Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

Naquela hora em que eu o vejo, parecia que o meu mundo havia mudado, apenas o olhando me confortei, mais mesmo assim pensava em todos os meus problemas.
Marcio desce do carro muito preocupado comigo...
Marcio: você está bem?
Bianca: sim eu estou.
Marcio: o que deu em você de atravessar assim a rua?
Bianca: desculpa, eu achei que não ia vim mais nenhum carro.
  Mais veio, e veio justo o carro do meu patrão, o homem que eu estou apaixonada. Marcio nota a minha tristeza, e pergunta:
Marcio: o que foi? Você está  tão triste!
Bianca: você notou?
Marcio: sim, vem eu vou te levar em um lugar tranquilo para agente conversar.
Bianca: eu não quero lhe incomodar- não estava sendo falsa,  não queria mesmo incomodar ele.
Marcio: você não incomoda, vem comigo.
  Marcio me leva até um restaurante, eu não estava com uma mínima fome, mais não queria fazer desfeita. Ele começa a conversar comigo, pra saber o motivo da minha tristeza, eu nunca havia conversado com ele assim, de amiga para amiga, ele era o meu chefe, apenas isso, e a pessoa que eu sinto atração, mais se antes eu tinha duvida que estivesse apaixonada por ele, eu tive certeza aquele momento, o jeito dele de falar, de cuidar de mim aquele momento ( como um amigo é claro), isso me encantou, eu então falo pra ele sobre os meus problemas com a minha irmã, falo tudo, ele fica meio chocado, mais mesmo assim, tenta me deixar melhor, me dar conselho. E um deles foi que eu conversasse com a minha irmã, uma conversa formal entre nós duas, conversa até então nunca havia sido feita. Marcio me leva até em frente da minha casa, graças a deus que as fofoqueiras de plantão estavam dormindo, se não iriam infernizar a minha vida durante certo tempo, alias elas sempre me infernizaram.
  Após chegar em casa e tomar um banho, eu fiquei sentada no quarto esperando a Patrícia,  ela chega as 3:00 da manhã, e quando ela entra no quarto e ascende a luz, eu logo falo:
Bianca: agente pode conversar? – Eu estava calma.
Patrícia: sobre?
Bianca: não se faça de besta Patrícia, eu quero falar sobre a sua profissão, o que você pensa da vida minha irmã?
Patrícia: essa conversa já foi encerrada na frente do meu trabalho.
Bianca: e você acha que aquilo é um trabalho?
Patrícia: eu não vou continuar essa conversar, e se você contar para o papai, você já sabe o que vai acontecer.
Patrícia sai do quarto, e eu vou atrás dela.
Bianca: agente precisa conversar – eu grito ( sem querer )
 Meu pai sai do quarto na hora.
Antônio: o que está acontecendo aqui hein, vocês podem me explicar?
Meu coração disparou na hora, não sabia o que dizer, não queria enganar meu pai, mais tive que dizer essa sonora palavra:
Bianca: nada.
Antônio: nada o que Bianca eu escutei os seus gritos, vai me fala o que houve!
Patrícia: pai é coisa de mulher, você não vai entender.
Antônio: ah sim entendi, mais precisava gritar Bianca?
Bianca: não, mais saio sem querer, pode dormir pai!
Antônio: tá bom!
Meu pai vai pro quarto meio intrigado.
Antônio: coisa de mulher? Ai tem viu!
Depois dessa “pequena quase discussão “, nós fomos dormir, e nem nós falamos. De manhã eu quase que me atrasei para ir para o trabalho, mais quando eu chego lá, Marcio achava que eu não iria ir pelo o que houve:
Bianca: foi duro sim o que aconteceu Dr. Marcio, mais eu não posso ficar em casa, não iria resolver os meus problemas.
Marcio: você é muito forte sabia Bianca?
Bianca: obrigado Dr. Marcio, todos nós somos.
Marcio: eu lhe entendo, mais...
Bianca: o que?
Marcio: não me chama de Dr. Marcio, eu não sou medico, me chame só de Marcio.
Bianca: tá bem então.

 

 As vilãs estavam péssimas e com uma ressaca das bravas, nem o capeta iria aguentar o humor delas neste “bad day”.
Marilene: eu não acredito que agente não conseguiu viu, culpa sua Marilia.
Marilia: minha? Não me culpe por isso queridinha, se culpe, alias você fez o pacto com o diabo ou com o magico de oz? Credo, nada da certo.
Marilene: tem coisa forte, acho que é trabalho viu.
Marilia: é, trabalho mal feito só pode, será mesmo que o Marcos tá enterrado mamãe, me bateu essa duvida desde ontem.
Marilene: é logico que ele está.
Marilia: mais não custa dar uma conferida, ou custa?
 Cecilia ia ao supermercado, comprar uma agua, ela mal havia percebido que estava sendo seguida pelo Tiago. Na hora que ela pega a agua e vira para trás topa com ele:
Cecilia: ah não, ta me seguindo por que hein, não tem coisa melhor pra fazer não? Tipo flertar com garotas no meio da rua!
Tiago: do que você está falando?
Cecilia: não se faça de besta, eu vi muito bem o cabelinho estranho, ontem você dando em cima de uma garota.
Tiago: ela era a minha amiga, olha agente tava conversando, ela tava dando em cima de mim, mais nem de muita bola, estava pensando em você.
Cecilia: ah tá bom.
Tiago: você sabia que todas as garotas do bairro estão com raiva de você, não aparece lá não.
Cecilia: por que elas estão com raiva de mim?
Tiago: por que você está namorando o garoto mais cobiçado de lá.
Cecilia: ah mais você se acha muito.
Tiago: é a verdade, você vai ficar com raiva de mim mesmo, por nada? Volta comigo minha tigresa.
Cecilia dá uma de birrenta, mais acaba cedendo à situação e volta com Tiago.

 

 NA CASA DAS VILÃS:   
Marilene: se custa conferir, eu acho que não viu filha, no contrato com o capeta não estava nada escrito se eu podia ou não ver o corpo depois de morto e enterrado.
Marilia: então mais tarde agente vai lá.
Marilene: tá!
 A escola havia sabido do acidente dos garotos, mais resolveu não contar aos alunos, até então era para ser mantido em sigilo.
 Na sala de aula os alunos começam a falar sobre a riqueza de suas famílias, cada um falava da sua, até que chega a vez da Rose, ela então sem jeito começa a falar um monte de coisas sobre a sua família, fala que ela é dona de fazenda, tem vários carros, e dona de empresas, mais mesmo assim ela quer ser modesta, e tentar levar uma vida normal.
 Eles também comentam sobre a falta de Rodrigo e Rafael, mau sabem eles o que havia acontecido com os mesmo.
 Rosa se sente mal por ter mentido sobre a sua família e sua riqueza, mais ela viu que as pessoas deram moral a ela, e então ela toma a seguinte decisão, que ela iria continuar com essa imagem, de rica, mais havia uma coisa que a prejudicava, o fato de seu pai trabalhar como vendedor de doces na frente da escola.
  Já era meio dia, e como sempre eu fui para um restaurante para almoçar, queria falar o que houve com alguém, e acabo chamando o Robervaldo:
Robervaldo: pela purpurina da minha amada Cher, aconteceu tudo isso mesmo?
Patrícia: sim, agente brigou na frente daquele prédio Robervaldo, foi uma humilhação muito grande para mim sabe?
Robervaldo: eu imagino amiga, nossa, mais e o Marcio, como foi o encontro com ele, vocês foram para um hotel, de quatro ou cinco estrelas?
Bianca: que hotel o que bicha frenética, agente foi para um restaurante e ficamos conversando só isso, e de lá ele me levou pra casa.
Robervaldo: ah meu pai do céu, cada besteira viu, nem um beijinho, nada?
Bianca: nada mesmo.
  Marilia e Marilene cavava cada vez mais o buraco onde elas haviam enterrado o Marcos, o buraco ia ficando mais fundo, até que Marilia percebe uma coisa:
 Marilia: ele não está aqui mamãe, o buraco ta grande, da pra ver o Japão, da pra ver tudo menos o corpo dele. Agente ta ferrada  mamãe!

 

 Na Pulblicity Agêncy, Marcio conversava com Roberto, e confessava que estava sentindo uma tração por mim.
Roberto: cara, que coisa doida, você esta gostando logo da Bianca, mais ela é ele.
Marcio: eu não estou gostando, só senti uma atração por ela, pela força de vida que ela tem, só isso, e é isso que eu espero encontrar em uma mulher, mais não encontrei.
Roberto: entendi, mais você não vai ficar solteiro para o resto da vida vai?
Marcio: não sei, a única pessoa que eu me interessei foi ela, mais ela é ele, como você disse.
Roberto: mais ela pode ser o amor de sua vida, não deixe essa oportunidade passar, viva intensamente, pois se você não viver você poderá se arrepender.
Marcio:  tá, mais cara, ela é...
Roberto: você tem que esquecer isso, isso é apenas um detalhe.
Marcio: isso não é um detalhe Roberto, isso muda tudo.

 CONTINUA