Fanfic: Cedo demais para amar{adaptado vondy} | Tema: vondy

- Oh, não, não é importante. - Mordeu o lábio. - E Christopher? Ele está?

- Não, senhorita. Estou sozinha em casa. Já tomou café? Quer que eu lhe faça?

- Oh, não, não. Eu tomei café com meu pai, lá no consultório. Vim apenas para pegar o meu maiô.

- Seu maiô? - A sra. Forrest sacudiu a cabeça. - Vai tomar banho de sol? Tome cuidado para não se queimar demais.

Assim que tomou sua decisão, Dulce subiu para o quarto.
- Não se preocupe, sra. Forrest - gritou.

Quando entrou no carro, alguns minutos mais tarde, usava um biquini sob a blusa e o jeans e carregava uma toalha.

- Tudo bem? - perguntou Poncho. Dulce hesitou.

- Sim, tudo bem.

        Nunca estivera no castelo e a perspectiva a deixava muito excitada. Já ouvira falar a respeito, claro. Os Herrera eram vistos como os fidalgos locais e tudo o que faziam era muito comentado. Visitar o castelo sozinha era uma grande novidade e olhou à sua volta, interessada.

        O castelo era uma edificação de pedras amareladas e refletia os estilos arquitetônicos de diversos períodos. A planta original datava dos fins do século XVII, mas os sucessivos proprietários haviam modificado a tal ponto sua aparência que agora ele não se encaixava em nenhum período específico. Mesmo assim, era uma construção muito atraente, com numerosas janelas e balcões dando para o bosque que o rodeava.

Poncho parou o carro ao lado da casa e quando Dulce desceu ele já estava ao lado dela.

- Por aqui - disse, guiando-a por uma pequena alameda que corria por entre arbustos e dava para os fundos da casa. - Ao que parece, Maite e seus amigos já estão na piscina.

     Dulce sentiu-se um tanto relutante. Nunca fora apresentada a Maite, e a perspectiva de conhecer a irmã de Poncho e um grupo de pessoas que jamais vira deixava-a pouco à vontade

- Talvez seja melhor eu ir embora... - gaguejou muito sem jeito, porém Poncho voltou-se e segurou-lhe a mão.

- Por quê? - indagou em tom de desafio. - Você não está com medo de ficar conhecendo gente, não é?

- Não, mas... - Dulce fez um gesto de impotência. Era difícil explicar; não era sua namorada e não tinha o direito de estar em sua companhia. - E Joanna? - conseguiu dizer

      Poncho deu aquele seu sorriso tão característico. - Deixe que eu me preocupe com Joanna, está bem? - ele sugeriu, levan­do-a até um pátio iluminado de sol.

      A piscina era toda revestida de azulejos azuis e o sol brilhava. Alguns jovens se divertiam na piscina e em redor dela havia nu­merosas espreguiçadeiras e mesinhas laqueadas de branco, dando ao ambiente uma aparência quase tropical. Todos chamaram por Poncho, ao mesmo tempo que percorriam Dulce com o olhar.

- Primeiro um drinque - comentou Poncho, soltando sua mão e dirigindo-se para uma mesa no terraço, que ocupava todo o fundo da casa. - O que quer tomar? Cerveja, uísque, refrigerante?

Dulce olhou a quantidade de garrafas que se espalhavam pela mesa.
- Oh... acho que um refrigerante.

Poncho continuou a sorrir para ela enquanto abria a garrafa e a estendia para Dulce. - Quer copo ou canudinho?

- Pode deixar que eu me ajeito - respondeu Dulce, incapaz de resistir a seu sorriso. Ele abriu uma garrafa de cerveja, levando-a aos lábios e bebendo, cheio de sede.

     Dulce estava copiando seu exemplo quando notou que uma garota, alguns anos mais velha que ela, saía da piscina e apro­ximava-se deles. Olhou curiosamente para Dulce, concedeu um breve sorriso de boas-vindas e voltou-se para Poncho.

- E então? - interpelou-o. - Por onde foi que você andou? Poncho jogou a garrafa vazia no cesto de lixo.

- Oi, May. Permita apresentar-lhe a irmã de Chris, Dulce. Dulce, está é minha irmã, Maite.

     Maite estendeu a mão molhada mas retirou-a imediata­mente. - Desculpe, estou encharcada. Olá, Dulce. Você acaba de sair da escola, não é mesmo?

-Terminei o colégio - declarou Dulce, sem muito entusiasmo.

-É mesmo? - Maite não se exprimia com muito calor.
olhou à sua volta. - Você conhece toda a turma, não é mesmo, Poncho? Apresente Dulce a todos. - Fez uma pausa. - Antes que eu me esqueça, Joanna telefonou. Acho que ela esperava que você a levasse para almoçar.

Os lábios de Ponho se comprimiram.

- Tem certeza, May?

Para grande surpresa de Sophie, Maite ficou rubra.
- Bem, ela telefonou - declarou irritada. - Espero que volte a telefonar.

- Espero que sim - concordou Poncho em tom amistoso. Olhou para Dulce com firmeza e perguntou: - Está com von­tade de nadar ou quer mais uma bebida?

    Dulce olhou muito sem jeito para Maite e com uma ex­clamação de impaciência esta se afastou.

- Acho que sua irmã não está gostando muito - murmurou, pouco à vontade.

Poncho estendeu a mão e ajeitou uma mecha do seu cabelo sedoso.
- Quer saber de uma coisa? - perguntou. - Estou pouco ligando.

      Os demais convidados não estavam tão preocupados com o comportamento de Poncho. Era divertido brincar na piscina e, apesar de inicialmente a água estar fria como gelo, Dulce acostumou-se rapidamente. As pessoas se chamavam pelos nomes e de vez em quando Dulce notava que os jovens faziam comentários a seu respeito. Ela estava gostando da brincadeira e não se importava. Sempre vivera entre rapazes e moças e não sentia a menor di­ficuldade em comunicar-se com o sexo oposto.
Seu cabelo gotejava e ela não tinha a menor idéia de que horas seriam quando notou aquela figura no meio do pátio, fitando-os. Era um homem alto e esguio, usava um elegante terno cinza e seus traços eram firmes. Era Christopher e, no mesmo instante, a autoconfiança dela desapareceu. Poncho também o vira, pois saía da piscina e caminhava em sua direção.

- Olá,Chris!

E agora o que vai acontecer ???kkkkk se quiserem mais hoje ,e só comentar!

Episodio dedicado a minha queridissima leitora mycaella.