Fanfic: PRECONCEITOS [ FINALIZADA ]

   Na casa da família Amarante – Marcio conversava com Cecília sobre o enterro de Lúcia.
Marcio: foi tão lindo, coitada da minha irmã...
Cecília: é mesmo, só esta acontecendo desgraça na nossa família Marcio, eu não estou mais aguentando isso, primeiro foi o papai que morreu, agora a Lúcia, e depois? Quem será a próxima vítima?
Marcio: ainda tem a Marília que foi sequestrada.
Cecília: ah meu deus!- diz aflita.  Eles ligaram?
Marcio: ligaram, eu vou pagar 5 milhões de reais para eles.
Cecília: o que? Fala para a polícia Marcio, não pague isso, esse povo tem que estar na cadeia.
Marcio: não! É a vida da minha mulher que está em risco, e mais, do meu filho, eu tenho que pagar!
Cecília: você está certo meu irmão, dinheiro é o que menos importa nessa hora, eu espero que a Marília volte quanto antes possível.
Marcio: eu também, eles vão ligar mais tarde pra agente negociar, o dia a hora, eu quero que ela volte hoje mesmo.
Cecília: ela vai voltar hoje meu irmão, acredite! Deus vai te ajudar.
Marcio: obrigado pela ajuda Cecília – eles se abraçam. Você é a melhor pessoa pra me ajudar nessa hora.
Cecília: falar nisso, cadê a Ana? Cheguei ela não veio falar comigo.
Marcio: eu não sei aonde ela está, liguei para todas as amigas dela, e nada.
Cecília: meu deus Marcio, você ligou pra polícia?
Marcio: eu não poço ligar agora, só depois que a Marília voltar, se não, eu poço colocar a vida dela, e do meu filho em risco, os sequestradores deixaram bem claro o que eles iriam fazer se a polícia soubesse de alguma coisa.

 

     Robervaldo fazia o seu discurso de apoio as bichas, todo mundo gritava de orgulho, como se ele fosse um presidente da republica sendo nomeado, e ele se sentia assim mesmo.
  A Marcha das Bichas assim nomeada, estava indo até muito bem, tinha várias equipes de TV só que eles foram surpreendido, por uma gangue de homofóbicos que começaram a atirar pelos ares mostrando que eles estava ali, e eles então começaram a correr atirando nos gays.
Valdinho: meu deus do céu, Robervaldo, o que agente vai fazer bicha?
Robervaldo: correr, vamos todos sair daqui ah meu deus me ajude! Minha querida Cher, nós socorra.
Valdinho: chame a sua amiga, vamos indo até o carro da minha mãe, é blindado!
Robervaldo: você tem razão.
   Valdinho e Robervaldo vão me chamar, eu estava deitada debaixo da cama, completamente desesperada:
Robervaldo: calma amiga, vamos sair daqui, tem vários homens armados entrando por aqui!
Bianca: ah vamos Robervaldo, eu estou morrendo de medo de ficar aqui!
  Eu estava completamente nervosa, e com medo de ser baleada, mais eu tinha que ter coragem de sair daquele trio elétrico e ir até o carro blindado de dona Amália Dell’ Aversana.
  A grande Copacabana, já era cenário de um filme de terror real, pior era real, vários gays corriam para as suas casas, ou tentando se esconder, os que não arranjavam esconderijo morriam, a polícia chega com a sua tropa de choque tentando acabar com a desgraça, mais estava sendo quase que impossível conter aquela desgraça.
   Marília planejava sair daquele galpão o quanto antes possível, por isso pediu pra que Robson ligasse logo para Marcio, e resolver o quanto antes o seu “resgaste”.
Marília: cadê o resto da gangue?
Robson: eles foram embora, vão voltar só mais tarde quando for te levar.
Marília: acho bom mesmo viu, achei uma ótima ideia você me entregar mais cedo, vai pegar o Marcio de surpresa. Ele não vai ter nem tempo de reagir ou bolar um planinho.
Robson: não vai mesmo.
Marília: agora me bate vai!
Robson: o que?
Marília: me bate! Eu preciso ter uma marca no meu corpo, faz logo isso.
Robson: eu não vou te bater Marília.
Marília: mais tu não é homem mesmo viu, encosto, é isso que você é peste, não serve nem pra me dar um tapa, olha só a grana que está em jogo.
Robson: mais por que eu iria te bater? Assim não esta bom demais? Ele vai achar ate que você foi bem tratada, e vai me dar um troquinho extra.
Marília: eu que vou dar um troquinho extra  já, já na sua cara seu miserável, você não vai me bater né? Pois então, eu vou esperar os capangas chegarem pra fazer isso.
Robson: não, do jeito que eles são é bem capaz de quebrar algum osso de você meu amor. Eu vou te bater.
  Robson se concentra, e dá três tapas na cara de Marília que acaba caindo no chão.
Marília: maravilha, está ate saindo sangue da minha boca, imagina a cara do Marcio quando ele me vê assim? Vai ficar morrendo de pena, e vai me tratar que nem uma rainha.

 

  Robervaldo, eu e o Valdinho – agora amigo desde o berçário de Robervaldo- olhávamos o lugar pra ver se era seguro sair dali.
Robervaldo: vamos indo, agora é só ter coragem gente, força na peruca, e cuidado pra não levar bala no cu!
Bianca: ah Robervaldo, para de ficar brincando, credo!
Robervaldo: ah não faz drama, até parece que você está  na segunda guerra mundial.
Valdinho: de um jeito ou de outro você esta em uma né  bicha presepeira? Olha só, cada viado morrendo, eu vi até o gostosão Lucinei aquele cara super dotado que estava vestido de marinheiro.
Robervaldo: ah menino que tentação, eu vou ter que ficar com o corpo dele, ele ainda vai dá um caldo até morto.
Bianca: dá pras bichas pararem com a besteira? Eu hein... – corto o barato. Vamos embora gente!
  Saímos do trio elétrico que já estava cheio de gente morta espalhada pelo o chão.
Bianca: e agora? Para aonde agente vai?
Valdinho: o carro da minha mãe está pra lá – aponta para perto de um prédio bem longe dali.
  No meio da multidão, Bianca acaba se perdendo dos dois amigos, várias pessoas estava correndo, e ela é claro estava completamente aflita. 
Bianca: ah meu deus do céu, cadê o Robervaldo? Com o amigo dele?
 O tiroteio agora era entre a polícia e o grupo de homofóbico e Bianca, estava no meio daquilo tudo, ela até tenta se proteger, mais acaba sendo baleada, e cai no chão.

 

  Na casa da família Amarante, Marcio recebe a ligação dos tais “sequestradores”.
Marilene: o que eles disseram Marcio?
Marcio: eles me passaram o endereço do lugar aonde eu vou buscar a Marília, hoje mesmo eu salvo ela disso tudo. 
Marilene: sabe Marcio, eu acho que é muito dinheiro, você já pagou caro no sequestro da Ana, e agora...
Marcio: eu não vou ficar pensando em dinheiro, tenho que salvar a minha esposa, o amor da minha vida!
  Ana tentava de algum jeito fugir daquele lugar, sair daquele porão imundo cheios de ratos.
Ana: ah meu deus do céu, eu tenho que ir na polícia, preciso mostrar todas as provas que tenho.
   Ana havia gravado a conversa em que um dia antes do sequestro Marília e a Marilene confessavam todas as suas tramoias, e havia colocado em um cartão de memória, junto com as outras fotos da Marília transando com o Robson, mais não deu tempo dela ir na polícia, as vilãs haviam agido rápido demais.
    O corpo de Bianca, é levado para o hospital o estado dela era grave, e havia perdido muito sangue, Robervaldo e Valdinho não estavam ciente do acontecido, mais mesmo assim continuavam preocupados, e procurando a amiga.
  A noite – Marcio vai até o lugar aonde os sequestradores havia marcado para entregar Marília, ele chega com o dinheiro em duas malas, sai do carro como ordenado por telefone e vai para debaixo de uma arvore.
  Os “sequestradores” estavam em todos os lugares, mais dificilmente Marcio iriam percebe-los, eles continuavam em seus lugares por durante 10 minutos, e depois eles ligam para Robson que estava em uma praça a duas quadras dali com a vítima ( Marília ), eles avisam que Marcio não havia levado ninguém e que o caminho estava livre.
  Os outros “sequestradores” levam Marília até Marcio, e já chegam  sacando a arma.
- passa a grana – Marília corre para os braços de Marcio, e diz chorando com o rosto todo roxo:
Marília: entrega o dinheiro para eles Marcio, por favor! Você não sabe do que eles são capaz!
  Marcio joga as malas para os “sequestradores” que entram no carro.
Marília: ah meu amor, muito obrigada – beija Marcio
Marcio: que bom que você está aqui Marília!
   Os capangas aceleram o carro, e sem perceber eles acabam batendo com tudo em um caminhão que transportava combustível.
  O carro e o caminhão acabam explodindo formando um clarão que podia ser visto de longe, todos os passageiros de ambos veículos morreram na hora.
  Marília quando vê aquilo entra em desespero total, e pensava no dinheiro.
Marília: não!- grita desesperada
Marcio: eles bem que mereceram Marília, vamos embora.
  Nem se mexer a Marília conseguia, estava pálida, e começa a cair várias lagrimas, de tristeza dos seus olhos.

 

  No hospital, todo mundo queria saber como estava Bianca, a cirurgia tinha durado horas, e finalmente havia acabado a espera.
  Na sala do hospital já tinha uma plateia esperando os médicos pra saber como ela estava, e finalmente, eles aparecem para dar a notícia sobre a saúde dela.
Robervaldo: doutor bonitão, como a minha amiga está?
- eu quero que vocês sentem, é bom vocês estarem calmo para a minha notícia.
Antônio: pode falar logo doutor, o que aconteceu com a minha filha?
CONTINUA...