Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

    Começo a cair em direção a aquele rio, batia um frio na barriga tão grande, a sensação de morte estava começando a me assombrar, estava com medo de morrer sem realizar os meus sonhos, sem viver o meu verdadeiro amor, são tantas coisas que agente quer realizar, que agente quer pra nos,  é triste se a morte acontecesse logo agora, que eu iria fazer tudo isso acontecer... 
    Parecia que eu nunca iria chegar na água, aquele vento batendo, eu olhando para o céu, para aquelas nuvens, finalmente eu caio nela, que por sinal estava quente, eu começo a nadar, mesmo com muitas dificuldades eu finalmente saio do rio e dou de cara, sabe com quem? Com Robervaldo, parecia que Deus voltou a estar do meu lado, tudo estava voltando a fluir...
Bianca: mais menino, olha como você tá, corado, arranjou comida foi?
Robervaldo: mais ou menos, teve um dos bandidos que menina, eu conheci na parada gay em Lisboa, foi uma loucura, agente transou no trio elétrico, e aquele negocio balançava para um lado e pro outro, ele estava ate com umas saudades fizemos aqui na barraquinha, fetiche meu, adoro sexo selvagem, sempre quis dar pro Tarzan.
Bianca: ah Robervaldo, você não toma jeito, mais quem eles querem pegar sou eu, então você vai sim ficar bem e transar ate no alto do Everest, mais eu meu filho, estou é ferrada.
Robervaldo: que isso menina, eu conheço esse meu amante, sexy e sedutor não é de hoje, somos amigos, parceiros, de night, de lençóis, mais de uns anos pra cá agente não se via mais, ele inventou de virar hetero se casou e teve até filhos, mais graças a deus que ele percebeu que gosta é de um...
Bianca: chega!
Robervaldo: ah amiga, calma, eu conversei com ele e ele está desposto a nós ajudar a sair daqui.
Bianca: sério bicha?
Robervaldo: claro, agora vem comer mais umas coisas e vamos aproveitar o sol viu, temos que voltar estourando a boca do balão!
    Minutos mais tarde o tal amante do Robervaldo aparece.
- você que é a moça que eles querem pegar?
    Fico meio assustada, mais acabo respondendo a pergunta.
Bianca: sim sou eu, mais não sei o porquê isso está acontecendo!
- pra falar a verdade, nem eu sei, mais vou lhe ajudar  mesmo assim, pelo o jeito a grana que eles me prometeram não vai sair.
Bianca: olha, se você me ajudar eu lhe pago por isso.
- não precisa, você é amiga do Robervaldo, então é amiga minha.
Bianca: muito obrigado, mais como agente vai sair daqui?
- eu encontrei um automóvel, da pra agente chegar ate o Rio, eu os levo ate a casa de vocês.
Robervaldo: e depois querido? Você me passa o seu celular, quero fazer aquele negocio de novo.
     Depois deu comer e descansar, e o Robervaldo ir pra moita fazer... Bem melhor nem comentar essa parte, logo mais, nós caminhamos mais um pouco pra chegarmos ate a estrada, lá  estava o carro que iria nós levar pro Rio, o carro era bem simples, mais eu estava satisfeita até demais.
Robervaldo: eu não vou entrar ai neste carro, é bem capaz desse bicho andar sozinho.
Bianca: que isso Robervaldo, vamos logo, antes que os capangas apareçam.
Robervaldo: eu prefiro ficar aqui na mata estilo Taina 2 dando pros animais, sempre curti um sexo selvagem.
Bianca: ah meu filho, mais você vai ir pro Rio de Janeiro de qualquer jeito!
Robervaldo: e quem vai me obrigar?
Bianca: eu, entra logo dentro deste carro, antes que eu mesmo lhe jogue ai, para de frescura Robervaldo, lá tem aquela boate que você sempre quis ir, e eu pago tá bem?
Robervaldo: tudo bem, mais eu não vou só por causa da boate, é por que também não vende camisinha de laranja ai na floresta, então não iria compensar.
       O carro mais atirava do que andava, mais eu estava feliz, pois agora sim tudo estava bem.

 

         .... Na casa da família Amarante- Marília inventava uma desculpa para o ocorrido:
Marília: Marcio, precisa falar assim comigo?
Marcio: precisa, vai me diz logo, o que você fez com ela?
Marília: eu não fiz nada, eu estava apenas ajudando ela, tadinha, estava lembrando da mãe.
Marcio: então, foi isso mesmo? 
Marília: o que mais seria? Está achando que eu estava fazendo alguma coisa de ruim a Ana? Eu sou quase que uma mãe pra ela, né querida?
Ana: é verdade...
Marcio: tudo bem, me desculpe meu amor.
Marília: desculpa coisa nenhuma...- vai pra sala e senta no sofá e começa a foliar uma revista de fofoca.
Marcio: não fique brava, que tal você ganhar uma presentinho? 
Marília: aquele colar que eu queria?
Marcio: claro, eu lhe dou o cartão, e  você vai lá comprar.
Marília: você que tem que comprar meu amor, pra ser um presente né?
Marcio: claro, eu vou lá agora mesmo.
   Marcio sai, e deixa Marília sozinha na sala com Ana:
Marília: presta atenção viu garota. Agora eu tenho coisa melhor pra fazer da vida, do que ficar aqui com você.
     Marília sobe para o quarto, sua mãe já conta a horrenda novidade:
Marília: quer dizer que aquela desgraçada fugiu?
Marilene: é isso mesmo que você ouviu minha filha,  parece que o capeta não está do nosso lado.
Marília: que droga! Mais o Robson também está me saindo pior do que encomenda!
Marilene: o que você pretende fazer minha filha?
Marília: mata-la mamãe, essa é a única alternativa, mais só que dessa vez, vai ser agente que vamos fazer o serviço, pra termos certeza. E se a senhora quiser, pode até cortar a cabeça dela e guardar como recordação, essa eu faço questão de ter.

 

      Chegamos até ao nosso apartamento, dou uma quantia em dinheiro para o amigo/amante do Robervaldo, ele no começo recusou, mais eu fiz questão de paga-lo, afinal ele tinha salvado a minha vida, além do dinheiro ganho, ele ganhou uma amiga, uma grande amiga, que sempre vai o ajudar.
Robervaldo: estou tão cansado viu amiga, só uma transa bem intensa me deixa mais calma, como eu queria ficar mais umas horas naquela selva!
Bianca: ah Robervaldo, eu estou bem assim, estou dando graças a deus que finalmente saímos daquele lugar, e imaginando: quem será que fez isso comigo?
Robervaldo: pra mim, isso tem dedo daquela ratazana da Barra da Tijuca, mulher vagabunda viu, isso é recalque, só por que você voltou linda e poderosa, e ela lá, cada dia que passa anda recorrendo aos médicos pra fazer plástica e colocar silicone nos peitos.
Bianca: você acha mesmo que foi a Marília?
Robervaldo: querida acorde pra vida, em que planeta você está? Ânus? Claro que não, você está na terra, por Cher, Bianca, olha só o tanto de gente ruim que tem por perto de você, é claro que é ela que está fazendo isso contigo.
Bianca: ah não sei se poço julga-la assim amigo, ela só não gosta de mim.
Robervaldo: ah Bianca, eu vou indo, eu vou tomar um banho e passar um sabonete bem gostoso no meu rabinho, mais tarde, a night que me aguarde, vou pra pista e dançar ate o chão, e transar com todos!
Bianca: só você mesmo viu Robervaldo, estávamos entre a vida e a morte.
Robervaldo: mais não morremos, e por isso temos mais é que ficarmos felizes.
Bianca: esta bem, eu vou tomar um banho e logo mais eu vou conversar com  o Marcio, ele precisa saber o que aconteceu.
     Cecília chega em casa, é já é questionada pelo marido:
Tiago: poço saber onde você estava?
Cecília: sai, e fui ate ao shopping fazer compras.
Tiago: compras? Eu aqui com fome, e você estava fazendo compras, você merece uma surra, das boas!
Cecília: bate que você sabe muito bem o que vai acontecer contigo, você passou fome por que quis, tem comida pronta na geladeira, por que você não esquentou?
Tiago: por que eu gosto de comida quente feita na hora!
Cecília: então faça, pois eu não perco o meu tempo na beira do fogão fazendo comida pra você.
     Cecília vai para o quarto.
Tiago: vagabunda, essa história esta muito mau contada, você vai ver só o que vai acontecer contigo, continue assim, que eu lhe tranco no quarto, e dessa vez não vai ter Vini pra te salvar.
   Logo após tomar um banho bem tomado e descansar, vou ate a Chocolates Amarantes, falar com Marcio, lá estava ele sentado e conversando com um dos diretores sobre a festa de lançamento dos novos produtos de natal.
Bianca: espero não ter incomodado.
Marcio: não incomodou não, ele já estava de saída mesmo, o que lhe trás ate aqui meu amor?
Bianca: Marcio, eu preciso lhe contar algo que aconteceu hoje de manhã...
Marcio: deve ter sido terrível mesmo pra você faltar ate a Pulblicty Agêncy e não contar ao menos para o seu namoradinho.
Bianca: como assim?
Marcio: ele veio ate aqui na empresa, perguntou de ti, mais me diga o que aconteceu?
      Conto aos detalhes o que havia acontecido naquela manhã, e ele mau acreditava.
Marcio: meu deus do céu, mais quem será que fez isso com você Bianca?
Bianca: eu tenho umas suspeitas, mais eu não sei se é melhor falar pra você Marcio.
Marcio: eu quero saber Bianca.
Bianca: eu acho que foi a Marília, mais só foi uma suspeita.
Marcio: você está louca? A Marília nunca faria isso contigo.
Bianca: é só uma suspeita, por isso eu não queria falar isso pra você, eu vou indo, acho que já fiquei aqui tempo demais.
Marcio: fica mais um pouco, agente precisa conversar em um lugar mais tranquilo.
Bianca: não Marcio, é melhor eu ir- saio da sala
Marcio: desconfiar logo da Marília?  Ela nunca seria capaz de fazer uma atrocidade dessas! 

 

    Clara notava que Dimas estava estranho e começa a questiona-lo.
Dimas: eu estou bem Clara, só estou pensando em umas coisas.
Clara: que tipo de coisa?
Dimas: nada não, não se preocupe, você esta gravida e não pode ficar se estressando.
Clara: é, eu sei meu amor, já não basta o caso do seu pai.
Dimas: você vai voltar ao trabalho?
Clara: é claro que sim, preciso disso né meu amor? Amo o que eu faço, mais pelo o jeito vai ser bem difícil tirar o seu pai da cadeia.
Dimas; é mesmo, alias ele merece ficar um bom tempo lá.
Clara: por que você trata ele assim Dimas?
Dimas: olha só o que ele fez, meu pai é um criminoso.
Clara: mesmo assim, ele é o seu pai, não o abandone assim, um dia você irá se arrepender por tudo, mais ele não estará mais aqui.
     Marília ainda estava estressadíssima, quebrando tudo pela a casa, e xingando Deus e o mundo.
    Robson chega ao estacionamento, e sem pensar duas vezes Marília vai falar com ele:
Marília: seu desgraçado, como você deixou ela fugir sua anta.
Robson: eu não tive como impedir, foram os capangas que não agiram direito.
Marília: seus capangas? Eu gastei uma nota! Pra tudo ir para os ares por causa desses seus capangas? – dá um tapa na cara dele. Desgraçado! Você não presta pra nada mesmo.
Robson: olha como você fala comigo.
Marília: eu falo do jeito que eu quiser seu merda, é isso que você, um merda, um bosta, você não vale porra nenhuma, não sei nem por que você ainda está trabalhando pra mim, tu não serve pra nada!
Robson: sua desgraçada! Vagabunda.
     Robson não estava mais aguentando aquela humilhação, e sem ao menos pensar direito, ele dá um tapa na cara de Marília, com muita força, que acaba caindo no chão.

CONTINUA...