Fanfic: Nascemos pra Cantar - DyC

O enterro da Dara é preparado e pouquíssimas pessoas vão velar seu corpo. Na cadeia Tedy fica sabendo da morte da Dara e pedi ao delegado que o leve ao velório.

- Por favor delegado, ela era minha namorada, me leva até lá para minha última despedida.

- Namorada e cúmplice né? Mas eu vou ser bonzinho com vc. O carcereiro vai te levar até o velório, mas vc vai algemado.

- Obrigado doutor.

Chegando no velório estavam lá Dulce, Ucker, Ninel, Anny, Poncho, May, Chris e ao verem Tedy eles ficam se olhando. Tedy é levado até o caixão da Dara e ela a beija e chora.

- O que fizeram com vc meu amor? Eu te amo, te amo muito, como nunca amei ninguém.

Tedy olhava para todos ali com cara de acusação, sem dizer uma só palavra parecia acusar a todos ali e desconfiar de todos, mas dentro do seu olhar parecia esconder um grande segredo. Chegada a hora do enterro o caixão é fechado e mesmo depois de tudo que a Dara fez pra Dulce uma lágrima escorre do seu rosto.

- Dul vc está chorando por ela, depois de tudo que ela fez pra vc? (indaga Ucker).

- Ucker, apesar de tudo ela era minha irmã gêmea, sangue do meu sangue, eu tenho pena pq ela não se arrependeu e procurou ser uma pessoa diferente.

Ucker abraça ela e a beija. Tedy tb chora muito na despedida.

- Nãooooooo! Pq? Pq? (Tedy chora).

A vida deles começava a voltar ao normal, mas uma pergunta pairava no ar: quem matou Dara Maria? A polícia estava investigando e interrogando todos que de certa forma tinha um motivo para matar a Dara, mas estava difícil, pq o trabalho tinha sido muito bem elaborado e o assassino não tinha deixado nenhuma pista. Na autópcia não encontraram nenhuma digital e nem mesmo a arma do crime havia sido encontrada, apenas uma suspeita de que Dara tinha sido estrangulada por uma corda. O interrogatório começa por Dulce. Ela chega a delegacia e o delegado começa as perguntas:

- Por tudo que passou, a senhorita tinha muitos motivos para matar sua irmã né?

- Motivos eu tinha de sobra, ela tentou me matar duas vezes com a ajuda do Tedy, mas ela era minha irmã e eu não sou nenhuma assassina.

- Onde estava então na hora e no dia do crime.

- Estavamos todos em casa, preocupados em como arrumar 1 milhão de dólares a mais que ela tinha pedido para resgatar meu filho, depois sai e fui dar uma volta na praça, precisava chorar, precisava pensar, precisa meditar na vida.

- Já tinha entrado na mansão do seu falecido pai antes?

- Nunca, só entrei para buscar meu filho quando o senhor ligou nos avisando do que tinha acontecido.

- Ok, a senhorita pode ir e chama seu marido.

Dulce sai e Ucker entra na sala.

- Boa tarde.

- Boa tarde seu Ucker. Como o senhor reagiu quando soube que a mulher que estava na sua casa não era a Dulce e sim a Dara ocupando ali o lugar dela?

- Fiquei louco, minha vontade era de chegar nela descontar toda a minha raiva, mas fui aconselhado pela Dul de não fazer nada e continuar com o fingimento até que ela descobrisse mais alguma coisa que eles tramaram.

- Pensou em matá-la?

- No momento de raiva a gente pensa muita bestera, mas não sou assassino...

- Mas fiquei sabendo que no momento do crime o senhor tinha saído de carro enquanto outras pessoas ficaram na sua casa esperando por algum telefonema, onde foi?

- Fui ao banco, precisava ver quanto de dinheiro tinha e o quanto eu conseguiria arrumar para completar o que ela estava pedindo.

- Sei, ok por enquanto o senhor está liberado, mande entrar sua sogra.

Ninel entra.

- Sente-se aqui senhora. Sabe qual foi a arma que mataram a Dara?

- Não, não sei.

- Estrangularam ela com uma corda.

Ninel fica assustada.

- Está assustada senhora?

- Eu não, pq ficaria?

- Pq fiquei sabendo que a senhora foi vista com uma corda na mão.

- Vc está me acusando de ter matado a Dara?

- De maneira nenhuma, aqui todos são inocentes até que se prove o contrário, mas me diga o que fazia com aquela corda na mão?

- Ia amarrar uma coisa na garagem.