Fanfic: Lovesick {Vondy, Ponny, Chaverroni} | Tema: Rebelde

Viram como sou boazinha? Haaa meus capítulos vão ser seeempre assim. Graaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaandes kkk.

Nos vemos lá embaixo suas fofas e.e

PDV May

Acordei com um barulho de celular tocando, e assim que abri os olhos, encarei o local desconhecido com medo do que havia feito. Senti mãos fortes me envolvendo, olhei para Christian do meu lado, e a minha reação foi a mais plausível para o momento:

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. – Gritei e ele acordou desesperado caindo da cama.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. – Dessa vez gritamos juntos.

- O QUE ACONTECEU?

- EU NÃO ME LEMBRO! – Ele berrou.

Só então percebi que estava completamente sem roupas.

- Chris, a gente... A gente... A GENTE DORMIU JUNTO CHRIS! E EU ERA VIRGEM! – Gritei desesperada.

- Gostosa que nem você, virgem? – Arremessei um travesseiro nele. – Desculpa.

- É, agora eu tenho que saber... QUE MERDA foi que aconteceu! – Falei irritada.

- Nossa, calma... Vamo... – Chris não pôde terminar a fala, e logo ouvem batidas na porta. Me envolvi com o cobertor e me escondi.

- Com licença, tem algo acontecendo? – Perguntou a camareira assustada, eu espiava debaixo da coberta.

- Pra falar a verdade... Onde eu estou? – Christian perguntou com cara de quem iria ter um AVC agora mesmo.

- No Motel sócio daquela balada em que vocês foram encontrados bêbados e pediram um quarto ué... – A mulher disse como se fosse óbvio.

- Como assim vocês? A imprensa sabe? – Chris perguntou.

- A imprensa estava no evento. Acho que a notícia de hoje vai ser a noite que vocês tiveram juntos... – A camareira disse toda inocente.

- AHHHHHHHHHHH A IMPRENSA OQUE? – Perguntei mostrando a cara.

- Tá sai da minha frente, perdi a paciência. – Chris fechou a porta na cara da camareira.

- Christian... Sabe o que vai acontecer? – Perguntei chorando.

- Sinceramente... Não. – Ele passou a mão pelos cabelos.

- Nem eu! – Eu respondi desconsolada.

- May não chora... Não faz isso, vai... Não agüento ver mulher nenhuma chorando... – Chris disse. – O pior, é que se era pra isso acontecer... Eu queria estar sóbrio. – Chris disse abaixando os olhos.

- Oque? – Perguntei surpresa.

- May... SE TOCA! No meu quarto tem mais fotos suas do que dos outros da banda, eu te faço rir, e eu fico feliz com sua felicidade, eu gosto de você e não suporto te ver mal. O que você acha que eu sinto? Que você é um pedaço de bolo? – Perguntou e eu não entendi a metáfora do bolo, mas mesmo assim sorri.

- Ai Chris... Que lindo... SE A GENTE NÃO TIVESSE NESSA FURADA E EU NÃO ESTIVESSE PRESTES A QUEBRAR SUA CARA, eu estaria mais feliz agora. – Sorri entre os gritos.

- May... Desculpa.

- É, preciso mesmo de um bom pedido de desculpas, eu estava lá inocente, querendo provar algo fraco, e você me oferece uma bebida forte. – Falei. – Estou decepcionada.

- Pois não devia. A bebida que eu paguei pra você realmente era fraca. Mas, aí você quis beber mais, e foi se iludindo na bebida, e eu fui contigo... Eu tinha que estar lá, sóbrio pra te proteger, mas eu bebi também, e aconteceu o que aconteceu. A culpa é minha. – Chris disse e estreitei os olhos.

- Não, a culpa não é sua. Estamos juntos nessa. Se a imprensa desconfia, nós vamos ter que falar a verdade. – Falei me aproximando dele.

- Como assim? – Me perguntou.

- Vamos ter que dizer que estamos namorando, pra não sermos xingados de piranha e galinha. – Falei.

- Sabe o que é mais interessante nessa história, May? – Ele perguntou sorrindo.

- O que? – Fui nessa.

- É que eu quero que seja verdade mesmo. – Ele sorriu e me beijou.

- Hm, eu também.

Ele me olhou por alguns segundos, encaramos o local, e voltamos a nos fitar.

- É nessa parte que você me pede em namoro, idiota. – Sorri.

- May quer ser minha namorada? – Perguntou sorrindo.

- Não. – O sorriso dele se desfez. – TO DE BRINKS! Eu quero ser sua namorada.

- Affs, que susto hein, May?

- Só uma coisa, se me trair, vai ser a única vez, por que eu não retorno chances ok? – Perguntei.

- Eu nunca faria isso contigo.

- E para de dar mole pra qualquer mulher, não quero que achem que sou corna. – Falei e ele foi assentindo. – Temos que andar como um casal, por isso mesmo vamos andar de mãos dadas, trocar beijinhos na rua e essas coisas fofas.

- Gostei de todas as tuas condições! – Ele riu e eu ri junto. Dessa vez, eu o beijei.

- Er, você me dá uma licencinha, que eu preciso colocar uma roupa. – Falei me levantando enrolada no lençol.

- Ahh, colocar roupa? – O encarei cerrando os olhos. – Tá, desculpa.

- Além disso, Ucker, Dul, Annie e Poncho devem estar preocupados! – Gritei do banheiro já vestida. Arrumei os cabelos, que estavam bagunçados.

- Merda, pelo visto a noite foi agitada, por que olha como estão meus cabelos! – Falei com uma careta. Ele riu.

- E não vai repetir a dose?

- É claro, mas primeiro preciso me acostumar com a idéia.

Falei como se estivesse explicando a uma criança.

Ele se vestiu também, e pagamos na recepção o tempo que ficamos na suíte.

7.500 dólares. Porcaria, nem tinha percebido que ele pegou logo a suíte presidencial...

Tentei disfarçar o constrangimento, e fomos para o estacionamento.

- Shit, shit, shit… – Chris disse roendo as unhas. Falar palavrões em inglês não adiantava nada.

- O que foi? – Perguntei ainda confusa.

- Meu BMW preto, 2012, não tá aqui! – Ele choramingou.

- Calma caramba, vou ligar para o apartamento, e vou ver se alguém levou pra você. – Me irritei pegando o celular e já estava chamando.

- May? MAY CRIATURA ONDE VOCÊ TÁ? – Dul ficou histérica.

- Não fica assim, isso é papel da Annie. Eu to com o Chris, e quero saber se algum de vocês levou o BMW dele para casa.

- O Ucker levou.

- Tá, já chegamos aí. – Falei desligando.

- Então, cadê meu carrinho? – Chris disse com medo.

- Ucker o levou para casa, ontem. – Falei acalmando meu namorado.

- Ai, que alívio... – Ele disse estendendo as mãos para o céu.

“Homens e seus carros...” Pensei revirando os olhos.

Fomos caminhando até achar um táxi para nos levar ao apartamento.

Antes de sairmos, Chris olhou com uma cara bem feia para o motorista: Escuta aqui, se alguém fica sabendo que a gente mora aqui, você nunca mais trabalha na sua vida!

Pronto, agora conseguiu me assustar. O olhei espantada enquanto ele me encarou confuso.

- Que foi Maite?

- Hm... Essa pose de psicopata me assustou! – Falei rindo.

- Eu sou tranquilão...

- Percebe-se.

Falei dando de ombros enquanto ele me imitava que nem uma criança.

Entramos no apartamento, e fomos recebidos aos abraços pelos nossos “irmãos”.

- Nossa, se é assim mesmo, eu vou dormir fora todos os dias! – Chris disse.

- Temos que falar algo para vocês. – Eu abaixei os olhos.

- Hunrum... Tá em todo o jornal, a imprensa não para de falar na possível noite que vocês tiveram depois de uma bebedeira na balada ontem, né? Ainda bem que é mentira... – Poncho falou rindo.

- Gente não é mentira. Nós exageramos na dose ontem, e acabamos no vuco vuco. – Eu falei segurando o riso sem sucesso. E Chris não se conteve mesmo.

- COMO ASSIM SUA PERVERTIDA? NINFOMANÍACA TARADA! CADÊ A MAY VIRGEM QUE EU CONHEÇO?

- ANNIE! – Dul berrou.

- PAREEEEM! – Dei o último grito. – Estamos namorando agora.

- Ahh, pode agradecer pessoalmente para Anahí Giovanna Puente Portillo! – Annie disse sorrindo.

- Tá né... – Revirei os olhos. – Enfim, eu estou um caco, e o Chris também né? – Perguntei me virando para ele.

- Quê? Soy mucho fuerte! – Eu dei um tapa no braço dele. – É, também estou.

Ucker riu. Ele deu uma olhada para Dulce, e riu de novo. Depois fez o mesmo com Annie.

- An... Tá louco Ucker? – Annie fez cara de desaprovação, mas depois eu não ouvi nada, por que fui dormir, acompanhada de Chris (DORMIR CARAMBA, SÓ DORMIR! NÃO PENSEM EM MERDA!).

PDV Ucker

Eu já estava começando a acreditar em clima de amor. Eu ouvi bem mesmo, Chris e May estão namorando, e pelo jeito que ela é, eles ficarão firmes... Meu amigo pode parecer um pouco como eu, mas ele nunca magoaria a May, e um lado dele que ninguém conhece é o de romântico bobo-apaixonado, ele já vinha falando durante algum tempo que May significava muito para ele. E acredito em sua palavra. Sei também, que pela Annie, Poncho faria qualquer coisa, ele daria a vida por ela. Se tiver algo que significa demais para ele, é a Annie, ele ama a Annie, e mesmo sempre dizendo no final que ela é sua melhor amiga, seus olhos o denunciam, e dizem que ele a ama como nunca poderia amar ninguém.

Então sobramos eu e Dul... A gente fica, troca beijos do nada, ela morre de ciúmes de mim, e eu dela. Parecemos namorados-amigos. Mas eu gosto realmente dela, com ela é diferente. Eu não quero beijá-la, e sim abraçá-la. Não quero “brincar com ela”, quero fazer coisas por ela. Quero ouvir a batida de seu coração, olhá-la dormir, e protegê-la de todo o mal que existe. Nós dois alegamos ser irmãos. Mas eu sei que tem algo mais que isso, e não tenho certeza se é amor.

Fui caminhando para a sala, quando ouço um barulho e risadas.

- Uno! Dos! Trés! – Chris sorriu pulando, assim que se livrou de algo em suas mãos.

- Porcaria! – May bufou jogando cartas no chão.

- Não fique assim, é só um jogo May, o Chris pode ter ganhado essa, mas ele vai perder. Seja light! – Dulce disse rindo.

- É meu amorzinho... Se quiser eu perco por você. – Chris fez biquinho e eles se beijaram.

Dulce fez uma cara boba e seus olhos brilharam. Só então percebi que estavam jogando Uno e me ofereci para jogar também.

*Uma semana depois*.

PDV Annie

- AHHHHHHHHHHHHHH! EU TO HISTÉRICA! HISTÉRICA! HISTÉEEEERICA! – Berrei.

- Que novidade... – Dul revirou os olhos.

- NÃO BRINCA COM ISSO! – Gritei com ela. Ela me olhou com uma careta. – Ahhh, Candy desculpa, eu to muito nervosa, sério!

- Ok... E o que aconteceu? – Logo ouvimos barulhos, e os garotos desceram, inclusive Chris que segurava May pela cintura.

- O que houve aqui? Por que o grito? – Chris disse protegendo May.

- Ai, não surta. Sério, é que... Temos cinco entrevistas pra confirmar, dois shows pra fazer... Quatro eventos pra ir... TUDO EM UM MÊS!

- Ué, mas isso é um recorde! O máximo de tempo que a gente conseguiu, pra fazer mais coisas como essas! – Poncho disse como se fosse fácil.

- NÃO O PIOR É QUE... EU TO MUITO DEPRIMIDA! – Chorei.

- Por quê? – May me abraçou.

- POR QUE VOCÊ E O CHRIS SE AMAM, TEM UM RELACIONAMENTO PERFEITO! E EU TO NA SECA! – Gritei secando as lágrimas.

- Para de gritar Annie, calma, eu estou aqui. – Poncho veio de lado sorrindo.

- Ai gente, que fome! Eu preciso comer! – May falou e foi saindo.

- Cara, o que deu nela? Quase nunca come! – Dei uma cotovelada em Ucker. – Ai, desculpa.

Ela voltou com uma tigela enorme de pipoca, e um copo gigantesco de refri.

- Quem vai à cozinha e busca os nachos pra mim? – Ela pediu piscando os olhos freneticamente para Chris, que pelo jeito entendeu os desejos dela, e os atendeu.

Assistimos alguns filmes o resto da tarde, era a ultima semana tranqüila que teríamos no mês.

May passou a tarde toda comendo, comendo e... Chorando.

- May... O que houve meu amor? – Gente o Chris não é um anjo?

- Eu estou meio... Enjoada. – Ela disse sem tirar os olhos da comida, enquanto secava as lágrimas, Dul estava abraçada a ela e Ucker (no sofá), e Chris estava do meu lado, e Poncho do outro (no chão).

- Hãn? – Chris perguntou e fiz cara de espanto.

- Eu acho que... Eu... – May não terminou a frase, e saiu correndo para o banheiro. Ouvimos aquele barulho nojento de vômito que só as grávidas conseguem fazer.

Espera... SÓ AS GRÁVIDAS CONSEGUEM FAZER!

- DULCE VEM AQUI COMIGO! – Gritei assustando todos.

- O que foi? – Ela perguntou.

- A gente precisa ir à farmácia, preciso de aspirina. – Ela começou a rir, eu fiquei séria e ela parou, me seguindo.

Curtiram? Ahh eu adorei escrever esse capítulo... Eu tenho o quarto salvo no PC e tou escrevendo o quinto. Agradecimentos à:

Carol_17: Amor, como o quarto capítulo já tá pronto, lá no capítulo cinco vai ter muito Ponny :D e não vou demorar pra postar.

islabreda: Que bom que fiz você rir xD

e...

aislavondy: a primeira leitora que eu tive haaawr. Me deixou muito contente seu comentário viu?

AHhhh e ...

Se pelo menos duas pessoas comentarem nesse capítulo, posto o próximo ainda hoje.