Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

  Eu tento me recompor e me levanto, mais acabo sendo surpreendida a vaca da Marília me puxa pelos os cabelos, mais eu a empurro e dou um tapa na cara dela:
Bianca: quem você pensa que é? Ele é o seu marido, não meu sua vagabunda!
   A empurro com toda a força que ela acaba caindo com tudo perto do armário.
Bianca: levanta sua vadia- me aproximo dela- é hoje que tu vai levar uma bela de uma surra, para aprender com quem você está falando!
   Puxo ela pelos cabelos e a jogo com tudo no chão, e me sento em cima dela e começo a enche-la de tapas.
Bianca: quer saber aonde está o Marcio? – dou mais uma bofetada nela- procura! 
Marília: me solta sua vaca operada!- gritava ela
Bianca: vaca operada? Você vai ver a cirurgia que eu vou fazer na sua cara sua vagabunda!
  Sou surpreendida por Marília que me empurra e se senta em cima de mim, agora ela me enchia de tapas.
Marília: eu sei muito bem que você sabe onde o Marcio está você pensa que eu não sei?- dá um tapa em minha cara- Mais você vai abrir a boca e falar, ou eu te mato!
Bianca: então me mata, me mata vai! Pois se eu continuar viva, eu que vou te matar!- ela me da mais um tapa.
     Todos da agência já estavam escutando a nossa briga, mais ninguém teve coragem de entrar dentro da sala, minutos mais tarde Nico chega acabando com tudo e pedindo a ajuda de vários homens, foi difícil de parar com a guerra...
Marília: sua vagabunda, eu vou acabar com você, eu sei que você sabe aonde o Marcio está!
Bianca: tirem essa vadia daqui, a ponta pé, eu quero ver essa desgraçada sendo humilhada! Eu quero que ela seja escorraçada! 
 Os seguranças mal sabiam o que fazer...
Bianca: façam o que eu estou mandando, querem perder o emprego?
Marília: eu já estou indo, não me toquem.
Bianca: toquem nela, eu quero que essa piranha seja escorraçada, andem!
    Eles fazem o ordenado e a tiram como se fosse um cachorro de rua de dentro da empresa.
Nico: precisava disso Bianca?
Bianca: precisava, por quê?- respondo com um tom de ignorância
Nico: calma!
Bianca: aquela rameira ainda esqueceu a bolsa.
Nico: deixa que eu entrego para o segurança.
Bianca: não com certeza ela deve estar chegando lá embaixo, deixa que eu mesma entrego...
   Vou para a janela do escritório, e bingo, a vagabunda estava saindo, e então grito:
Bianca: ó piruá da zona sul! Você esqueceu a bolsa!
Marília: pensei que você iria ficar com ela!- gritava a vadia de lá de baixo
Bianca: se acha mesmo que eu vou ficar com essa bolsinha vagabunda comprada na 25 de março?- taco a bolsa e ela acaba pegando com a mão.
   Marília verifica para ver se não estava faltando nada, e estava faltando o seu celular que ela sente falta logo de cara:
Marília: cadê o meu celular? Eu tinha botado créditos, vai querer gastar tudo?
Bianca: já estou te mandando querida!- Jogo ele com toda minha força que acaba caindo com tudo na testa dela, que começa a sangrar
Marília: ah meu Deus! Olha só o que você fez com o meu belo rosto sua travesti!
Bianca:  isso é para você aprender a nunca mais atravessar o meu caminho.
   Marília vai embora com a testa toda sangrando e vai direto para o hospital querendo evitar o pior.
Nico: por que você fez isso com ela Bianca? Precisava?
Bianca: precisava sim, e podia ser pior, você não sabe a humilhação que ela já me fez passar.
Nico: qual? Se casar com o tal do Marcio? E por isso que você está se vingando Bianca? Acorda para vida!
Bianca: você não entende mesmo né? 
Nico: entender o que? Essa sua vingança boba?
Bianca: boba? Eu já te falei tudo o que eles me fizeram, e você ainda tem coragem de falar que isso é bobagem?
Nico: deixa-os seguirem em frente...
Bianca: não, isso não, eu voltei aqui para o Brasil para me vingar, e é isso que eu vou fazer, me vingar.

 

  No presidio- Robervaldo e Adalberto continuavam a conversa.
Robervaldo: agora você quer a minha ajuda?
Adalberto: eu preciso sair daqui, eu tenho uma grana em uma conta minha, pelo o que eu sei ninguém mexeu nela.
Robervaldo: para que, que você quer?
Adalberto: eu preciso sair do presidio, queria ate contratar um advogado, mais se eu contratar vão saber desse dinheiro.
Robervaldo: eu te ajudo! Quero muito te ver livre.
Adalberto: eu prometo te dar uma vida de rainha meu amor.
Robervaldo: acho bom mesmo, pois eu já estou cansado dessa vida de plebeu.
Adalberto: agora vem aqui, agente tem uma meia hora, eu subornei o carcereiro, ele ate trouxe um colchãozinho para agente fazer as nossas loucuras!
Robervaldo: acho bom você apagar o meu fogo viu, pois se não eu contrato um bombeiro profissional com uma mangueira bem grande!
Adalberto: que isso Robervaldo, respeite o seu homem.
       Marília volta para a casa com um curativo enorme na testa e cara toda enxada...
Marilene: minha filha, o que aconteceu com você? Parece que foi atropelada por um exercito de carneiros.
Marília: eu fui assaltada, me levaram tudo.
Lúcio: só não levaram o silicone por que estava embaixo da pele- ironiza
Marília: aconteceu algo muito grave comigo e você ainda fica fazendo brincadeiras com isso Lúcia?
Lúcia: antes rir do que chorar né? 
Marilene: vamos minha filha, não ligue para os comentários dela, você sabe como ela é!
  Elas sobem para o quarto....
Marilene: cidade violenta.
Marília: chega de atuação a vagabunda da Lúcia não esta aqui.
Marilene: foi  a vaca operada que fez isso na sua cara?
Marília: sim mamãe, ela acabou com o meu rosto...
Marilene: como foi? Me conta aos detalhes!
Marília: foi horrível!

 

   No bairro da Lapa- Cecília e Tiago haviam tido uma pequena discussão no supermercado e que já estava se estendendo para dentro de casa:
Tiago: você é uma vadia, não faz nada, e quer se parecer para os outros!
Cecília: não precisa ficar bravo Tiago.
Tiago: não precisa? Sua vagabunda! Imprestável, quer comprar coisa cara, então por que não trabalha? Por que não pede ajuda para a sua família rica? Hein? Sangue suga! Nem pra transar você presta mais, parece uma morta na cama.
   Cecília começa a chorar..
Tiago: não sei por que eu me casei com você, é por isso que eu vou pra rua contratar prostituta, por que eu não tenho uma mulher que presta em casa!
   Já não aguentava mais, era a hora deu dar uma basta naquilo tudo- pensava Cecília
Cecília: chega, chega de você me humilhar seu desgraçado! Quem não presta é você, eu não mereço essa vida! Eu não estou mais aguentando olhar para você, nem transar com você seu porco!
Tiago: repete o que você falou, repete sua desgraçada!
Cecília: eu não vou repetir, você escutou muito bem!
Tiago: sua vagabunda- dá um tapa na cara dela
Cecília: me bate de novo que eu ligo para a polícia!
Tiago: então pode chamar sua desgraçada, mais antes você vai levar uma  surra das boas!
  Tiago tira a sinta e joga a esposa no sofá, ele começa a bate-la, Cecília gritava, esperneava,  pedia socorro, mais não tinha ninguém para ajuda-la, seu filho mais novo estava na escola, e os vizinhos, não tinha como eles escutarem.
   Val se senta para ver TV na casa de seu filho, e Clara vai falar com ela:
Clara: eu vou pro trabalho dona Val, lave a louça que esta na pia, pois eu estou sem tempo, esta bem?
Val: eu lavar a louça? Vai estragar a minha unha!
Dimas: mãe, por favor, colabore vai, a senhora não faz nada.
Val: quem trocou as suas fraudas quando você era criança menino? Você? Não né...
Dimas: e nem você, foram às babas.
Val: ah, mais eu mereço viu...
Clara: faz isso, por favor, Dona Val!
Val: ta bem, eu lavo, mais não pense que eu virei empregada de vocês.
Clara: obrigado, vamos Dimas. Eu ainda tenho que ir na cadeia ver o seu pai.
Val: como aquele desgraçado ta?
Clara: não esta bem.
Val: graças a deus.
   ..... Robervaldo chega em casa na hora do almoço e eu conto tudo sobre o ocorrido na empresa:
Robervaldo: amei amiga, você tem que ser assim mesmo, quem aquela vadiazinha pensa que é? Fez certo, você teve atitude! 
Bianca: eu não me arrependo de nada do que eu fiz, pelo o contrário fazia de novo e fazia pior.
Robervaldo: esta certa, que nem eu hoje com o Adalberto, nossa tem creme para assaduras? Ele me acabou todinha! Vixe eu me segurei naquelas grades, e agente começou a furnicar, ate nem senti o cheiro do colchão viu, mais foi bom, nossa, gritei tanto...
Bianca: mais eu tenho que ter muita paciência viu, eu vou indo Robervaldo.
Robervaldo: mais já? Não deu a hora.
Bianca: eu preciso ir no cativeiro, ver como está o meu cachorrinho.
Robervaldo: ah malvada, isso mesmo se mostre a dominadora, se bem que na cama eu amor ser o passivo, aquele que apanha que nem um coitado e que leva... 
Bianca: chega! Eu vou indo, tchau biba.
Robervaldo: tchau!
   Eu vou embora e Robervaldo pega o telefone:
Robervaldo: vou ligar para a depiladora eu preciso fazer o bigodinho de Hitler, ou será que faço o do Ratinho? Ah não sei, estou em dúvidas!
   Na casa da família Amarante- Marília e Marilene arquitetavam um novo plano.
Marília: já chega viu mamãe, eu acho que agente está ficando boazinha demais, nos que somos as vilãs por aqui, será que ela não entende?
Marilene: ah minha querida, acho que o autor da novela de nossa vida esta revertendo a situação.
Marília: que se foda, pega o tabuleiro do capeta, já esta na hora da gente começar as nossas maldades.
Marilene: aquela traveca vai ver! Ninguém mandou mexer com a dupla malvada! - ri
Marília: vai começar a nossa suprema vingança mamãe.

 

    Eu chego ate o cativeiro, e começo a ver Marcio naquelas centenas de TVs e pra ser sincera, o meu sentimento muda naquele momento, bate um sensação de tristeza e arrependimento, sim arrependimento por está fazendo mal a aquela pessoa que eu mais amo em toda a minha vida, isso não é coisa que se faz, eu começo a me derramar em lagrimas.
Bianca: meu amor, por que eu estou fazendo isso com você? 
  Me levanto e peço para um dos meus capangas abrir aquela sala, eu entro na sala, e o vejo, a sensação de arrependimento ia aumentando cada vez mais, ele parecia estar com tanto medo, medo de tudo, não sei como eu fui capaz de fazer este tipo de maldade a uma pessoa.
Bianca: Marcio...
Marcio: Bianca, é você? – assustado

CONTINUA...