Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

Marília: é apenas um abraço de primos- Irôniza a vilã que estava fingindo o choro há pouco tempo- E você minha amiga, o que faz aqui? Pelo menos até aonde eu saiba, você não conhecia o tio  Edgar.
Bianca: eu vim até aqui para ver se o Marcio estava bem, só isso.
Marília: agora que já viu minha amiga, pode ir embora né? Com certeza deve ter  muito trabalho na agência publicitária.
Marcio: oh Marília, por favor, essa não é a hora. 
Marília: você tem razão Marcio, como eu estou sendo ruim viu, ah meu deus, me perdoe.

   Não estava acreditando que estava vendo aquela sonsa tentando seduzir o Marcio na minha frente e eu ali, sem fazer nada, alias não poço, o nosso romance é secreto, ninguém devia saber de nada, e nem desconfiar.
Bianca: bem Marcio, eu tenho que ir para casa, me desculpe por alguma coisa.
Marcio: não, fica mais um pouco, por favor Bianca!
Marília: deixa ela Marcio, ela precisa trabalhar né amiga?
  A próxima vez que ela me chamasse de amiga eu iria voar pra cima dela, mulher falsa. Ela sabia como me irritar, não estava mais aguentando ficar naquela casa e resolvo ir embora. 
Robervaldo: eu não acredito que você deixou o caminho livre para aquela periguete da alta sociedade! Pela Cher! Como você está ficando trouxa hein Bianca.
Bianca: eu não queria ficar lá, não estava aguentando ver ela dando em cima do Marcio.
Robervaldo: e você foi burra de sair de lá viu!
Bianca: eu não sei o que deu em mim.
Robervaldo: pelas purpurinas né! Você estava morta de ciúmes, cuidado que amanhã no velório, você pode ser enterrada junto com o Edgar.
Bianca: como é que você sabe que amanhã é o velório?
Robervaldo: eu não sei amiga, apenas deduzi ué.

 

   Rosa estava apanhando que nem uma condenada, mais também mereceu.
Rosa: para pai por favor- chorava ela sentindo muita dor, após a ultima de várias sintadas - Eu vou te processar! Isso é crime.
Jair: eu sou o seu pai, o que você fez é um crime e quero ver se agora não vai ter concerto.
Rosa: seu louco, pobre de espírito.
Jair: do que você está falando?
Rosa: você acha por que, que eu não disse aos meus amigos que você era o meu pai? Por vergonha de você, eu via todos eles chegando de carros, limusines, comprando do bom e do melhor e eu aqui, tô indo do mal para o pior, ninguém merece ter você como pai...
Jair: que isso minha filha- As lagrimas não paravam de escorrer.
Rosa: isso mesmo, você não tem ambição nenhuma de crescer na vida, quis me fazer passar vergonha na frente de todos indo vender doces na frente da minha escola, eu consegui mentir por um tempo, dizendo que a minha família era rica, tradicional, e eu era tratada como uma princesa.
Jair: meu deus do céu.
Rosa: eles descobriram, por isso estavam estranho com você, não te contaram a farça, mais eu quero que você saiba da minha própria boca, eu tenho vergonha de você, nunca queria ter de lhe chamar de pai e morar neste bairro de gente pobre!
  Jair dá um tapa na cara de Rosa que cai no chão.
Rosa: me bate, pode me bater o quanto você quiser, essa não vai ser a minha maior humilhação, a minha maior humilhação sabe qual é? Ser sua filha!
Jair: eu não estou acreditando que eu estou ouvindo isso da boca da menininha!
Rosa: mais é bom você acreditar, eu odeio ser sua filha.
   Na escola Rodrigo aborda Caíque:
Rodrigo: eu sei que você gostou daquele beijo.
Caíque: para de falar essas coisas.
Rodrigo: não tem ninguém aqui Caíque! Vamos aproveitar, eu sei que você sente algo por mim.
  Rodrigo o beija, Rafael acaba vendo a cena e não se aguenta quieto:
Rafael: o que está acontecendo aqui? Vocês são GAYS?
Rodrigo: não é nada disso que você está pensando.
Rafael: não se faça de besta, eu sei que você gosta da fruta, foi o padre né? Ainda pensa nele?
Rodrigo: seu idiota- ele avança para cima de Rafael, mais Caíque evita o pior.
Caíque: calma gente, por favor!
Rafael: mais você Caíque, não sabia que você era são paulino.
Caíque: ele me beijou a força, só isso...
Rafael: tudo bem, eu não vou contar para ninguém.
Rodrigo: não? – surpreso
Rafael: lógico que não, não parece mais eu tenho caráter viu.

 

    Robervaldo caminhando pela minha casa, propositalmente entra no quarto do meu irmão, vendo que o galã estava dormindo só de sunga ele se deita ao seu lado.
   Ricardo estava em outro mundo sonhando com várias mulheres, e a cada uma ele abraçava cada vez mais Robervaldo, que aproveitava a situação, e tirava umas casquinhas:
Robervaldo: ah pela Cher! Eu tô com um fogo!
Ricardo: Glaucianne- dizia o meu irmão sonhando.
Robervaldo: isso eu sou ela, faz com ela tudo que você quer, faz!
  Ricardo acorda e se assusta:
Ricardo: o que você está fazendo aqui Robervaldo?
Robervaldo: eu tô com um fogo, parece que o quinto dos infernos está nas beiradas do meu...
Ricardo: eu não quero saber!- desesperado- Meu deus do céu! Bianca!- Grita.
  Eu vou correndo para saber o que estava acontecendo.
Bianca: o que foi?
Ricardo: o seu amigo tentou me estrupar, eu estava tirando o me soninho, sonhando com várias mulheres, e ele tentou me acariciar, sorte que eu acordei.
Bianca: Robervaldo do céu, que desespero é esse? Menino os pedreiros não deram jeito não é? E o seu amante?
Robervaldo: deram, mais quando eu vi ele com essa tanguinha sexy, ah meu deus,  subiu uma arrepio um fogo! E fui que fui!
Bianca: você está doente Robervaldo.
Robervaldo: tô não foi vontade mesmo.
Bianca: eu quero que você prometa que nunca mais vai fazer isso.
Robervaldo: ah seu irmão é tão sexy e sedutor, que eu não sei viu, acho que eu não vou me lembrar de nada.
Bianca: espera ai! Mais não faça nada!

   Eu vou até o meu quarto pegar um antigo pôster da Madonna e coloco no quarto do meu irmão:
Robervaldo: eu não acredito nisso! Demônio!- Sai correndo.
Bianca: viu, enquanto este pôster da Madonna estiver aqui, ele nunca irá entrar no seu quarto.
   A noite na casa das vilãs:
Marilene: ainda bem que amanhã é o enterro do velho, temos que comemorar- dá um gole na taça cheia de champanhe.
Marília: temos mesmo! Agora agente tem tudo nas mãos.
Marilene: é mesmo, será que agente vai ganhar alguma coisa da herança?
Marília: quantos milhões você acha que agente vai ganhar hein mamãe?
Marilene: o Edgar do jeito que era mão de vaca com certeza não vai nos dar muita coisa.
Marília: concordo.
Marilene: agora você tem que dar em cima do Marcio, ataca de vez, faça ele entrar em seu jogo, que você será multimilionária!

 

   O sol estava nascendo, o dia claro  e bonito, não espantava a tristeza da grande maiorias das pessoas pela morte de Edgar, haviam muitas suspeitas, mais poucas provas. 
   Mais já era a hora de velar o corpo deste grande empresário, após a missa, eles levam o caixão para o cemitério, todos muitos tristes, prestam homenagem ao velho e amado Edgar Amarante, inclusive a falsa santa Marília.
Marília: eu até hoje não acredito que o meu tio se foi, coitado dele, não merecia isso- fingia as lagrimas- ele não merecia, tio em qualquer lugar que você esteja, espero que você esteja feliz, pois você merece!
   As pessoas a aplaudem e ela volta para o lado da mãe:
Marilene: mandou bem hein filha!
Marília: obrigado! Mamãe, quer ver fazerem melhor.
Marilene: é mesmo!- olha para o dedo da filha e percebe que ela estava usando um dos anéis roubados de Val- Marília, poço sabe por que você está com este anel? A Val tá aqui sua anta, e se ela perceber?
Marília: é enterro mamãe, todo mundo tá triste ninguém vai ficar olhando para anel de ninguém.
Marilene: mais aquela ali do jeito que é, sei não viu.
   Jair e Rosa, não estavam mais se falando e nem se olhando direito, Glaucia não sabia como aguentar esta situação, e vai conversar a sois com o marido:
Glaucia: ela fez isso, por que é adolescente meu amor!
Jair: não tem nada disso, ela fez isso por que é mau caráter mesmo, meu deus do céu, que cobra agente criou hein, mais ainda bem que eu dei uma bela sintada nela. 
Glaucia: surra não vai resolver nada.
Jair: comigo não tem isso, depois de tudo o que ela fez? Você ainda acha que eu estou sendo bonzinho com ela? Para de ser burra Glaucia.
Glaucia: mais tenta dialogar meu amor.
Jair: eu vou tentar, mais se ela continuar assim, eu a mando para o nordeste e de pau de arara.
     Inteligência não era lá um dos pontos altos de Marília, após a mãe ter dito pra que ela que se afastasse de Val, já tava a anta a bajulando.
Val: ah Marília, você também é muito linda viu! Te adoro....
Marília: ah que isso Val.
Val: você é muito prestativa- olha para o anel e nota uma certa semelhança com o dela- Perai, este anel se parece muito com um meu que foi roubado.
Marília: como assim? Você está imaginando coisas Val.
Val: se parece sim, mais o meu tinha o meu nome atrás, com certeza não é ele.
   Antes de Marília pensar na resposta, Val já tinha tirado o anel de seu dedo e visto que realmente tinha o seu nome atrás.
Val: este anel é meu! Foi você que o roubou de mim Marília?

CONTINUA...