Fanfic: Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso

No entanto, Rodrigo tinha recebido a notícia com calidez. Annie estava desejando ver seu irmão na recepção, mas estava um pouco preocupada por como reagiria Poncho ao ver Rodrigo. Teria que lhe ter dito que seu irmão estava na lista de convidados?

Caminhando Annie entrou no corredor da igreja, engalanado de flores com suas três irmãs e as damas de honra, todos esses pensamentos se tinham desvanecido. Alfonso rompeu a tradição e deu a volta para olhá-la, e sua mirada de admiração a fez sentir como a noiva mais formosa do mundo.

Com dignidade e calidez, Pedro leu umas passagens da Bíblia, primeiro em irlandês e depois em inglês. O coração de Annie estava extravasado de alegrias e quando saíram da pitoresca igreja de pedra não se lembrou de posar para a rajada de fotos.

—Tens brilhantina nos sapatos —lhe disse Poncho enquanto a ajudava a subir à limusine que os levaria à vila para o banquete.

- Não é brilhantina, são jóias para valer — confessou Annie com uma risada nervosa—. É o presente de lone. Creio que teremos que os meter numa vitrina especial.

—Deus mio... — Poncho estava surpreso, de repente franziu o cenho ao ver algo que lhe chamou a  atenção.

—Que passa?

Alfonso olhou a Rodrigo Portilla, que estava entre a multidão, e depois de novo a  Anahí.

- Que demônios está fazendo teu irmão aqui?

O tom severo fez queAnnie empalidecesse.

—Eu o convidei...

— Deverias ter-me dito.  Não deveria ter nenhum Portilla em meu casamento!

Annie levantou o queixo.

—Alfonso, acabas de casar com um.

—Não te vejo como um deles. Se o fizesse não teria casado contigo —com as feições tensas, Poncho a olhou friamente—. Foram os Portillas quem se uniram para fazer-me uma armadilha e mandar-me no cárcere durante cinco anos. Pensa bem em quem confias, mia cara.

Annie estava totalmente surpresa, porque não tinha se preparado para o nível de hostilidade que Alfonso sentia para seu irmão.

—Não se trata disso.

—Claro que sim.

—Sempre tive muito carinho por Rodrigo, desde que éramos uns meninos.

—Não é um parente real.

—Dá igual. Sempre o considerei meu irmão. Já sei que nunca vos levastes bem, mas significava muito para mim que estivesse desejando vir a nosso casamento e esquece tudo o desagradável do passado —disse Annie, com convicção.

Alfonso soltou um riso violento e forçado.

— Per meraviglia! O desagradável? Com que te atreves a dizer que cinco horríveis anos de cárcere são simplesmente algo desagradável?

Annie se pôs pálida ao dar-se conta de até que ponto o tinha ofendido. Mas ainda que reconhecia sua falta de tato, preocupava-lhe muito a atitude de Alfonso e não podia evitar pensar que ele estava culpando à pessoa equivocada por seu encarceramento. Anahí pensava que a péssima investigação policial unida aos possíveis preconceitos contra Poncho, que não era da família tinham influenciado no primeiro veredicto de culpa.

— Sinto muito... Não queria que parecesse que não estava tendo em conta teu sofrimento — respondeu Annie num sussurro.

—Esta é a última vez que vais ver a Rodrigo, assim aproveita — avisou Poncho enquanto a olhava com olhos severos. A acompanhou ao interior da vila e permaneceu a seu lado enquanto o pessoal de serviço lhes dava a felicitação. Seu sorriso agradável não enganou a Annie, que era perfeitamente consciente de que estava enfadado com ela.

Ok, JL , querida, irei ler.