Fanfic: Cedo demais para amar{adaptado vondy} | Tema: vondy
- Olá, Chris!
- Entre na piscina, vamos!todos o cumprimentaram, mas ele não respondeu. Estava falando com Poncho, e Dulce sentiu o mesmo clima de agressividade que ocorrera entre ele e Simon.
- Acho que seu irmão não aprovou o fato de Poncho tê-la trazido aqui - comentou uma voz irônica a seu ouvido. Ao voltar-se, Dulce deu com Maite bem atrás dela.
Ela deu de ombros, pois achava que tudo aquilo não passava de uma casualidade.
- Não posso imaginar por quê.
- Não mesmo? - Maite lançou-lhe um olhar penetrante.
- Você sabe que Poncho é noivo, não é mesmo? Você gostaria que seu noivo saísse com mais alguém?
Dulce respirou fundo.
- Poncho e eu... não é nada do que você está pensando!
- Conheço meu irmão melhor do que você, Dulce. Vi o modo como ele a encarava. Acredite em mim, Poncho está interessado em você. - Sorriu. - Talvez eu não devesse ter-lhe dito, mas... bem, acho que você não é o tipo de pessoa que tiraria vantagem de um fato desses.
Dulce saiu da piscina.
- Obrigada - conseguiu dizer com voz trêmula, encaminhando-se para o lugar onde tinha deixado a toalha, sem olhar na direção de Christopher. Poncho viu-a, porém, e chamou-a. Cobrindo os ombros com a toalha, Dulce aproximou-se dos dois. Concentrou toda sua atenção em Poncho e tentou não se sentir intimidada pela expressão zangada de Christopher.
- Sinto muito, mas acho que você vai ter de partir, Dulce- disse Poncho, pesaroso. - Seu irmão veio buscá-la. Estava tentando convencê-lo de que não pretendia raptá-la. Ele disse que você não comunicou a ninguém aonde ia.
- Oh! - Desta vez Dulce teve de olhar para Christopher e estremeceu, ao notar a frieza de seu olhar. - Não havia a quem eu pudesse avisar. Mamãe tinha ido a Hereford com Simon e papai ainda estava no consultório.
- Você podia ter comunicado seu paradeiro à sra. Forrest- retrucou Christopher. - Imagine que estou à sua procura há pelo menos meia hora! Seu pai está morto de preocupação. Felizmente minha mãe e Simon ainda não voltaram, caso contrário teriam ficado muito ansiosos. Você realmente é a pessoa menos cheia de consideração que já tive o azar de conhecer!
O rosto de Dulce ficou lívido e Poncho contemplou a ambos com evidente constrangimento.
- Puxa, Chris - murmurou -, isto é um bocado forte, não? Se alguém merece a culpa, esse alguém sou eu. Fui eu quem convidou Dulce para vir aqui.
Christopher respirou fundo, fazendo o possível para se controlar.
- Ponha sua roupa, Dulce - disse. - Vamos para casa. Dulce hesitou durante um momento e saiu correndo para os vestiários do outro lado da piscina. Havia deixado as roupas lá e, cheia de pressa, enxugou o corpo e vestiu-se. Torceu o biquini minúsculo e encaminhou-se para Christopher, que ainda falava com Poncho.
- Estou pronta - disse, muito tensa.
- Bom. - Chris acenou para Poncho e encaminhou-se para onde o carro estava estacionado, mas Poncho tomou Dulce pelo braço, detendo-a por um momento.
- Sinto muito - ele disse, encarando-a.
- Não é culpa sua.
- Talvez não, mas quem haveria de pensar que Christopher ficaria tão incomodado? - Deu de ombros.
- Quando posso vê-la novamente?
Dulce percebeu que Christopher detivera-se mais adiante e os olhava.
- Você não está falando sério! - ela murmurou.
- Por que não?
E na verdade, por que não? Dulce balançou a cabeça.
- Tenho de ir andando. - Desvencilhou-se dele. - Posso lhe telefonar? - ele insistiu.
Dulce lançou-lhe um olhar perturbado.
- Eu... bem, acho que sim - assentiu, caminhando em direçào a Christopher.
O carro de Christopher estava estacionado ao lado do Jaguar e ele já estava sentado quando Dulce o alcançou. Ela abriu a porta e entrou rapidamente. Ele deu a partida e saiu a toda, fazendo os pneus rangerem ao deslizar sobre a alameda coberta de cascalho. Não disse uma palavra até chegarem ao portão do parque, e então pediu:
- Quer fazer o favor de abrir o portão? - A frase foi dita com o máximo de controle.
- Abra-o você mesmo! - retrucou Dulce, olhando furiosamente para fora da janela.
Christopher brecou violentamente e ela foi projetada para a frente, quase batendo com a cabeça. Recompôs-se e olhou-o indignada enquanto ele abria a porta e saía. Atravessou o portão, desceu novamente e trancou-o.
Aquela altura a agressividade de Dulce diminuíra e ela quase se arrependeu por não ter aberto o portão para ele. Afinal de contas, seu pai deveria estar muito preocupado...
- Sinto muito por estar lhe dando todo esse trabalho - ela disse, bastante tensa. - E sinto também que papai tenha ficado preocupado. Mas isto não lhe dá o direito de falar assim comigo na frente de... de um estranho!
Christopher não disse nada. Encaminhou-se para a estrada estreita que atravessava os campos e acelerou em direção à aldeia. Dulce encarou-o, revoltada. Ele parecia tão calmo, tão atraente, enquanto ela estava rubra de indignação e toda desarrumada. Sentiu quanto era jovem e imatura e admirou-se por ter ousado provocá-lo há duas semanas, quando ele a recebera na estação.
- O que você quer que eu diga? - ela explodiu finalmente, incapaz de suportar aquele silêncio tenso por mais tempo.
Christopher olhou para ela. Suas pestanas eram longas e espessas e velavam o frio de seu olhar. Ele parecia desligado e distante. Seria mesmo possível que ela tivesse compartilhado sua cama, em uma noite de tempestade? Procurado refúgio em seu corpo rijo e quente, pleno de amor e afeto? Não era possível, sobretudo pelo modo como ele a encarava naquele momento.
Ele voltara sua atenção para a estrada e os arredores da aldeia surgiam diante deles.
- Eu, particularmente, não quero que você diga nada - ele falou, afinal, com severidade. - Apenas não desapareça dessa forma, sem dizer aonde é que você vai! Dulce deu de ombros.
- Que estardalhaço!
- E no seu lugar eu não me envolveria com Poncho Herrera - prosseguiu Christopher, como se ela não tivesse dite nada. - Ele tem uma noiva e é bem provável que ela crie um caso.
- Sei disso. Não sou criança! - ela declarou ressentida. Chris lançou-lhe um olhar carregado de significação e ela sentiu vontade de chorar.
- Por que... por que é que você precisa se comportar desse jeito tão horrível comigo o tempo todo? - ela exclamou em atitude de defesa. - Nós... nós costumávamos ser amigos!
Chris entrou pelo portão e parou diante da casa. Dulce estava ofegante e forçou a porta para sair imediatamente e colocar entre ambos a maior distância possível. A porta, entretanto, não cedia, e ela forçou-a, estremecendo no momento em que ele disse lacônica mente:
- Está trancada.
Episodio dedicado:
fabiana:Gosto da ceninha de ciume do Christopher? kkkkk Amiga te desejo um otimo carnaval ,se divirta muito, junto com a sua familia!
Autor(a): rebeca-vondy
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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- Está trancada. Ela então voltou-se e o encarou. - Quer fazer o favor de abrir? - Só um minuto. - Christopher respirou fundo e, esforçando-se visivelmente, disse: - Peço-lhe desculpas, Dulce. Não devia ter falado com você naqueles termos diante de Poncho. Atribua isso a... uma reação e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 991
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megstar Postado em 25/06/2012 - 21:25:55
Ei é vc q postava "minha adoravel condessa" se for termina d posta-la plixx.
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thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:11
Tô morrendo de curiosidade,fico desanimada quando vejo que você não postou,por favor não demora muito ,amo a web e vou esperar pelo final. Beijos
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thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:09
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thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:06
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thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:04
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thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:02
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thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:27:00
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thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:26:58
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thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:26:56
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thaiscristiane Postado em 21/05/2012 - 04:26:54
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