Fanfics Brasil - 46 Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 46

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Justo quando Alfonso tinha recuperado sua liberdade e seu direito a viver de novo, as irmãs de Anahí o ameaçavam de arruiná-lo. Tinha que o avisar. Tinha que se assegurar de que Luciano entendia exatamente com quem estava tratando e ao que se enfrentava. Annie sacou seu telefone móvel e marcou o número do escritório de Londres.


PASSARAM-NA com Constanza.


—Alfonso está ocupado até as seis —lhe disse a ajudante pessoal.


—Tenho informação importante para ele. Sei quem está por trás da oferta de Ballybawn.


— Acho que posso abrir-te um espaço — concedeu Maite. Annie sorriu, viu seu próprio reflexo numa vitrine e se deteve em seco.


O sorriso se desvaneceu enquanto se observava, porque tinha um aspecto selvagem: tinha o rosto colorado por ter caminhado a um ritmo vertiginoso pelas ruas os grandes olhos azuis estavam cheios de ansiedade e tinha os cachos vermelhos totalmente desordenados. No melhor dos casos, se um estilista lhe arrumava o cabelo e a maquilava apropriadamente, talvez poderia parecer bonita.


Ainda assim, Alfonso a tinha eleito a ela e não a Dulce, e ela não tinha tido o valor de dar-lhe uma segunda oportunidade à relação!


Suas irmãs tinham tentado convencê-la de que Poncho queria vingar-se, mas Annie pensava que isso não fazia sentido. Era compreensível que sentissem a necessidade de proteger aos avôs que ainda não conheciam e preferissem culpar a Alfonso pelos apuros que Pedro e Viola estavam passando. Mas para ser sinceros, que homem de negócios não duvidaria em  cobrar as dívidas? Não se podia culpa Alfonso do mau comportamento que tinha tido Pedro ignorando a situação. Na opinião de Annie, um homem que esta disposto a transformar Ballybawn num lar confortável para um casal de anciãos nunca poderiam devolver-lhe sua generosidade, não podia ter um caráter vingativo. E o fato de  que ele sugerisse que o castelo podia ir para outras mãos também não conseguia que Anahí mudasse de opinião. Como podia culpar por pedir-lhe que elegesse entre ele e a propriedade. Desde depois, Alfonso não queria pensar que ela poderia elegê-lo a ele só porque fora proprietário de Ballybawn. Só uns dias antes Anahí não parecia preocupar-lhe que era o que motivava a Annie.


O fato de que tivesse mudado para exigir-lhe mais era esperançoso, e o que tivesse descoberto que tinha escrúpulos era ainda melhor, disse-se Anahí com determinação. E nessa ocasião ela podia estar ali para ele, podia pô-lo em primeiro e a sua família depois para demonstrar sua verdade. Essa vez se atreveria a ser diferente e a romper moldes!


Te julguei mau? —perguntou Maiteolhando a Annie na recepção de Tecnologias Herrera. — Ou é que por fim te deste conta de que é mais seguro estar com a equipe ganhadora? Ao entrar no escritório de Alfonso, Annie deteve.


Vou deixar que sejas tu mesma quem o decida —lhe contestou. Anahí se deu a volta e se encontrou com a mirada dourada de Alfonso, rodeada de pestanas negras e espessas e de umas feições masculinas puras e perfeitas, como as de um anjo. Mas era um anjo ante quem resultava impossível não reagir com uma chispa pecaminosa por seu atrativo sexual. Annie nem sequer tentou fingir que era imune a seu atrativo. Como resposta à mirada de desafio que ele lhe lançou, todo o corpo de Anahí se estremeceu e seu coração começou a bater rapidamente enquanto uma onda de   excitação a percorria de cima abaixo.


Sentia-se envergonhada, mas estava começando a aceitar que o fato de amar Alfonso acordava nela certos instintos contra os que não podia lutar. Amava-o, desejava, queria estar com ele e não podia ficar-se de braços cruzados quando seus interesses estavam em perigo.


Poncho a observou com uns olhos entornados que ocultavam a satisfação que sentia.


Ela ia para a Itália com ele, sábia que o acompanharia a Itália e que ele tinha ganhado. Annie podia ter enganado a Maite com a desculpa de que conhecia a identidade de quem queriam comprar o castelo, mas a  ele não.


—Seguro que recordas essa carta do advogado sobre minha mãe. Pois a contestei — disse Annie quase sem alento—. O advogado se pôs em contato comigo e confirmou que minha mãe tinha morrido, mas...


—Sinto muito —interrompeu Poncho com sinceridade.


—Não foi nenhuma surpresa —suspirou Anahí—. Mas também me disse que minha mãe tinha estado casada anteriormente. Quando praticamente ainda era uma adolescente, caso-se com outro homem e teve três filhas. Tenho irmãs.e elas me pediram que viesse Londres para conhecê-las.


Alfonso tinha o cenho franzido.


— Por que não me falaste disto antes que me fosse?


—Porque não sabia nada de minhas irmãs e não estava preparada para falar delas... Não acreditava que existissem até que as vi esta tarde em carne e osso.


Três versões maiores de ti —disse Poncho


- A verdade é que não nos parecemos, porque somos de três pais diferentes.


- Suponho que te estarás perguntando por que te entretenho com tudo isto... 


- Não — Poncho dava por suposto que ela tinha ido a ele para falar-lhe de algo importante, ainda que se sentia um pouco decepcionado porque não lhe tinha dito nada na Irlanda.


- Minhas irmãs te ameaçaram...


- Que me ameaçaram? Como? — Poncho se apoiou contra a escrivaninha e a olhou.


Suas irmãs o tinham ameaçado? Entraram-lhe vontades de rir


- De que demônios estava falando?


— Estão muito chateadas porque os avôs teriam tido que deixar o castelo, e pelo que sei são o suficientemente ricas para dar-te problemas...


- Não creio que isso seja provável, cara.


Ao dar-se conta de que Alfonso não estava tomando suas advertências em sério, Annie nomeou a suas irmãs. Ao ouvir o sobrenome Andracchi, Poncho franziu o cenho, e quando ela mencionou que a maior era a mulher de um xeque árabe, Alfonso se incorporou.


- Não podes estar falando em sério. Deus ,meu, me estás dizendo que tuas irmãs são...?


—E também tem lone...


—Que se chama Christoulakis. É a herdeira grega que se casou com Alexio Christoulakis. Santo céu...  Tiveste que ouvir falar delas! —a diversão e a tranqüilidade de Poncho tinham evaporado—. Inclusive eu sei que algum jornalista da imprensa do coração batizou a Misty Andracchi e a suas irmãs com o nome das Três Graças por suas atividades benéficas...


—Não sabia nada delas, mas desde depois minhas irmãs não foram muito benévolas contigo —confessou Annie fazendo uma careta—. De fato, culparam-te de tudo o que saiu mal em Ballybawn, e isso não é justo...


— São umas damas cheias de preconceitos mas, quem disse que a vida seja justa? — Poncho começou a sentir uma onda de fúria e de incredulidade frustrada que ameaçava fazer-lhe perder o controle justo quando Annie estava a ponto de ser inteira e absolutamente sua o destino ameaçava  arrebatar-se de novo. Tinha três irmãs muito poderosas que não duvidariam em fazer qualquer coisa para separá-la dele.


Só tinha passado uma hora com elas e a presença de Alfonso em sua vida já estava em perigo. Esse pensamento enfureceu a Poncho, que precisou uns segundos para acalmar-se um pouco e perguntar-se que era o que as irmãs de Annie encontravam tão censurável nele. Não teve que o pensar muito. Não somente era um ex preso senão também o bastardo que tinha tido a desgraça de reunir uma dívida que assegurava que os avôs das irmãs perdessem seu lar. Andracchi, Christoulakis e o xeque árabe Jaspar al-Husayn eram uns oponentes formidáveis. Alfonso estava convencido de que podia vencer a qualquer deles, mas era menos otimista se os tomava aos três juntos.


 — São minhas irmãs quem estão por trás dessa oferta. Querem devolver Ballybawn a meus avôs —lhe disse Annie—. Assim que aceitares vender..


— Vender?- Gritou Poncho com incredulidade...


— É de tua casa do que estamos falando. Não importa quem devolva o castelo a meus avôs. Minhas irmãs o farão, estão desejando ajudá-los. Já não tens que te preocupar por meus avôs.


—Mas eu sou o proprietário de Ballybawn - contestou indignado ao ver que seus planos de generosidade se voltavam contra ele.


— Sim, mas não precisas, e realmente também não o queres —raciocinou Annie-- Assim o melhor é que vendas de novo o castelo a minha família e que aceites a melhor oferta que vais conseguir.


— Estás dizendo que o venda a tuas irmãs?


— Sim. Isso as fará felizes e terão menos razões para ameaçar teus interesses comerciais. Estou segura de que retrocederão se deixares que elas tenham o castelo.


As feições de Alfonso se acentuaram tomar cor e seus olhos dourados brilharam.


—Não me assustam tuas irmãs nem seus maridos.


Annie se pôs de ponta de pé e lhe rodeou o rosto com os dedos, enquanto seus olhos azuis refletiam preocupação.


—Por uma vez em tua vida, não sejas machista e agressivo. Tenta pensar como uma mulher, seja sensato e mantenha a cabeça fria... Já sabes o que quero dizer. - Por que vais procurar mais problemas? —raciocinou Annie febrilmente.


—Não tens que lutar contra elas.


Seus dedos longos se perderam entre os cachos de Anahí.


—O farei quanto tentarem interpor-se entre nós, bela mia.


O delicado rosto de Anahí se ruborizou.


—Não sabes quão emocionada e feliz que estava quando descobri que tinha irmãs... e conhecê-las foi maravilhoso —Annie engoliu saliva com dificuldade, porque se sentia triste ao recordar a conexão especial que tinha notado com suas irmãs—. Mas tudo se desvaneceu quando me contaram o que pensavam de ti..


Alfonso sabia que devia dizer-lhe que suas irmãs o tinham feito com a melhor das intenções, para protegê-la dele. Sabia que devia dizer-lhe que ela não sabia como funcionam os membros de uma família, porque realmente nunca tinha tido uma. Os familiares Interferiam nas vidas dos outros mas o pai de Annie  nunca tinha tido interesse em fazê-lo. No entanto, Poncho permaneceu calado. Preferia pensar sobre o fato surpreendente de que Anahí lhes tinha dado as costas por ele, recusando todos seus argumentos, e tinha se apressado a avisá-lo de que eram elas quem estavam por trás da oferta de Ballybawn. Que tinha feito ele merecer essa lealdade?


Não muito, admitiu. Mas sabia como conservar sua boa sorte, e uma das primeiras coisas que tinha que fazer era tentar com que Annie não tivesse contato com suas irmãs.


— Vamos a Itália juntos — murmurou ele bruscamente.


Kerry sorriu ligeiramente.


—Sim.. mas...


O corpo poderoso de  Poncho se tencionou contra ela.


—Sem mas...


—Tenho que ir a Dublin primeiro e ver meus avôs. E esta noite vou jantar com Rodrigo...


—Telefona-o... Eu te preciso mais, cara — Annie tremeu ao sentir o alento de Ponchosobre seus lábios. Desejava que suas bocas se unissem com tal intensidade que começava a sentir dor—. Amanhã iremos ver a teus avôs, faremos uma escala a caminho da Itália.


—Rodrigo me está esperando em seu apartamento, não posso defraudá-lo.


Os olhos brilhantes de Alfonso se entornaram enquanto a afastava com frialdade. Annie sentiu ainda mais dor ao ver-se separada dele e deu um passo atrás com pernas trêmulas. Sabia que exercia um grande poder sobre ela, mas não estava disposta a ceder à exigência de que cancelasse o encontro com sua irmão, ainda que todo seu corpo lhe pedia que passasse esse tempo com Alfonso. Mas não sabia quando voltaria A Londres, não tinha uma casa própria à que poder convidasse Rodrigo. Ao dar-se conta do dependente que seria de Alfonso sentiu um pouco de medo, mas conseguiu dominar sua insegurança.


—Te chamarei mais tarde —disse ele.



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Comentários do Capítulo:

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:50

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:47

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:46

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:44

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:43

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:41

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