Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

Eles vão para o jantar, durante o tempo todo Marilia dava em cima de Marcio, mais Marcio não sentia atração alguma por ela.
Marcio: você está gostando do jantar Marilia?
Marilia: estou amando, mais que tal agente ir para um lugar mais calmo?
Marcio: mais calmo do que isso? Pra aonde então?
Marilia: para um hotel que tal? É bem calmo né?
Marcio: é muito calmo, me deixo só pagar a conta que agente vai.
Marcio vai pagar a conta, e Marilia fica na mesa:
Marilia: ótimo, nem precisei usar a porção da mamãe.
Marcio paga a conta, e a leva para um hotel, ele não estava louco de amor, ele não estava transando com a Marilia por isso, só estava transando com ela para tentar gostar dela, para tentar sentir algo por ela, mais mesmo assim ele não conseguiu, ele ainda a via como uma prima quase irmã, e se sentiu meio culpado por ter transado com ela, logo mais ele leva a vilã pra casa.

 

 Dava-se para escutar os gritos do Ricardo do outro lado do bairro. Eu fique muito preocupada, pensei qual o motivo de tantos gritos, e quando o meu pai me contou  o que aconteceu, eu mal acreditei, transar no próprio quarto tudo bem, mais no quarto do meu pai, é muita falta de respeito por parte de Ricardo, ele logo após a surra, ficou trancado no quarto, eu tentava abrir mais parece que foi muito grave, sempre que o meu pai o batia, ele sempre abria a porta pra agente conversa, e dessa vez foi diferente, ele ficou trancado lá dentro, o meu pai ainda estava furioso, mais ele queria falar com Ricardo, mais eu pedi pra ele deixar essa conversa para o dia seguinte.
NA FRENTE DA CASA DAS VILÃS-  Marilia conversa com Marcio no carro:
Marilia: eu amei a noite Marcio, você foi tão gentil comigo!
Marilia vai pra cima de Marcio,  para o beija-lo na boca, mais este acaba desviando, e o beijo acaba sendo dado na bochecha.
Marilia: então, eu vou indo, tchau Marcio, até mais ver.
Marcio: tchau!
Marilia entra em casa, Marilene se assusta:
Marilene: o que você está fazendo aqui Marilia? Era pra você só chegar de manhã!
Marilia: ah mamãe, eu e o Marcio já transamos, foi tão bom!
Marilene: mais já? Era pra durar a noite toda, porção doida.
Marilia: eu não precisei usar a porção mamãe, foi sem ela, ele transou comigo por amor.
O coração de Marilene começa a disparar de raiva na hora, e ela enche a filha de tapas.
Marilia: ah mamãe, por que você tá fazendo isso?
Marilene: você é um anta mesmo viu, ele só transou com você por que estava na seca,  estava com desejo, desejo de homem, não por que ele te ama, mais você podia aproveitar esse desejo e colocar a porção na bebida dele, pra ele ficar apaixonado por você, sua burra!
Marilene dá um tapa na cara de Marilia que acaba caindo no sofá.
Marilia: ah! Mais na hora eu não pensei mamãe!
Marilene:  ah meu deus do céu, agora agente nunca mais vai ficar rica, você acha mesmo que o Marcio vai transar com você de novo Marilia?
Marilia: ah sim né mamãe, eu sou uma gata fatal e irresistível!
Marilene: olha, eu vou subir, por que se eu ficar aqui com você eu lhe mato Marilia! Eu lhe mato!

 

 NO DIA SEGUINTE-  Ricardo ainda estava trancado dentro do quarto, o meu pai o chamava dezenas de vezes, mais  ele não abre a porta, até que meu pai resolve arrombar a porta, e quando agente entra no quarto nós desesperamos. Ricardo não estava nele, aparentemente parecia que ele tinha fugido.
  Edgar Amarante parecia que estava tendo uma crise de meia idade, ele já estava pensando em morrer, e estava pensando em quem ia ficar no comando de suas empresas, e quem ia comandar a sua principal fonte de renda a Chocolates Amarantes, uma das maiores fabricas de chocolates do mundo,  Edgar contava com a ajuda das suas filhas, só contava mesmo, pois nenhuma delas queria ser empresaria, Lúcia estava indecisa e ficando meio velha, e Cecilia sempre sonhou em ser uma grande jornalista. O único filho dele que entrou no ramo empresarial foi Marcio, mais este queria ter distância dos negócios do pai.
  Edgar era cercado por “amigos” e um  deles era Adalberto Maldonado pai de Rafael e casado com Valdirene, ou melhor Val. Com ela ele teve mais um filho de 20 anos o Dimas que estava na faculdade de engenharia, pois esse era o que o pai queria pra ele ( e não dele ).  Adalberto sempre foi ambicioso, e por isso se aliou secretamente com a empresa concorrente da empresa a qual ele trabalhava, e por isso  ele fazia de tudo para desfalcar a Chocolates Amarante.  E nos últimos anos isso estava surgindo efeito, a empresa estava caindo  cada vez mais, produtos as vezes estavam até estragados e isso ´provocava raiva entre os consumidores, que mudava a preferência na hora, mais a empresa ainda se mantia na liderança, mais estava quase saindo de lá por causa do crescimento da concorrente com a ajuda de Adalberto.

 

  Na escola, os alunos ficaram sabendo que Rodrigo e Rafael iriam sai do hospital daqui há uns dias. Em meio de comemorações Marina vai conversar com  Rosa sobre o motivo de tanta conversa com o vendedor de doces:
Rosa: ele vende doces, e eu fui comprar doces, tem algo de errado nisso?
Marina: não, mais o caso é, e  que você conversa demais com ele, e depois nem compra doces, isso é muito estranho!
Rosa:  não tem nada de estranho nisso, é que eu sempre vou lá comprar uma bala maravilhosa e um doce que ele vende, mais dai esses últimos dias não tá tendo, e ele acaba puxando assunto sabe, coisa de gente pobre e  favelada, que fica batendo papo com o cliente, e eu educada fico falando com ele, é só isso amiga.
Marina: ata, desculpa se eu falei algo demais.
Rosa: que isso!
Caíque e Renata conversavam sobre o acidente de carro envolvendo os amigos, e eles comentam que o motivo do acidente foi por causa do segredo de Rodrigo.
Renata: eu acho que o Rafael devia se preocupar menos com isso sabe, mesmo se o Rodrigo está ou não dando em cima da Marina, ele tem que se desligar dele, quem sabe ele não para de dar em cima dela, e tudo volta ao normal.
Caíque: isso que eu falei pra ele, mais o caso é Renata, depois que o Rodrigo contou aquele segredo dele, o nosso grupo nunca mais foi o mesmo.
Renata: é verdade.

 

 NA CASA DAS VILÃS:
Marilia: para aonde você vai mamãe?
Marilene: eu vou tentar conseguir pagar as nossas contas, já que você e nem a sua irmã e capaz disso, nem pra noivar vocês prestam, e então tenho que me sacrificar.
Marilia: eu não acredito que você vai rodar bolsinha mamãe, nessa idade!
Marilene: pra começar eu estou muito nova tá, tem muitos homens caindo aos meus pés...
Marilia: de medo né?
Marilene: ah Marilia, vai à merda Marilia. Eu vou mostrar as minhas perninhas para o Adalberto Maldonado, já que o Edgar tá nem ai pra mim.
Marilia: ele não é casado com aquela sua amiga, ah mamãe, pega mal isso viu, pagar de amante.
Marilene: pra iniciar de novo, ela não é a minha amiga, e antes amante, com as contas pagas do que certinha cheias de dividas.
Marilia: é, nisso até que você tem razão! Mais mamãe, cadê a Madalena? Você não tinha dado só uma semana de féria para ela? Ela já ta mais de um mês fora!
Marilene: ah, essa empregada é uma desgraça viu.
Por falar no diabo, Madalena aparece na hora, e entra na casa pela porta da frente se achando a estrela.
Madalena: gente, voltei do Caribé!
Marilene: só se o Caribé é uma prisão penitenciaria em pato branco.
Marilia: ou uma pousada vagabunda em Pernambuco.
Madalena: ah para gente, eu chegue chegando que nem um meteoro né, fala ai.
Marilia: ah chegou chegando sim, mais pra cozinha, vai logo empregada folgada!
Madalena: vê como você fala comigo, que eu troquei as suas fraudas quando você teve aquela diarreia azul.
Marilia: mamãe!
Marilene: isso é verdade, ninguém mandou você comer tinta, sempre foi burra desde criança, e depois que comeu a tinta parece que piorou.
Marilia: ah vocês estão cansando a minha beleza, eu preciso sair viu, eu vou à empresa do Marcio dá em cima nele, acho que vou mostrar as minhas pernas que nem você faz com o Adalberto.
Madalena: voltou pra vida é Marilene?
Marilene: dona Marilene pra você viu Madalena!
Marilia: que vida mamãe?
Marilene:  vai pra empresa do Marcio vai filha!
Marilia: eu vou indo então! Tchau!
Marilia sai, e Marilene começa a brigar com Madalena:
Marilene: quem você pensa que é hein? Eu lhe dei uma semana de férias, e você aparece um mês depois, eu podia lhe demitir.
Madalena: ah mais você não vai fazer isso!
Marilene: me da um motivo?
Madalena: por que eu lhe conheço desde o tempo que você era prostituta no cabaré do tio Peruíbe, e se você me demitir eu vou contar isso para todo mundo, então, você ainda quer me demitir?

 

 Hoje não era um dos melhores dias para o Marcio, ele estava com uma ressaca brava, e havia pedido um café para mim levar até ele, mais quando eu vou entrar na sala dele, ele esbarra na minha frente e eu sem querer jogo todo o café nele...
Marcio: que merda Bianca! Olha só o que você fez – gritava ele!
Eu fique meio nervosa escutando os gritos deles, era a primeira vez  que eu o via com raiva, e muito dos funcionários diziam que ele não era bravo, só as vezes, mais era raro o ver assim.
Bianca: me desculpa Marcio!
Marcio: droga viu, sorte que eu sempre deixo umas roupas aqui na empresa em casos de emergências.
Bianca: ah desculpa!
Marcio: para de pedir desculpas, isso já ta me irritando!
Bianca: desculpa, quer dizer parei.
Marcio tira a camisa e a guarda e pega outra, eu fiquei muito excitada em vê-lo sem camisa, meu coração disparou na hora, havia até esquecido que os meus problemas pessoais com os meus irmãos, Marcio tinha esse dom, ele me fazia esquecer de todo o mundo e me fazer pensar apenas nele.
Marcio: me ajuda aqui Bianca, arruma a minha gravata por favor!
Bianca: tá bem!
Tava tudo indo tão lindo, eu arrumando a gravata dele, claro que eu tava enrolando um pouquinho, pois eu sei arrumar uma gravata em segundos, mais eu queria ficar bem próxima dele, mais alegria de pobre dura pouco, Marilia aparece na hora e vê aquilo tudo, e acha que eu e o Marcio estávamos fazendo “algo mais”:
Marilia: o que está acontecendo aqui? – Grita ela.
Eu e o Marcio na hora ficamos sem reação, fomos pegos de surpresa, com a pergunta e com a presença dela:
Marilia: tá demorando pra me responder por que hein Marcio? Você tem um caso com essa secretaria? – dispara à vilã.

CONTINUA