Fanfic: Nascemos pra Cantar - DyC

O delegado arregala os olhos e se levanta, era a mulher que eles achavam ter tentado matar a Dulce envenenada.

- A senhora? Resolveu se entregar?

- Não, resolvi vir aqui denuncia uma pessoa.

- Como assim uma pessoa?

- Não fui eu que envenenei aquela pobre moça eu fui vitima de uma armação.

- E pq não apareceu aqui antes?

- Pq a pessoa que fez isso tentou me matar.

- Senhora explique melhor essa história do começo por favor.

- Já explico pro senhor...

Douglas e Dulce estão no consultório médico. O médico examina Dulce e diz:

- Ela está aparentemente bem, a falta de memório foi causada por uma batida muito forte na cabeça, acredito que a memória vai começar a voltar gradativamente ou movida por um impulso visual, por exemplo, quando ela ver algo que fez parte do passado dela.

- Doutor quanto tempo isso pode demorar? (pergunta Dulce).

- Não podemos dizer, pode ser amanhã, pode ser daqui um mês e pode ser daqui um ano...

- Meu Deus!

- Mas o segredo é não se martirizar com isso, vc deve relaxar e deixar que as coisas aconteçam naturalmente, não fique forçando a memória pra tentar se lembrar das coisas, isso é pior.

- Mas o que eu faço até lá? Onde vou ficar? Não sei se tenho família.

- Eu aconselho o senhor levá-la a uma delegacia e dizer o que aconteceu e como a encontrou. Não sabemos o aconteceu com ela, pode ser que ela foi seqüestrada e estejam a sua procura e o senhor pode se complicar com isso.

- Não Douglas, por favor não faça isso, estou com um presentimento ruim, acho que não tem coisa boa por trás disso, me deixe ficar na sua casa por alguns dias, depois eu arrumo um lugar pra ficar. Quero recuperar a memória primeiro, depois eu volto pra minha família se eu tiver uma.

Douglas pega nas mãos dela e diz:

- Vc pode ficar na minha casa quanto tempo quiser (olha para o doutor e se despede). Obrigado por tudo doutor.

- Presisando podem me chamar.

Eles saem e vão para a casa do Douglas. Na casa de Ucker ele havia chegado mais cedo e descobriu que “Dulce” não estava em casa.

- Cadê a Dulce Ninel?

- Ucker não sei, nem vi ela sair, ela ficou muito estranha depois do que aconteceu.

- Eu tb to achando, parece até outra pessoa, não sei as vezes tenho a impressão de que não é ela. Ela está esquecendo certas coisas, parece que não quer mais cuidar do bêbe, não quer mais ir nos ensaios da banda...

- Deve ser por causa da síndrome do pânico.

Dara entra em casa e se depara com Ucker e olha assutada.

- Ucker? Vc já em casa?

- Sim, e vc onde foi?

- Eu?... É... fui no shopping.

- No shopping? Até ontem vc não queria nem sair de casa por causa da síndrome do pânico e agora foi no shopping sozinha?

- É, eu me senti bem hj e queria sair pra ver como seria!

- E pq não me esperou eu ia junto com vc?

- Para Ucker, para de fazer tantas perguntas, eu não to bem, pocha eu achei que eu podia ter melhorado, eu achei que eu podia ter me curado, mas quase morri lá no shopping, um guarda teve até que ajudar, foi terrível, eu to com medo (finge choro).

- Calma (Ucker abraça ela), desculpa eu fui um tolo, me desculpa.

- Tudo bem, eu quero tomar um banho e dormir um pouco.