Fanfics Brasil - 73 Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 73

531 visualizações Denunciar


O dia de Alfonso não tinha sido muito melhor do que o de  Anahí.


Uma hora depois de que Annie tivesse saído dos escritórios, ele tinha decidido voltar para casa, mas ela não tinha estado ali. Furioso tinha regressado ao escritório, mas não pôde voltar a concentrar-se. Pensando na conversa que tinha tido com Anahí, tinha chegado à conclusão de que tinha sido pouco razoável, muito pouco razoável. Ao começar outra relação com Annie devia ter reconsiderado sua idéia de desbancar a Portillas.


Franco Portilla era um homem desagradável mas era o pai de Annie, e Alfonso admitiu que teria que ter demonstrado um pouco de sensibilidade. Tinha que ter caído na conta de que não poderia arruinar a seu próprio sogro sem angustiar a sua mulher. Finalmente reconheceu que nunca tinha querido pensar em Annie como uma Portilla, afastando essa desafortunada conexão familiar de sua mente. Pouco depois de ter chegado a essas conclusões, Poncho chamou a Annie no celular e deixou uma mensagem. ÀS cinco da tarde já tinha deixado quatro mensagens e estava começando a preocupar-se. ÀS seis voltou à casa e sucumbiu à tentação de chamar a Misty para perguntar-lhe se Annie estava com ela.


—Deve estar metida em algum engarrafamento —disse tirando-lhe a importância quando Misty lhe deu uma resposta negativa com evidente preocupação.


ÀS sete Alfonso tinha chamado a Ballybawn para confirmar que Annie não tinha voltado a Irlanda, e também se tinha posto em contato com Ione e com Freddy. Ainda que tinha dito a Anahí que não queria que confiasse em suas irmãs, às nove se teria sentido feliz se ela o tivesse feito. Só queria uma prova de que não lhe tinha passado nada. De fato, estava começando a sentir um pouco de pânico quando finalmente ouviu que se abria a porta principal


—Espero que não me tenhas esperado para jantar —murmurou Annie evasivamente enquanto se dirigia às escadas.


Ele queria saber onde tinha estado tantas horas. Queria gritar porque não lhe tinha devolvido nenhum de seus telefonemas. Mas Anahí parecia tão frágil e tinha a mirada tão apagada que não disse nada. Depois de fazer um par de discretos telefonemas para tranqüilizar às irmãs de Annie, foi a sua procura e a encontrou no dormitório. Começou a falar em seguida, porque estava desejando que as coisas se arrumassem entre eles.


—Quero que entendas que planejei a vingança contra Portillas faz muito tempo e nada poderia ter-me impedido —disse Poncho duramente— Não pensei que te estava fazendo dano. Pode ser que seja uma tolice, mas nunca pude pensar em ti como uma Portilla.


Annie deixou escapar um riso estranho antes de tirar os sapatos.


Tinha caminhado quilômetros entre as lojas sem ver nada e sem comprar nada, e tinha os pés muito doloridos.


—Não queria ferir-te... Nunca quis fazê-lo — afirmou Poncho com ênfase. — Mantive Salut e Portillas num compartimento e a ti em outro. Mas agora já não se pode fazer nada.


— Não... —Annie supôs que ele tinha ganhado. Ainda que ela o desaprovasse, seu marido tinha arruinado Portillas com métodos legais e ele tinha tido razão: até certo ponto ela tinha esperado que as hostilidades desaparecessem e que todos terminassem dando-se a mão. Annie precisava estar um momento só, assim que foi ao luxuoso quarto balnear e encheu o jacuzzi. rodeada dos jorros de água, sentiu que a tensão começava a desaparecer. Era a mesma pessoa de quando se levantou pela manhã recordou-se. Não deveria alegrar-se de que o homem que nunca lhe tinha demonstrado afeto não fora realmente seu pai? Mas seguia se sentindo ferida. 


Quando se recuperasse um pouco, diria a Alfonso que já não teria que se preocupar por vê-la como uma Portilla.


Ainda que isso não mudaria nada. Sabia que ele não a amava. A tinha amado alguma vez? Umas semanas atrás Poncho lhe tinha assegurado que tinha estado louco por ela enquanto estiveram comprometidos, mas ela tinha sido muito inocente ao interpretar «louco» como o que ela entendia por apaixonado.


— Me queres? — tinha-lhe perguntado uma vez antes de romper o compromisso.


Ele tinha estremecido, como se ela tivesse dito algo terrivelmente violento, e depois se tinha encolhido os ombros, olhando ao solo.


— Tu que crês?


Ela não tinha tido o valor de dizer-lhe o que pensava. Se a tivesse amado, possivelmente o tivesse dito Incapaz de compreender por que se sentia atraído por ela, não tinha feito mais perguntas.


Mas depois de viver com Alfonso, Anahí já não era tão inocente como antes a ignorância a tinha cegado, mas chegou a entender o poder do sexo, o terrível poder que o sexo tinha sobre um homem tão apaixonado como Poncho.


Para um homem que só pensava em fazer amor cinco vezes ou mais ao dia o desejo sexual tinha muita importância numa relação. Quando ele tinha caçoado dizendo que ela era a única mulher que não tinha querido dormir com ele, na realidade estava revelando o segredo da atração que sentia por ela.


Mas já não era nenhum segredo, pensou Annie com apreensão. Contra todo prognóstico, Alfonso tinha voltado para ela, e sabia por que. Enquanto esteve no cárcere tinha concentrado suas fantasias nela, umas fantasias intermináveis, selvagens e obsessivas. Anahí ainda se surpreendia ao pensá-lo, mas era verdade. Não a tinha amado, só a tinha desejado. Inclusive o fato de que uma vez ela o tinha abandonado a fazia mais desejável aos olhos de Alfonso. A  via como sua recompensa e seu prêmio,  por  isso não perdeu tempo em reclamá-la quanto recuperou sua liberdade.


Mas o desejo não duraria para sempre, nem a ilusão de que ela era uma fantasia ou uma mulher troféu. Ao final Poncho se daria conta de que o que tinha querido cinco anos atrás e o que queria no presente eram coisas diferentes. Preocupada pela carisma que estavam tomando seus próprios pensamentos, Annie se envolveu numa toalha grande e felpuda. Durante um instante se sentiu muito enjoada e fez uma careta, porque não era a primeira vez que lhe  passava nos últimos dias. Talvez tivesse um vírus, e se não recuperasse o apetite teria que ir ao médico.


Passando um pente pelos cabelos cacheados em frente ao lavabo se perguntou como afetaria a seu irmão o fim da corrente de vinhos. Rodrigo tinha trabalhado duro para manter a Portillas. Exigia muito de si mesmo e ficaria destroçado se todos seus esforços tivessem sido em vão.


Não estava surpreendida de que seu irmão não tivesse podido chamá-la para contar-lhe que o ladrão tinha sido expulsado da companhia, mas esperava que não estivesse afogando suas penas no álcool.


—Annie... —sobressaltada, Anahí viu Alfonso na porta— Preocupei-me ao ver que não vinhas para casa. Pensei que poderias ter tido um acidente, assim chamei a tua irmã.


—A qual?


Poncho franziu o cenho, encolheu de ombros e finalmente se rendeu.


—A todas.


—Todas? Inclusive a Freddy?


—Sim —Poncho apertou os punhos e os ocultou nos bolsos das calças. Annie estudou o reflexo de Poncho no espelho e tentou não rir, mas quanto mais o olhava menos podia recordar por que queria rir. Uma sombra negra azulada de barba de vários dias lhe acentuava a mandíbula, sua boca sensual e ampla era perfeita e seus olhos dourados brilhavam rodeados de pestanas negras e espessas. Estava tremendamente atraente, e ainda era seu, pensou Anahí com alívio.


—Da próxima vez que ficar fora durante horas, chama-me, cara mia. —disse acercando-se a ela por detrás e abraçando-a— Onde tens estado?


Ela apoiou a cabeça contra seu ombro sentindo que o desejo se apoderava de seu corpo.


—Em nenhum lugar importante...


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 16 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Ele soltou a toalha. Ao cair, deixando ao descoberto os peitos de Anahí. Poncho deixou escapar um gemido e os cobriu com as mãos. Quando massageou ligeiramente os mamilos com os dedos, Annie sentiu um rio de calor líquido entre as coxas e gemeu. Desejava-o desesperadamente e nada mais importava. Fechou os olhos e se apertou contra ele. Ele lhe deu a ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 211



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:50

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:47

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:46

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:44

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:43

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:41

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais