Fanfics Brasil - 56 Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 56

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Poncho arrancou outra cereja madura da árvore abandonada e se agachou para dá-la a Annie na boca.


—Seguro que ainda podes comer uma mais, bela mia.


Incorporando-se, Anahí agarrou a cereja com os lábios.


—Estás-me tentando...


—A tentação é o gosto da vida —Poncho voltou a tombar-se no solo e a olhou com seus olhos dourados—. Não te atrevas a ficar dormindo outra vez sobre mim, passas todo o dia dormindo. Ao meio dia, pela tarde e pela noite. Que se passou à pessoa que costumava ter bastante com umas poucas horas cada noite?


—O sol me adormece —disse Annie culpando ao calor do verão por seu cansaço freqüente.


Durante três semanas gloriosas, cada dia tinha amanhecido mais brilhante do que o anterior. O céu era de um azul intenso e o sol empapava a terra fértil com sua calidez dourada. Annie se sentia enormemente feliz de estar com Alfonso. Mas, como podia ser de outra maneira quando ele era o primeiro que via ao acordar-se e o último antes de dormir-se?


Vila Contarini já não estava sumida na escuridão que ao princípio tinha parecido a Annie. Tinham-se discorrido as cortinas para permitir que entrasse a luz e as janelas se tinham aberto de par em par, igual a todas as portas que conduziam às sacadas. Viviam informalmente: costumavam jogar as almofadas no solo, porque os amantes não tinham nenhum interesse em sentar-se em velhos sofás separados por seis metros, e comiam nas horas intempestivas, normalmente ao ar livre.


Alfonso  tinha ensinado a Annie todos os lugares que recordava de sua infância. O primeiro que fez foi levá-la a sua antiga casa, onde descobriu desconcertado que a velha granja estava em ruínas. Enfureceu-se ao dar-se conta de que ele e sua mãe tinham sido expulsados do lugar só para que a casa permanecesse vazia e desatendida. Ao voltar à vila, tirou o retrato de seu pai da parede.


—Pensei que com o tempo seria capaz de olhá-lo ou, ao menos, de reconhecer quem era — confessou Poncho aquela noite—. Mas nem sequer posso fazer isso. Tínhamos muito pouco; mas inclusive isso o levou para proteger seu nome, e nós não pudemos fazer nada.


—Não penses nele —Annie se tinha abraçado a seu corpo musculoso e estava sofrendo por ele, perguntando-se por que nunca se tinha dado conta de que alguém que sentia algo tão profundamente, como ele, era bem mais vulnerável do que parecia. Desfrutavam muito explorando a enorme vila a pé. A ela não importava onde iam ou o que faziam enquanto estivesse com ele. As prendas de desenho que Alfonso lhe tinha comprado se mancharam e rasgaram enquanto passeavam pelos bosques, saltavam cercas e muros e faziam piqueniques nos campos. No entanto, pelas noites costumavam jantar em restaurantes luxuosos de Siena. Ali se dava conta de que outras mulheres olhavam para Poncho com interesse e com uma avidez sexual que assustava-a. Mas Alfonso nunca falava de amor, do futuro ou do passado que uma vez compartilharam, e Annie se deu conta de que sem um desses elementos importantes a insegurança ia apoderar dela.


Quase todas as manhãs ele a tirava da cama para percorrer os vinhedos juntos. Ela pensava que todos os vinhos sabiam a medicina e nunca tinha se interessado por saber como as uvas terminavam nas garrafas, mas estava encantada ao ver que Alfonso compartilhava esse gosto com ela. Mas o que recordava com mais intensidade era a excitação apaixonada de fazer amor com ele na adega polvorenta, enquanto Poncho silenciava com beijos ardentes seus gritos de prazer.


As vezes a deixava só durante uma hora ou duas,  tinha que se ausentar por negócios. Quando estavam separados,Annie passava cada minuto falando no telefone. Se não estava batendo um papo com Rodrigo falava com uma de suas irmãs.


Ao primeiro telefonema de Misty lhe seguiram outras de Freddy e Ione que serviram para que Annie começasse a conhecê-las. Mas Anahí  começou a ocultar de Alfonso a freqüência dos telefonemas, porquê não podia evitar sentir que, ao ter tanto trato com elas, estava-lhe sendo desleal.


—Te manterá isto acordada tempo suficiente para poder fazer amor contigo?


 Annie estava imersa em seus pensamentos e a pergunta a surpreendeu.


—Como dizes?


Com um riso rouco, Poncho o levantou a mão de Annie para que o sol fizesse brilhar a pulseira de safira e diamante que lhe tinha posto enquanto ela cochilava a seu lado.


Os olhos de Anahí se abriram como pratos enquanto ela se incorporava.


— Oh, Deus meu... É... É impressionante! —exclamou enquanto observava a jóia— São para valer?


— Claro que sim! —Poncho se sentiu ofendido.


O presente a fez sentir um pouco incômoda.


—Não deverias ter-me comprado algo tão caro.


—Por que não? Posso permitir-me.


Dando-se conta de que o tinha ofendido, Annie se obrigou a sorrir.


— Suponho que agora podes, já que estás livre da responsabilidade de Ballybawn.


Ele franziu o cenho.


—Não estou livre dessa responsabilidade.


Anahí decidiu que nessa ocasião não ia evitar uma discussão sobre suas irmãs e Alfonso.


—Mas eu tinha pensado que ias aceitar a oferta de minhas irmãs...


—E por que teria que deixar que me dissessem o que tenho que fazer? Tu tens mais direito do que elas a ficar com o castelo. Se não tivesse sido por todos teus esforços, teus avôs teriam perdido seu lar faz anos. 


A  Annie lhe  tomou por  surpresa sua atitude.


—Eu não o vejo assim. Se deixares que minhas irmãs comprem Ballybawn, seguirá estando na família. Não posso crer que sejas tão teimoso.


- Creia-me, cara mia  —disse enquanto a acercava a e—Nunca me agradou que me intimidem. - Deixa de preocupar-te comigo, sei cuidar de mim.


—És muito obstinado —disse Annie observando os olhos dourados.


—Deus meu... Desejo-te a toda hora — saboreando a boca sensual de Annie e introduzindo a língua no interior úmido, Alfonso a tombou sobre o cobertor e se pôs em cima dela. Anahí podia sentir seu corpo, quente e duro contra seu estômago e começou a sentir pequenos tremores de desejo e um calor úmido entre as coxas.


Não era o momento mais oportuno para que soasse o celular, que tinha deixado no solo do carro estacionado a uns poucos metros.


— Não atendas. Oxalá o tivesses desconectado —disse Poncho enquanto se separava dela— Se eu posso apagar o meu, tu também podes.


—Mas pode ser Freddy, e com a diferença horária lhe resulta muito difícil encontrar-me a uma hora razoável...


—Misty te enviou um celular que funciona no estrangeiro para poder localizar-te as vinte e quatro horas, do dia. Sabes por que?  Porque nenhuma de tuas irmãs pode esperar cinco minutos para conseguir o que querem! — disse com um tom desdenhoso que a surpreendeu—És o último brinquedo que adquiriram. Algum dia vou destroçar esse telefone.


—Pode ser algo importante —esforçando-se por ignorar seu enfado,



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Comentários do Capítulo:

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:50

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:47

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:46

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:44

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:43

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:41

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