Fanfic: Aluga-se uma noiva - AyA ( adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso
— Sente-se — disse Poncho, indicando a Anahí a poltrona em frente à mesa.
Ela obedeceu. Já não se sentia tão nervosa. Na verdade, estava era surpresa com o "Deus" da Rodriguez Enterprises. Ele em nada se assemelhava a um executivo... Ao menos não aos executivos que Annie conhecera. Alfonso Herrera mais parecia um galã de cinema, a julgar por seus modos descontraídos, pela elegância quase displicente com que se trajava: jeans, camisa esporte com mangas arregaçadas, mocassins... E como era belo. Tinha um rosto de traços perfeitos, olhos verdes e penetrantes e uma boca bastante sensual. Os cabelos pretos, um tanto longos, davam-lhe um toque de audácia. Não, ela decidiu. Definitivamente Alfonso Herrera não se parecia com o executivo casmurro que pensara encontrar.
Poncho leu o curriculum e ergueu os olhos para Annie:
— Você trabalhou para a Alma International?
— Durante dois anos — ela respondeu, num tom calmo. Não saberia explicar por que, mas o fato era que se sentia muito mais à vontade diante dele do que diante de Pedro Damian.
— E por que saiu da Alma?
— Porque senti que era hora de sair.
Poncho surpreendeu-se com a ousadia da resposta, mas não demonstrou:
— Alma International pertence ao nosso grupo empresarial, sabia?
— Sim.
— Então, por que não me explica o motivo de ter deixado a Alma? Afinal, trata-se de uma grande companhia, que oferece muitas vantagens aos empregados.
Annie suspirou:
— O fato é que meu chefe e eu tivemos, digamos, um mal-entendido.
— Um mal-entendido... — Poncho repetiu, pensativo. — A respeito de quê?
— Direitos pessoais — Annie respondeu, irritada. — Podemos dizer assim.
— Ainda não está sendo muito clara, srta. Portilla.
— Bem, se ainda não compreendeu, posso explicar melhor: fui convocada para fazer horas extras, numa sexta-feira à noite. Fiquei com meu chefe até quase às dez horas trabalhando num relatório. Depois ele me convidou para jantar e, como recusei a oferta, minha carreira na Alma foi por água abaixo. — Na verdade, o chefe de Anahí não apenas a convidara para jantar, como também se portara de modo bastante grosseiro e inconveniente, ao ouvi-la recusar o convite. Ele a abordara na sala e tentara forçá-la a algumas carícias. Annie conseguira se desvencilhar e, no dia seguinte, que era um sábado, fora à empresa buscar suas coisas. Nunca mais tornara a pôr os pés na Alma. Mas isso, ela pensou, não era da conta do sr. Herrera.
Entretanto, Poncho adivinhava que havia algo mais, que Anahí não queria contar.
— Ele tentou molestá-la, não?
— Claro.
— Poderia processá-lo por isso. Por que não o fez?
— Em primeiro lugar, porque não quis tornar a vê-lo, ainda que fosse num tribunal. Em segundo, porque não vi sentido em gastar dinheiro com um advogado, para tentar provar o que aconteceu. Mesmo porque não chegou a acontecer coisa alguma e, além do mais, eu não tinha testemunhas. Seria a minha palavra contra a de um alto executivo. E, em terceiro, porque decidi esquecer este fato lamentável. Afinal, tenho coisas mais importantes para pensar, em minha vida. E, se não se importa, detesto falar desse assunto.
Poncho levantou-se e caminhou até o bar, tentando não demonstrar a compaixão que aquelas palavras lhe provocavam. Desprezava profundamente os homens que, valendo-se dos cargos que ocupavam em suas empresas, tentavam abordar as mulheres, para satisfazer suas carências doentias.
— Você quer um drinque? — ofereceu.
— Não, obrigada — ela respondeu, ainda desgostosa por ter sido obrigada a falar de um assunto que tanto a desagradava.
Poncho serviu seu copo e voltou a sentar-se:
— Pedro lhe falou sobre o trabalho que deverá fazer? — Indagou, após sorver um longo gole.
— Ele não especificou as funções que tenho de desempenhar. Só me disse que trata-se do cargo de sua assistente pessoal.
— Sim... — Poncho concordou, vago —, podemos dizer desse modo.
— Diga-me de outro — ela rebateu, num tom decidido. O que, exatamente, deverei fazer, no caso de ser aceita para o emprego?
Poncho sorveu mais um gole e depositou o copo sobre a mesa.
Então, fitando-a profundamente, resolveu ser direto e incisivo:
— O que estou precisando, srta. Portilla, é de uma mulher que concorde em se fazer passar por minha noiva durante as próximas duas semanas.
— Sua noiva? — Annie repetiu, enrubescendo violentamente. — Mas eu pensei...
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— Calma — ele a interrompeu. — Por favor, antes que faça qualquer tipo de juízo a meu respeito, deixe-me esclarecer o assunto: trata-se de uma simples proposta de trabalho, compreende? — Não — ela retrucou, levantando-se. — Espere. — Poncho ergueu-se também. — Olhe, vou e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 532
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47
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