Fanfics Brasil - Capitulo II - Parte II Cedo demais para amar{adaptado vondy}

Fanfic: Cedo demais para amar{adaptado vondy} | Tema: vondy


Capítulo: Capitulo II - Parte II

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- Casar-se? - Laura sacudiu a cabeça com impaciência. - Dulce, você está dizendo uma bobagem e sabe muito bem disso. Meu Deus do céu, você só tem dezessete anos! É impos­sível que esteja pensando seriamente em abandonar seus es­tudos por algo tão remoto quanto o casamento!


 


Dulce respirou fundo.
- Como disse, ainda não tomei uma decisão.


 


- Tenho certeza de que, se você falar a respeito disso com seu pai, ele ficará muitíssimo magoado. Sei que ele gosta demais dos rapazes e sempre os tratou como se fossem seus filhos... mas na realidade eles não o são. Você é a filha dele. Certamente isto deve significar algo para você. E você há de permitir que ele faça por você o que fez pelos rapazes, não é mesmo?


 


 


     Dulce ajeitou-se na cama, meio desapontada. Claro que Laura tinha razão. Se ela decidisse não prosseguir com os estudos, seu pai ficaria muito desapontado. E também muito magoado, se ela levasse a sinceridade até o fim. Suspirando, pôs a bandeja de lado.


 


 


- Sinto muito, mamãe. Não estou com muita fome. Laura, que tinha dado alguns passos em direção à porta, voltou até a cama. Parecia perturbada.


 


 


- Eu também sinto muito, Dul. E sua primeira manhã em casa e já a estou deixando preocupada. Acho que no mo­mento é melhor deixar as coisas como estão. Não há pressa, seja qual for sua decisão.


 


 


Subitamente Dulce sentiu-se terrivelmente culpada.
- Oh, mamãe! - exclamou, pondo-se de joelhos e abraçando a madrasta. - Eu também não tinha intenção de preocupá-la. - Recuou e encarou-a. - Mas eu bem que poderia conseguir um emprego. Muita gente consegue. Mesmo... mesmo que seja... até eu entrar na. universidade,


 


 


    A expressão de Laura desanuviou-se. Contemplou sua en­teada com afeto. Sempre tiveram um relacionamento excelente e ela não queria pôr tudo a perder.


 


 


- Muito bem, querida - ela concordou com um sorriso. - Falaremos a respeito disso. Mas já, já, não. Dê alguns dias a seu pai para que ele se acostume com a idéia de tê-la de volta. Você sabe como ele sente falta de você.


 


 


 


Dulce sentou-se nos calcanhares.


- Muito bem. - Olhou à sua volta. - Agora acho melhor me vestir. Quero sair e dar uma volta por aí.
Laura pegou a bandeja e saiu, aparentemente tranquilizada com a aquiescência de Dulce
. Ela tirou o roupão e achou o blue-jeans no fundo do guarda-roupa. No verão anterior tomara um banho vestida, para que o blue-jeans ficasse bem apertado, mas agora mal conseguia entrar nele. Ganhara peso, e a roupa já não lhe servia mais. Suspirou. Era tudo o que ela tinha e teria que se arranjar assim mesmo até fazer umas compras. Com uma careta enfiou uma camisa de malha com o retrato de um ídolo de musica pop estampado na frente e passou uma escova pelo cabelo comprido e aruivados.


 


 


     Encontrou-se com Simon saindo de seu quarto e, quando ele a viu, surgiu em seu rosto uma expressão de horror,


 


 


- Meu Deus! - ele exclamou bem-humorado. - Você não pretende sair à rua vestida desse jeito, não é?


 


 


 


Dulce não se ofendeu com a observação.
- Não gosta da minha roupa? Simon sorriu zombeteira mente.


 


 


- Oh, sim, gosto. Mas acho que quem não vai gostar é seu pai.


 


 


Dulce suspirou, puxando com impaciência a calça muito justa.
- Não posso fazer nada. Eu a encolhi no ano passado e agora está apertada demais.


 


 


- Ponha o casaco e irei com você até Hereford comprar outra - sugeriu Simon.


 


 


       Dulce sentiu-se tentada a aceitar o convite, mas ainda não tinha descido a escada. Não sabia o que Christopher estaria fazendo. A única coisa de que tinha certeza era que ele de modo algum a convidaria para ir em sua companhia.


 


- Não sei, não... - ela começou a falar muito sem jeito.


 


 


Simon assumiu uma expressão de tolerância.
- Chris não está em casa, foi velejar com Poncho. Combinaram ontem à noite.


 


 


- Oh! Sei. - Dulce encaminhou-se para a escada. - Papai já voltou?


 


 


- Parece que é o carro dele que está chegando. - Fez uma pausa. - Então, vamos a Hereford?


 


 


- Muito bem. Se você quiser. - Ouviu os passos do pai, que galgavam os degraus da escada da frente.


 


 


- Mas prometi que antes tomaria café com papai.


 


 


- Está certo. - Simon abriu a porta do quarto. - Estarei pronto dentro de meia hora.


 


 


Simon estava certo ao presumir que o dr. Kemble não apro­varia aquele blue-jeans tão indiscreto.
- Você não pode sair desse jeito. Dulce - ele exclamou, enquanto sentavam em seu estúdio, servindo-se de café. Laura, mos­trando muito teto, deixou-os a sós. e Dulce sentiu-se quase feliz, sentada na pesada poltrona de couro, naquele aposento atulhado de livros que ela tanto apreciava desde que se conhecia por gente.


 


 


 


- Simon disse que vai me levar a Hereford para comprar uma calça - ela replicou, tomando o café com evidente prazer.


 


 


- O único problema é...


 


 


Fez uma pausa e seu pai riu.
- Já sei. Você não tem dinheiro.


 


 


- Como foi que você adivinhou? - Dulce deu um muxoxo.


 


 


- Mamãe disse que compraria roupas para mim por esses dias. Tudo o que uso está ficando pequeno demais para mim.


 


 


 


- Isso não me surpreende - observou o dr. Kemble. - Você está crescendo, Dulce. Você agora é uma mulher.


 


 


 


- Sim. - Suas palavras tiveram o dom de evocar, com bastante clareza, o modo como Christopher a tinha rejeitado.


 


 


 


Se o pai notou seu súbito retraimento, preferiu ignorar o fato e prosseguiu:
- Vá até a loja Levinsons. Sua mãe tem conta lá. Pode comprar o que quiser.


 


 


 


- Obrigada. - Dulce aparentava entusiasmo. - Mas não vou comprar muita coisa. Esperarei até que mamãe possa ir comigo.


 


 


 


- Está bem, como quiser. - Seu pai preenchia um cheque enquanto falava. - Tome. - Entregou-lhe o cheque e ela con­templou atônita a soma que seu pai havia escrito.


 


 


- Mas, papai...


 


 


- Leve-o até o banco e deposite-o em seu nome. Não quero que você tenha de me pedir dinheiro toda vez que desfiar a meia ou precisar de um batom novo.


 


 


- Mas, papai... - Dulce apontou para o cheque generoso.


 


 


- Com isso não vou precisar comprar meias e cosméticos du­rante anos!


 


 


 


O dr. Kemble guardou a caneta no bolso com um sorriso.
- Melhor para você. Mas acho que não vai durar tanto quanto você imagina. Tudo está cada vez mais caro e não quero ver minha filha forçada a fazer compras em liquidações.


 


 


 


- Oh, papai! - Dulce levantou-se e foi correndo abraçá-lo.- Oh, papai, eu te amo!


 


 


 


- Eu também te amo - ele respondeu comovido, fazendo-a sentar-se em seu colo. No mesmo momento ela ficou tensa. A coisa durou apenas um momento. Aquela cena era por demais familiar; a mesma sala e até mesmo a mesma cadeira! Solu­çando, abraçou o pai e pôs-se a chorar.


 


 


Ele a deixou chorar por alguns minutos. Em seguida pôs o lenço em sua mão e disse:
- Já sei de tudo.Chris me contou. Ele também me disse que você... bem, que você reagiu muito mal.
Meu bem, é natural. Chris é um homem muito atraente. Qualquer garota sentiria o mesmo. Mas você precisa ver as coisas como elas são. Chris é doze anos mais velho que você. Ele tem de viver a vida dele e você a sua. Agora vá lavar o rosto e apronte-se para sair com Simon. E... Dulce - acrescentou, enquanto ela parava tensa diante da porta -, não comece a pôr minhocas na cabeça também em relação a Simon, ouviu, querida?


 




    Simon tinha uma perua, um veículo bem menos convencional que o carro elegante do irmão, e bem mais apropriado às es­tradas do interior, às vezes mal conservadas. Dulce colocara uma saia de lã creme, e uma blusa verde-oliva. Com os cabelos penteados para cima parecia muito mais velha, e Simon olhou-a duas vezes, enquanto ela caminhava em direção à perua.


 


 


- Você está bonita - ele comentou. - Podemos ir?


 


 


- Hum. - Dulce olhou para trás e acenou para o pai e a madrasta. - Estou pronta. Podemos ir, sim.


 


 


 


ps:Simon e bem diferente do Christopher! kkkkkk


 


 


Episodio dedicado:


liliam: Quer mais???


 


So posto mais hoje ,se tiver ao menos 10 comentarios! 



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Autor(a): rebeca-vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 991



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  • megstar Postado em 25/06/2012 - 21:25:55

    Ei é vc q postava "minha adoravel condessa" se for termina d posta-la plixx.

  • thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:11

    Tô morrendo de curiosidade,fico desanimada quando vejo que você não postou,por favor não demora muito ,amo a web e vou esperar pelo final. Beijos

  • thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:09

    Tô morrendo de curiosidade,fico desanimada quando vejo que você não postou,por favor não demora muito ,amo a web e vou esperar pelo final. Beijos

  • thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:06

    Tô morrendo de curiosidade,fico desanimada quando vejo que você não postou,por favor não demora muito ,amo a web e vou esperar pelo final. Beijos

  • thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:04

    Tô morrendo de curiosidade,fico desanimada quando vejo que você não postou,por favor não demora muito ,amo a web e vou esperar pelo final. Beijos

  • thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:02

    Tô morrendo de curiosidade,fico desanimada quando vejo que você não postou,por favor não demora muito ,amo a web e vou esperar pelo final. Beijos

  • thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:00

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  • thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:26:58

    Tô morrendo de curiosidade,fico desanimada quando vejo que você não postou,por favor não demora muito ,amo a web e vou esperar pelo final. Beijos

  • thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:26:56

    Tô morrendo de curiosidade,fico desanimada quando vejo que você não postou,por favor não demora muito ,amo a web e vou esperar pelo final. Beijos

  • thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:26:54

    Tô morrendo de curiosidade,fico desanimada quando vejo que você não postou,por favor não demora muito ,amo a web e vou esperar pelo final. Beijos


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