau ou mau que bem? –Kelly era sabia!

-cada vez que eu a vejo com Gustavo, EU MORRO! –lágrimas estavam escorrendo.

EU TAVA CHORANDO NA FRENTE DA KELLY!

Que vergonha!

-quer vergonha! –bufei, limpando meu rosto.

Kelly sorriu, lindo sorriso, inclusive.

Ela segurou minhas mãos, tirando-as de meu rosnou, e olhou nos meus olhos.

-está na hora de você pensar mais em você do que na Anissa, Peter. Você tem que se amar, antes de cogitar a idéia de amar outra pessoa! –ela sorriu.

E ela estava certa!

EU ME ODEIO!

-mas... –comecei.

Kelly me interrompeu.

-se ame, depois ame os outros! –ela falou, se aproximando.

Então algo inesperado e...bom...aconteceu.

Kelly me beijou, de um jeito meigo, correspondi e me senti...amado.

Pensei em afastar Kelly.

Mas, na realidade, eu não queria afastá-la!

Então não o fiz!

-pensei que eu não pudesse me envolver com outra, antes de me amar! –lembrei, depois que nos beijamos.

-eu não estou te pedindo em casamentos Peter, só estou te beijando! –ela sorriu.

-ok! –sorri e então beijei Kelly novamente.

Sensações novas me invadiam!

Eu estava...bem!

CONTINUA...