Fanfic: Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso
Depois de ter conduzido um bom momento até que ao final encontrou por acaso um bar onde quase não ofereciam nada de comer, Alfonso regressou a Ballybawn. Ainda não eram onze horas e se surpreendeu de ver só luz na entrada.
Annie não estava em nenhuma parte. Tinha saído ou se tinha dormindo? Ao ver os cachorros jogados numa esteira velha na torre que ficava embaixo da sua soube que Anahí tinha ido dormir. Usando uma lanterna de seu carro se dirigiu a sua habitação, onde ardia um grande fogo que criava sombras nos muros.
Imaginou Annie arrastando os troncos pela escada de caracol e fez uma careta. Era uma mulher que lhe tinha feito dano e que ademais sabia como fazer-lhe sentir mau.
Estudou as comodidades da habitação e rapidamente se desvaneceu a esperança de dar-se um chuveiro. Só tinha uma antiga banheira de cobre descolorida embaixo da janela. Os habitantes de Ballybawn tinha vivido com sofrimento e sem comodidades, pensou Poncho. Abriu a torneira e saiu uma água verde e sem duvidá-lo, dirigiu-se à casinha de férias. Teria passado ali toda a noite, gozando da eletricidade, mas algo lhe disse que devia voltar à habitação da torre. Junto à cama encontrou uma velha cópia de um guia sobre a história de Ballybawn. Para não pensar em que apesar do fogo tinha frio, começou a lê-la e descobriu que os Damian´s os tinha perseguido a má sorte desde o princípio, já que em cada guerra e rebelião tinham saído perdendo. Inteirou-se de que no século dezessete Florrie, Florence Damian´s, tinha-se afogado no lago ao descobrir que seu noivo tinha uma aventura com uma das criadas, e diziam que seu espírito chorava cada vez que uma das mulheres Ou’Brien estava a ponto de se casar. Perguntou-se se teriam deixado ali o livro de propósito para que ele o lesse e o lançou longe. Tinha decidido que sua estadia em Ballybawn fora um período de descanso num ambiente original e tranqüilo, mas pela manhã teria que chamar todos os pedreiros, encanadores, cristaleiros e eletricistas que pudesse encontrar.
Era incrível como podiam mudar as convicções de um homem numas poucas horas, pensou Poncho. O empréstimo que tinha feito aos avôs de Annie não se tinha mal gastado, tinham-no usado para cobrir todas as necessidades. Tudo o que ele tinha que fazer era encontrar uma maneira elegante de retratar se e devolver-lhes a maldita casa. Por suposto, teria que conseguir que parte dela fosse habitável, não só porque era um crime que os inquilinos corressem riscos senão também pensando em sua própria comodidade quando fosse visitar Anahí, ela estaria muito agradecida.
Estava-se perguntando quanto tempo demoraria em convencê-la de que se metesse em sua cama para dar lhe calor quando ouviu a um cachorro latir. Exasperado, saltou da cama completamente nu e nada mais, ao abrir a porta os três cachorros se colaram na habitação e se meteram embaixo da cama a uma velocidade incrível.
—Não podem ficar aqui —lhes advertiu.
Ouviu na distância outro soluço, mais prolongado, ao que os cachorros responderam ansiosos. Era uma mulher chorando, e com essas portas e muros tão sólidos o som só poderia chegar à habitação através da chaminé. Anahí estava chorando em lágrima viva e assustando aos cachorros.
—Não penso deixar que fiqueis — disse aos animais que estavam tremendo embaixo da cama. — Se supõe que são cachorros guardiões e vos assustais com um estúpido eco! — exclamou enquanto se punha as calças rapidamente. Dirigiu-se descalço ao andar inferior, abriu a porta de Annie e entrou decidido em seu quarto. Tudo estava escuro, mas com a lanterna iluminou a cama.
— Ouço-te chorar... —murmurou. — E não posso ficar quieto escutando sem fazer nada.
— Que? - falou Annie meio dormida incorporando-se sobre um cotovelo e entrecerrando os olhos para proteger-se do facho de luz que a enfocava.
— Não percas o tempo tentando convencer-me de que estavas dormindo cara.
—Bem, agora não estou dormindo porque me acordaste —respondeu aturdida enquanto agarrava os fósforos para acender o lampião que tinha junto à cama
— Por que o fizeste?
— Deus meu! Podia ouvir-te chorar desde o andar de cima...
—Mas eu não tenho estado chorando —que demônios estava fazendo Alfonso em sua habitação no meio da noite? E por que lhe estava contando esse conto de que a tinha ouvido chorar quando tinha estado profundamente dormida?
O lampião começou a dar luz e Poncho baixou a lanterna que tinha estado enfocando a Annie. Ela fixou a vista nele, em seu corpo só de calças, no torso nu onde se marcavam os músculos sob a suave e bronzeada pele, no pêlo encaracolado e escuro de seu peito. Involuntariamente posou o olhar em seu estômago, tenso e brilhante, e se estremeceu. De repente sentiu dificuldade para respirar e se deu conta de que a cara lhe estava ardendo.
—Tu... estavas... chorando —contestou enquanto lhe examinava o rosto com seus olhos verdes para descobrir a prova do pranto.
—Claro, por ti, não é verdade? —Annie teve que reconhecer que tinha um aspecto em que Alfonso não tinha mudado nada: seguia sendo o centro de seu próprio mundo e sempre tinha assumido que também era o centro do dela.
—Ouvi-te, mas se queres negá-lo. Mas me farias um favor se tirassem os cachorros de baixo de minha cama...
—Que dizes...? —Annie franziu o cenho.
—Já me ouviste —Poncho lhe lançou um olhar fulminante antes de sair da habitação.
Não só a tinha acordado, como estava se comportando como se ela tivesse a culpa de que os cachorros estivessem em sua habitação. Saiu da cama de má vontade; sabendo que estava segura com a camisola que usava, que a cobria da cabeça aos pés, subiu a escada de caracol e entrou no quarto de Alfonso.
— Venham, garotos! —gritou aos três pares de olhos que a observavam embaixo da cama. Em qualquer outra circunstância teria rido da situação.
Finn, Bab e Conn eram do tamanho de pequenos pôneis mas ainda eram uns cachorros. Um a um começaram a sair, jogaram-lhe um olhar para fogueira junto à que costumavam dormir e saíram do dormitório.
—Mantenha a porta fechada —lhe aconselhou friamente. O rubor de suas bochechas lhe realçava os olhos azuis. — E passa dentro... Não me voltes a acordar no meio da noite por uma tolice!
Alfonso apertou a mandíbula enquanto seu olhar brilhante estudava aprenda de algodão branco extraordinariamente volumosa que a cobria até os pés.
— Deus meu! Não era uma tolice. Ouvi alguém chorar...
—Esta noite faz muito vento e as vigas gruem e chiam —Annie se sentiu como uma tonta, consciente de que ele estava examinando sua camisola. Ao dar-se conta de que teria dado qualquer coisa por usar em seu lugar algo sexy de cetim, sentiu-se furiosa consigo mesma e adicionou com desdém: — Ou talvez a lendária Florrie te estás rondando... Florrie o tenha tomado como os homens infiéis!
A Alfonso invadiu a fúria ao escutar de novo essa acusação. Antes que ela pudesse sair, fechou a porta com a palma da mão.
— O que sabes fazer é xingar e depois correr ou também sabes enfrentar aos fatos? —contestou ele.
Arrependendo-se desse último comentário, Annie ficou desconcertada ao ver sua reação e cruzou os braços.
— Sei enfrentar muitas coisas...
— Mas essa mente tua tão estreita lhe passa algo! —Poncho a olhou com olhos ardentes—. Crês que se algum de teus antigos amantes tivesse aparecido como o fez Dulce quando estávamos prometidos eu teria reagido da mesma maneira que tu? Que te teria culpado por um encontro do passado que não podia mudar nada? Deixaste que ela se interpusesse entre nós, e ao reagir de uma maneira tão exagerada a animavas ainda mais...
— Não me pareceu ver que tu a recusavas!—acusou Annie.
—Lhe disse que se acalmasse... mas, acreditas ou não, não estava cometendo nenhum crime ao falar comigo no escritório. Agradava-lhe jogar tu eras um alvo muito receptivo. Quanto ela aparecia tu começavas a comportar como uma menina zelosa —se burlou Poncho— Porca miséria..., era como se nosso compromisso não te importasse nada. Querias um homem perfeito que não tivesse vivido até que te conheceu...
— Isso não é verdade! —lutando por controlar suas emoções, Annie lhe lançou uma severa olhada de reprovação. — Só precisava saber que me querias. Sem isso, não podia me sentir segura e não podia crer que me achavas mais atraente do que ela...
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Uma cor quase imperceptível tinha começado a tingir as bochechas de Alfonso. Seus brilhantes olhos verdes já não a olhavam com agressividade, senão que estavam ocultos pelas densas pestanas negras. Separou os lábios como se fosse dizer algo, mas pareceu pensá-lo melhor e voltou a juntá-los. Annie sentiu uma dor penet ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 211
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jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:50
Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih
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jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:47
Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih
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jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:46
Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih
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jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45
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jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45
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jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:44
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jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:43
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jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42
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jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42
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jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:41
Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih