Fanfic: logo dos cisnes | Tema: baseado em "um amor para recordar"
Enquanto Marie ditava os passos do balé para a gente ,eu pensava no teste de matemática que havia feito a algumas horas atrás,e tentava pensar quais questões eu errei e que nota tirei,as meninas da escola dizem que eu sou uma "cdner" uma mistura de cdf e nerd,pra falar a verdade eu me acho muito "cdnerd",acho que não tenho muita opção,entao,não ligo pro que pensam de mim,eles não me conhecem.
Meu nome é Stefanny tenho 17 anos,faço balé desde os 15 quando abri Mao da minha doença,eu tenho leucemia,mais ninguem alem de mim e meus pais sabem disso,e não quero que ninguem saiba,isso faria eles me tratarem como coitadinha e teria pena de mim,e eu não suporto isso,moro com meus pais ,e sofro por eles ainda morarem debaixo do mesmo teto só por minha causa,eles não se suportam,mais tentam se mostrar o mais unidos possível perto de mim.
-ai !-cai e torci o tornozelo quando fui rodopiar
-Stefanny tudo bem querida?
-tudo sim,me distraí um pouco,desculpa.
-oh querida,sente-se um pouco,não precisa se desculpar-Marie me ajudou a ir até o banco de estofados dourado do outro lado do salão,eu me sentei e comecei a massagear meu pé,nem foi tão feio assim,só uma contorçaozinha e uma dorzinha,mesmo assim Marie fez questão de que eu me sentasse,a aula já estava acabando,não custava nada eu terminar os últimos passos,mais Marie não deixou,alguns minutos se passou e a aula acabou,me levantei e fui até o trocador,nem mancando eu estava,me troquei e sai,me despedindo das meninas e da prof,ela perguntou se meu pé melhorou e eu disse que sim,Marie e uma prof muito legal,se importa com suas alunas e busca sempre nos dar o melhor,ela é um amor .
Sai do salão e um vento frio soprou em meu rosto,ainda andando procurava meu casaco na bolsa cheia de bugigangas e não vi quando tombei em alguém
-desculpa !
-desculpa nada,você derrubou meu cigarro !-disse um cara todo marrento com roupa amarrotada,cabelos escondidos por um boné preto,mais dava pra ver algumas mechas do cabelo cor de mel,eu gemi não estava acreditando no que estava ouvindo,implicando por causa de uma porcaria de cigarro,continuei andando e não dei bola para ele,ouvi ele me chingar,mais não dei ouvidos.
Cheguei em casa faminta,e já pude sentir o cheiro maravilhoso da salsinha no molho de tomate,lambi os lábios
-hmm que cheiro bom !
-oi filha,como foi o balé-disse minha mãe
-foi ótimo
-que bom !
-esta com fome querida?-disse meu pai,concentrado no pão que recheava de molho
-muita !
-o que acha de um cachorro quente?^
-uma ótima idéia !
-entao aqui esta -assim que me sentei na cadeira da cozinha ele me entregou um cachorro quente,e eu logo abocanhei,queimei minha boca,estava quente
-ta quente !-disse meu pai num tom irônico
-eu senti -eu ri de mim mesma.
Terminei meu cachorro-quente em silencio,meus pais também estavam em silencio,o único barulho que se ouvia era o vento forte e frio soprando la fora,aqui aonde eu moro não costuma muito esfriar,hoje foi um dia de exceção,levantei da mesa peguei minha mochila na sala e subi para meu quarto,mergulhei na minha cama e ali fiquei,só deitada,esperando a comida abaixar para tomar banho e tomar meus remédios,como sempre faço,meus olhos ficaram pesados,meu corpo leve e eu não queria mecher um dedinho,minha respiração ficou mais profunda e aquela calma deliciosa foi me atacando e entao,dormi.
Acordei assustada com minha mãe me chamando,olhei no relógio e já era 20:00h,levantei e corri pro banho fui rápida pois tinha que tomar meus remédios as 20:30h,logo que terminei o banho,tomei meu coquetel de remédio,sabe quando um animal esta muito doente,e os veterinários aplicam um `remedio` para eles morrerem mais rapido?é isso que eles estão fazendo comigo,estão me sacrificando,me dando remédio para morrer mais rápido,os médicos não acreditam no que digo,esses remédios só aceleram a morte de alguém como eu,meus pais dizem que acreditam em mim,mais como sempre foram desconfiados,me obrigam a tomar essa porcaria,e já não adianta mais fazer bico e cruzar os braços pra não toma-los,isso só funcionava quando tinha 10 anos,a pior fase da minha vida,comecei a fazer quimioterapia e meus cabelos caíram,eu fiquei muito triste,não tinha mais vontade pra nada e ninguem alem de mim sabia o que eu estava sentindo,era uma dor tremenda dentro de mim,uma raiva enorme desses remédios,por culpa deles havia perdido meu cabelo e estava perdendo minha vida,mais finalmente quando parei de fazer a maldita quimioterapia meus cabelos voltaram,mais lindos do que nunca pra mostrar que remédio nenhum acaba com eles assim,aos meus 12 anos descobri que meu câncer era maligno,fiquei arrasada,mais consegui lidar com isso,eu iria morrer,,todo mundo vai morrer algum dia,a única diferença é que eu vou mais cedo,novamente comecei com a quimioterapia,mais pra minha alegria,meus cabelos não caíram ,no meu aniversário de 15 anos,tive uma recaída e acabei com a minha própria festa,fiquei arrasada por isso,eu pensei que minha hora havia chegado,mais até que me surpreendi quando me deram alta do hospital,e foi ai que eu descobri que eu não deveria ter medo do dia da minha morte,ela iria chegar no tempo certo,só que até la eu deveria curtir o Maximo minha vida,foi ai que comecei a fazer o que mais gostava e admirava,o balé,todos depois daquele dia pensam que eu já estou curada,mais estão enganados,e espero que fiquem até eu não existir mais.
Logo que terminei,deitei novamente e assim,adormeci .
No outro dia a mesma coisa,escola,casa,balé,no balé aprendemos passos novos e hoje eu me concentrei totalmente nos passos,para não cair de novo,logo que acabou fiz como antes,cumprimentei as meninas eMarie e fui,quando sai não acreditei no que vi,a mesma turminha e o mesmo cara marrento de antes no mesmo lugar de antes,aumentei os passos e abaixei minha cabeça quando passei por eles,mais foi em vão
-ei garota!ta me devendo um cigarro lembra?-fingi que não dei ouvidos,e continuei andando,mais ouvi passos atrás de mim,e meu coração gelou,acelerei mais meus passos -ei eu to falando com você !
-eu já pedi desculpa !-agora eu estava parada esperando o sinal abrir para mim,e ele ficou de frente Pra mim
-desculpas não vale,vai ter que me pagar,ou entao...
-me deixa em paz!-eu estava quase suplicando,e pude ver que ele iria dar uma trégua,o sinal abriu e eu parti,mais rápido do que nunca,cheguei em casa ofegante
-ta tudo bem filha?-disse minha mae
-ta sim !
-cade o papai?-perguntei
-ele saiu
-hm,eu,vou deitar um pouco
-não esta com fome?
-não
Não esperei ela falar e corri pro meu quarto,enquanto subia a escada eu percebi que minha mãe me encarava,com uma certa desconfiança no rosto,ela não deixava escapar nenhuma -maes- entrei correndo no meu quarto,fechando a porta logo atrás de mim, me permiti pensar no cara que fez meu coração acelerar -de medo- a alguns minutos atrás, afinal,qual era a dele? Com certeza devia ser mais um desses mafiosos que matam por prazer,daqueles que não se pode olhar que ele já apontava uma arma pra sua cabeça, eu estremeci,não devia dar bola para esse cara.
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
-ei fany ! Úrsula parecia animada balançava o braço bem rápido pra mim vê-la na porta de entrada do colégio,ela é uma ótima amiga -e tinha algo para me contar- assim que a conheci,eu era meio receosa a ela,pensava que ela era algum tipo de vilã,além do rosto angelical e os cabelos loiros encaracola ...
Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
poly Postado em 21/04/2012 - 09:55:01
por favor continua a web é bem interessante
-
carolgr Postado em 05/02/2012 - 19:16:28
Continua!!
-
poly Postado em 05/02/2012 - 17:02:03
Oi primeira leitora aqui to adorando a web mto massa continuaaa