Fanfic: Aluga-se uma noiva - AyA ( adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso
Aluga-se uma noiva
“His bride to be”
De Lisa Jackson .
CAPITULO I — Mas você não pode fazer isso comigo, Sophia! — Alfonso exclamou, perdendo o controle. Estava pouco se importando com o fato de a porta de sua sala estar aberta, o que significava que a secretária podia ouvir cada palavra do que dizia. Com um gesto tenso, Poncho apertou o fone, sentindo que nada poderia diante daquela notícia catastrófica, que sem dúvida arruinaria seus planos. Lá fora, a vida incessante e agitada de San Francisco prosseguia: as buzinas soavam seguidamente, traduzindo a impaciência dos motoristas, compondo uma estranha sinfonia. Pedestres andavam apressados, cuidando de seus afazeres diários. Imensos arranha-céus erguiam-se imponentes, e seus vidros reluziam sob o sol da manhã californiana. Alfonso gostava de observar o movimento lá embaixo, através da grande janela de seu escritório particular. Mas, no momento, estava furioso demais para se distrair com o que quer que fosse. Tudo o que podia ver era seu plano com a Stowell Investments indo por água abaixo. Como fora tolo ao acreditar em Sophia! Ou melhor, como pudera acreditar nela? "Minha mãe certamente possuía um caráter idêntico ao de Sophia", ele pensou, com desgosto. Sim, Sophia era igual a Helena, uma mulher da qual ele pouco se lembrava. — Poncho, querido... — A voz de Helena soou provocante, no fone. — Você ainda está aí? — Sim — ele resmungou. — Ótimo. Então, quer dizer que você entendeu meu ponto de vista, não? — Tudo o que entendi foi que você acaba de me deixar a ver navios, depois de termos firmado um acordo há semanas. Por quê? — ele indagou, tentando descobrir o motivo pelo qual Sophia estava querendo manipulá-lo. Bem, esta não era a primeira vez que ela fazia isso. — Por quê, Sophia? — A resposta é muito simples, querido. Eu detesto qualquer tipo de simulação. E detesto fingimentos, também. — Você? — Poncho replicou, entre os dentes. — É mesmo muito engraçado. Você sempre mentiu durante a maior parte do tempo e agora resolve ter um acesso de honestidade? Sophia não se deixou intimidar. Ignorando a provocação contida naquelas palavras, respondeu num tom calmo: — Pense como quiser, querido. Você sempre foi mesmo injusto comigo, em nossa vida passada... Poncho suspirou e, esforçando-se para manter o controle, replicou: — Escute aqui, Sophia, o que você chama de "nossa vida passada” foi apenas um relacionamento superficial, e o fato de ele ter acabado foi bom para nós dois. A questão agora é que fizemos um trato e, caso esteja se esquecendo, você já está sendo paga regiamente para cumpri-lo. Será que também se recorda de ter recebido metade da soma combinada? — Acontece que já não estou mais disposta a isso, meu bem. Nem pretendo arruinar minhas férias em Marselha apenas para salvar seu pescoço. — Sophia, pelo amor de Deus, pare de me atormentar! Se está querendo mais dinheiro, é só dizer. Você sabe muito bem que o navio partirá na sexta-feira e será praticamente impossível para mim conseguir alguém que esteja disposta a se fazer passar por minha noiva... — Pois é, querido, e eu sentirei imenso prazer em me passar por sua noiva, desde que isso não seja um fingimento, percebe? Poncho recostou-se na cadeira: — Ah, agora sim estou percebendo aonde você queria chegar. — Torne nosso noivado oficial e eu o acompanharei nesse cruzeiro. — Esqueça — ele respondeu, brusco. — Você sabe muito bem que tudo não passará de simples encenação. — Não para mim. O único motivo pelo qual voltarei a San Francisco para posar como sua noiva será se você concordar com o noivado oficial. E dentro em breve eu me tornarei a sra. Rodriguez. Poncho passou a mão pelos cabelos pretos e lisos, num gesto de total desalento. Sua bela face, de traços perfeitos, contraiu-se numa expressão de raiva: — Então é isso o que você quer, Sophia? Uma aliança? — De preferência cravejada de diamantes, meu bem, e seguida da promessa de que nos casaremos o mais breve possível. Ele riu. Sophia só poderia estar brincando. O relacionamento de ambos extinguira-se havia pouco mais de seis meses. Nunca tinham estado apaixonados um pelo outro. Tudo não passara de um passatempo agradável, que depois se tornara desgastante. Poncho estivera a fim de um pouco de entretenimento e algum prazer nada além disso. E Sophia revelara-se uma mulher decidida a vencer na vida, à custa de qualquer preço. Poncho não se surpreendera ao descobrir que a bela e exuberante Sophia não tinha o menor escrúpulo para atingir seus objetivos. Estava acostumado a mulheres assim, que se interessavam por ele... E por sua posição social, sua conta bancária, seu nome de empresário bem-sucedido no mundo dos negócios. Aliás, o próprio Alfonso Herrera jamais acreditara que o relacionamento entre um homem e uma mulher pudesse ser diferente. As fantasias românticas há muito haviam sido sufocadas em seu íntimo, e ele não alimentava nenhum tipo de esperança com relação ao amor. Quanto ao casamento... Bem, este era uma armadilha fatal. Que caísse nela quem quisesse. Ele, Alfonso Herrera, pretendia manter-se incólume. — Escute, Sophia, tenho muitos compromissos a cumprir e não posso ficar aqui, ouvindo você, a manhã inteira. Abra o jogo. — Mas isto não é um jogo, querido. Eu estava realmente falando a sério. Poncho franziu a testa: — Eu não quero me casar nem com você nem com ninguém, Sophia. Não fui talhado para isso. Tampouco você. — Aí é que você se engana, querido — ela replicou, com uma calma que o exasperou ainda mais. — E pode apostar que me sentirei muito feliz em me tornar a sra. Rodriguez. Você sabe, o dinheiro não é tudo. Tornei-me um modelo fotográfico razoavelmente famoso, mas preciso de uma posição social decente. Além do mais, eu adoro você. — Droga, Sophia. Pare de insistir nessa idéia absurda. Tanto eu quanto você nunca nos amamos de verdade. Que história é essa de... — Ligue-me se você mudar de idéia — ela o interrompeu, e desligou em seguida. Contendo a custo uma imprecação, Poncho depositou o fone no gancho. Por um lado, era obrigado a admitir que estava aliviado. Passar duas semanas com Sophia, fingindo que ela era sua noiva, parecia uma perspectiva nada agradável... Dedicado as minhas primeiras leitoras. AnaCarolina e Flafeitoza.
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Mas o alívio durou apenas alguns segundos, pois a verdade era que precisava urgentemente de uma mulher que se fizesse passar por sua noiva, no cruzeiro de iate que faria com Sergio Goyri e família... Apenas precisava de uma mulher que concordasse com o papel, por duas semanas. Isso faria com que Vick, a filha de Sergio, o deixasse em paz. Cada vez ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 532
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47
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