Fanfic: Nascido das Sombras | Tema: Suspense
Eu vi o apocalipse, vi como todos mudaram. Agora são apenas corpos andando por aí.
Acreditava-se em um tempo não muito distante que o fim do mundo era apenas uma lenda, uma forma da Igreja impor suas vontades aos homens, assim justificando tantos delitos cometidos em nome de Deus, porém, apesar de saberem um pouco da verdade, grande parte da humanidade ignorava os sinais de que o fim estava realmente próximo.
Em meados de 2012 uma grande cratera se abriu na América Central, sugando países inteiros deixando no lugar, cinzas, destruição e morte, pois inúmeras explosões aconteceram dentro daquele abismo e se espalharam pela superfície. Especialistas não souberam explicar como o buraco surgiu, diziam ser obra divina, de extraterrestres, ou até que a natureza se revoltou contra as cidades feitas de concreto, mas nenhuma conclusão e nenhuma medida plausível foram tomadas para evitar novas catástrofes. Teólogos comparavam o acontecimento aos mesmos feitos relatados no Livro Sagrado onde Deus engoliu cidades inteiras para que Josué as habitasse com seu povo.
Países vizinhos conseguiram conter as chamas, depois de vários dias, e solidários levaram alimento e deram abrigo àqueles que perderam tudo e sobreviveram. Religiosos apregoavam o arrependimento, lembravam os que ainda viviam que era necessário voltar os olhos para Deus e orar pedindo que a volta do Cristo fosse abreviada e que o pecado da humanidade fosse perdoado. No entanto mesmo aqueles que viviam nas proximidades dos países destruídos, não se importavam com o amanhã, aos poucos retomaram suas vidas medíocres ignorando tudo à sua volta.
Foram sete anos de paz na Terra depois da devastação que ocorreu em 2012, homens e mulheres comemoravam a data com lágrimas, especiais de Televisão, erguendo casas onde ainda havia terra boa para moradia ou doando trocados para reerguerem estes países. Quando não mais sentiam medo do fim e haviam se esquecido do aviso, uma nova tragédia aconteceu.
O sol, no auge de seu calor, estalou e uma pequena chama se desprendeu em direção da Terra. O caos se instalou nos dias que antecederam sua chegada, o grande país americano usou de todos os seus recursos para traçar a rota daquela bola de fogo, porém era impossível saber a magnitude dos estragos. Todos os filmes sobre desastres onde encontravam soluções milagrosas não foram úteis, pois nada ali era realmente viável; fizeram fortes com materiais pesados e que resistiam a calores extremos, mas não havia lugar suficiente para toda a humanidade. Ao sétimo dia a chama do sol dizimou parte da Europa, da África, do Oriente e da America destruindo com fogo tudo onde tocou incluindo parte dos fortes, assim poucos milhares de humanos sobreviveu.
Quando a poeira assentou, alguns sobreviventes saíram dos fortes e esconderijos, mas descobriram que agora quem dominava a superfície eram criaturas antes tidas como personagens de contos fantasiosos, folclores e lendas, muitos dos sobreviventes foram mortos por estes seres. Vampiros que precisavam de sangue, súcubos que sugaram suas energias vitais e percebendo que seriam dizimados, os humanos agora se escondem abaixo da terra, vivendo no subterrâneo, algumas vezes indo à superfície a procura de alimento sem retornar.
Homens não souberam ouvir e nem cuidar do lar que fora criado para eles e agora os imortais brigam entre si pelo domínio total.
==Atual==
A garota conseguia ouvir o eco da risada áspera daquele ser, ela sempre imaginara como seria morrer, mas nunca pensou que ouviria seu algoz rir ao subjugá-la. Estava encolhida com o corpo rente ao muro, a mão ainda envolvendo a faca, mas não tinha força para se defender ou sequer olhar quem a atacaria. Permaneceu imóvel, ocultando a respiração que insistia em bater-lhe nos pulmões com um som pesado e arfante, Aryanne preferia que fosse uma ilusão de sua mente ou chamaria atenção demais para si.
_Estas em território que não lhe pertence, vampiro. Saia. – o tom masculino era impiedoso e como uma tempestade, forte e estridente, ela precisou tapar os ouvidos para não gemer com a dor aguda que a voz causou em seus tímpanos.
_Ela estava do nosso lado do muro. – a segunda voz também masculina possuía um tom sensual, arrastado como uma melodia o que fez Aryanne querer olhar como o dono da voz era, porém agüentou firme sabendo que a superfície trazia muitas armadilhas e ela havia aprendido que resistir era a forma de permanecer viva.
Um vento forte passou por ela, então alguém caiu a sua frente, despencando como uma pedra a seus pés. Ousou abrir os olhos, afinal estava viva ou não estaria sentindo tanto medo, à frente dela se erguia um homem aparentemente com quase dois metros de altura, pálido, mas com olhos astutos, pois mesmo prestando atenção a quem lhe jogou na parede, lançou um sorriso languido para a menina.
O vampiro levantou-se antes mesmo do corpo repousar por completo no chão. Estava com a espada em mãos, os dentes afiados à mostra, queria aquela luta a mais tempo do que ele se lembrava de existir. Riu lento, saboreando o momento e avançou. Corria na direção do outro imortal com agilidade, vestido com um longo casaco de couro negro, porém sujo das cinzas da destruição que havia em quase todos os lugares, a calça jeans rente ao corpo e no mesmo tom escuro do casaco, a camisa que algum dia foi branca, aberta no peito e sapatos sociais que apesar de estar empoeirados, pareciam ter sido engraxados há pouco tempo revelando a vaidade daquele ser.
Quando ele moveu o tronco num giro perfeito erguendo a espada contra a de seu adversário, ela conseguiu ver o rosto pálido como dos contos infantis. Os olhos duas pupilas de safira, azuis como o céu noturno acima deles, bolsas escuras ao redor deles mostravam que ele provavelmente não se alimentava há muito tempo o que a fez se lembrar que tinha que sair dali, mas não podia movimentar-se ou desviaria a atenção para si, a menina iniciou passos arrastados para trás vendo perto dela o final do muro de pedras.
De relance olhou para o segundo homem, alto de compleições maciças, os ombros largos como de um nadador, braços fortes com linhas largas de músculos que ficaram mais evidentes quando ele desferiu um golpe contra a espada adversária, no braço direito percebeu uma enorme tatuagem de um anjo glorioso, que não sabia ser na verdade a antiga forma daquela criatura. O rosto é simétrico com linhas geométricas, queixo másculo e quadrado, o nariz reto como uma flecha. Os olhos são pequeninos, duas fendas de azul cravejante. A tonalidade sofria uma metamorfose conforme seu humor, variando do azul-claro como o céu de uma manhã de verão ao de uma noite de tempestade, notou ela que a cor estava num tom quase colérico e se sentia impelida a andar na direção dele, mas resistiu arrastando-se mais alguns centímetros para trás.
Ouviu outro golpe, a respiração de nenhum deles se alterava, pareciam brincar como duas crianças imitando um filme de luta. Os cabelos do segundo imortal era um dos indícios de que se moviam com fúria e da força que impõe para a luta, pois os vários fios se moviam à medida que ele derrota o vampiro. Novamente Aryanne se via presa a ele, era como se toda a beleza a prendesse, apesar da maturidade aparente no tom de seus cabelos – fios grisalhos prateados cintilando a luz fria do luar. Exibia um corpo jovem e viril, um porte régio e um andar seguro e destemido. A menina suspirou desviando a atenção para a fuga, sentia a intimidade pulsar algo que não tinha conhecimento do motivo, cambaleou para trás, mas antes de sumir atrás do muro ouviu o arfar sufocante de um deles. Não voltou para saber quem havia morrido, ela seria a caça agora.
As sensações estranhas foram substituídas por medo, sentia-se seguida mas não sabia se era ou não, viu o chão mudar de cinza para marrom após alguns metros, corria para assegurar sua própria existência, o eco de seus passos a denunciava, a adrenalina fazendo seu corpo tremular, as batidas do coração soarem altas em seus ouvidos e impulsioná-la a ir cada vez mais rápido. Saltou alguns escombros de um prédio antigo, conseguiu ver a silhueta do que um dia fora uma farmácia, tentou gravar o máximo que pôde de onde estava para retornar depois para procurar remédios embaixo dos tijolos, tinha medo de parar agora, por isso avançou.
Ele ria silenciosamente, caminhando a passos curtos, preguiçosos, via a garota correr desesperada mas sabia a direção que tomaria pois instintivamente sentia as decisões de sua caça. Há muito tempo o demônio não colocava os olhos em uma garota tão nova, ele acreditava que as ninfetas como ela já não existiam mais por este motivo a surpresa quando a encontrou em seu território, não dificultando a decisão que precisava tomar: deixar o vampiro alimentar-se ou matá-lo por mais uma vez infligir as leis territoriais daquela região. O matou com a facilidade que quebraria os ossos de um cão, Yekun odiava vampiros, tinha seus motivos para isso mas evitava lembrar-se. Agora, além de matar quem tanto queria, podia seguir a menina e saborear a tentativa vã de fuga, ouvir os batimentos descompassados do coração jovial e talvez mais tarde, deliciar-se com a maciez de sua pele.
Aryanne sabia que sua morte estava próxima, concentrava-se em sua irmã mais nova para não esmorecer e continuar correndo, Adriane chorava de fome quando saiu a procura de comida, ela própria estava faminta. Ousou olhar para trás mas nada viu, seus pés deixavam uma poeira alta no caminho impossibilitando-a de enxergar dois palmos à sua frente. Ao virar novamente se deparou com um portão de aço marrom como a terra em que ela pisava, quase parou a corrida estranhando a estrutura intacta. O portão estava encostado, ela forçou a entrada ouvindo o atrito estridente de aço contra aço, a pele se arrepiou, os pêlos claros de seus braços ficaram ouriçados. Novamente olhou para trás, a poeira se dissipando, pensou ter despistado quem a seguia, mas não confiou, aprofundou-se no ambiente em que estava agora, voltando a correr.
A escuridão não lhe dava clareza de onde estava. A lua agora alva iluminando parcialmente o caminho repleto de sombras por causa das estruturas solidas ainda erguidas. Precisava cuidar por onde pisava, o caminho ficava cada vez mais estreito, figuras fantasmagóricas ladeavam o corpo da garota a fazendo contrair-se em espanto, quando menina jamais imaginou que os filmes de terror que a apavoravam fossem parecer tão bobos agora. O imortal grisalho não saia de sua mente, nunca tinha visto nenhum que parecesse tão seguro de si como ele, todos tinham essa altivez, mas este lhe pareceu diferente, com um toque mais antigo, educado, ela se lembrou do que sentiu entre as pernas e do desejo estranho de tocá-lo.
Suspirou pesadamente afastando a distração, se concentrar era a chave para continuar viva, no momento em que lembrou disso sentiu o corpo lançado para a frente em queda, a cabeça se chocou contra um piso frio e imediatamente a escuridão lhe cobriu.
Cavalos. Ela recordava bem de como era sentir o vento forte castigar seu rosto quando montava em um, da sensação de liberdade há tanto tempo esquecida. Abriu os olhos depois da queda e viu seu pônei, era o mesmo de sua infância, branco com a calda grande mesclada de tons cinza, ele trotava para ela abaixando à corcunda pedindo carinho. Aryanne estendeu a mão sentindo um nó na ponta do estomago e as lágrimas brilhando em seus olhos, será que tudo não passou de um pesadelo e ela estava de volta à fazenda de seus avós? Tocou o filhote passando a mão no pêlo áspero e dando batidinhas leves na lateral do pescoço quente, sorriu, parecia tão real quanto o perfume da chuva que começava a cair. Ela não se lembrava de quando fora a ultima vez que estivera debaixo de um sol tão forte ou sentindo as gotas geladas contra seu corpo. Até mesmo o ruído de Alvinha querendo fugir da chuva era familiar, trazendo lembranças esquecidas nos últimos oito anos.
Montou Alvinha que reclamou do peso, pois estava acostumada ao peso da mulher quando criança, porém atendeu prontamente ao ser guiada a andar. A loira sorriu em plena felicidade quando o animal passou a correr, a grama verde ficando para trás, a paisagem tornando-se mais densa pela chuva que chega e a floresta à frente delas, lembrava de ter se perdido nas imediações da fazenda na ultima vez que deixou o animal correr livre, por isso puxou as rédeas que não lembrava estarem ali quando montou, guiou o pônei para a direita retornando para os estábulos, não queria judiar dele o deixando debaixo da chuva que ficava mais forte. Deixou Alvinha em sua baia, munida de todo capim que precisava e assim voltou para a chuva, rodopiando com os braços abertos e rindo da felicidade de estar viva. Era real, ela sentia as gotas em sua pele, o frio úmido, o vento forte, até o cheiro ardia em suas narinas.
Queria abraçar o pai, a mãe, pedir desculpas por gritar com eles oito anos antes, estariam eles na casa? Ajeitou o vestido molhado e começou a correr na direção da casa, era branca com janelas em madeira maciça, uma varanda recém pintada de branco adornava toda a frente da residência lembrando a ela casas antigas da América. Gritou chamando o nome do pai, lágrimas correndo por seus olhos junto com a água adocicada da chuva, estavam vivos, ela podia sentir isso, vivos.
Aryanne despertou abruptamente. Esse era o problema de ser arremetida dos sonhos, o despertar para um mundo que em contraste, se tornava muito menos onírico. A mente dela pairava a quilômetros, num lugar de sonho, em que se podiam apagar os erros do passado e começar tudo de novo. A moça suspirou, estava cansada de viver nesse mundo de utopia. Seu estômago a chamava para a realidade, o ronco nada gentil ecoando, sua boca seca com alguns grânulos raspando nos lábios rubros.
A primeira tentativa para se reerguer foi fadada ao fracasso, suas pernas estavam dormentes, a sensação de inúmeras agulhadas na panturrilha. Esperou mais um minuto, e se levantou, passando as mãos nos joelhos da calça jeans puída, já não era o lindo vestido que pensava estar usando antes. A areia caiu aos seus pés. Receava fitar seu reflexo em algum lugar, a imagem devia ser apavorante. Nem ousou emaranhar as mãos nos cabelos, que algum tempo atrás era motivos de muitos carinhos e afagos gentis.
Um crepúsculo nada natural pendia sobre o cemitério abandonado. A atmosfera desse lugar era sinistra, no entanto parecia ser o lugar mais seguro, respirou em certo alivio ao perceber onde estava.
Aryanne andou pela trilha de terra que se abria pelas lápides, manteve os olhos e audição apurados ao menor sinal de movimentação. Seus dedos já se agitavam na faca; ansiosos. O cemitério era deslumbrante, toda a cidade exibia ruínas e destroços, mas aqui parecia conservado. Livre da interferência daquelas criaturas, talvez existisse algum respeito perante os mortos.
Grandes peças de mármore erguiam-se sob as lápides de granito. A menina cerrou os belíssimos olhos verdes, exatamente como as águas de um mar tropical dando forma a escultura; era um anjo Platônico Cristão que apontava sua pequena mão para o mundo do além. Os túmulos transpareciam uma arquitetura neoclássica. Tão dispersa com a imponência daquele lugar, que a remetia uma época longínqua, Aryanne não viu que um dos inúmeros anjos de mármore despertou.
Ele se movia em passos leves, os pés mal tocando o chão como se pudesse se contaminar com a podridão das criaturas que contagiaram o mundo com sua fraqueza. Quando agitou os ombros, suas longas asas desfraldaram de suas costas. Várias folhas de carvalho deslizaram sob os pés de Aryanne. Ela se virou e engasgou.
Ele estava bem atrás dela. A essa distância deveria ter sentido outra presença ali, mas, evidentemente, não era humano.
O homem brilhava ao luar como uma chama, seu corpo escultural parecia de mármore tais como as esculturas, branco e imaculado. Tinha o porte perfeito, os membros compridos e esguios. O cabelo era longo, caindo em cachos macios pelas costas, por um segundo confundindo Aryanne que achou ser uma mulher, mas o peito estava desnudo e ela soube que era um anjo.
Fechou os olhos rapidamente, respirou fundo e saiu em disparada. Corria com agilidade pelas lápides agora nítidas pela luz do luar. Até que um ataque em suas costas a jogou no cascalho, o jeans rasgando nos joelhos. Ouviu o som de uma lâmina sendo brandida, o toque frio de algo afiado em seu pescoço.
Ele a puxou pelos cabelos, a obrigando a fitar seus olhos cinza-chuva penetrantes. Uma chama reluzia deles, a boca arqueada em um sorriso meia-lua.
_Não vai doer. Estou livrando sua fraca existência dessa tormenta, agradeça ao Pai Celestial por ser tão misericordioso, filha do pecado. – as palavras saiam como uma melodia cantada na Catedral Celeste pelos anjos mais talentosos.
Ele ergueu a espada sem pestanejar, Aryanne recolheu o corpo numa tentativa vã de evitar a morte, mas sem impor força alguma ele a encarcerou.
_Não ouse tocar no que me pertence! – novamente aquela voz forte e distinta ecoava pelas lápides, era um prelúdio de uma tempestade. O corpo de Aryanne reagiu com o pestanejar de seu anjo da morte, jogando-se no chão novamente, para o mais longe possível.
Os dois se encaravam, medindo forças, mas nenhum movia um músculo sequer. Aryanne pensou se não estavam praticando algum ataque telecinético. Um vento sinistro rugia entre os corpos deles, um tufão.
_Se ela lhe pertence, exijo ver a marca. – o anjo não elevou a voz, não foi preciso, as árvores respondiam a sua ordem enviando o som para todos os cantos com o chacoalhar de suas copas.
_Raphael, estamos em uma cidade fantasma, uma terra de ninguém. Não tente se impor a mim. Meu domínio é muito maior. – Yuken lançou um sorriso de escárnio, algumas linhas finas ao redor de seus olhos se acentuaram. Por um instante fugaz seu olhar se conectou ao de Aryanne.
Ela arfou, foi como se uma trilha de fogo perpassasse seu corpo. Seus seios se tornaram tenros e endurecidos, e ela queria que ele os tocasse. Ela fechou os olhos se deliciando com a visão da boca ávida dele buscando seus seios, a língua percorrendo os mamilos intumescidos.
_Pare com essa libertinagem! – Raphael disse um pouco atordoado. Seus olhos faiscando em direção a Aryanne. Ela enrubesceu, como ele poderia saber o que se passava em sua mente?
_Queres uma prova mais concreta? – a mulher foi erguida por um único movimento, o braço forte de Yuken comprimindo a cintura delgada contra ele.
O rosto foi ao encontro do dela, os lábios de ambos encaixando-se em um beijo urgente e recheado de volúpia. A língua dele a penetrava com afinco, imitando os movimentos que seu membro queria fazer no corpo quente da humana. Aryanne teve um espasmo de prazer quando as mãos dele ajuntaram os seios, os polegares roçando nos pequenos mamilos. Uma umidade brotava no meio de suas pernas, ensopando sua roupa íntima.
_É o bastante para provar a quem ela pertence? Ou prefere que a tome aqui? – Raphael estreitou os olhos diante da ameaça de Yuken.
Aryanne arfava aturdida com o turbilhão de emoções distintas.
_Basta, solte-a. – Raphael estava disposto a libertar aquela alma do sofrimento de permanecer num corpo humano, viu Yuken sorrir em desprezo e tomá-la novamente em um novo beijo, por um momento percebeu que imaginou-se no lugar dele, afastou a imagem da mente no mesmo instante que a projetou, abaixou sua espada fincando a lâmina na terra voltando a falar – Deixe-a ir.
O anjo entregava a luta e para Yuken era como vencer, já que Raphael era tão poderoso quanto ele, era o líder de seu clã; vencera mas não deixaria o troféu para trás. Segurou nas ancas da mulher a levando para seu tronco, Aryanna enlaçou-o pela cintura com as próprias pernas, movendo o quadril no desejo de encaixar-se ao dele, o demônio riu lançando um olhar de luxuria para o anjo que manteve a postura firme diante dele; a menina continuou, o instinto humano a guiava e não seus próprios, envolveu o pescoço quente do imortal repousando seus lábios ali, Yuken não soube o motivo, mas sussurrou-lhe que parasse, a garota obedeceu no mesmo instante, ficando imóvel em seus braços.
_Se a matar, volto aqui e reivindico este território como meu. A escrava é minha, me obedece.
De longe dois homens observavam os acontecimentos, eram mandados do clã dos vampiros que tinham perdido um dos seus melhores guerreiros, escravos marcados como Aryanna seria marcada pelo demônio. Eles tinham a função de relatar aos lideres de seu clã tudo o que acontecia nos territórios vizinhos, pois humanos eram os únicos que podiam ir e vir em qualquer território, mas sob a possibilidade de serem mortos ou resgatados para o clã inimigo.
Nota/A Julieta Cullen (Fer):
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! EWEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!
É A DANÇA DA GARRAFA! DESCE, MAS DESCE DEVARGAZINHO!
Sim, eu estou surtada. Obrigada a todos que comentaram. Vocês não tinham idéia de como estava apreensiva. E ver o carinho de todos, sugestões,e elogios foram TUDO QUE NÓS PRECISÁMOS!
O que acharam?
Já no começo já deixamos bem claro que são os thuchucos nossos kkkkkk. Eu sou a dona e soberaba do Yuken, meu devil HOT HOT. E Marizita é a Toda Poderosa do Raphael, mas se bem que de vez em quando fazemos um troca-troca.
Tiveram um deguste da sensualidade do Yuken, e da fúria do Rafael. Esse anjo é um mercenário. Rapaz, meda dele! O.O
Estamos escrevendo o capítulo II, e preparem-se para um confronto tenso. E claro muita arte da sedução do devil! kkkkkk
Comentem muitooooo! Não só uma, mas duas autoras agradecem.
Um beijão!
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N/A Mari: Meninassss, fiquei muito feliz com os comentários de vocês! Não imaginava que fossem ler e comentar assim tão rápido. Estou ainda mais ansiosa pro capítulo 1, sei que ficarão tão doidas como eu, só não sei se pelo Rapha (meu tchuuuco) ou o Yuken que honestamente eu não sei quem é mais tututudooo nessa história. aiai, eu gosto mais do Rapha por enquanto, mas sei que a Jujubs é do Yuken, gente, ignorem minha nota, eu to tãoooo elétrica hoje que nem sei o que escrever. Pra variar. kkkk Deixem comentários, idéias, sugestões, criticas construtivas. beijoooo, S2