Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

Robervaldo: calem a boca coisa nenhuma, seu desgraçado!
- o que o viadinho vai fazer?
Robervaldo: isso- ele dá um chute nas partes íntimas do bandido que cai no chão.
   Mau sabia o que fazer naquela situação, minha vida tinha virado um inferno de um dia para o outro.
Robervaldo: vamos embora amiga! Vamos correr!
     Nós saímos daquela caverna e corremos que nem dois loucos para bem longe daquele bandido, mais agente acabou esquecendo-se do resto do bando, existiam mais, e agente teria que enfrentá-lo mais cedo ou mais tarde.
Robervaldo: amiga, eu não estou mais aguentando, estou muito cansado.
Bianca: calma Robervaldo, vamos indo, agente tem que ser forte! Não é agora que você vai parar né?
Robervaldo: mais eu tô com fome, com sede.
Bianca: vamos indo, com certeza deve ter um rio, por aqui, é só agente o encontrar.
       Tínhamos que correr, mais estávamos sem força alguma, agente acaba vendo um capanga, e nos escondemos de baixo de uma árvore, Robervaldo já não estava mais aguentando a situação e começa a chorar.
Bianca: calma!
Robervaldo: eu não quero morrer amiga, eu quero ficar vivo.
Bianca: nós vamos ficar vivo, para de ser pessimista, agora vamos, ele já foi-  Pensava eu, mas ele não tinha ido de fato, ainda estava ali, mais agente acabou não percebendo, quando agente sai do esconderijo,  ele aponta a arma, eu já estava cansada daquilo, cansada de tudo, um ódio muito grande começa a falar mais alto, e eu empurro o ladrão que atira para o lado!
Bianca: você vai ver seu desgraçado!- dou um chute nele, e pego a arma
- vadia, eu vou te matar do mesmo jeito!        Robervaldo via aquilo tudo e fica sem reação, eu contava com a ajuda dele naquela hora, mais meu amigo não aguentava mais, estava sobrecarregado, e acaba desmaiando.
Bianca: ah meu deus Robervaldo, meu amigo...- vou tentar ajuda-lo, o bandido tenta me prender por trás, mais eu acabo dando um soco na cara dele com a arma, e ele acaba caindo-  Seu desgraçado!
    Atiro sem  pensar, depois que a bala chega com tudo no peito dele, ai sim eu havia tido a noção da desgraça, que eu havia feito!
     ......NA CHOCOLATES AMARANTES:
Marcio: se viu passando na TV que o Adalberto vai ficar uns 30 anos na cadeia?
Roberto: isso no mínimo, ele tentou ate matar a amante dele.
Marcio: a Marisa, eu acho que eles dois estavam juntos nisso, por isso que nem a recontratei.
Roberto: faz certo, mais se ela estava metida com ele, ela ajudou bastante a polícia, falando a verdade.
Marcio: é mesmo.  Eu sempre tive um pé atrás com ele, com o passar dos anos, eu até achava que ele era o meu amigo, e que aquilo tudo não passou de uma besteira da minha cabeça, mais pelo o jeito.
Roberto: você estava certo, cara mais mau caráter, eu espero que ele se foda na cadeia.

 


    Fico completamente desesperada, mais por sorte do destino o cara ainda estava vivo, eu e Robervaldo saímos dali, a cada passo, sentíamos que ainda estávamos perdido, e  que ninguém poderia nos encontrar.
Bianca: vamos indo mais rápido Robervaldo.
Robervaldo: amiga, eu acho melhor agente se separar!
Bianca: como assim? Você está louco?
Robervaldo: vai ser melhor, serio você nunca viu aqueles filmes que quando acontece essas coisas, o povo se separa? É uma tática de sobrevivência infalível.
Bianca: tudo bem então, espero te ver logo, logo amigo.
Robervaldo: eu também, não vejo a hora de te ver.
    Nos abraçamos e começamos a chorar, mais se queríamos mesmo ficar vivos, então,  tínhamos que fazer este sacrifício.
Robervaldo: então, é isso.
Bianca: até mais amigo!...
    Após terem uma tarde de prazer e luxuria, Dimas e Cecília acabam se arrependendo pelo o feito.
Dimas: foi bom mais acho melhor que isso não se repita.
Cecília: eu também acho, tem a sua esposa, coitada que está no hospital, e agente acaba fazendo isso...
Dimas: agente não pensou!
Cecília: mais devíamos ter pensando, eu não quero ser sua amante Dimas, e não quero que você abandone a sua esposa em um momento assim, então, é bom agente nem nos encontrar mais.
Dimas: é mesmo, agente errou demais fazendo isso, mais um dia seremos muito felizes juntos, deixa só certas coisas acabarem.
Cecília: não, vamos ser feliz cada um em seu canto, por favor, não me procure mais, volte para o hospital e cuida de  sua esposa, ela precisa de ti. 
     Dimas vai para o hospital, chegando lá os médicos estavam fazendo os últimos exames em Clara para libera-la.
Dimas: que bom que você vai ter alta antes do previsto meu amor.
Clara: é mesmo. Dimas, você está estranho hoje, tem alguma pra me dizer?
Dimas: não, é só tensão do trabalho, coisa normal.
Clara: esta bem.

 

      Na casa da família Amarante- Marília e Marilene comemoravam:
Marília: uma hora dessas aquela travesti embestada deve estar morrendo de medo, gritando que nem uma louca.
Marilene: com certeza minha filha, e aquele amigo dela? 
Marília: eu não sei viu mamãe, eu estou com um pé atrás sei lá, e se eles fugirem? Pois a Madalena conseguiu fugir
Marilene: fugiu é? Mais você viu muito o que aconteceu com ela, coitada, morreu, mais ainda bem que a cabeça esta ai como recordação ainda vou pendurar na parede sabe? 
Marília: credo, não sei como você aguenta viu mamãe, não quis mata-la? Então, ela já morreu, agora você fica ai guardando a cabeça dela, eu vou na cozinha, não estou mais aguentando essa conversa.
     Marília sai do quarto e vai para o andar debaixo, e acaba esbarrando em Ana:
Marília: oi querida, como você está? Usou muito creme de assaduras depois do que aconteceu? Deve ter queimado né? Com o tempo você se acostuma e vai achar aquilo uma maravilha, e foi uma maravilha, eu vi até a sua carinha de tesão.
Ana: não fala comigo...
Marília: olha lá hein, para de ser malvada, toma cuidado que eu chamo o Robson pra ele enfiar de jeito em você.
Ana: você não tem vergonha na cara? Sua desgraçada...- começa a chorar
Marília: chora querida, chorar é bom- ri macabramente- E não chore de medo, ou de desespero, você gostou, o Robson quer te ver novamente, vou até marcar um dia pra vocês se encontrarem.
Ana: sua imunda, suja...
   Marília dá uma bofetada na cara de Ana, que chega vira o rosto e começa a chorar descontroladamente.
Marília: me xingue novamente queridinha, que irá acontecer uma coisa muito pior com você, fique esperta.
     Marcio entra dentro de casa, pega um copo de whisky na adega coloca uns gelos e começa a  bebe-lo.
    Marília escutava os seus passos na sala, e ficava com medo dele sair de lá, e descobrir o que ela estava realmente fazendo com Ana.
Marília: pare de chora sua vagabunda! Se não o seu pai vai ver aquelas fotos.
Ana: sua monstra!
Marília: toma cuidado...- Marcio aparece
Marcio: toma cuidado com o que Marília? Poço saber o que você tanto falava com Ana? Que ela está assim com os olhos lacrimejando?

 

      Me separar do Robervaldo, não foi a melhor coisa a ser feita, mais pra sobrevivermos fomos obrigados a fazer isso.
Bianca: ESPERO QUE VOCÊ ESTEJA BEM AMIGO!
     Acabo vendo uns capangas, e tento me esconder, mais agora estava difícil, a única alternativa era correr, acabei fazendo isso, mais um deles acabou me vendo e começou a me perseguir.
Bianca: ah meu deus, me ajude! Por favor.
     Eu corro cada vez mais em tentativa de fugir daquele pesadelo, a cada batimento do meu coração, a cada vez que eu olhava pra trás e eu via aquele bandido, me dava mais vontade de correr para salvar a minha vida.
     Parecia que aquela perseguição tinha acabado, eu não via mais aquele sequestrador atrás de mim, fico mais calma, mais não deu tempo nem de comemorar.
- a vagabunda tentou mesmo fugir?
Bianca: por favor, não me mate!
- por que eu não iria te matar- aponta a arma. Continue andando, sua vagabunda! Vai!
Bianca: não moço...- choro
    Faço o ordenando, e acabamos chegando no alto daquela floresta, dava pra se ver um rio lá em baixo.
- é agora que você vai morrer sua vagabunda.
    Eu começo a chegar bem mais perto do precipício, e penso em me jogar daquela morro, e cair no rio, as chances de ficar viva seria muito maior do que se eu levasse uma bala no peito e depois caísse nele.
- Agora você vai levar chumbo, quero ver se você não vai morrer.
   Ele chega cada vez mais perto de mim, e aponta a arma na minha cabeça.
Bianca: por favor, não me mate!
- por que eu não iria te matar?
   Acabo empurrando ele, e a sua arma acaba caindo, tento fugir mais ele vai pra cima de mim, começamos a brigar, e ele acaba me jogando do alto daquele morro.
    
CONTINUA...