Fanfics Brasil - 41 Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 41

23 visualizações Denunciar


Só quando sua irmã se teve marchado Annie se deu conta de que estava tremendo.


— Satisfeita? — perguntou Poncho suavemente.


—Dás-me medo.


Alfonso lhe tomou as mãos.


— Queria que soubesses de uma vez por todas que estava dizendo a verdade, e só podia assegurar-me trazendo a Dulce aqui.


—Mas desde que saíste do cárcere... não lhe tens estado dando esperanças de que podia ser algo mais do que uma amiga? —murmurou Annie com inquietude


— É como se a tivesses estado utilizando...


— Lhe dei falsas esperanças para conseguir a informação que queria. - Por que não? —disse encolhendo-se de ombros— Crês que poderia tê-lo conseguido de outra maneira?


— Em qualquer caso, acreditei na explicação que me deste sobre aquela noite. Não tinhas porque humilhar a Dulce dessa forma... — Annie procurou a mirada dourada de Alfonso enquanto lhe secava a garganta e o desejo lhe ameaçava com fazer-lhe perder a acalma. Ele tinha levado a Dulce ao castelo só para desvanecer qualquer dúvida que ela pudesse ter sobre sua honradez.


Não deveria sentir-se contente pelo esforço que tinha feito e porque ainda não tinha renunciado a ela?


—Faz cinco anos teu irmão contribuiu para destroçar-me a vida. Isto que se encontrou agora é um mal menor, cara mia.


— Não teve escrúpulos em mentir sobre Rodrigo dessa maneira —disse Annie tentando recuperar-se.


Poncho lhe tomou as mãos com mais força.


—Conheço a Dulce e sei que não mentia. Foi teu irmão o que nunca me causou boa impressão e agora parece que tinha boas razões para sentir-me assim.


— Está mentindo sobre Rodrigo! Ele nunca faria nada que me angustiasse —insistiu Annie.


A  Alfonso o invadiu uma onda de ressentimento. Desde quando tinha Anahí tanta confiança em Rodrigo? E que tinha feito Rodrigo Portilla para merecer tanta lealdade? Durante dias tinha sido muito paciente e lhe tinha dado tempo para reformular as coisas, mas nesse momento sua fúria se estava desatando. Annie não era a única mulher no mundo, ainda que ele se tinha estado comportando como se o fosse.


— Quando foi a última vez que soubeste dele?


—Sempre estamos em contato... Fiquei em sua casa quando fui a  Londres para ver-te —confessou Annie.


A mirada de Poncho se endureceu.


— Não quero que te voltes a pôr em com tato com ele.


—Mas...


—Ou estás comigo ou estás contra mim — anunciou friamente—. Não há meio-termo. Se decides ficar-te com os Portillas, não esperes ter-me a mim também.


Annie empalideceu.


—Isso é uma ameaça?


Ele lhe levantou a mão para pressionar os lábios no centro da palma, fazendo que Anahí  se derretesse e que lhe falhassem os joelhos.


—É o que tu queiras que seja, cara mia — contestou respirando com dificuldade enquanto punha a outra mão no quadril de Annie para apertá-la contra suas poderosas coxas—Te  disse alguma vez que só tenho que te olhar para excitar-me até o limite?


—Não... —o desejo afiado e doce se estava desatando nela. Nesse momento colada a seu corpo, era só uma massa de terminações nervosas conscientes do aroma da pele de Alfonso e da força de sua musculatura.


Mas sobretudo era consciente da potente ereção sob a fina lã das calças.


—Amanhã vou a Londres para ver a minha equipe legal. Não sei quando voltarei.., mas basta de jogos, Annie —manejando-a como se fosse uma boneca, Alfonso pôs as mãos de Anahí sobre seus próprios ombros.


—Não tenho estado jogando —não podia resistir a tentação de colar seu corpo contra o de Alfonso. Não sabia quando ia regressar Não se dava conta de que nada do que pudesse dizer a afetava mais do que isso?


Rindo, Poncho a levantou. Pôs um braço por baixo de seu quadril para sujeitá-la enquanto lhe separava os joelhos para que ela o abraçasse com as pernas. Apoiou-se contra a mesa para manter o equilíbrio enquanto a observava com seus olhos dourados.


—Demonstra-me... Satisfaz agora meu desejo, bela mia.


—Aqui? —perguntou Annie com voz trêmula. —Não, a porta não se pode fechar com chave... lá em cima.


—Não posso, não podemos... há obreiros por toda parte! —protestou Poncho a baixou, separando-se um pouco dela.


— Então?


— Se imaginarão o que estamos fazendo —exclamou Annie mortificada.


Quase não podia crer que estivesse tendo essa conversa com ele.


Não pôde recordar e momento no que perdeu a capacidade para resistir-se, sucumbindo a  seu próprio desejo. Tinha sido ao dar-se conta de que Dulce não significava nada para ele? Sem dúvida,  saber que ele a encontrava mais atraente do que a sua irmã tinha sido essencial para destruir barreiras defensivas.


—Então? —Poncho estava perdendo a paciência.


—Numa zona rural como esta, espera-se das mulheres solteiras que se comportem de determinada maneira. Já sei que te  parece antiquado, mas não estamos na cidade e suponho que não sou o suficientemente valente para ignorá-lo e deixar que as pessoas falem de mim —com as bochechas vermelhas de vergonha, Annie olhou com uns olhos turquesa que lhe suplicavam já que tinha sido tão sincera como podia.


Incorporando-se totalmente, Alfonso deixou escapar um riso zombador.


—Deus meu... Graças por informar-me de que se estivéssemos casados poderíamos ter sexo em pleno dia!


—Não é isso o que queria dizer...


— Nesta comunidade as pessoas são da época do arca de Noé... Talvez deveria reconsiderar a oferta que me fizeram pelo castelo.


Annie o olhou consternada.


—Então é verdade, fizeram-te uma oferta... Dulce não o disse para ferir-me!


—Sim, é verdade, e vou pedir todos os detalhes. Quero saber de quem vem e por que a fazem.


— Não sabes quem quer comprar o castelo?


— Alguém que se oculta por trás de uma companhia de  investimento imobiliário nas Ilhas Caimões. Quero saber por que alguém que está em seu  juízo está disposto a pagar qualquer preço para possuir Ballybawn...


Annie o observou surpresa.


—Creio que é evidente... Algum milionário que visitou Ballybawn se apaixonou do castelo. Mas não dizes em sério que estás pensando em vendê-lo ...é verdade?


Só uma hora antes Alfonso teria dito que não, mas a ansiedade que se refletia na mirada de Annie lhe fez mudar de  opinião. Considerou a possibilidade de que algum velho louco tivesse visitado Ballybawn e se tivesse apaixonado loucamente da guia ruiva. Mas depois caiu na conta de que Anahí também podia ficar-se com o melhor.  Até onde chegaria para recuperar o castelo familiar? Não deveria ter-se feito essa pergunta antes de cometer o erro de pôr Ballybawn como suborno? Nesse instante Alfonso soube que ela teria que eleger entre ele e a casa. Só isso lhe satisfaria. Não queria que Anahí compartilhasse sua cama só porque era o proprietário de seu lar.


Alarmada por  seu silêncio, Annie juntou as mãos com força.


—Estou considerando a possibilidade de vender.


—Mas prometeste...


—Disso faz mais de uma semana e disseste do que não. Creio que sou livre para fazer o que queira com minha propriedade.  Mas sigo pensando que se permaneces em minha vida me farei cargo das necessidades de teus avôs.


Alfonso estava renunciando a sua proposição original e Annie pensou que lhe era bem merecido, por ter caído tão baixo e considerar a oferta de converter-se em sua amante de fim de semana. As lágrimas lhe encheram os olhos enquanto odiava a si mesma pelos erros que tinha cometido, mas sobretudo a Alfonso, passou uns dedos trêmulos pela cabeça quente para afastar o cabelo e lhe lançou um olhar furiosa.


—Posso dizer algo? É deprimente ver que alguém pode ser tão estreito de miras, me tratavas com mais respeito antes de dormir contigo!


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 16 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

    —Santo céu... - Não, não digas nada, porque é verdade! Não te pedi nada e não esperava nada da noite que passei contigo. Mas tu não podias deixá-lo assim, não estavas demasiado preocupado de que eu tivesse esperanças. Assim que me rebaixaste e me trataste como a uma cafetina que s&o ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 211



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:50

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:47

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:46

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:44

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:43

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:41

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais