Fanfics Brasil - 80 Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Anjo negro- AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 80

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Quando voltou a Ballybawn Alfonso não estava ali. Registrou todas as habitações antes de falar com o empregado, que disse que seu marido tinha deixado o castelo só uma hora depois que ela. Mas Poncho seguia sem responder a seus telefonemas nem a suas mensagens e Anahí pensou que  deveria dar-lhe umas horas mais para que se acalmasse. Mas cedo Annie começou a ser vítima do pânico. Não tinha acreditado em Alfonso sobre o que lhe disse que terminaria com ela se fosse ver Rodrigo. Ela adorava Poncho, e apostaria qualquer coisa a que ele o sabia. Mas se tinha ido, como prometeu. Possivelmente isso significava que tinha voltado para a Itália.


Annie se alarmou. Se tinha aborrecido Alfonso dela? Era tão imperdoável que tivesse ido ajudar a Rodrigo? Lenta e dolorosamente chegou à conclusão de que para Alfonso sim era imperdoável. Tinha-se casado com um homem que nunca ia esquecer nem a perdoar que ela não tinha estado com ele enquanto esteve no cárcere.


«Preciso que me entendas e que acredites em mim», tinha-lhe dito. Mas ela não tinha tido suficiente fé. Quando Alfonso lhe tinha pedido que escolhesse entre ele e Rodrigo, seguramente já suspeitava dele. Dava a impressão de que ela tinha sido leal a Rodrigo dando as costas a seu casamento. Seu irmão era, depois de tudo, o responsável por Poncho ter estado cinco anos na prisão. Tendo isso em conta, como podia ela esperar que Alfonso a perdoasse?


O terceiro dia depois de seu regresso a Ballybawn, Annie voou a Toscana. Fazia uma tarde muito agradável quando o táxi a deixou em Vila Contarini. Com o vestido azul colando-se as costas úmidas, dirigiu-se ao interior fresco, que  tava na penumbra. Ninguém saiu para recebê-la. Ou todo mundo tinha saído e  tinham esquecido de fechar as portas ou Alfonso tinha lido a mensagem que lhe tinha mandado avisando-o de sua chegada e se tinha desfeito do pessoal.


— Por que vieste?


A voz profunda de Poncho, surgindo do nada, sobressaltou-a. Deu-se a volta e o viu no salão. Levava a orgulhosa cabeça em alto e um traje cinza com uma camisa a riscas e uma gravata de seda azul. Estava muito atraente.


Enquanto se acercava a ele lhe secou a boca e o coração começou a bater-lhe com força.


—Anahí...? —disse secamente.


—Tu estás aqui, assim eu vim. É assim simples.


—Inclusive ainda que eu não queira que estejas aqui?


Annie perdeu um pouco de cor.


—Temo que estás chateado comigo. Vou sentar-me em tua porta e esperar até que me escutes.


Seus olhos dourados descansaram sobre ela sem refletir nenhuma emoção.


—Não há nada mais a dizer.


—Estás seguro disso?


—Sim.


- Bem, creio que tens que pensar nisso um pouco mais e eu não vou a nenhum lugar,  assim tens muito tempo para fazê-lo —disse Annie obstinadamente— Rodrigo caiu muito baixo e eu nunca suspeitei que era assim.  Vale, não me dei conta... mas te quero!


Suas atraentes feições se endureceram.


— Mas não o suficiente...


Os brilhantes olhos azuis de Annie o olharam com enfado.


— Como define «não o suficiente» um homem que nunca me disse que me quer? Não sou perfeita e cometo erros, mas tu também.- Não podes romper nosso casamento só porque eu fui a Londres para ver a Rodrigo!


— Não posso? —Poncho a olhou friamente— Posso fazer qualquer coisa que queira fazer.


Ela sabia que não podia dizer-lhe o que desejava dizer-lhe. Dentro de Poncho tinha um menino pequeno que nunca tinha recebido o suficiente carinho e ela sabia, mas Anahí tinha subestimado o muito que significava para ele ser o mais importante na vida de sua mulher. Depois de tudo, isso era o que Poncho queria e precisava: amor incondicional.


— Podes fazê-lo, mas não te desfarás de mim tão facilmente. — afirmou Annie.


—Então eu irei embora...


— E eu te seguirei e se voltará uma situação violenta. Digo para valer. Vás aonde vás, eu irei contigo, e terás que ir aos tribunais para conseguir que me separe de ti!


Involuntariamente, Alfonso quase deixou escapar um riso. Essa era a ameaça de alguém extrovertido que não tinha medo, mas Annie era a pessoa mais tímida e calma que conhecia. Mas ali estava, olhando-o intensamente com uma atitude possessiva que o reconfortava como o fogo de uma fogueira num dia frio. 


—E creio que deveria avisar-te de que se me levas aos tribunais terminarás muito mau — Annie desejou não estar imaginando o brilho que via em sua mirada.


— E isso como pode ser?


—Ainda não vou te dizer... Alfonso se perguntou quanto tempo lhe teria levado romper a barreira de seu próprio orgulho e se acercou a ela sem duvidá-lo.


- Santo céu! Me fizeste passar muito mau! —disse sobressaltando-se tanto como ela ao admiti-lo.


Annie o agarrou com as duas mãos antes de que ele pudesse afastar-se de novo.


—Sei, e te juro que não o voltarei a fazer. Não queria que me pisoteasses e pensei que não estavas sendo nada razoável, porque eu nem sequer tinha suspeitado que Rodrigo era o verdadeiro ladrão...


—Sei. Não és muito boa julgando à gente, cara mia —Poncho lhe emoldurou a cara com dedos suaves. — E a mim não me dá muito bem falar de amor...


—Então não falemos disso...


—Quero-te tanto que me assusta —confessou Poncho com bruscamente.


— Para valer? —Annie piscou.


— Sempre foi assim, mas não deixei que te desses conta e eu não queria admiti-lo, bela mia. Isso fez que se criasse uma barreira entre nós que nunca deveria ter existido. Faz quatro dias me senti muito amargurado ao ver que punhas Rodrigo antes que de mim... mas foi uma tolice de minha parte ir desse modo.


—Eu também te quero muitíssimo —disse Annie atirando dele para as escadas.


—A próxima vez que nós brigarmos eu te procurarei —contestou Poncho com tom de culpabilidade.


—Espero que não tenha uma próxima vez. E não creio que pudesse agüentar a espera. Igual que tu fizeste antes, te daria bons argumentos —caçoou ela.


— Que argumentos?


—Estou grávida —lhe disse Annie alegremente.


Poncho ficou atônito.


— E o sabes... já?


Annie lhe passou os braços ao redor do pescoço e lhe sorriu.


— Recordas essa primeira vez que te esqueceste de se prevenir...?


— Desde então?


Ela poderia ter-se afogado no sorriso de satisfação de Alfonso.


Mas nesse momento ele franziu o cenho e lhe dirigiu uma mirada de culpa.


—Levas meu filho em teu seio e eu te fiz passar muito mau... 


—Muito mau —Annie suspirou divertida—. Terás que ser perfeito para fazer-me feliz nos próximos meses.


—Deixa de provocar- me... Estou louco por ti e serei perfeito.


 



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—Promessas... promessas... —Poncho a abraçou fortemente e a beijou até deixá-la sem respiração—. Isso foi... Definitivamente, isso foi perfeito. —confessou Annie com entusiasmo —. Crês que poderias fazê-lo outra vez?  Poncho riu e lhe demonstrou que podia. Enchendo-a de beijos a levou ao andar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 211



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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:50

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:47

    Wooooooon, que final perfeito *-* Fianlmente tudo deu certo *-* hihih

  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:46

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:45

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:44

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:43

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:42

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  • jl Postado em 14/03/2012 - 10:31:41

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