Fanfic: Aluga-se uma noiva - AyA ( adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso
— Calma — ele a interrompeu. — Por favor, antes que faça qualquer tipo de juízo a meu respeito, deixe-me esclarecer o assunto: trata-se de uma simples proposta de trabalho, compreende?
— Não — ela retrucou, levantando-se.
— Espere. — Poncho ergueu-se também. — Olhe, vou explicar tudo, embora possa lhe parecer absurdo. O fato é que estou tentando comprar a companhia Goyri Investments. Eu e Sergio Goyri planejamos um cruzeiro em seu iate e é durante esse tempo que faremos a transação. Um cruzeiro pela costa do Canadá, longe desse ambiente sufocante das empresas. Assim, teremos calma para negociar. Só que Vick Goyri, filha de Sergio, também estará presente nesse cruzeiro. Por uma dessas razões femininas que jamais compreenderei, Vick está obcecada pela idéia de casar-se comigo. E Sergio parece disposto a incluí-la no negócio, entende? Só que eu não quero desposar Vick, nem em troca das ações da Goyri nem em troca de nada desse mundo.
— Então por que não diz a ela? — Annie indagou, cada vez mais atônita.
— Eu já disse a ela. No mínimo um milhão de vezes. Mas Vick não acredita, ou não quer acreditar em mim. Tampouco seu pai.
— E você espera que eu acredite nessa história absurda?
— Sim.
— Você é maluco?
— Um pouco. — Segurando-a pelos ombros, Poncho continuou: — Olhe, pense o que quiser, mas acredite em mim: estou precisando de uma mulher que concorde em desempenhar este papel. Só assim estarei livre do assédio de Vick e poderei realizar o negócio. Sei que parece absurdo, mas não há outro meio de resolver esta questão. Eu... Prometo que jamais serei capaz de importuná-la ou de desrespeitá-la, caso concorde com o trabalho. Em resumo, o emprego é seu, se você quiser. Tente encarar o fato como um negócio, apenas, porque é isto mesmo o que é.
— Esqueça — Annie respondeu, desvencilhando-se das mãos que lhe pressionavam os ombros, e um tanto perturbada pela proximidade de Alfonso.
— Por favor, ao menos considere a proposta — ele insistiu. — Estou disposto a pagá-la bem, por isso. Na verdade, pagarei o quanto você desejar.
Annie não escondeu a irritação:
— Pois saiba que o que eu realmente desejo, sr. Herrera, é um emprego de verdade. E não um plano absurdo, no qual me farei passar por sua noiva, numa comédia lamentável e desprezível. Não estudei durante anos numa universidade para desperdiçar meu tempo num cruzeiro de duas semanas, a fim de atender seus interesses. — Com uma ponta de mágoa, acrescentou: — Bem, tenho certeza de que você encontrará alguém que concorde com esse... trabalho.
— Não terei tempo para isso.
— Não? — ela repetiu, com sarcasmo. — Pois tenho plena convicção de que há muitas mulheres que concordariam em se fazer passar por sua noiva, num cruzeiro de negócios. Apenas eu não sou uma delas.
— Eu estou disposto a pagar o quanto quiser — ele repetiu, com veemência.
— Acho que não me fiz entender, sr. Herrera. Não estou interessada, ouviu bem? — Indignada, Annie deixou a sala a passos largos, sem se dar ao trabalho de fechar a porta, ao sair. Passou pela secretária sem cumprimentá-la e continuou caminhando, rumo ao elevador. Como fora ingênua ao acreditar em Pedro Damian! Assistente pessoal do presidente da companhia? Era bom demais para ser verdade.
Ofegante, Annie pressionou com força o botão do elevador.
Então percebeu Alfonso Herrera aproximando-se:
— Srta. Portilla, quer fazer o favor de me ouvir?
— Não — ela respondeu, entre os dentes.
— Nós ainda não conversamos sobre dinheiro.
— E nem precisamos.
— Dê-me cinco minutos, apenas. Cinco minutos e eu acabarei por convencê-la de que estou propondo um negócio rentável.
— Esqueça. Eu não sou do tipo que tem preço, entende?
— Todo o mundo tem.
— Droga! — ela exclamou, elevando a voz. — Esse elevador que não chega!
No mesmo instante uma luz vermelha acendeu-se no alto do elevador, seguida de uma campainha. A porta se abriu e Annie entrou:
— Adeus, sr. Herrera.
— Eu ligarei para você. Tenho seu endereço e telefone no curriculum.
— Esqueça.
Alfonso voltou a sua sala. Ximena, a secretária, o interceptou:
— Pedro Damian acaba de ligar, perguntando seu parecer sobre a srta. Portilla. Informou também que há uma outra candidata e...
— Diga a Pedro que não preciso de outra candidata. Já encontrei a pessoa que eu queria — Poncho resmungou, sem nem sequer olhar para a secretária. Entrou em seu escritório e bateu a porta com violência.
— Santo Deus... — Ximena murmurou, meneando a cabeça. — Há dias em que esta empresa respeitável mais parece uma casa de loucos.
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CAPÍTULO II Quem era Anahí Portilla? Esta pergunta ocupava a mente de Alfonso, enquanto ele contemplava o tráfego lá embaixo, na Union Square. A voz da secretária soou no interfone: — O sr. Pedro Damian, na linha dois. — Pode completar — ele ordenou, erguendo o fone. — Alfonso ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 532
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:57
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 18:36:56
Amei o final. Web linda <3
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47
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alinneportilla Postado em 31/07/2012 - 00:40:47
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