Fanfics Brasil - 11 Descoberta Fatal (Terminada)

Fanfic: Descoberta Fatal (Terminada) | Tema: Vondy.


Capítulo: 11

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Era tarde da noite quando o táxi ziguezagueava contornando as curvas da entrada estreita, ladeada de frondosas árvores, que tornavam o caminho deserto ainda mais escuro.


Dulce inclinou-se para a frente e instruiu o motorista a entrar à direita na encruzilhada seguinte.


— Estamos a menos de um quilômetro. Eu o avisarei quando deverá parar — informou, e recostou-se outra vez no banco traseiro, tornando a concentrar-se nos próprios pensamentos.


A viagem que fizera havia sido um completo pesadelo. Evitava pensar no final do seu casamento. Doía demais. Era preferível fazer planos para o futuro.


A partida de Atenas tinha sido atrasada por horas. Quando chegara a Heathrow, precisara esperar muito para conseguir trocar os euros por libras. Dali, seguira para a estação de Euston, onde tivera tempo de tomar apenas um café, amargo e frio, enquanto aguardava o trem para Shrewsbury. E quando chegou ali, ligou para a mãe, informando que talvez chegasse por volta da meia-noite, caso encontrasse um motorista com boa vontade para dar uma esticada até os arredores da cidade.


A mãe lhe parecera um pouco estranha ao telefone. Porém, Dulce nada perguntou e evitou comentar o real motivo da sua chegada tão repentina. Preferia contar pessoalmente o rompimento do seu casamento com Christopher.


Sabia que a notícia desagradaria os pais. Eles imaginavam que o matrimônio da filha tinha feito era perfeito!


E até que parecia ter tudo para ser perfeito. Ela o amava muito! Tanto que deixara as dúvidas de lado quanto ao motivo de ele querer casar-se tão rapidamente.


Dúvidas que aos poucos a atormentaram quando retornou a Atenas como esposa de Christopher Uckermann.


Ela abafou um soluço e ergueu os ombros para recordar que não permitiria jamais ser “usada” por homem algum. E que nunca se arrependeria por tê-lo abandonado e não choraria por ele.


Será que Christopher achava que ela não tinha amor-próprio? Ou que seria tão estúpida a ponto de não descobrir a verdade? Que estaria tão fascinada com ele ou com as coisas que poderia lhe oferecer que concordaria com tudo?


Assim que os faróis do carro iluminaram a pequena casa, Dulce pediu que o motorista parasse.


Lágrimas de alívio saltaram dos olhos azuis. Até que enfim, meu lar!, exclamou em pensamento. O retorno a um novo começo de vida independente! Assim que se desvencilhasse das papeladas do divórcio não queria nem mesmo ouvir falar em Christopher . Nunca mais!


Após pagar ao motorista pela corrida, apanhou a pequena mala e caminhou, meio insegura, por conta da fadiga, os poucos metros que faltavam para alcançar a casa. A escuridão era tamanha que acabou esbarrando na traseira de um carro, estacionado ao lado dos dois Land Rovers que pertenciam ao pai e aos irmãos.


Resmungando, inclinou-se para friccionar a canela com as mãos, a fim de reduzir a dor. Ao mesmo tempo, ouviu a batida da porta do carro e ergueu os olhos, para ver quem se aproximava. E foi com desgosto que reconheceu a figura intimidadora de Christopher Uckermann!


— Entre no carro — ordenou ele.


A voz de comando provocou um frio na espinha de Dulce, agora perfeitamente ereta.


Sua mente ficou atordoada. “O que ele pensa que está fazendo aqui? Será que não entendeu o recado?”


— Não vou a lugar algum com você! — exclamou ela, com firmeza na voz. Ele estendeu os braços e segurou-a pelos ombros, impedindo-lhe a passagem. — Estou cansada. Preciso entrar. Deixe-me passar — insistiu Dulce, contrariada consigo mesma por se emocionar com o toque daquelas mãos.


— Sua família já está dormindo. Falei com eles e todos concordaram que é melhor você ir comigo para o hotel. Temos muito o que conversar.


— Não! — protestou ela. — Não temos nada para discutir. Por experiência própria, ela sabia da capacidade dele em convencê-la do que quisesse. Sem contar com o irresistível charme que, se ele decidisse usar, a faria mudar de idéia. E, com certeza, lançaria mão disso só para satisfazer interesses desprezíveis, deduziu Dulce.


— Não pode me forçar a ir com você!


— Não? Estou esperando neste carro por quase duas horas. E paciência não é o meu ponto forte. Nunca forcei mulher alguma a fazer o que não quisesse, mas se você se recusar a me acompanhar, sua família estará na rua antes do final do mês. Você tem o poder de impedir que isso aconteça. A escolha é sua!


 




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  Dulce se aproximou da porta do lado do passageiro que Christopher mantinha aberta. Até mesmo na escuridão da noite podia notar-lhe as feições contorcidas pela raiva. Ela engoliu em seco várias vezes. Era a primeira vez que o via tão zangado. Talvez aquela fosse a verdadeira natureza do homem que um dia tinha julgado t&atil ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • stellabarcelos Postado em 27/09/2015 - 15:13:04

    Fanfic perfeita!!! Parabéns

  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:33

    acabei de ler foi perfeita!

  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:32

    acabei de ler foi perfeita!

  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:32

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:31

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:31

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:31

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:30

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:29

    acabei de ler foi perfeita!


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