Fanfics Brasil - 14 Descoberta Fatal (Terminada)

Fanfic: Descoberta Fatal (Terminada) | Tema: Vondy.


Capítulo: 14

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Agora ele deveria estar considerando os três meses de casamento como um desperdício de tempo e esforço. E, provavelmente, deveria ter sido um enorme sacrifício precisar tratá-la como rainha para que não desconfiasse dos seus propósitos. E, quanto ao sexo, bem que ele tentara engravidá-la nos dias férteis, sem contudo alcançar sucesso. E é claro que estaria ansioso para livrar-se da mulher que apenas usava para poder se casar com a outra, a quem realmente amava. A situação deveria enfurecê-lo, sem dúvida.


E ele escondera muito bem toda a trama. Isso ela devia reconhecer.


Mas agora tudo estava se esclarecendo. O maior problema era saber se ela teria coragem suficiente para driblar a situação e descobrir o que ele pretendia por trás das ameaças.


E a única resposta que ouvia da própria mente era que precisava ser forte e encarar a situação.


Como era tarde da noite, o saguão do hotel estava deserto e apenas algumas lâmpadas eram mantidas acesas.


O vigia noturno ergueu-se do cubículo onde estava acomodado, atrás do balcão de recepção, e apanhou as chaves do quarto de Christopher.


Após uma rápida troca de palavras entre os homens, o magnata recebeu as chaves e retornou para o lado de Dulce, com a mesma expressão de desgosto que já demonstrara.


— Poderíamos conversar ali mesmo — sugeriu Dulce, gesticulando na direção do jogo de sofás, onde havia um ponto de iluminação na parede.


Ignorando o comentário, Christopher marchou para as escadas, sem dizer qualquer palavra.


Dulce não teve outra alternativa a não ser segui-lo. Porém, praguejou em pensamento: “Grego arrogante!”


— Entre! — ordenou Christopher, quando abriu uma das portas no primeiro andar.


Ela sentiu o estômago revirar. Não estava acostumada a ser tratada com tamanha grosseria. Mas precisava tolerar, pelo menos até que ele revelasse tudo que pretendia falar. O que, pelo que ela supunha, não passaria de infindáveis ameaças.


Confortada pelo bom senso, ela entrou no aposento. O lugar parecia não ter recebido um hóspede sequer em meses, a julgar pelo cheiro de mofo. Pelo menos os lençóis pareciam limpos e a pouca mobília bem confortável. O único incômodo era a própria situação de estar ali com o marido que tinha adorado e agora desprezava com tal intensidade que sentia até os ossos congelarem.


A valise que ela bem conhecia estava no chão, ao lado da cama. Por dedução, ela concluiu que ele se hospedara ali antes de ir para a casa dos pais dela. E ficou aguardando até que ela chegasse. De alguma forma, ele sabia que ela faria contato com a mãe e permaneceria com eles até que saísse o divórcio. Só não contava que ele chegasse tão rápido e antes dela!


Dulce já estava no aeroporto aguardando o vôo no momento em que ele costumava chegar e subir até o quarto Para um banho rápido. Só então teria condição de ler o bilhete que ela deixara sobre um dos travesseiros.


No entanto, quando ela chegou, ele já a esperava há horas. Como podia?


Foi aí que se lembrou do jato particular! Como podia ter-se esquecido? Talvez porque não se importasse com os bens do marido, por lhe provocar certo desconforto ao ficar imaginando por que ele a desposara sendo uma moça tão simples.


Preferia esquecer as diferenças sociais e curtir o amor que sentia por ele.


Naquele instante, ele apontou a mesa com duas cadeiras no canto do quarto e Dulce dirigiu-se para uma delas, acomodando-se. Christopher permaneceu em pé, na frente dela, com as mãos nos bolsos traseiros da calça cinza, soberba-mente confeccionada pela estilista da família num tecido encorpado. A medida que ele remexia as mãos nos bolsos, o tecido se ajustava na frente da calça, emoldurando seu sexo sobre a pélvis.


Ela deu um gemido involuntário como resposta do próprio corpo ao magnetismo sensual que ele liberava. Fechou os olhos para afastar a visão que lhe provocava os sentidos. O que menos precisava agora era de uma excitação dos próprios instintos.


Nem agora nem nunca mais!




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  O simples ato de cerrar as pálpebras lembrou-a de que precisava descansar. Se ele esperava as explicações dela, poderia muito bem aguardar até de manhã. Uma discreta pancada na porta a despertou. No mesmo momento em que ele afastou-se para atender o garçom e permitir que ele entrasse e depositasse sobre a mesa uma bandeja ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • stellabarcelos Postado em 27/09/2015 - 15:13:04

    Fanfic perfeita!!! Parabéns

  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:33

    acabei de ler foi perfeita!

  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:32

    acabei de ler foi perfeita!

  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:32

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:31

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:31

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:31

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:30

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:30

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  • fabiana Postado em 05/02/2012 - 13:33:29

    acabei de ler foi perfeita!


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