Fanfic: Irresistível | Tema: Twilight
Era verão na cidade de Forks, apesar das nuvens que encobriam todo o céu e poucas gotas de chuvas que teimavam em cair - hora sim, hora não - nos mantendo protegidos e sem dificuldade em circular pela cidade durante o dia.
Apesar de que, eu pouco me importava, já não suportava mais aquela rotina. Sem prestar atenção em nada e sempre tirando notas excelentes na escola, sempre me dando bem em qualquer atividade.
Saber tudo o que todos pensavam e mesmo assim, sem atentar a nenhum pensamento especifico; era entediante, até mesmo em dias como o de hoje.
Haveria um campeonato entre escolas, todos estavam alvoroçados, pensando nas meninas da torcida do outro time ou nos rapazes do time adversário.
Era engraçado como a vida deles se resumia em se apaixonar e se desiludir da vida.
Nunca soube o que era isso. Me tornei vampiro antes mesmo de saber escrever direito.
Eternamente com 17 anos, com a mentalidade de um velho ranzinza e solitário.
Claro, tenha minha família: Esme, minha mãe, Carlisle meu pai, Alice, Rosalie, Jasper e Emmett... sempre estarão comigo.. Mesmo assim ainda sinto um vazio, algo faltando dentro de mim.
Quase sempre ouço Esme choramingar em seus pensamentos de que gostaria de me ver feliz e completo, ao lado de Tânia, uma das nossas, da família Volturi. Mas eu constantemente fugia desta conversa, já sabendo onde ela terminaria: com Esme triste pela minha indiferença.
“Se for pra amar, que seja alguém que me tire o chão, que me faça sorrir a toa...”
Sempre ouvi isso nos pensamentos dos humanos, pouco entendi, mas isso se tornou verdade no meu coração de gelo.
Andava agora pela escola, atrás de Alice e Jasper e ao lado de Rosalie e Emmett. Os quatro sempre apaixonados, sorridentes, exceto por Jasper, muito atento, com receio de atacar alguém.
Eu ficava feliz em vê-los felizes, em atender aos seus desejos, em ajudá-los em tudo, apesar de que quase nunca precisavam de ajuda.
Observei alguns alunos a direita encarando Rosalie, sempre dita como a garota mais linda da escola e ela se sentia assim mesmo.
“Nossa, ela é deslumbrante!” – os olhos da garota brilharam ao nos ver passar. Isso era mais que comum, era um saco.
Rosalie sorriu para ela, como se entendesse seu pensamento e jogou o cabelo para trás das costas com uma das mãos.
“Eu sei!” – ela pensou antes de voltar novamente seus olhos para Emmett.
Muito presunçosa, porém muito amorosa e dedicada quando necessário. Uma mulher extraordinária Rosalie. Sentia muito não tê-la visto como Esme e Carlisle queriam, mas ela era feliz com Emmett e eu também em tê-la como irmã.
Alice era diferente de nós. Sempre teve facilidade em estar com os humanos, pois quando fosse atacar um, previa antes e evitava que acontecesse.
Sempre alegre, sempre dançando, sua voz doce cantarolando, era a mais “humana” de nós, se posso assim dizer.
Minha confidente e melhor amiga. Apesar de que não dava pra esconder muita coisa dela, se algo estava errado, logo ela descobria.
“Edward!” – a ouvi em seus pensamentos, me tirando de meu devaneio e apertei os lábios em resposta.
Ela me mostrou em sua mente: Uma mulher diferente. Eu estava paralisado no centro da quadra de basquete, em posição de ataque, os dentes a mostra. Enquanto a mulher, continuava vindo tranquilamente em minha direção.
“O que será isso?” – ela pensou assustada, voltando seus olhos rapidamente pra mim e sorrindo amigavelmente enquanto passávamos por outros alunos.
Balancei a cabeça negativamente, sem que ninguém notasse e Alice começou a verificar meu futuro vendo se eu atacaria a mulher, tentando descobrir quem era ela.
Automaticamente vasculhei o pensamento de todos os alunos que eu via, tentando descobrir se alguém havia cruzado com ela pelos corredores, afinal, se foi na quadra de basquete, ela estaria na escola e em Forks.
Alice parou de repente, os olhos mortos, as mãos tremulas, Jasper a levou até a parede apertando seu corpo contra o dela para que outros alunos não vissem e logo acalmou o ambiente com seu dom peculiar.
“O que foi Alice?” – ele sussurrou, abraçado a ela, enquanto alisava seus cabelos com uma das mãos.
Parei ao seu lado, fingindo ler um livro enquanto Rosalie e Emmett ficaram a alguns passos de nós, à porta do refeitório.
As imagens na cabeça de Alice eram confusas, vultos sombrios, pessoas correndo e uma moça, não a mesma que vimos antes, mas ela estava parada, observando tudo como se fosse algo muito natural.
A mulher novamente apareceu, colocando-se entre mim e a moça. Seus olhos sedentos nos meus, estava em posição de ataque, a boca num meio sorriso. Então ela deu um passo em minha direção e eu recuei.
Pelos olhos de Alice, vi meus olhos vermelhos, senti o gosto do cheiro na minha boca e um rugido saiu da minha garganta, me senti dominado. De repente tudo escureceu.
“Edward! Edward!” – ouvi Alice me chamar, meio atordoado. Meu corpo estava pesado a cabeça rodando. Abri os olhos e encarei os de Alice. Sua mente me dominou, ela revivia os últimos segundos sem parar. Eu estava em pé, de repente caído no chão, assisti assustado.
“Você... vo-você...” – ela respirou fundo – “Você desmaiou Edward!”
Alice caiu por sobre seus joelhos e começou a vasculhar o futuro desesperadamente. Olhei em volta e haviam muitos alunos nos observando, também assustados.
“Edward, levantem-se e venham ao ambulatório!” – ouvi os pensamentos de Carlisle enquanto passava por nós no corredor.
Imediatamente fiquei em pés levantando Alice. Sorri para os demais e segui Carlisle.
“Acho melhor irmos a enfermaria” – afirmei – “Me acompanha Lice?” – pisquei.
A apoiei nos meus ombros, já recuperado e seguimos pelo corredor até a porta da enfermaria, fechando-a atrás de nós.
“O que foi isso?” – Carlisle me encarou.
“Não sei pai!” – sussurrei – “Alice estava tendo uma visão, de repente, estava tudo escuro pra mim!”
Emmett, Rosalie e Jasper entraram e fecharam a porta em silencio, os três evitando pensar, mas igualmente assustados. Nem mesmo Jasper conseguia acalmar-se.
“Ele desmaiou pai!” – Alice sussurrou, revivendo tudo novamente em sua cabeça.
Carlisle ficou imaginando o desmaio, tentando entender como um vampiro, que não dorme, não fica doente, não morre – não em circunstancias normais – poderia desmaiar.
Sentou em sua cadeira, a mão no rosto, pensativo.
Lembrou-se de quase todos os livros já lidos e estudados, te todas as historias vividas; um turbilhão de pensamentos me invadindo.
Novamente me senti atordoado e perdi o equilíbrio das pernas, caindo sentado no chão.
Somente Emmett reagiu, gargalhando alto, em seguida, envergonhado, me ajudando a sentar na maca.
“O que é isso?” – Alice choramingou baixinho.
Carlisle levantou-se com o ar preocupado, eu sabia que ele pensava, mas não o ouvia, o que era incomum também.
Ele se aproximou de mim, estendeu a mão e tocou minha testa, em seguida franziu o cenho e se afastou. Pegou um termômetro e o colocou embaixo da minha língua.
Eu ri.
“O que é isso Carlisle? Estou com febre?”
Ele me encarou aturdido. Balançou a cabeça duas vezes e voltou a me olhar.
“O que foi?” – perguntei inquieto, segurando o termômetro para não cair.
Todos me olharam.
“Edward, você não me ouve?” – Carlisle perguntou pacientemente.
“Claro que escuto pai!”
Ele me encarou por alguns segundos, suspirou e falou - “Não, você não me ouve!”
Minha boca se abriu “Ohh!”. Eu não ouvia o pensamento de ninguém na sala.
Fiquei tremulo, o corpo fervendo, meus olhos embaçaram e eu tombei na maca.
Me sentia febril, doente, humano.
“Humano!” – falei alto, desesperado.
Carlisle arregalou os olhos, um sorriso largo no rosto.
“Sim, claro!” – pegou um comprimido na gaveta de remédios, água e me mandou tomar.
“Você deve estar brincando!” – resmunguei com a voz mole.
“Você está gripado Edward!”
Todos caíram na gargalhada, exceto por Alice e Carlisle.
“Pai, isso é impossível!” – engoli o remédio com a água, fazendo careta.
“Meu menino, nós sabemos que quase nada é impossível. Só precisamos descobrir o que ou quem, desencadeou isso”.
Ele tirou o copo da minha mão, examinou o termômetro.
“42!” – resmungou pra ele mesmo, pegando o telefone, falou baixo e desligou.
“Vamos pra casa, agora!”
“Não podemos, pai!” – Alice disse baixo, a voz tremula.
A encarei, suas feições como se chorasse demasiado.
“Não vai dar tempo!” – ela continuou – “Ele vai morrer!”
Alice colocou as mãos em seu rosto, sentando sobre suas pernas. Rosalie soltou um palavrão e Emmett me agarrou num abraço.
“Tem certeza Alice?” – perguntei, antes de apagar de novo.
Prévia do próximo capítulo
Pelos olhos de Alice “Tem certeza Alice?” – ouvi Edward perguntar e perder os sentidos. Sim eu tinha certeza. A imagem de um caixão apareceu novamente nas minhas visões. O caixão carregado por Carlisle, Aro Volturi, Charlie o xerife da cidade e Emmett. Muitas pessoas atrás, nos seguiam. Esme inconsolável ao me ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10
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mariscotti Postado em 05/03/2012 - 15:13:34
lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa o ed me ama, ele queria ser eu AUAHUAHAUH
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julieta_cullen Postado em 05/03/2012 - 15:05:56
Ahhhhhhhhhhhhhhhh! Agora estou aquii.. Cheguei chegando, e estou com ciúmes do Edward Masen RUN"
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mariscotti Postado em 02/03/2012 - 07:46:00
Eu tenho leitoooooooooooooores *-------* vou postar meninas, obrigada por comentarem
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jemayrebelde Postado em 24/02/2012 - 19:34:18
Posta mais!!!
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enyla_carol Postado em 24/02/2012 - 13:50:53
Adoreeeei! Posta mais mais mais mais mais mais mais
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mariscotti Postado em 25/01/2012 - 13:23:04
ah que rápido você!! Lindoooooo *-*
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edward_masen Postado em 25/01/2012 - 13:16:58
lembro que quando li esse capitulo pela primeira vez quase morri de tensão e vc levou umas duas semanas pra postar o seguinte! Alice mata mesmo o Edward?
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edward_masen Postado em 25/01/2012 - 13:16:09
postaaaa
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edward_masen Postado em 25/01/2012 - 13:15:36
Vai postar tudo hoje?? Bella perfeita
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edward_masen Postado em 25/01/2012 - 13:14:59
Eu li no Nyah já, mas esta perfeita como sempre! Posta maissss