Fanfics Brasil - CAPÍTULO V Aluga-se uma noiva - AyA ( adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Aluga-se uma noiva - AyA ( adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO V

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CAPÍTULO V


 


  O restante do dia foi bastante intenso. Alfonso levou-a a vários ateliês de costura, e Annie conheceu alguns estilistas famosos.


Assistiu a uma série de desfiles, mas quando Alfonso perguntava se havia se decidido por algum modelo, a resposta era sempre não.


  — Santo Deus, você deve ter um senso estético muito exigente — ele comentou,  quando deixaram o quinto ateliê, situado na zona nobre de San Francisco. — Por que não escolheu nenhum dos modelos? Será que nada lhe agrada, srta. Portilla? — indagou, um tanto impaciente.


  Estavam já próximos do carro e Poncho abriu a porta para que Anahí entrasse. Ela se acomodou no banco e  esperou que Alfonso se sentasse ao volante para responder:


  — Se quer mesmo saber, fiquei encantada com vários modelos.


  — Mas não o suficiente para usá-los.


  — Aí é que está: se não os aceitei, não foi por esnobismo, como está parecendo.


  — Então por quê? — ele indagou, sem entender.


  — O fato é que não vejo sentido em usar um traje que custa, no mínimo, seis meses do salário que eu recebia em meu último emprego. Desculpe, você pode achar esta atitude ridícula, mas... Eu realmente não conseguiria usar nenhum daqueles modelos. Seria uma discrepância muito grande, para o nível social que ocupo. Será que  pode compreender isto?


  Poncho sorriu, com  ironia:


  — Daí devo deduzir que você seria incapaz de desempenhar no palco o  papel  de uma milionária.


  — Como assim?


  — Ora, por que você não veria sentido em usar trajes que não fossem de acordo com seu nível social...


  Annie suspirou e o encarou com ar severo:


  — Alfonso, quer você queira, quer não, é inútil negar que todo esse plano não passa de uma grande farsa. Uma mentira, certamente. E, embora você tente me convencer de que estou apenas desempenhando um papel, como no teatro, isto não é verdade. Portanto, não fique fazendo esse tipo de jogo com as palavras. Mesmo porque você sabe muito bem que me fazer passar por sua noiva num cruzeiro de negócios nunca será o mesmo que desempenhar este mesmo papel no  palco ou diante das câmeras.


  Poncho anuiu,  com ar pensativo:


  — Tudo bem. Nesse ponto  sou obrigado a concordar com você. — Mais que isso, ele estava francamente admirado com a atitude de Annie.  Qualquer outra mulher teria escolhido quantos modelos pudesse. Ou melhor,  a maioria das mulheres que conhecera teria agido  assim. Mas Anahí era diferente. Uma onda de ternura o invadiu. Mas Alfonso lutou contra esse sentimento perigoso. Não podia, de modo algum, ligar-se a Anahí. Afinal, só a teria  por perto nos próximos quinze dias. Depois nunca mais tornaria a  vê-la. Ô melhor a fazer, portanto, era não  se deixar envolver por ela, nem por sentimentos tolos e românticos. Acionando o motor,  ele virou-se para Annie: — E então, como vamos  fazer?


  — Você me apresenta aos Goyris como eu realmente sou uma garota de vinte e quatro anos, formada em Administração de Empresas pela Universidade de Los Angeles, com uma razoável habilidade no palco e pertencente a uma classe social diferente da sua. Afinal, se você achou que eu tinha tudo para desempenhar o papel de sua noiva, então eles também concordarão com isso.


  — Certo.  E onde  nos conhecemos?


  — Fui fazer um teste para ver se conseguia um cargo em sua empresa. Foi assim que nos conhecemos — ela propôs. — Que tal?


  Poncho meneou a cabeça, em sinal de desalento:


  — Sim,  e então eu contei a você que precisava de alguém. Quer que eu conte isso a eles, também?


  Para sua surpresa, Annie  riu:


  — Não  será má idéia.


  — Acontece que não estou  brincando, srta. Portilla — ele afirmou, irritado.


  — Nesse caso, você pode seguir a história real até o momento em que fui fazer um teste no seu escritório, digamos... Há três meses?


  — Cinco. Acho que esse tempo é suficiente para duas pessoas se conhecerem um  pouco melhor.


  — Tudo bem. Há cinco meses,  então — ela aquiesceu e fez uma pausa, antes de acrescentar: — A propósito, eu também não estou brincando. Apenas tenho certeza de que desempenharei melhor  meu papel se for como eu mesma, entende?


  — Quer dizer que você fingirá melhor se portar como você mesma?  — Poncho replicou, divertido.


  Os dois  riram da piada e o clima tornou-se mais ameno. O Jaguar deslizava suave pelas ruas do bairro nobre, onde o trânsito era  bem mais tranqüilo do que no centro fervilhante de San Francisco.


  Anahí contemplou por um  momento o rosto másculo do homem a seu lado, que parecia concentrado no volante. O perfil grave, os cabelos despenteados pelo vento, as mãos esguias segurando a direção... De fato, Alfonso Herrera era um belo homem.


Forte. Atraente.  Instigante. E uma frágil esperança acendeu-se no coração de Annie. Uma esperança que havia morrido desde dois  anos atrás, desde Rodrigo. Mas esta sensação, longe de alegrá-la, a assustou. Annie retesou-se no banco e, descendo o vidro, aspirou a brisa fresca que soprava da baía de San Francisco. Precisava de ar, precisava de sensatez, de força suficiente para não se deixar encantar por aquele  homem. Ou estaria irremediavelmente perdida.


  Não devia se esquecer, em momento algum, da relação estritamente profissional que existia entre ambos. "Apenas profissional, Anahí Portilla”, ela disse para si. "E não me venha com tolices românticas, por  que você já não é mais uma adolescente."


  Mas, de repente, ela sentiu  uma vontade irresistível de saber algo sobre a vida de Alfonso. Afinal, já que seria apresentada aos Goyris como a futura esposa do presidente da Rodriguez  Enterprises, era natural que conhecesse um pouco mais sobre aquele homem:


  — E quanto a sua família? — indagou, forçando um tom casual. — Não vai dar a notícia de seu futuro casamento?


  — Não tenho família — Poncho respondeu, fitando-a por um momento, para então voltar a concentrar-se no trânsito.


  — Você não tem míngüem?


  — Não.


  — Oh! — ela suspirou, francamente penalizada. — Eu... sinto muito.


  — Isso aconteceu há muito tempo. Na verdade, eu quase nunca penso neles. Portanto, não há motivo para você "sentir muito".


  Havia uma ponta de mágoa naquelas palavras e Annie ficou em silêncio por alguns instantes, antes de indagar:


  — Mas você não tem irmãos... Nem primos ou tios? Não tem ninguém?


  — Ninguém — Poncho afirmou, num tom grave. — E, se não se importa, este assunto me  aborrece um bocado.


  — Desculpe. Eu... não tenho a mínima intenção de aborrecê-lo, mas acho que deveria saber algo sobre você. Ao menos um pouco de sua história, para não ficar embaraçada, caso os Goyris façam perguntas relativas a sua vida pessoal.


  — De fato,  acho que você tem razão.


  — Ainda bem que você concorda. Afinal, eu seria uma estúpida se me aventurasse a um  cruzeiro com o homem com o qual pretendo passar o resto de minha vida, sabendo unicamente que ele é dono de uma companhia de investimentos.


  — Certo. Falaremos disso ainda hoje.  — Poncho prometeu.



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  Pouco depois chegaram ao Iate Clube de Tiburon. O sol se punha, tingindo o horizonte de cores que iam do dourado ao púrpura, oferecendo um espetáculo sem igual.   Na marina do Iate Clube, vários tipos de embarcações oscilavam suavemente ao sabor das ondas, como a compor um curioso bale.   Alfonso desceu do carro e abriu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 532



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  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56

    Amei o final. Web linda <3

  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47

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  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47

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  • alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47

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