Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

Marília: que isso Val, quem você pensa que é para falar uma coisa dessas de mim? Eu hein, até parece que você não me conhece...
Val: ah mais este anel com certeza é meu, tem o meu nome, o meu  foi roubado esses dias, e me desculpe, não tem como eu não pensar em outra coisa.
   Marilene avista de longe a conversa que estava estranha demais, e vai falar com elas:
Marilene: Hey girls! O que está acontecendo aqui?
Marília: ela esta me acusando de roubar esta jóia mamãe, eu comprei...
Val: de quem?
Marilene: de um bicheiro de quinta categoria acredita menina?...
Val: como assim, anda indo na feira do rolo? Não sabia que a sua  situação estava tão preocupante.
Marilene: olha Val, agente tem muito dinheiro viu, as vezes economizamos mais temos dinheiros e não precisamos ficar roubando nada de ninguém. Agente comprou de um cara na rua, achamos linda e compramos.
Val: ah não, uma jóia dessas? Vocês querem que eu acredite que ela foi vendida na rua?
Marília: ela não é tudo isso viu.
Val: ela foi feita exclusivamente para mim, como vocês não viram o meu nome lindo atrás?
Marilene: agente nem percebeu foi tão barata, a Marília insistiu tanto pra que eu comprasse, achou linda.
Marília: é mesmo, no dia, mais depois eu comecei a enjoar.
Val: tá bom, aquela empregadinha devia ter alguma divida, imagina uma jóia dessas custas milhares de dólares, ela não soube nem vender, deve ter recebido uns 100 reais por isso.
Marília: e gastou tudo com cerveja, só isso que pobre sabe fazer né? 
Val: bebem só cerveja, nos ricos bebemos champanhes do melhor, até em velório.
Marilene: é mesmo.
Val: eu vou ficar com a jóia tá, meu marido que me deu em uma viagem, espero que eu encontro outra dessas belezinhas pairando por ai- sai andando.
Marilene: sua anta, o que você tinha na cabeça hein Marília? Ah que raiva, sabia que ela ia perceber, por que você não guardou este anel quando eu mandei?
Marília: ah mamãe, eu não sabia que ela ia notar o meu ex-anel, credo, mulher chata é um enterro, não uma vitrine de jóias.
Marilene: e o que você queria? Só você mesmo hein Marília, espero que ela não desconfie de nada.
   Eu conversava com Marcio em um jardim um pouco afastado:
Marcio: eu não sei o como eu vou aguentar tudo isso Bianca.
Bianca: calma meu amor, eu estarei aqui com você, eu prometo.
Marcio: eu sei, mais eu não sei como isso foi acontecer, eu não consigo pensar em quem iria ter coragem de matar o meu pai, ele sempre foi muito bom a todos, com certeza foi o Adalberto, aquele invejoso...
Bianca: calma Marcio, não guarde rancor.
Marcio: eu vou tentar Bianca, eu vou tentar...
   Ana vem em nossa direção, e Marcio limpa as suas lagrimas:
Ana: pai! Eu nunca mais vou ver o vovô Edgar?
Marcio: vai sim, mais daqui a muito tempo, quando agente for lá pro céu.
Ana: pai, quando você e a Bianca vão se casar?
Marcio: que isso filha, eu e a Bianca somos só amigos!
Ana: eu consigo ver uma faísca quando vocês se olham, e a faísca é de amor.
Bianca: acho que você está imaginando demais né Ana?
Ana: talvez sim, talvez não.
Marcio: mais pra mim você está imaginando muito.
Ana: ta bom!
Marcio: vai indo pro carro vai.
Ana: ta bom!- obedece a ordem do pai.
Marcio: Será que é notório o nosso amor Bianca?
Bianca: não sei Marcio, mais crianças percebem a verdade né?
Marcio: com certeza.
    Jair conversava com Rosa, o pai a aconselhava, tentava a ajudá-la, mais parecia que tudo o que ele falava saia pelo o outro ouvido, ela não estava ligando para o próprio pai, e nem para o seu erro.
Jair: minha filha, por favor tome jeito na sua vida, e me desculpe pela aquela surra.
Rosa: não tem desculpas,  você ficou sabendo do serviço comunitário?
Jair: sim, é uma ótima oportunidade de você se regenerar destes seus erros.
Rosa: eu não errei pai, fiz tudo isso e nunca vou me arrepender de nada, se eu pudesse faria seria tudo de novo.

 

    Cecília, Lúcia e Marcio, estavam muito tristes, parecia que o clima de velório nunca iria acabar, parecia que este era o fim do mundo para eles.
Cecília: espero que onde o papai estiver, ele esteja muito feliz.
Lúcia: tomara!
Marcio: ele vai estar feliz, se agente estiver feliz, eu sei que vai ser difícil, mais temos que seguir em frente.
    Marilene e Marília chegam em casa exaustas, e não paravam de reclamar:
Marilene: que enterro viu, nossa eu pensei que nunca ia acabar, achava que eu mesmo iria ter que fechar aquele buraco. Madalena- Grita.
Marília: eu também mamãe- se senta ao sofá- mais o pior foi quando a Val pegou o meu belo anel, ah meu pai eterno viu, que saco. Madalena- Grita, a empregada chega imediatamente à sala de estar.
Madalena: que é cambada de perua? Eu vi pela TV fechada o enterro do doutor Edgar.
Marília: serio, eu fiz um descuro como eu estava?
Madalena: ridícula, o texto pífio, só vi pior em peça de teatro no cabaré do Tio Peruíbe, e a sua mãe era a estrela principal.
Marilene: cala a boca, sua negrinha, vai encerar o chão vai.Não consigo nem ver mais o meu reflexo na prata
Madalena: melhor deixar ela suja mesmo, ninguém quer te ver.
Marília: concordo- cochicha.
Marilene: o que você falou Marília? Eu estou muito valorizada , estou pensando em casar, dei uma sondada em uns mocinhos.
Marília: ah é? Deu uma sondada aonde? No asilo ou no cabaré?
Madalena: gostei amiga!
Marília: olha lá, cala a boca Madalena eu lá tenho cara de amiga de pobre? É claro que não!
Madalena: pobre? Eu tô mais rica do que você, fui até o Caribe e vocês que nunca foram nem na Bahia.
Marília: quer humilhar é? Olha que agente pode muito bem te demitir.
Madalena: eu processo vocês. Agora fala logo o que vocês querem!
Marília: eu quero um copo de suco.
Marilene: e eu de água.
Madalena: vocês tem pés, mãos, vão até a cozinha e peguem, folgadas!
    Semanas já se passavam, as lagrimas deram-se lugar para o sorriso, mais a tristeza ainda estavam no coração de muitos que amava Edgar.

 

   De manhã cedo na casa da família Amarante, era-se a hora de dividir a herança de Edgar, todos haviam que está lá, parecia mais uma escola de samba, viam parente de tudo qualquer lado, mais o resultado final foi este: 5% de todos os seus bens foi para Adalberto Maldonado um grande amigo da família e que o ajudou no crescimento de seu nome, 14% para fundo de caridade, 1% para Marília e Marilene, 20% para Lúcia, 40% para Marcio e Ana, 20 para Cecília. 
  Ele não queria que os filhos brigassem por dinheiro ou algo assim após a sua morte, mais ocorreu um certo desentendimento.
Lúcia: por que o Marcio ganhou mais dinheiro?
Cecília: ué, por que foi pra ele e para a filha, e ele sempre ajudou o papai.
Lúcia: ata bom, problema, devia ser tudo igual.
Marcio: nossa Lucia! Como você é mesquinha, credo!
Lúcia: lógico, tem que ser igual para todos nós.
Cecília: bem eu não faço questão de mais nada.
Marcio: eu achei errado só o Adalberto ter recebido parte da herança, agora ele é dono de parte de tudo, vai ser difícil de demiti-lo.
Cecília: bem eu vou indo, tenho que ir ao shopping comprar uns livros.- Sai.
Lúcia: sonsa!
Marcio: tava sendo amiga dela há pouco tempo, o que deu em você?
Lúcia: ela é uma sonsa, toda boazinha, se acha.
Marcio: para com isso Lucia, por favor!
   Na casa das vilãs:
Marilene: ah minha filha, eu não acredito que agente é dona de 1% daquilo tudo, por mais que seja pouco, agora estamos por cima da carne seca.
Marília: estamos mesmo, alias do caviar viu, odeio carne, estou de regime.
Marilene: e de que pernas andam a sua relação com o Marcio?
Marília: tá indo muito bem, eu estou o seduzindo do jeito que você me ensino.
Marilene: ah sim que é bom, logo mais o Marcio vai estar nas palmas das tuas mãos.
   Na Pulblicity Agêncy- Robervaldo conversava comigo:
Robervaldo: eu voltei com o meu amante.
Bianca: ah meu deus do céu, espero que você não volte a sofrer viu.
Robervaldo: OXI! Agora quem dita às ordens sou eu, por Cher, mais deixa ele se ele não seguir a minha lei pra vê, eu vou acabar com ele de vez, quero ver, ele nunca mais irá me ver nem em carne, nem osso e nem muito menos em purpurina.
Bianca: quem é ele Robervaldo?
Robervaldo: todo mundo me pergunta isso, mais eu não vou dizer, é segredo.
Bianca: nem para a sua melhor amiga?
Robervaldo: ah nem vem Bianca, eu não vou te contar é segredo.
    Mais tarde Adalberto e Marisa comemoravam:
Adalberto: hoje é o dia da morte do Marcio, quero ver só quando o carro explodir, dessa vez ele vai morrer.
Marisa: espero viu.
Adalberto: conversei com ele e o mandei para outra daquelas reuniões. Ele vai morrer daqui a 2 minutos.
  Na Pulblicity Agêncy eu percebo que o carro de Marcio estava parado no farol, e comentava com Robervaldo:
Robervaldo: como você sabe que é ele?
Bianca: ah placa do carro, eu conheço.
Robervaldo: ah como o amor é lindo! O cúpido este ano, tá que tá viu, já levei umas 100 flechas na bunda.
Bianca: Robervaldo!- O Carro de Marcio explode, levando tudo para os ares eu não estava acreditando no que estava vendo, e acabo desmaiando.
Robervaldo: Bianca do céu! Acorda menina! Ah meu deus eu não sei o que fazer, que desespero.
   Em menos de segundos os principais sites do país exibia as imagens do ocorrido, a maioria dos internautas já estava sabendo, inclusive as vilãs:
Marilene: meu deus do céu, olha só o que está escrito neste bicho.
Marília: mamãe isso não é um bicho- caminha em direção a mãe e lê a notícia- Ah! O carro do Marcio explodiu....
Marilene: isso acabou com as nossas poucas chances de sermos podres de ricas.
Marília: como assim mamãe? O Marcio só virou torremos, mais tá vivo.
Marilene: não tá Marília, olha o estado do carro, com certeza ele morreu. O Marcio morreu!
CONTINUA...