Fanfic: Nascemos pra Cantar - DyC

- Eu vendo trufas pra sobreviver, vivo disso ah mais de 20 anos. E naquele dia fui abordada na rua por um homem que me ofereceu dinheiro pra eu vender uma trufa que ele tinha na mão, na casa daquela jovem. Ele estava muito bem vestido e me parecia ser um bom sujeito e perguntei o que tinha de tão especial naquela trufa. Ele me disse que era uma trufa do amor e que ele queria o amor daquela jovem, estava apaixonado e tudo que eu tinha que fazer era vender essa trufa a ela. Me contou que fez um encantamento na trufa e eu lhe disse que não era assim que ele iria conseguir o amor dela. Não desconfiei de nada e como estava precisando muito de dinheiro resolvi aceitar a proposta dele. Naquele mês não tinha vendido quase nada. Fui até a casa e vendi a trufa, a moça estava grávida e com vontade de comer chocolate, comprou a trufa sem grandes problemas. Depois fui embora e só fiquei sabendo dois dias depois num jornal que estava na banca o que tinha acontecido, tinha um retrato falado meu.

- E pq não procurou a delegacia imediatamente pra contar sua história?

- Pq fiquei assustada a principio e com medo, na banca de jornal me viram e apontaram pra mim, sai correndo e com medo, derepente um carro para na minha frente, era ele, o mesmo moço que tinha me falado pra vender a trufa pra garota. Me falou pra eu entrar no carro mas eu recusei e disse que estavam me culpando por algo que eu não fiz. Ele me convenceu e disse que se eu não entrasse naquele carro eu iria ir pra cadeia. Fiquei apavorada e entrei, depois perguntei pq ele tinha feito aquilo e ele disse que não fez nada que quem tinha vendido a trufa foi eu e não ele. Fiquei apavorada não sabia pra onde ele estava me levando e ao perguntar ele disse que estava me livrando da cadeia. Me levou por uma estrada de terra até uma cabana abandonada e no meio do nada, depois disse pra eu descer do carro e ficar na cabana que ele viria me trazer comida lá. Quando desci do carro e virei de costas ele me deu um tiro pelas costas e foi embora. Fiquei ali quase morta e achei que iria morrer.

- Como se livrou da morte?

- Um senhor que mora num sítio ali perto passou e me achou ali baleada, depois me levou pro sítio e cuidou de mim até que eu ficasse boa e pudesse vir aqui denunciar.

- E quem é esse cara?

- Enquanto ele me levava para o local em que pretendia me matar peguei do carro dele esse cartão sem que ele percebesse (entrega-lhe um cartão).

O delegado lê o nome.

- Tedy Salgado!!! Muito bem senhora, a senhora já pode ir mas não some, quero saber onde a senhora está pq se precisar vou chamar pra depor.

- Ta certo doutor, mas eu to com medo, ele já tentou me matar uma vez e se descobrir que eu não morri ele vai tentar me matar de novo.

- Fica calma, vou por um policial pra te proteger.

O delegado expedi um pedido de prisão para Tedy Salgado. A policia chega até a porta da casa dele e ele atende.

- Pois não em que posso ajudar?

- Senhor Tedy Salgado?

- Sim, sou eu.