Fanfics Brasil - 36 Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 36

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Ao ver que o microônibus de turistas se afastava, Poncho foi procurar a Annie. Não estava na cozinha, mas ali viu a carta amassada do dia anterior. Dizendo-se que ninguém deixava à vista correspondência que era realmente privada,  agarrou o papel e o leu. Seus lábios sensuais se comprimiram. Anahí entrou e se deteve ao vê-lo.


—Suponho que vais queixar da visita, mas disseste que todos os negócios relacionados  com o castelo podiam continuar...


— Quando chegou a carta sobre tua mãe? Ontem? —interrompeu-a Poncho.


- Não te pensaste duas vezes para lê-la. Não é verdade?


Annie a tirou e a pôs na caixa onde guardava todas as cartas.


— Queria saber que te preocupava. Sinto que tivesses que te inteirar dessa forma.


— Tu também pensas que significa que está morta...?


Alfonso assentiu com a cabeça e viu a Annie baixar a cabeça para ocultar a dor e a decepção.


—Sempre pensei que nenhuma notícia relacionada com tua mãe podia ser boa — confessou Poncho rotundamente.


—Isso que dizes é horrível...  — disse Annie enxugando  as lágrimas que tinham caído de seus olhos. — Só porque tua mãe lhe cuidou e educou apesar da desaprovação de todos!


Anahí era consciente de que suas fantasias de meninice nas que sua mãe amante  voltava para buscá-la, não tinham sobrevivido ao que soube de Troca ao crescer.  Sua mãe tinha sido filha única e muito querida, mas quase desde o mesmo momento  no que entrou na adolescência se afastou do bom caminho e só deu preocupações a  seus pais. Foi expulsada de vários institutos e teve uma aventura escandalosa com  um homem casado que terminou com um aborto não provocado.  À idade de dezoito anos ela se foi de casa sem avisar e passaram mais de dez anos  antes de que voltasse.


—Tua mãe, Troca, tem muito encanto —lhe  tinha dito uma vez Pedro a Annie com tristeza—. Mas faz sempre o que quer, sem importar-lhe a quem faz dano,  e o que quer muda constantemente. Já que não tem em conta como afeta aos demais o que faz, pode ser muito destrutiva  consigo mesma e com quem tentam depender dela. Não era o tipo de mulher que se faz cargo de sua filha uma vez divorciada, nem que  se pára a pensar em seus defeitos e em tudo o que deixou atrás, senão uma mulher  que vivia unicamente para o presente e para ela mesma.


— Minha mãe se apegava demasiado com os bebês e com os animais, sempre recolhia cachorro e gato, e eu entrava nessa mesma categoria — disse Poncho enquanto atraía a Annie para seu corpo musculoso com mãos seguras. —Aceitou seu papel na vida porque era muito humilde. Quando meu pai me jogava os cachorros ela se horrorizava e eu não me atrevia a  acercar-me a ele.


Annie abriu uns olhos como pratos enquanto o olhava.


— Teu pai te jogava os cachorros?


— Só me perseguiam... não me mordiam — contestou Poncho tentando tirar-lhe a importância de algo que não queria ter compartilhado.


—Isso dá  igual...  como ocorreu?  — pergunto Annie  violentamente.


—No colégio se  burlavam de  mim por ser o  pequeno erro do conde: Uma  noite se embebedou e honrou com seus atendimentos a minha mãe, que tinha dezessete anos. Quando eu tinha oito anos comecei a me rodear pelos arredores de sua casa e a  subir-me aos muros, com a esperança de vê-lo. Meu avô morreu e uma vez saltei o muro... - E o resto,  como costuma  dizer-se, é  história  — concluiu Annie com uma mirada zombadora.


— Que passou?  - Deixa de fazer-te o duro.


—Leon estava no jardim, eu fui direto a  ele e lhe perguntei se era meu pai.


Entrou-lhe o pânico, negou-o e me jogou os cachorros para livrar-se de mim — apertou com força a mandíbula e seus olhos verdes se escureceram— No dia seguinte lhe disseram a minha mãe que abandonasse nossa casa de Alma... 


— Isso foi perverso! —exclamou Annie.


—Meu pai temia o escândalo que os envergonharia a sua mulher e a  ele mesmo e, já que ajudar a minha mãe economicamente se teria considerado um reconhecimento da paternidade, teve bom cuidado de manter as mãos nos bolsos desde o dia em que nasci —disse com tal desdém que Annie se estremeceu.


—Fomos à cidade, onde quase morremos de fome até que minha mãe encontrou  trabalho.


Anahí sabia um pouco dessa história, mas nunca a tinha ouvido de seus próprios lábios. Tinha lido um artigo bem mais sensacionalista sobre um par de anos atrás e se tinha maravilhado pensar em como as tinha arrumado para não contar-se nunca, nem sequer quando estiveram noivos.


— Por que nunca me disseste quem era teu, pai e o que vos fez a tua mãe e a ti? —perguntou sem poder evitá-lo.


—Porque Leon Rodriguez nunca foi realmente meu pai. Era um hipócrita e um covarde.


—Mas te ajudou a provar tua inocência quando te encarceraram —  lhe recordou Annie suavemente.


—Porque se sentia culpado... Porque nunca teve outro filho... Porque era um homem moribundo que precisava reconciliar-se com seu criador... quem sabe?—disse encolhendo-se de ombros. — Minha mãe só tinha trinta e três anos quando morreu de pneumonia. Nunca foi uma mulher forte, mas para manter-nos teve que limpar casas e trabalhar de lavandeira. Leon Rodriguez lhe destroçou a vida, crês que posso esquecer isso?


—Não... Suponho que não.-  admitiu Annie com um nó na garganta pela dor que sentia.


—Deprimi-te tanto que estás chorando.


—Não, claro que não me deprimiste, e não estou...


—Estás chorando por mim, bela mia —disse enquanto lhe dedicava um brilhante sorriso de aprovação— E tudo o que tinha que fazer era contar-te uma triste história e chegar-te ao coração.


Annie reconheceu a habilidade que Alfonso tinha para eliminar as recordações tristes  e fazer que o atendimento se centrasse outra vez nela, mas lhe secou a boca ao sentir o efeito eletrizante de seu atrativo. As mãos que se posavam em suas costas se  deslizaram até os quadris, apertando-a ainda mais contra ele.


Sentiu que lhe custava respirar e soube que tinha que se afastar dele, mas o que realmente desejava era que a abraçasse e que a beijasse. Dessa maneira não teria que pensar o que estava fazendo. Mas Poncho nunca fazia as coisas da maneira fácil.


Os brilhantes olhos verdes a enfeitiçaram. A  Annie se acelerou o pulso.  Sentiu um arrepio de calor que se retorcia em seu estômago antes de converter-se numa dor palpitante entre suas coxas.


— Chegar-te ao coração e... — burlou-se Poncho enquanto seus longos dedos jogavam provocativamente com a borda do vestido que já tinha deixado ao descoberto a parte traseira de suas coxas—. Não é doloroso o autocontrole?


Sem poder conter-se, arrastada pelo intenso desejo de seu próprio corpo, Annie se  apertou contra ele, sendo consciente de cada ângulo duro e sexy do potente corpo de Alfonso. Pequenos tremores de desejo a fizeram estremecer.


Estava assombrada de que depois da noite que tinham passado ele ainda pudesse fazê-la sentir assim.


—Beija-me... —murmurou Annie afundando os dedos em seu cabelo negro.


—Não poderia fazer nada com minha empregada —disse enquanto seus brilhantes olhos verdes a desafiavam. — Por  outro lado, se fosses minha amante...


A fúria, o desejo e o assombro envolveram Annie ao mesmo tempo.


Só Alfonso teria tentado aproveitar-se de sua debilidade com astúcia premeditada.  Como resposta Annie pôs em prática o que ele mesmo lhe tinha ensinado. Pondo-se de ponta do pé para encurtar a diferença de altura que os separava, pressionou os lábios contra a curva sensual de sua boca enquanto com a língua iniciava uma exploração mais íntima.  Viu-se recompensada ao escutar a respiração entrecortada de Alfonso e ao sentir  como se endurecia seu corpo.


—Ontem à noite criei uma bruxa — exclamou Poncho consciente de seu próprio erro.


Com as mãos nos quadris de Annie, levantou-a para poder devorar sua boca exuberante outra vez, com exigência suprema. Quando a língua de Poncho separou seus lábios, Annie ardeu de desejo. Não podia pensar nem respirar.


Com um rosnado, Alfonso enroscou as pernas de Anahí ao redor de sua cintura e a baixou até sentá-la na borda da mesa. Nessa posição ela era terrivelmente  consciente de sua ereção e seu próprio desejo aumentou até que já não pôde suportá-lo. 


— Alfonso...


—Aqui não... assim não- murmurou ele.


Atuando por instinto, Annie se apertou contra sua ereção. A surpresa e o prazer se  refletiram na mirada ardente e ávida de Poncho e de repente ele também não quis  esperar para estar mais cômodos numa cama. A intensidade do desejo de Anahí o excitava.  Ela o desejava como ele sempre tinha querido que o desejasse: sem defesas nem  condições.


—Desejo-te... —ouviu-se dizer a si mesma, consumida pelo desejo e turvada por não poder lutar contra ele.


—Quanto? —perguntou ele subindo-lhe o vestido e metendo os dedos na abertura da calcinha de algodão.


—Estás-me deixando louca...


—E também estou fazendo de ti uma irresponsável. Agrada-me...  agrada-me para valer; bela mia.—admitiu Poncho roçando com dentes a delicada pele da garganta enviando-lhe ondas   de calor a seu centro úmido e fazendo-a gritar.


A completa e gloriosa confusão que estava causando com a boca e com as mãos fez  que Annie não fosse consciente de nada nos seguintes minutos. A evidência de que estava meio nua embaixo do vestido lhe surpreendeu, mas estava fora de controle, cega totalmente pelo prazer da antecipação.


Quando Alfonso a atraiu para ele, com força e rapidez, a sensação foi tão intensa e extraordinária que Annie desejou que esse momento durasse para sempre, até que ele se: retirou e se submergiu de novo nela com forças renovadas, fazendo o momento ainda mais, sublime.


Ela gritou e se perdeu nele, afogando na violenta paixão que a dominava.  Ele pôs as mãos sob os quadris de Anahí para intensificar a penetração.  Enquanto se afundava em seu interior, a violenta excitação de Annie reagiu com o  ardor explosivo concentrado em seu interior, levando-a a um clímax demolidor. Nos momentos seguintes, quando Anahí ainda estava aferrada a ele, o som do celular de Alfonso se interpôs como um intruso.


—Deve ser algo importante —disse rapidamente--- mantendo uma mão possessiva em Annie enquanto atendia, ainda aturdida, Anahí apertou o rosto quente contra o ombro de Alfonso podendo ouvir a voz de  quem falava ao outro lado da linha como se estivesse na mesma habitação.


— Me sentes falta? —perguntou uma mulher em tom íntimo. Era a voz  de sua irmã Dulce. Separando-se de Alfonso com um movimento brusco, Annie saltou da mesa. Ao ver sua calcinha no solo, passou junto a ela com toda a pressa.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 211



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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:50

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:47

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:46

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:44

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:43

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:41

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