Fanfics Brasil - 13 Aluga-se uma noiva - AyA ( adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Aluga-se uma noiva - AyA ( adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 13

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O gato Shamus, que Annie recolhera da rua quando ainda filhote, havia alguns meses, veio enroscar-se nas suas pernas, pedindo carinho e sua dose diária de leite e ração.


  — Ei,  como vai meu grande mascote? — ela brincou, acariciando o dorso do animal, que ronronou de satisfação. — Bem, vamos cuidar do seu  jantar, seu malandro.


  Caminhou até a pequena cozinha, que decorara com muito bom gosto, usando prateleiras de madeira clara e instalando  um vitral, o que tornava o ambiente bem iluminado, dando uma idéia de maior amplidão. Abriu o armário e colocou um pouco de ração numa tigela. Em seguida, encheu um pires com leite e sorriu para o bichano, que continuava a ronronar:


  — Aqui está, Shamus. — O animalzinho começou a comer e Annie resolveu cuidar do seu próprio jantar. — Agora é a minha vez.  Acontece que não estou com o menor  apetite.


  Preparou uma salada e serviu-se de um pedaço de pão de centeio, que era o seu predileto. Fez um suco de laranja e sentou-se à mesa. Da janela da cozinha, podia observar a noite lá fora. Uma bela noite de verão, aliás, com uma brisa agradável, que soprava da baía  de San Francisco. Em noites assim, Annie gostava de passear, de ir à sorveteria que ficava a algumas quadras  dali, sentar-se a uma das mesas na calçada e ficar observando o movimento. Mas naquele momento só tinha pensamentos sombrios e, sinceramente, bastante medo do futuro. E não era para menos. Precisava de dinheiro para manter sua mãe, pagar Belinda e manter-se. Naquela tarde acreditara realmente que o cargo de assistente pessoal de Alfonso Herrera seria seu. Que grande tolice!  Que tola esperança!


  Novamente, a imagem de Alfonso Herrera veio inquietá-la. Como poderia definir aquele homem? Atraente? Sem dúvida. Arrogante? Claro. Intrigante? Sim. Definitivamente sim.


  — Ora, suma-se da minha mente — ela resmungou. — Deixe-me em paz,  Alfonso Herrera.


  E Anahí chegou a desejar jamais tê-lo encontrado. Porque de algum modo ele a inquietara. Mas como? Ela não saberia dizer.


Na verdade, nem queria pensar no assunto.


  Com o passar do tempo, das primeiras decepções com o mundo e com as pessoas, Annie aprendera que de nada valia  ficar remoendo angústias. E desenvolvera  uma espécie de sistema de defesa, contra coisas ou pessoas que a fariam sofrer: esforçava-se por esquecê-las`, por riscá-las de sua vida. E geralmente conseguia fazer isso. Mas, com a imagem viva de Alfonso Herrera em sua mente, chegou  a duvidar de que conseguiria riscá-lo de sua memória, como fazia com tudo o que a magoava.


  — Fingir-me  de  noiva de  Alfonso Herrera!  — ela exclamou, com raiva. — Que  comédia absurda! E ainda por cima fora do palco! O melhor é esquecer...


  Mas pronto, ali estava ela, de novo, rememorando cada detalhe do que se passara naquela tarde. A decepção era quase insuportável.


  Annie abandonou o prato quase intocado e foi para  a sala.


Ligou o aparelho de som e escolheu um disco: tratava-se de As Quatro Estações, de Vivaldi, o grande mestre italiano. Os primeiros acordes inundaram o ambiente de beleza e, recostando-se no sofá, Annie fechou os olhos e tentou concentrar-se na música. Então experimentou alguns momentos de paz... Até que a campainha soou, fazendo-a sobressaltar-se. Sempre ficava apreensiva quando a ouvia, sobretudo porque já era tarde. Pensava sempre na possibilidade de sua mãe ter sofrido uma recaída, ou algo ainda pior.


  Afastando aquele pensamento inquietante, ela procurou se tranqüilizar. Afinal, se sua mãe tivesse algum problema, a enfermeira que cuidava dela à noite lhe telefonaria. Não perderia tempo indo pessoalmente  até lá.


  — Já vai — Annie disse, em voz bem alta, a caminho da porta. Abriu-a e então deu um passo atrás: o homem que estava diante dela não era outro senão Alfonso Herrera em pessoa: — Você! Mas  o que quer aqui? E a esta hora!?


  — Quero conversar com você — ele respondeu, num tom calmo.  — Não me convida para entrar?


 



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CAPÍTULO III     — Escute, será que você ainda não compreendeu que não estou interessada na proposta absurda que me fez hoje à tarde? — Anahíindagou,  tentando controlar o tremor da voz.   — Sim, mas acontece que você não ouviu tudo o que eu tinha a dizer.   — Ou ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 532



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  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47

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  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47

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  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47

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