Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

Bianca: você lembra daquela vez que você me pediu em casamento, e eu disse que não era a hora?
Nico: sim, por quê?
Bianca: eu estou pronta para me casar com você Nico, quero ser sua esposa para sempre!
Nico: sério Bianca?
Bianca: sim Nico, eu vi que essa e a melhor coisa que se deve ser feita.
Nico: mais e o Marcio? Você não o ama?
Bianca: esquece isso, é com você que eu quero me casar não é? 
Nico: é o que você está falando, mais eu não sei se isso é a verdade, será que eu estou sonhando?
Bianca: é pura realidade, se você quiser eu te belisco.
Nico: não precisa, eu te amo Bianca!- ele me beija
Bianca: é melhor você ir pra casa né? Amanhã eu ainda tenho que trabalhar, e ir até a igreja marcar a data de nosso casamento.
Nico: tudo bem, eu vou indo, mais marque para mais rápido o possível viu?
Bianca: está bem, até mais Nico.
   Nico vai embora todo alegre, eu estava me sentindo meio mau, sei lá, no fundo me senti enganando ele.
Robervaldo: amiga eu escutei a sua conversa, menina do céu ainda bem que você fez o certo e deixou o Marcio de lado, se bem que ele é bom de cama, mais o Nico é mil vezes melhor.
Bianca: ah Robervaldo, se acha mesmo que eu fiz a melhor escolha?
Robervaldo: claro, e eu vou ser a madrinha, tô nem ai se o padre não querer.
Bianca: ah Robervaldo, não polemiza, por favor...
Robervaldo: vou polemizar sim, eu sou bicha mais não sou o capeta, poço sim entrar na igreja, vestidinha de madrinha, quando você vai marcar pra mim ir junto?
Bianca: amanhã, mais você não vai...
Robervaldo: ah Bianca.
Bianca: Robervaldo, deixa eu ir sozinha esta bem?
Robervaldo: esta bom então, deixa eu ir falar com a minha amiga travesti de lá da Barra da Tijuca, este fim de semana, nós vamos organizar a Marcha das Bichas, vamos agitar geral.
Bianca: por que vocês vão fazer isso?
Robervaldo: além deu ser gostoso, vou dar pra todo mundo da marcha, se acha que não vai aparecer nenhum cangaceiro caolho dotado pra contar história?
Bianca: Robervaldo, eu não entendi pra que serve essa marcha, e não o que você vai fazer.
Robervaldo: ah sim... Bem, tem muitas bichas que são agredidas na ruas, e muitas até morta, sem ser estrupada, mais agente vai mudar isso, vamos fazer esta marcha pra sensibilizar as pessoas, e mostrar que bicha, traveco, lésbica, transexuais, somos todos iguais, e devemos ter os mesmo direitos em tudo.
Bianca: está certo amigo, eu vou com você nessa marcha. 

 

  NO DIA SEGUINTE – NA CASA DA FAMÍLIA AMARANTE:
Marília: mamãe, eu vou indo, tenho que colocar o meu plano em prática.
Marilene: atua bem viu minha filha, faz as coisas direitinho pro Marcio não desconfiar.
Marília: eu sou muito inteligente mamãe, vou fazer tudo direitinho, até daqui uns dias.
Marilene: até filhinha.
   Marília vai até a Chocolates Amarantes, e Marcio fica surpreso quando a vê:
Marcio: o que você está fazendo aqui Marília?
Marília: estava passando pra ir até o shopping, aproveitei pra fazer uma visitinha pro meu amor. Como você está?
Marcio: bem na medida do possível, vão liberar o corpo da Lúcia hoje à tarde.
Marília: ah Marcio, tadinha né? Morreu tão cedo, não merecia. Agente tem que tomar cuidado.
Marcio: temos mesmo.
Marília: hoje eu sai pra andar sabe? Tive uma sensação de estar sendo seguida, sei lá, deve ser coisa da minha cabeça.
Marcio: como assim? Por que você não voltou para casa.
Marília: por que eu quis vir aqui pra ficar contigo meu amor.
Marcio: ah Marília, você não pensa? Olha só o que está acontecendo? Eu vim pra empresa por que aqui é o único lugar que eu consigo ficar em paz.
Marília: nossa, tudo bem então, eu vou indo embora, mais me leve até lá embaixo meu amor?
Marcio: tudo bem vamos!
  Marcio leva Marília ate ao lado de fora da empresa.
Marcio: por que você não colocou o seu carro no estacionamento?
Marília: eu já ia sair, achei melhor deixar aqui fora.
Marcio: ah Marília, só você mesmo viu, ate daqui a pouco.
Marília: até meu amor.
  Eles se beijam, e Marcio volta para a empresa.
Marília: cadê o Robson, e os amigos deles viu! Cambada de lerdos! Tartarugas dos infernos...
 Um carro preto aparece, e de lá sai três caras com mascaras de meia no rosto.
Marília: finalmente vocês chegaram viu, que lerdeza!
- desculpa dona, mais o trânsito aqui ta fogo.
Marília:  cadê o Robson?
- ele tá lá no carro.
Marília: esta bem, agora anda meu filho, faz alguma coisa, me puxa pelos os cabelos e me coloca no carro vai, ou está esperando que eu vou entrar nessa combi bomba assim?
- tudo bem, olha que eu vou ser forte hein?
Marília: vai logo incrível Huck!
   O bandido puxa Marília pelos os cabelos que começa a gritar.
Marília: SOCORRO! MARCIO ME AJUDA! 
  Marcio escuta os gritos da recepção, mais já era tarde demais, já haviam colocado Marília no carro, e a levado.
Marcio: Marília!- Grita ele desesperado. Ah meu deus do céu!
  Marcio recebe uma ligação, a voz da pessoa estava completamente computadorizada, e não dava pra entender.
Marcio: seu desgraçado, cadê a minha esposa?
- está aqui comigo Marcio Amarante, ligue para a polícia que eu mato ela!
Marcio: Não faça isso! Eu quero escutar a voz dela, por favor...
- Não é bem assim que as coisas funcionam.
Marcio: seu desgraçado!
- pode xingar a vontade, me xinga, mais você vai ter que pagar o resgate.
Marcio: quanto? Eu pago quanto for preciso por ela.
  A pessoa desliga o telefone, deixando Marcio ainda mais desesperado, ele sobe para a sua sala, e lá, ele começa a chorar.
   Robervaldo não parava de falar sobre a Marcha das Bichas, eu já não estava mais aguentando.
Robervaldo: calma Bianca, não sei para que o estresse.
Bianca: é que você não para de falar, credo, chega, parece uma papagaio de guerra.
Robervaldo: eu não sabia que papagaio ia em guerra.
Bianca: esquece bicha, deixa pra lá, acho que não vou mais nessa marcha.
Robervaldo: você tem que ir lá sim, você também tem que defender as causas humanitárias das bichas do planeta! E também tem que ver a minha briga...
Bianca: que briga?
Robervaldo: eu não te contei menina?
Bianca: não.
Robervaldo: um tal de Valdinho, conheci essa bicha na parada gay de Lisboa, não foi com a minha cara, a gente teve até uns atritos, uns tapinhas mais nada até então...
Bianca: e o que ele te fez?
Robervaldo: ele roubou o meu namorado o Francisco, e até se casou com ele - começa a chorar. Quer dizer, ainda está casado.
Bianca: isso é coisa do passado Robervaldo, desapega!
Robervaldo: ah mais ele vai ver, eu vou acabar com a vida dele, eu que vou ser o líder da marcha das bichas! Ah se vou! Alias, já sou né? Como eu sou uma biba alienada!

 

   Na casa da família Amarante – Marcio chega até lá e conta sobre o sequestro.
Marilene: o que vai ser desta cidade viu? Tá um perigo, não dá mais.
Marcio: concordo, eu estou esperando eles ligarem para pagar o resgate, imagina se eles fizeram alguma coisa contra a Marília e o meu filho? Não vou me perdoar nunca.
Marilene: ah Marcio, muito obrigada viu, eu fico feliz, você é um homem de ouro.
Marcio: que isso Marilene...
Marilene: ah, tadinha da minha filha, deve estar sofrendo nas mãos daqueles capangas.
Marcio: nem me diga viu.
   No hospital-  Vanessa diz a Dimas que iria entrar na justiça para tirar a filha dele:
Dimas: como você é fria viu, não me lembra nem um pouco a Clara, agora eu sei por que ela nunca me contou sobre a família e nem de você.
Vanessa: eu vou fazer o melhor pra minha sobrinha, e pra começar eu vou tirar ela deste hospital.
Dimas: está louca? Você não está vendo o estado dela? Ela não pode sair daqui pode piorar.
Vanessa: eu vou fazer isso, pronto e acabou, só estou esperando a ajuda do juiz.
Dimas: você é doente, ele nunca iria te dar a guarda dela, por que eu sou o pai, e você não é nada na vida dela, nada!
   Vanessa dá um tapa na cara de Dimas.
Dimas: você não presta, eu só não revido este tapa, por que eu não bato em mulheres.
  Val que via aquela cena de um pouco de longe chega e dá um tapa na cara de Vanessa:
Val: ele não bater em mulher, mais eu bato!
      Na casa da família Amarante, Ana vai falar com Marilene:
Ana: eu sei muito bem o que aconteceu com a Marília, escutei toda a conversa de vocês ontem.
Marilene: do que você está falando?
Ana: não se faça de besta queridinha.
     Marilene puxa Ana, e a leva para o estacionamento.
Marilene: entra no carro agora!
Ana: não!
Marilene: entra sua desgraçada!
   Ana se recusa a entrar, mais é forçada, Marilene tira o carro da garagem e pisa o pé no acelerador, só deixando rastro de poeira.
Ana: o que você vai fazer comigo?
Marilene: cala a boca! Não aguento mais escutar a sua voz sua desgraçada.
   Marilene chega até um galpão, lá estava Marília e os resto dos capangas:
Marília: vemos que temos visitas.
Marilene: a Ana ficou com saudades de você, e do saco do Robson né Aninha?
Ana: não!- gritava ela, que se arrastava tentando fugir, mais Marilene a segurava.
Marília: Aninha não fuja minha querida, hoje tem vários viu? 
Marilene: eu também vou querer participar dessa suruba.
Marília: não mamãe, vai só a Ana de novo, imagina as fotos dela em um site pornô bem famoso, quero só ver o tamanho da cara dela, a vergonha do Marcio, mais eu vou rir tanto – ri irônicamente