Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

    Pra que eu fui inventar de atravessar a rua? Só foi eu pisar na pista que elas aceleram o carro em minha direção, eu não tinha escapatória, estava vindo rápido demais, e elas concluem o plano, acabam me atropelando...
     Após me atropelarem, ela voltam para casa, sorrindo aos bocados achando que eu estava morta, ou que eu pelo menos estava em um coma.
     Após o ocorrido um cara que trabalha com o meu pai, acaba me reconhecendo e me leva para o hospital.
   Pelas ruas de Copacabana- Cecília conversava com Tiago:
Cecília: por que você acha que o meu pai não vai gostar de você Tiago? Para com essa mania que perseguição.
Tiago: sei não viu Cecília! Eu sou pobre...
Cecília: meu pai não é preconceituoso.
Tiago: é, mais ele não vai gostar de mim só por que eu sou pobre, ele não vai gostar de mim também por que, além de tudo, eu estou fazendo faculdade para ser professor de educação física.
Cecília: ele vai respeitar isso, para com essa neurose tá!
Tiago: tá bom. E aquele seu amiguinho chato hein?
Cecília: quem?
Tiago: o tal de Dimas!
Cecília: você não foi mesmo com a cara dele né? Credo! Por que o motivo de tanta implicância?
Tiago: eu acho que você e ele são muito amiguinhos para o meu gosto!
Cecília: isso é ciúmes.

 

    Na casa das vilãs:
Marilia: ah mamãe, a senhora é muito esperta viu!- Pega a taça- Tomara que aquela vagabunda tenha morrido!
Marilene: sei não viu, é pouco provável, mais isso vai servir como um aviso, pois nos próximos capítulos tem mais.
Marilia: Não vejo a hora de ver ela no caixão!
Marilene: é mesmo, mais fica mais esperta e dá mais em cima do Marcio, abre as pernas pra ele e vê se fica grávida viu!
Marilia: ah meu deus do céu, vê assim até parece que eu sou uma vadia.
Marilene: não fala o nome dele aqui nesta casa, você sabe que eu não gosto, e o nosso amiguinho, o demo também não gosta nada, nada. E se você não for uma vadia, vai ter que virar, de um jeito ou de outro, você tem que ficar com o Marcio.
Marilia: mais mamãe, tá começando a ficar difícil, que tal o Roberto?
Marilene: o Roberto nada, aquele pinguço não tem aonde cair morto, alias deve ter umas terras no sertão da Paraíba, que só dá pra ele cair e morrer mesmo.
Marilia: tá bom, mais eu preciso fazer aquela reciclagem sabe? Tenho que ir ao SPA, fazer uma depilação caprichada, cuidar da pele...
Marilene: lá se vai meu dinheiro, mais se for para ficar bonita e se casar com o Marcio, por mim tudo bem, dinheiro bem gasto.
   Mais tarde no hospital:
Robervaldo: ah amiga! Ainda bem que você esta viva, você anotou pelo menos  a placa do carro? Temos que colocar esses vagabundos na cadeia!
Bianca: Robervaldo o carro veio para cima de mim tão rápido que não deu tempo nem de correr, você acha que eu ia pegar o meu bloco de notas e anotar a placa do carro?
Robervaldo: Ah você tem razão amiga, mais foi a santa Cher, ela está te protegendo, eu lhe disse, não escuta a Madonna, mais não, você de besta a escutou.
Bianca: para Robervaldo! Cadê o papai?
Robervaldo: foi no sanitário.
Bianca: mais eu até agora não entendi o motivo do atropelamento Robervaldo!
Robervaldo: o que importa é que você tá bem.
Bianca: sim, mais e se tentarem me  matar de novo?
Robervaldo: anda armada, eu tenho umas amigas- gays- Que andam armadas, para certo tipo de gente – preconceituosos – quando atacar, já estão preparadas.  
Bianca: sei...
  Marcio entra na sala:
Marcio: Bianca, eu vim o mais rápido o possível!
Robervaldo: ah, que lindo!
Bianca: Robervaldo! Da licença, por favor!
Robervaldo: tá bem, agora que desencalhou tá se achando.

 

   Na escola- Marina conversa com Carina sobre o que aconteceu naquela manhã:
Marina: uma biscate essa Rosa viu! Posa de santa, mais na verdade ela é uma vadia de quinta viu!
Carina: eu tô passada! Ela sempre disse que levou uma educação muito boa dos pais, que eles eram rígidos né?
Marina: pra você ver, mais deixa ela comigo! Se ela pensa que eu engoli tudo com um copinho de guaraná, ela tá muito enganada.
   Na Chocolates Amarante- Adalberto e Marisa continuavam comemorando, até que Val chega:
Val: olha, eu tô vendo que a coisa tá boa aqui hein!
Adalberto: Val, o que você está fazendo aqui? Você não ia passear de lancha com aquelas suas amigas?
Val: hello né querido, eu vou ainda, mais eu queria passar em uma joalheria, tô quase nua amor, você tá me devendo uns diamantes hein.
Adalberto: ah meu deus!
Val: uma mulher sem jóias é uma mulher nua.
Marisa: se for assim eu tô nua o tempo todo!
Adalberto: quem dera- fala baixo.
Val: o que você disse amor?
Adalberto: nada não, toma este cheque aqui!
Val: tá bom, eu vou indo, mais não exagera na bebida viu! Alias eu quero uma dose!
Adalberto: vai indo Val! Você tem que dirigir!
Val: Parece até que ta me expulsando, eu vou indo, se cuida viu!
   No hospital- Marcio estava muito preocupado comigo:
Marcio: eu fiquei com medo de ter acontecido algo com você Bianca!
   Ele me beija.
Marcio: eu te amo muito!
Bianca: eu também te amo.
    Ricardo e Patrícia entram no quarto, e Marcio se levanta da cama:
Ricardo: mana, eu fiquei muito preocupado com você.
Patrícia: eu sai da casa da minha amiga o mais depressa o possível, me senti culpada pelo o que aconteceu com você. – Robervaldo entra na sala- Talvez  se eu continuasse em casa isso não teria acontecido.
Ricardo: Mais por que você saiu de lá? O que ando acontecendo?
Robervaldo: se você quiser eu lhe explico, vamos ali no bequinho!
Bianca: Robervaldo! Não começa!
Patrícia: você não está vendo que a criança é ingênua!
Ricardo: do que vocês estão falando?
Bianca: nada não.
Robervaldo: mais vamos ali Ricardo, no bequinho, e você me mostra o tamanho do urubu.
   Os truques de sedução do Robervaldo tinha muito duplo sentido, se ele quisesse mesmo ter algo com o meu irmão tinha que falar algo que ele entendesse rápido.
Marcio: bem... Eu vou indo Bianca! Qualquer coisa, você me liga!
Bianca: tá, obrigado Marcio!
  Marcio vai embora...
Ricardo: quem é o bonitão mana?
Robervaldo: é o patrão dela, uma delícia, adorei ele.
Ricardo: você é gay Robervaldo?
Robervaldo: sou, você não havia percebido? Quer ir no bequinho comigo agora?
Bianca: chega Robervaldo, se controla! Fecha o armário!
Robervaldo: depois que eu sai aos meus 15 anos, nunca mais entro lá, nunca, mais se você quiser Ricardo, agente pode fazer umas loucuras dentro dele.

 

  Na escola- Rafael tenta se explicar:
Marina: eu não quero te escutar Rafael, vai ficar com aquela biscate, e nunca mais fala comigo!- Ela dá um tapa na cara dele- Eu não quero ver você, nem pintado de ouro, usando sapatinhos de cristais.
  No hospital- Meu pai chama Ricardo para conversar:
Ricardo: o que você quer pai?
Antônio: Me perdoa! Volta para casa, por favor, filho!
Ricardo: eu te perdôo sim pai, eu sei que eu errei, e quero lhe pedir desculpas.
 Eles se abraçam...
Ricardo: mais pai, por que a Patrícia saiu de casa?
Antônio: é uma longa história, depois eu te conto.
  Dentro do quarto:
Robervaldo: eu e o meu amante não tivemos a melhor transa de nossas vidas, credo, ele estava estranho, o fio mal dava curto.
Patrícia: o que ele falou?
Bianca: não queira traduzir. Mais volta pra casa Paty, saia dessa vida.
Robervaldo: eu tô querendo voltar viu, o ruim é que na onde eu trabalhava não tinha plano se saúde, nada assim... E eu não agüentava viu, as vezes eram oito, nove, dez...
Patrícia: no dia?
Robervaldo: na noite mesmo! Tinha dia que eu chegava em casa e via só o buraco da bala.
Bianca: não sei como vocês agüentam isso viu! Mais voltando ao assunto, volta pra casa por favor Patrícia! Por favor, se você  quiser deixa pra responder depois, eu te dou um prazo...
   O sinal de ir embora já havia tocado na escola, grande parte dos alunos já tinha ido.
   Jair chama Rosa para cuidar do carrinho:
Rosa: mais pai!
Jair: eu já volto Rosa, cuida ai rapidinho, por favor!
Rosa: tá bem.
  Jair sai, Marina ainda furiosa vai falar com Rosa:
Marina: sua desgraçada- Ela puxa Rosa pelos cabelos.
Rosa: me solta- Empurra.
Marina: você acha mesmo que eu iria agüentar aquilo tudo sem ao menos lhe dar um tapa na cara? Sua vagabunda!
Rosa: escuta aqui, não me xinga, por que, eu sou uma moça de família e muito bem cuidada, obrigado.
Marina: sua vagabunda!- Ela dá um tapa na cara de Rosa, que acaba caindo- Agora você vai ver o que é bom pra tosse sua biscate.
 Marina senta em cima de Rosa e a enche de tapas:
Rosa: me solta! Me solta!
  Jair aparece e puxa Marina de cima do colo da filha:
Jair: você está louca?  Por que você está fazendo isso com a minha filha?
CONTINUA