Fanfics Brasil - Capitulo 8 Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: Capitulo 8

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Capítulo 8


 


Enquanto a limusine subia a carreteira empinada, Alfonso não tirava a vista de Vila Contarini, que dominava o vale exuberante.


O magnífico palacete do século dezessete construído pelo primeiro Roberto Tessari se alçava sobre uma colina cheia de carvalhos e ciprestes escuros. Não era um edifício precisamente cálido, senão um monumento de pedra ao poder e ao dinheiro de Tessari. Quando chegaram ao princípio do caminho longo e amplo Poncho disse ao motorista que parasse. Baixou-se da limusine junto aos muros que tinha escalado quando era menino, disposto a saborear seu direito a caminhar pelos esplêndidos jardins que tinham sido o orgulho de seu pai. No calor da tarde, o aroma das flores enchia o ar.


Impaciente por encontrar Annie, cruzou a sacada de mármore que delimitava a impressionante entrada principal. Sentia-se bem. Tudo estava em seu lugar, onde ele queria que estivesse, porque nunca tinha imaginado estar na vila sem Anahí. Arrancou uma rosa branca que tinha crescido junto a um pilar que sujeitava o busto de alguma criatura mística do mar e entrou. O interior estava em silêncio, porque tinha dado a tarde livre ao pessoal. A chegada de Alfonso Herrera, o filho bastardo de Thalia, à vila de seus antepassados era uma ocasião especial para ele e não queria testemunhas. Seus passos ressoaram na enorme galeria. Na ampla entrada que se abria diante dele tinha numerosos retratos nas paredes. Ainda que nunca antes tivesse entrado na Vila Contarini, podia dar-lhe um nome a cada um dos rostos representados nos quadros. Quando era um adolescente tinha devorado todos os livros que documentavam a história da família Tessari. 


Num dos retratos reconheceu suas próprias feições, refletidas no rosto de seu avô paterno. Mas isso não significava nada para ele, porque tinham passado muitos anos desde que tinha tido a necessidade de pertencer a uma família. Observou o retrato de  eu próprio pai e desviou a mirada com desdém.


O silêncio claustrofóbico começava a fazer-lhe sentir estranhamente incômodo.


Seu próprio reflexo num espelho enorme o surpreendeu e franziu o cenho. Rebelando-se, tirou a gravata e a deixou sobre uma mesinha de mármore; depois abriu o pescoço da camisa. Agora essa era sua casa, assim que se poria cômodo.


Mas não sentia como se fosse seu lar, ainda que na realidade não recordava ter se sentido nunca em casa, depois de deixar a casa de Contarini. Sendo um menino nunca se tinha permitido atar-se a nenhum lugar. Um som leve lhe indicou que não estava só e deu a volta com um movimento elegante. Annie estava parada ao pé da imponente escada, com um sorriso de incerteza nos lábios. Sua doce familiaridade fez que algo se movesse em seu interior. A brilhante luz do sol que entrava pela janela convertia seu cabelo num halo selvagem e alumiava sua pele com uma tonalidade de ouro pálido que contrastava com o alvo perfeito do vestido. Sentiu um desejo imediato, feroz e primário de possuí-la.


Anahí observou Alfonso em silêncio, com o pulso acelerado e a boca seca. Ele usava um traje de cor cinza feito sob medida por um estilista italiano que lhe dava o aspecto de um gângster. Annie o tinha estado observando enquanto atravessava a entrada e atirava a gravata sobre a mesa, contemplando seu cabelo negro e suas feições bronzeadas. Nesse momento, começou a sentir que lhe derretiam os ossos.


A mirada dourada que Poncho lhe dirigiu fez Annie ficar com um nó no estômago. Tinha as pernas tão rígidas que lhe começavam a falhar os joelhos, descobriu envergonhada que os mamilos tinham endurecido e apertando-se contra o sutiã e talvez fazendo-se visíveis através da fina tela do vestido. 


O olhar de Alfonso a envolveu, deteve-se à altura do peito e subiu até o rosto ruborizado de Annie. Com um gesto elegante, deu-lhe a rosa.


—Te cuidou bem o pessoal?


As pétalas eram suaves como a seda quando Annie os tocou.


—Sim... Mostraram a minha habitação...


—Também é a minha —a interrompeu.


Anahí ficou sem respiração e sentiu um arrepio que lhe percorria a medula espinhal.


—Depois me serviram o chá num salão muito elegante. É um edifício muito grande e bastante intimidante.


— Te dás conta de que estás sussurrando? Estamos sós, sinta-se livre para gritar se quiseres —sugeriu Poncho enquanto lhe punha as mãos nos quadris e a elevava até o segundo degrau. — Não deixes que Vila Contarini iniba teus instintos naturais...


— Inibe você?


—Deves estar caçoando, cara mia — Poncho percorreu com a ponta dos dedos a linha da garganta de Annie e viu como ela inclinava a cabeça para trás convidando-o a continuar com a carícia. Com a mesma tranqüilidade, desabotoou-lhe o primeiro botão do vestido enquanto ela se estremecia. — Quero olhar-te aqui antes de que se vá a luz do sol... como costumava imaginar-te...


Anahí quase não podia respirar.


— Enquanto estava no cárcere te imaginava de muitas formas em  muitos lugares. Não estás preparada para os detalhes, o que o faz ainda mais excitante para mim porque não sabes o que vou fazer em nenhum momento.


—F- fantasias? —Annie só pôde pronunciar uma palavra, porque fechou rapidamente a boca ao notar o gaguejo.


—Que pensas? —o segundo botão ficou solto, expondo a parte superior dos seios e seu pronunciado movimento ascendente e descendente enquanto se incrementava o ritmo da respiração de Anahí.


—Não deveríamos ir a- acima? —ouviu-se perguntar.


— Esta é minha fantasia, mas te prometo que estás a ponto de receber mais prazer do que nunca sonhaste... Confia em mim, bela mia.


Annie estava tremendo. Ao chegar ao quarto botão, viu que a mirada dele se posava no lingerie alvo que acentuava os mamilos rosados e proeminentes. Seu próprio desejo era tão intenso que se sentiu envergonhada e fechou os olhos com força, já que se sentia uma escrava da dor traiçoeira e desesperadora que sentia entre as coxas e que só ele podia satisfazer.


O vestido caiu ao solo deslizando por seu corpo e ela ficou imóvel na agonia da expectativa, enquanto a rosa lhe escapava dos dedos.


—Não podes esperar... isso me agrada —disse Poncho com prazer—. Mas eu vou fazer que esperes.


Os olhos azuis de Annie se abriram para olhá-lo. Tinha as pupilas escurecidas e dilatadas.


Quando Alfonso a observou com satisfação possessiva, seu próprio desejo o inundou com intensidade dolorosa. Tinha uma beleza delicada com roupa interior de seda para seu próprio prazer, e nunca antes nada lhe tinha feito sentir tão bem nem lhe tinha proporcionado um ânsia sexual tão violenta. Uma mirada provocante ao corpo esbelto e trêmulo de Annie enfeitado unicamente com tiras de encaixe lhe impediu deter-se ao pensar no fato de que lhe estava custando deixar de pensar nela mais do que tinha imaginado. Recordou-se do que estava na Toscana para relaxar e que estava tomando seu tempo para perder-se no prazer puramente erótico. E nunca antes a busca do prazer o tinha chamado com tanta urgência como nesse momento.


  —Não posso crer que esteja aqui assim... — Disse Annie surpreendida ao descobrir que o fato de estar meio nua diante dele enquanto Alfonso seguia totalmente vestido era muito excitante.


—Não por muito tempo... —Poncho lhe desabotoou o sutiã e lhe acariciou os mamilos com dedos experientes, até que ela gemeu em voz alta. De repente já não quis a fantasia, a estúpida fantasia de possuí-la nas escadas.


Porque desejou levá-la ao andar superior e fazer-lhe amor numa cama, onde pudesse excitá-la com comodidade. Desafiando essa debilidade, apertou-a contra ele e lhe separou os lábios com a língua comunicando-lhe que ele também estava preparado para perder o controle. Annie se sentia mareada e débil pelo desejo. Tinha se rendido inclusive antes que ele lhe tivesse tirado o vestido. Quando Poncho deslizou os dedos sobre o fino encaixe entre as coxas trêmulas de Annie, ela estremeceu e gritou, porque o calor úmido era insuportavelmente sensível ante a menor carícia.


Com a respiração entrecortada, agarrou-se desesperadamente a ele para manter-se erguida e afundou seu rosto ardente no ombro de  Alfonso.


—Por favor.... —ele decidiu que faria o número da escada em outra ocasião, tomou-a nos braços e a levou até as portas douradas que conduziam ao dormitório principal—. Fazes-me ser tão débil —confessou Annie.


Alfonso ao ouvir essa palavra que sempre o tinha enchido de inquietude. Cada vez que tinha sentido debilidade por ela tinha tentado arrancar esse  sentimento de raiz. Mas o fato de querer passar ao menos seis semanas na cama com Annie era pura luxúria, perfeitamente normal num homem privado de sexo, não um signo de que estava apaixonando-se dela outra vez. E quando deixasse Toscana em três ou quatro meses estaria perfeitamente curado da crença de que ela possuía algum tipo de atração. Tranqüilizado por  esse pensamento, observou-a e tirou a jaqueta e a camisa, deixando ao descoberto o magnífico peito coberto de pêlo e o estômago liso e bronzeado.


—Débil... débil... débil —murmurou Annie sem poder evitá-lo.


—Deixa de dizer isso —lhe ordenou Poncho com tom cortante.


Enquanto pronunciava essas palavras tirou a cueca, e ela se jogou para atrás contra os travesseiros e o desejou ainda com mais intensidade. Ele se acostou a seu lado, começou a tocá-la e, tomando uma de suas mãos, fechou-a ao redor de seu pênis ereto, gemendo em voz alta e estremecendo-se quando ela começou a explorá-lo com umas ânsias que lhe pareceram enfermiças.


—Não posso esperar —confessou Alfonso entrecortadamente.


Ela não podia falar. Tinha atingido tal grau de excitação que quando Poncho se submergiu nela atingiu rapidamente o orgasmo. Mas antes de que pudesse começar a recuperar-se ele lhe deu a volta, a pôs de joelhos e lenta e suavemente voltou a penetrá-la sem diminuir o ritmo. Ela não podia crer que lhe estivesse permitindo fazer isso, mas sua própria excitação pôde mais do que ela.


—Não deveríamos...


—Tenho que o fazer —grunhiu Poncho, e rapidamente voltou a levá-la ao êxtase.


Quando tiveram voltado à normalidade, Annie ficou entre seus braços e fechou os olhos enquanto ele tentava mantê-la desperta.


—Supõe-se que são os homens quem ficam dormidos...


—És demais para mim —murmurou Annie.


—Poderia continuar toda a noite. Somente pensei nisto desde a primeira noite que passei contigo, bela mia.


Ela riu meio adormecida.


—Não creio.


—É verdade, cada minuto. Tenho estado obcecado. Só pode ser porque á cinco anos foste a única que não quis dormir comigo — admitiu Poncho.



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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:50

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:47

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:46

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:44

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:43

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