Fanfics Brasil - 18 Aluga-se uma noiva - AyA ( adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Aluga-se uma noiva - AyA ( adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 18

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  Annie ficou em  silêncio. Em sua mente, os pensamentos corriam numa velocidade vertiginosa. Dez mil dólares!  A solução de todos os problemas. Com esse dinheiro poderia pagar as dívidas e ainda sobraria muito. Pagaria também o ordenado em atraso de Belinda, da outra enfermeira, e saldaria de uma vez toda a dívida com o hospital que atendera sua mãe, na época do acidente. Sem contar que poderia pagar mais seis meses de aluguel adiantado e saldar o atraso do apartamento de sua mãe. Era tentador.


Na verdade, era quase irresistível.


  — Mas não posso concordar com isso — ela completou, em voz alta.    Seria o mesmo que  me vender,  entende?


  — Não apenas não entendo, como discordo plenamente de seu ponto de vista — Alfonso argumentou. — Afinal, ninguém está lhe pedindo para se prostituir, ou algo assim. Você está encarando a situação de modo muito puritano. Não estou lhe propondo nada que vá desrespeitá-la, que vá contra suas convicções.  Apenas lhe peço que represente um papel... Só que fora do palco.


  — Aí é que está o problema.


  — E será que este problema é mais grave do que os que você já tem? Será que a  angústia que você sente com relação à difícil situação financeira em que se encontra não é mais desgastante do que o será passar duas semanas fingindo ser alguém que você não é?


  Anahí fitou-o com raiva, pois era obrigada a concordar com ele. Mais que isso, havia um pensamento que se sobrepunha a todas as suas dúvidas: com esse dinheiro, poderia pagar o caro tratamento do qual sua mãe necessitava, para recobrar mais rapidamente o controle motor das pernas, que tinham sofrido um duro golpe no desastre e quase haviam ficado inutilizadas. Graças à dedicação de Belinda e de Jane, a enfermeira da noite, Marichello já conseguia dar alguns  passos, ainda apoiada em muletas. Mas se Annie tivesse dinheiro suficiente para submetê-la a um tratamento de fisioterapia numa clínica especializada, Marichello ficaria boa em muito menos tempo. "O que  significa menos sofrimento para mamãe", ela pensou. "Meu Deus, que impasse terrível. E ninguém pode me ajudar nessa decisão,  a não ser eu mesma."


  Naquele momento, o telefone tocou e Annie estremeceu. Era a enfermeira da noite:


  — Anahí? Você já está deitada?


  — Não — ela respondeu, preocupada.  — Algum problema com  mamãe?


  — Nada de grave, querida. Apenas  estive conversando com ela até agora há pouco, pois a sra. Portilla não conseguia dormir.


Estava um pouco inquieta.


  — Estranho... Eu a vi hoje à tarde  e achei-a tão animada.


  — Pois é, ela está com o equilíbrio emocional muito frágil e passa da euforia à depressão em poucos minutos. Isso é natural, nesta etapa de recuperação. Acho que em alguns momentos ela se entedia, pois a melhora é muito lenta... — Jane, a enfermeira, fez uma pausa antes de concluir: — Se você pudesse mandá-la a uma clínica especializada para uma sessão diária de fisioterapia.


  — Mas você sabe que não tenho recursos para isso, Jane — Annie replicou, angustiada, lançando um olhar de pânico a Alfonso Herrera que, de costas para ela, observava uma tapeçaria que pendia da parede. 


  — Desculpe, Anahí. Eu não quis aborrecê-la. Só liguei para pedir-lhe que passe por aqui, se puder. A sra. Portilla dormirá por cerca de duas horas, com o calmante que lhe dei. Mas tenho certeza de que acordará ainda mais carente e deprimida. E sua presença será importante para ela. Você parece ter o dom de animar tudo a sua volta.


  — Bondade sua, Jane — ela retrucou, com um sorriso triste. — Mas fique tranqüila, vou estar aí quando mamãe acordar. Daqui a duas horas,  você disse?


  — Mais ou menos isso. Desculpe por importuná-la, querida.


  — O que é isso, Jane? Você sabe que sempre faço questão de saber tudo o que acontece com mamãe. Fez muito bem em me avisar. Obrigada e até logo.


  — Até logo, Anahí.


  — Sua mãe está doente? — Poncho indagou, assim que ela desligou o telefone. — Desculpe minha indiscrição, mas não pude deixar de ouvir a conversa.


  — Há cerca de  dois meses um idiota sem escrúpulos fechou o carro dela num cruzamento e mamãe quase morreu — Annie explicou, deixando-se cair sobre uma poltrona. — Felizmente o período crítico já passou, mas a recuperação é muito lenta e eu não tenho recursos para mandá-la a uma clínica especializada, para um tratamento adequado.


  — Oh, eu... sinto muito.


  — Não — ela reagiu, num tom seco. — Você não sente. Na verdade, ficará muito feliz por eu ter uma mãe que precisa de cuidados médicos.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 532



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  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47

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  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47

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  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47

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