Fanfic:  A Viagem do Amor - Ida e Volta | Tema: Comer, Rezar e Amar

    Eu havia acordado sonolento, e quase na mesma hora lembrei de duas coisas, uma que me animava, e logo depois lembrei de uma coisa que me desanimava.

    Primeira coisa, a que me animava: Lembrei que eu estava namorando com Mary, e que eu iria vê-la hoje, e isso me deixava bastante animado, e quando eu já nem mesmo percebia, eu penteava meu cabelo olhando para o espelho sem razão. Eu cantava uma música bastante legal e bonita, da Colbie Caillat, "I Do". Sinceramente, eu achava que talvez nosso relacionamento iria durar para sempre. De 5 em 5 minutos eu me perguntava se eu era o único homem no mundo a ter aquelas sensações.

    Segunda coisa, que me deixava bastante preocuopado com relação a nosso caso: Eu iria visitá-la hoje, o que pode parecer bom, mas eu teria que me preocupar com os pais dela, e isso poderia ser um problema, pois além de tentar manter uma boa imagem, eu teria de passar uma boa imagem de nosso relacionamento.

    Nós marcamos para nos reunirmos às 3 horas da tarde, então, acho que eu teria de ler meu próprio livro para tentar pegar um pouco de inspiração romântica; e ler O Sobrinho do Mago para criar uma aura criativa e legal. Eu já estava quase terminando de ler o livro, quando fui à um restaurante almoçar. Fiquei lá até as 1h13, depois fui para casa, me arrumar. Não coloquei uma combinação muito atual, nem cores fortes e chamativas. No final, acabei por vestir uma jaqueta preta, camisa cinza e calça preta, e tenis preto e branco.

    Quando era 13h50, eu saí e fui para a casa de Mary. Ela havia me dado o endereço, e pela primeira vez eu procurei a casa. E lá estava, a casa era bem grande, com muro de cor azul-bebê, e portão branco. Respirei fundo, e toquei a campainha. Eram 1h59 quando fui atentido. E a recepção estava ótima, eu já me sentia melhor.

    A mãe de Mary já tinha uns 40 anos, e o pai, 52. Me surpreendia o tanto que eles pareciam jovens. Logo, adentramos na casa, e tinha alguns petiscos. Eles estavam preparando um churrasco na área, que puxa vida, era bastante grande.

    -Então, senhor Crawler, vai querer um churrasco? -Perguntou o pai de Mary, o Sr. Hudson.

    -Eu vou ser sincero, eu já almocei, mas mesmo assim, eu vou querer um pouco de carne. -Respondi.

    -Gostei de você. -Disse o Sr. Hudson.

    -Qual tipo de carne vai ser oferecida? -Perguntei.

    -Ah, carne de carneiro. -Respondeu ele. -Gosta? Você parece que tem cara de quem ama carne de carneiro.

    -Sim, eu gosto bastante, mas em primeiro lugar, eu prefiro cupim. -Respondi. Ele sorriu.

    -Gosta de rap? -Perguntou ele, e percebi que ele tinha uma corrente de ouro no pescoço.

    -Parece que o senhor gosta, mas eu não sou muito fã. Prefiro música popular. -Respondi.

    -Hum... -Murmurou ele, sorrindo. -Sabe, poucas vezes encontrei alguém tão honesto quanto o senhor.

    -Claro, não se lembra dos pais dele? -Perguntou a Sra. Hudson para o marido.

    -Ah, os Crawlers, gente fina. -Disse ele, balançando a cabeça em sentido afirmativo.

    Passamos a conversar sobre o passado dos meus pais, e como eles quiseram que eu começasse minha vida sozinho. Mary ficava no canto, impressionada em como eu me dava bem com os pais dela. Comemos carne, e depois, eu tive que ir para casa, depois de ficar 2 horas e meia na casa dos Hudson.

    Voltei feliz para casa, pois aquilo havia sido um grande avanço. Os Hudson eram mesmo uma maravilha de família.

    Terminei a tarde fazendo meu livro, e eu já estava quase no fim dele, faltando apenas uns quatro capítulos.

    Então, passei a noite inteira sorrindo.