Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

  A NOITE NA CASA DA FAMÍLIA MALDONADO:
Adalberto: vamos comemorar né? – enche uma taça de champanhe
Val: ao futuro da nossa família!- brinda com o marido
Adalberto: ao nosso futuro!
Val: esta champanhe esta uma delícia!- campainha toca
Adalberto: quem será que é?
Val: eu vou atender.
   Val abre a porta e se assusta quando vê os polícias:
Val: o que vocês querem aqui?
- a senhora é a dona Val Maldonado?
Val: sim sou eu.
- você esta presa em nome da lei!  
Val: presa eu? Mais por quê?... O senhor deve está engando viu Sr. Policial! 
- não estou não, já conheço a senhora fui eu que quase lhe prende daquela vez por ter batido naquela empregada negra com um cabo de vassoura... A senhora prometeu que nunca mais iria cometer este erro novamente, mais mentiu, e vai ser presa.
Val: mais a quem eu fiz mal? A ninguém, sou uma santa, vou a igreja toda semana ajudar as pobres crianças faveladas carentes e você faz isso!
- a senhora foi racista com a sua futura nora.
Val: aquela neguinha tição? Eu xinguei mesmo aquela escrava nunca vai se casar com o meu filho!
Adalberto: meu amor, não exagere em suas palavras, por favor.
Val: Adalberto, pega o cheque, quero ver este policial me prender depois da nota que ele vai ganhar.
- isso é suborno? Chamem os homens e a levem agora para o xilindró!

 

    Em menos de 1 hora todos os sites do país já estavam sabendo sobre a prisão de Val Maldonado, inclusive as vilãs que tiravam o sarro lendo a reportagem.
Marília: chamou a futura nora de negra, é bem a cara da Val viu, ainda bem que não sou preconceituosa.
Marilene: ainda bem que agente nunca parou atrás das grades, pelo menos não desse jeito, mais do jeito que ela é, vai ate virar amiga das detentas.
Marília: imagina ela lá na cadeia mamãe- não parava de rir- com aquele anel cravejado de ouro, falso né, por que aquela não tem dinheiro nem pra comprar uma calcinha pra passar a semana.
Marilene: o Adalberto vai tirar ela de lá, alias os policiais mesmo vão expulsa-la da cadeia e manda-la imediatamente para um sanatório, só medico pra aguentar um bicho daqueles, e tem que colocar em camisa de forças.
   Depois de ir ate a delegacia tentar soltar a mulher, Adalberto vai ate a casa de Dimas:
Dimas: o que você quer pai?
Adalberto: peça para a Clara, pra ela tirar a queixa, sua mãe não pode dormir na cadeia meu filho.
Dimas: eu mesmo não, ela tem que pagar!
Adalberto: como é que é? Um filho se revoltando pela contra mãe, isso é um dos piores dos pecados.
Dimas: pai, eu não vou fazer nada.
Adalberto: por favor...
Dimas: tudo bem, amanhã eu falo com ela, enquanto isso ela vai continuar na delegacia.

 

      NO DIA SEGUINTE- Robervaldo acorda com uns barulhos da campainha se levanta:
Robervaldo: espera desgraçado! Se quisesse ser atendido chegava horas mais tarde, ainda nem fiz a minha masturbação matinal, por falar nisso, cadê os meus filmes pornôs? Esquece, depois eu procuro- a campainha toca novamente- Espera peste, deve ser ladrão, com certeza, não conseguiu abrir a porta por causa do meu novo sistema de segurança, agora ta ai tocando a campainha.
     Robervaldo vai abrir a porta e tem uma grande surpresa:
Robervaldo: Bianca, é você minha amiga?
Bianca: claro,  que sou eu Robervaldo, ficou cego por acaso?
  NA CASA DE CLARA- Adalberto vai falar com a moça:
Adalberto: por favor, ajude a tira-la da prisão e retire esta denúncia.
Clara: claro, mais ela vai ter que fazer uma coisa.
Adalberto: qualquer coisa, ela faz...
Clara: ela vai ter que pedir desculpas pra mim pessoalmente.
Adalberto: ela não vai lhe pedir desculpas...
Clara: então, eu não retiro a queixa.
Adalberto: eu vou falar com ela.
   Adalberto volta a delegacia...
Adalberto: ela quer que você faça isso...
Val: eu não vou pedir desculpas, qualquer mãe no meu lugar iria fazer a mesma coisa, é cada uma viu.
Adalberto: meu amor!
Val: prefiro ficar na cadeia do que pedir desculpas para aquela anaconda da África!

 

    Voltar depois de tudo o que aconteceu, depois de tantas alegrias, tantas tristezas, tantos preconceitos, eu ate estava me sentindo bem, mais tinha algo que ainda me prendia ao passado.
Robervaldo: ah amiga sua bicha descarada, por que não avisou que vinha, eu comprava um pão com mortadela pra você comer.
Bianca: ah Robervaldo... Meu amigo, só de te ver eu fico feliz.
Robervaldo: mais me diz ai, esta toda arrumada, usando joias, deu o golpe do baú, ou se prostituiu?
Bianca: que isso, nem lhe conto o que aconteceu... Eu não lhe disse uma vez em um telefonema que a minha paciente havia morrido?
Robervaldo: sim, disse...
Bianca: tadinha, ela não tinha família um herdeiro, e ninguém que ela gostasse, só eu, quando o advogado dela leu o testamento afirmando que eu fiquei com 79% de toda a grana dela, fiquei besta e feliz é claro, mais eu gostava tanto dela não podia ter morrido...
Robervaldo: se você ficou com 79% e o resto ficou com quem?
Bianca: para os menos desfavorecidos...
Robervaldo: e cadê a minha grana que não chegou ate agora? Eu sou menos desfavorecido.
Bianca: ah Robervaldo, para de ser bobo! Eu estava morrendo se saudades de você.
Robervaldo: e eu? O seu pai e a Paty e o gostoso do Ricardo, nossa, estávamos morrendo de saudades.
Bianca: é eu sei, já falei com a Paty e o Ricardo, quando vinha para o Brasil, dei uma passadinha nos Estados Unidos pra falar com eles, passei 3 semanas com os meus irmãos.
Robervaldo: então, você esta podendo hein, como vai o coração, apareceu alguém?
Bianca: apareceu um cara, o meu advogado, mais não vamos falar disso...
Robervaldo: olha mais ela esta chique, tem ate advogado... E a cirurgia, como ocorreu, esta tudo bem?
Bianca: uma maravilha amigo, agora sim eu sou uma mulher por inteira!
Robervaldo: fico feliz por você.
Bianca: vamos ate a casa do meu pai, eu preciso falar com ele, tadinho, nem me viu...
    NA CASA DA FAMÍLIA AMARANTE- Marcio se preparava para ir pro trabalho:
Marília: ah meu amor, toma cuidado viu...
Marcio: ta Marília, as vezes você pensa que eu sou criança né? Credo...
Marília: mais você se parece.
    Marcio vai embora e Marília vai falar com Marilene:
Marília: ah mamãe, hoje eu acordei com uma sensação estranha, é o meu faro, eu tenho extinto.
Marilene: o que a tigresa da selva amazônica esta pressentindo?
Marília: não sei viu, eu estou preocupada, de repente eu ate desenterrei aquela travesti do passado, nossa, tenho ate pesadelos.
Marilene:  e eu? Como foi difícil me livrar daquela desgraçada, me pergunto todos os dias aonde ela está.
Marília: deve esta por ai dando o rabo pra conseguir algo da vida, mais vamos mudar de assunto né?
Marilene: é mesmo.

 

   NA CASA DE TIAGO E CECÍLIA- Lúcia vai fazer uma visitinha a irmã:
Cecília: ainda bem Lúcia que você veio ate aqui, pensei que tinha me esquecido.
Lúcia: que isso minha amada, eu só queria tirar o bairro da Lapa do GPS do meu carro, não tinha lugar melhor não hein? Sei lá Barra da Tijuca, um bom endereço...
Cecília: para com isso...
Lúcia: andou caindo? O seu braço esta marcado o seu rosto também! 
   Depois de mais de 2 anos finalmente eu reencontro o meu pai, a pessoa mais importante de toda a minha vida, estava sentindo tanta falta dele, das nossas conversas, queria que o tempo parasse, ou o Robervaldo calasse a boca, pois o pessoa que fala viu, após matar a saudade do meu pai que volta para o trabalho eu e Robervaldo, voltamos a tricotar:
Robervaldo: que saudades de você, mais mudando da Suíça pro Brejo, uma amiga minha, a mesma que lhe arranjou um emprego lá na Pulblicity Agêncy, me contou que 50% da empresa foi vendida...
Bianca: eu sei disso...
Robervaldo: sabe, como?
Bianca: fui eu que comprei ela!

CONTINUA...