Fanfic: Nascemos pra Cantar - DyC

- A porta da garagem, bati meu carro na hora que estava entrando no dia anterior e não queria que o Ucker descobrisse antes que eu mandasse arrumar.

- Muito bem, a senhora já pode ir, mande o Alfonso entrar por favor.

Poncho entra e se senta, estava com um curativo na mão.

- O que fez na mão?

- Machuquei.

- Jura? Como eu quero saber?

- Bati na porta...

- Descobre o ferimento pra eu ver.

Poncho tira a faixa e o ferimento era na palma da mão e parecia que algo como uma corda tinha passado pela sua mão e tinha queimado.

- Não sou um médico legista, mas isso aí não me parece um ferimento de batida na porta, me conte a verdade como fez isso?

- Vou contar então. Ninel precisava de uma corda pra arrumar a porta da garagem e me pediu pra arrumar uma, fui até o lalanço da praça e cortei um pedaço, no momento em que cortei a corda escapou da minha mão e passou raspando e provocou essa queimadura.

- O senhor não tem vergonha de pegar um pedaço de corda do balanço da praça? Francamente, eu exijo que o senhor conserte o balanço. Está dispensado pode ir.

Poncho sai e o delegado fica pensando:

- Todos eles parecem estar bem nervosos e querendo esconder alguma coisa, to achando que eles planejaram juntos a morte da Dara por vingança.

Anahí entra na sala.

- Conhecia bem a Dara?

- Não éramos amigas, ela apenas substituiu a Dulce na banda mas nunca fui amiga dela.

- É verdade que vc foi namorada do Ucker antes da Dulce se casar com ele?

- Sim é verdade.

- Gosta dele ainda?

- Que? Claro que não, eu namoro o Poncho!!!

- Vc sabe que a Dara foi para a casa dela vestida de mendinga  para que ninguém a descobrisse?

- Não, estou sabendo agora, mas pq o senhor está me falando isso?

- Pq ela vestia uma roupa de saco e me parece que foi encontrado um pedaço do mesmo tecido no seu cabelo, o que a senhorita me fala disso?

Anny tira uma fantasia de dentro da sacola.

- Era parte dessa fantasia que achei no meu armário e tinha esperimentado.

- Vcs tem desculpas pra tudo mesmo hein?

- Pq o senhor quer que algum de nós fale que matou a Dara?

- Não, eu só quero a verdade.

- E estamos dizendo a verdade.

- Então mande entrar o casal que falta ser interrogado.

May e Chris entram na sala e se sentam.

- Onde vcs estavam na hora e dia do crime, pelo que eu fiquei sabendo não estavam com seus amigos e só chegaram depois...

- Nós tínhamos ido tomar um café e conversar um pouco, estavamos precoupados (fala May).

- Preocupados com que?

- Com o que estava acontendo com a Dulce e o Ucker, mas tb pq May estava achando que estava grávida.

- E está?

- Acho que sim, pelo menos o teste de farmácia deu positivo.

- Meus parabéns aos novos papais.

- Obrigado (eles agradecem).

Todos vão embora e o delegado fica pensando em como descobrir quem matou a Dara. Tedy e os outros detentos estavam almoçando. Bodão passa perto dele e diz algo no seu ouvido e depois de algumas colheradas de comida Tedy começa passar mal e cai no chão. Um dos carcereiros se aproxima dele.

- Corram e me ajudem a levá-lo para a enfermeraria.

Os detentos levam Tedy para a enfermaria, mas Tedy já chega lá sem vida.

- Ele foi envenenado, hora da morte 12h e 36mim (diz o médico legista).

- Providenciem o enterro do detento, vou avisar o delegado (fala o carcereiro).

O carcereiro chega até a sala do delegado e diz:

- Senhor, envenenaram Tedy Salgado, ele se encontra morto na enfermaria.

- Que? Quem fez isso?

- Não sabemos senhor, mas achamos que foi vingança de algum outro preso.

- Isso vai dar complicação pra nós, vão cair em cima de nós pq não protegemos o detento, e o pior é que será impossível saber quem fez isso, os presos são unidos e ninguém vai caguetar. Vamos ter que agüentar as conseqüências...

- O senhor vai avisar a família?