Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

Edgar estava mais calmo, os policiais haviam o tranquilizado, deixando bem claro que Marcio estava bem, e que tudo não passou de um boato.
   Mais não era bem isso o que estava acontecendo, Marcio estava descendo rio abaixo os seus batimentos cardíacos iam diminuindo constantemente.
   Na Pulblicty Agêncy:
Robervaldo: se acalme amiga, por favor! Se acalme!
Bianca: não tem como eu ficar calma, o que os policiais disseram é mentira!
Robervaldo: mais aquela secretaria do Marcio viu que tinha errado quando lhe passou as informações.
Bianca: espero que isso mesmo que esteja acontecendo Robervaldo, pois se acontecer o pior, eu não sei o que ira acontecer comigo.
Robervaldo: ah meu deus do céu, nem eu comigo, pela Cher e pelas minhas purpurinas, como é que um homem daqueles poderia morrer? Eu hein, com tanto negro favelado vivo, logo aquela gostoso iria bater as caçoletas.
Bianca: ah Robervaldo, também não fala assim bicha sanguinária.
Robervaldo: falo sim, se ele morresse eu abriria o caixão e tentaria o ressuscitá-lo, imagina aquilo tudo sendo devorado pelas minhocas?  Eu odeio minhoca, prefiro uma cobra estilo anaconda.
Bianca: eu não estou acreditando viu, eu aqui sofrendo por causa do Marcio, morrendo de preocupação e você falando de cobras.
Robervaldo: ah, não me diga que você não gosta de uma hein? E a dele? 
Bianca: para Robervaldo, pela Madonna fique quieto.
Robervaldo: não fale o nome dessazinha, odeio ela se acha a rainha, mais quem é  a rainha, musa e deusa é a Cher, a Madonna é aprendiz!
Bianca: e não foi você que foi no show dela aqui no Brasil? Eu vi ate umas fotos de você dançando Like a Virgin.
Robervaldo: eu estava empolgada demais, havia bebido uns litros de cachaça, misturando 51 com whisky, e deu no que deu, ate Madonna, eu estava dançando, não aconselho ninguém a escutar ela, é uma péssima influência.
Bianca: ah meu pai, quem aguenta uma bicha dessas?
    Na casa da família Amarante- Cecília pensava em cancelar o jantar:

Edgar: não minha filha, por favor, não pense nisso.
Cecília: mais pai, e o Marcio?
Edgar: ele está bem, eu sei disso, meu filho esta bem.
Cecília: mais eu acho melhor cancelar, depois deste susto.
Edgar: que isso filha, não pense nisso, eu preciso conhecer o futuro noivo da minha princesa.
   Um velho índio que mora sozinho perto do rio, avista o corpo de Marcio todo ensanguentado, e vai o ajudá-lo, após ver os ferimentos do homem branco e o estado de saúde em que o homem branco se encontrava, ele faz varias porções para tentar recuperá-lo.

 

   Na Chocolates Amarante- Adalberto percebe que ele errou quando deu as informações do rio:
Marisa: como é que é? Naquele rio não tem piranha?
Adalberto: é eu errei, confundi o lugar e o rio, se parecia bastante, o rio cheio de piranhas fica na Amazônia e aquele onde Marcio foi jogado não havia nada de ruim.
Marisa: nem um tubarão? Meu deus do céu! Como você é burro hein Adalberto, credo, nem pra matar uma pessoa você presta.
Adalberto: olha bem como você fala comigo hein!
Marisa: é? Quer que eu fale como? Ligou para os seus capangas trouxas e disse essa merda que você fez?
Adalberto: sim, eles me disseram que o Marcio estava quase morto e que não havia como ele sobreviver.
Marisa: tomara que ele esteja morto mesmo.
Adalberto: tomara!
  Na casa das vilãs- Marília e Marilene conversavam sobre a viagem de Marcio:
Marilene: para aonde será que ele viajou hein Marília?
Marília: eu não sei.
Marilene: muito estranha essa viagem.
   Madalena sai do porão:
Madalena: acabei de limpar o porão e matei todos os ratos, batatas, centopéias, aranhas, largata de foto, ah meu deus, não estou me aguentando, eu vou pro meu cafofo dormir.
Madalena: escuta aqui gata borralheira eu lhe pago para você sair no horário, não mais cedo.
Madalena: problema, eu estou muito cansada, olha a situação do meu pé, das minhas mãos, eu não estou me aguentando viva.
Marília: que morra para agente encontrar uma escrava melhor, tá cheias de negras por ai procurando emprego e faz o que você muito mais rápido e agente ainda pode até bater no chicote!
Madalena: adoro um chicote! Nos meus tempos de menina.
Madalena: ou de cafetina.
Marília: mamãe, eu ainda não acredito que você rodava bolsinha, meu deus do céu.
Marilene: eu lhe falei para deixar isso em segredo, contei só pra você, me prostitui por que passava  necessidade, fique pouco tempo na vida, só o tempo deu ganhar uma graninha e conhecer o mundo.
Madalena: é mais foi este pequeno tempo que você ficou no cabaré do tio Peruíbe, causou grandes estragos- Se senta no sofá como se fosse íntima da família- Lembra daquela vez que aquele cara matou outro só pra gratinar o queijo ralado com você?
Marilene: como eu iria esquecer deste dia, estava me sentindo uma poderosa sabe, todos aqueles homens dando em cima de mim, ah meu demo!
Marília: mamãe, quem diria viu! 
Marilene: de santa eu nunca tive nada, mais meu passado indecente e pecador, eu amo viu, todos aqueles caras.
Madalena: você lembra daquele cara que morreu transando com você?
Marília: não me diga, ele não conseguiu apagar o seu fogo é? 
Marilene: vixe, ele não chegou nem ligar o fogo, a lenha já estava apagada, morreu do nada ele.
Madalena: adoro o seu passado amiga, eu vou indo pra casa, amanhã eu volto pra conversa, se quiser alguma coisa pra comer eu deixo uns pães com mortadela pronto na geladeira.
Marilene: você acha que eu sou besta é Madalena, enquanto você esta ligando o ferro eu já passei a roupa.
Madalena: ah mais só hoje, eu tô parecendo o corcunda de Notre Dame.
Marilene: se vire, vai fazer uma massagem, bate as costas na parede pra vê se você fica boa.
Madalena: Bruxa! Macumbeira! – Ela sai correndo para a cozinha.
Marilene: que desgraçada, mais deixa ela comigo, vou colocar o nome dela na boca do capeta, vai ser uma das primeiras.
Marília: mamãe, não exagera se a Madalena for embora, nenhuma outra empregada vai fazer o que ela faz por quase nada, é melhor ela viva e nos xingando do que morta com outra infeliz pedindo mais dinheiro, e nos processando.
Marilene: é verdade! Eu não quero processos. 

 

    À noite na casa da Família Amarante, logo após o jantar, Tiago e Cecília conversam pelo jardim:
Tiago: será mesmo que ele gostou de mim?
Cecília: ele te adorou eu conheço o meu pai.
Tiago: eu não sei viu Cecília.
Cecília: para com isso amor, ele gostou sim de você dá pra perceber.
Tiago: serio?
Cecília: sim!
   Na Chocolates Amarante- Adalberto conversava com Marisa:
Adalberto: os meus capangas deu um fim no carro do Marcio e nas coisas dele, e me disseram que havia uma cachoeira neste rio, e que ela era muito alta.
Marisa: então, agora agente venceu de vez!
Adalberto: com certeza.
   No dia seguinte na casa de Glaucia e Jair:
Jair: oh meu amor, o meu carrinho não esta funcionando direito.
Glaucia: o que será que aconteceu?
Jair: eu não sei, mais deve tá quebrado.
Glaucia: estranho.
Jair: eu tava vendo os meus produtos que eu vendo no carrinho, tava tudo com um cheiro estranho, parecia que estava estragado.
Glaucia: OXI!  Homem, que macumba é essa que te jogaram? Eu hein!
Jair: tava tudo bom.
Glaucia: ah mais isso acontece.
  Acontecer ate pode acontecer, mais isso era coisa da Rosa que fez propositalmente. Na escola: ela colocava Rafael na parede mais uma vez:
Rosa: quer dizer que você não vai se casar comigo?
Rafael: isso mesmo!
Rosa: então se prepare eu vou transformar a sua vida em 
um verdadeiro inferno.

 

   Depois de uma noite cheias de dor, e uma luta pela própria vida, Marcio acorda melhor e curado, mais as cicatrizes em seu corpo ainda estavam lá mesmo sem as dores:
- ainda bem que você acordou, se recuperou rápido hein.
Marcio: quem é você? E o que eu estou fazendo aqui?
- você não se lembra do que aconteceu?

CONTINUA ...