Fanfics Brasil - 1 A Srta Gigante é um saco! (parte 1) Experiência Acadêmica

Fanfic: Experiência Acadêmica


Capítulo: 1 A Srta Gigante é um saco! (parte 1)

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NOTA: Pessoal, se o roteiro for grande, é porque é original e não pôde ser cortado, meu seriado não é fanfic e sim ficção inventada.


 


experiência acadêmica
(comédia)

série de:
LUCAS VINÍCIUS

escrito por:
LUCAS VINÍCIUS

SINOPSE: Seis jovens principais na trama: SHelly, Bruky, Chelsea, Joabh, Johann e Caíque estudam no colégio Strombell, em São Paulo. Lá eles convidam na maior comédia, com a professora srta Gigante, assim chamada, todos os alunos a zoam assim. A professora é um terror, odeia a profissão e faz de todos um condenado, passando o maior número de lição possível. O mais pegador da turma é Johann, de 17. Joabh é o CDF e mais tímido da turma, e Caíque é o moderninho, o nerd da turma. As garotas são tranquilas, mas foguentas. Nessa série de humor, eles dividem com as famílias dos protagonistas, onde todo mundo tem um problema. Divirta-se, leitor. Espero.



(Todos os direitos reservados à Lucas Vinícius:
e-mail para contato: lucas_vinicius98@hotmail.com)


EPISÓDIO DE HOJE: Srta Gigante é um saco! PARTE 1


PARTICIPARAM DESTE CAPÍTULO:

SRTA GIGANTE
BRUKY
SHELLY
JOHANN
JOABH
CHELSEA
BRUNA
ZILDA
LESTER
APOLLO
CAÍQUE

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:

GARÇOM
ALUNO 1
ALUNO 2
ALUNO 3
ALUNO 4
ALUNO 5
ALUNO 6
ALUNO 7
ALUNO 8
ALUNO 9
ALUNO 10






CENÁRIO: O cenário, ou a escola, é uma gigante escola. Dividida em quatro andares, com salas de aulas e refeitórios. A fachada da escola, é bem bonita. Há uma gigante escada na porta de entrada, toda de cimento. Na entrada, jovens estudantes ficam no ponto de encontro, ou seja, no refeitório de fora da escola. O refeitório fica um pouco ao lado da escola, perto da porta de entrada, mas ainda no câmpus.


CENA 1

(Cãmera segue até a fachada da escola. Com um fundo musical animado e os créditos ideais do filme, a câmera vai caminhando e mostrando os jovens por todo canto. Mostra-se também Johann e Caíque no meio de um grupo de mulheres, paquerando-as)

(Câmera segue imediatamente até o refeitório-cantina da escola, mudando pars CENA 2)

(No refeitório tem poucos alunos na mesa, mas todos em grupos. Apenas Joabh que está com o fone de ouvido, sozinho, com um lanche na bandeja, ouvindo uma música animada)

(Vem passando pela porta de entrada do refeitório normalmente, Johann todo macho, com as mãos no ombro de uma gata. Ele passa rapidamente e percebe Joabh sentado e desanimado. Para e diz a gata)

JOHANN: PÔ, gata, foi mal aí mas eu vou ali rapidex. Falou?!

GAROTA 1: (bufa e diz) Vai, vai. Eu te espero na moita, hein.

JOHANN: (todo assanhado) Oba, assim você mata!

GAROTA 1: Você não serve pra humorista, Johann, nem a pau! (vira-se e vai saindo)

JOHANN: Pô, gata, assim tu me ofende. (Ela nem liga) Poxa, gata... Então, mais tarde, eu tô lá!

(Se vira e vê Joabh, então bufa e diz a si mesmo)

JOHANN: Cara, eu tô prestes a perder uma gatinha gostosa, trocando ela por esse CDF mala. Fazer o quê, amigos em primeiro lugar. Aff! (caminha lentamente por trás da mesa, chegando às costas de Joabh. Em silêncio, Johann puxa o fone do ouvido do amigo, e quando a música está sendo tocada, Johann percebe que é Rebelde Brasil - Quando estou do seu Lado. No mesmo momento, Joabh se assusta com a vinda repentina do amigo)

JOABH: (assustado) Que susto, cara!

JOHANN: (zombando) Peraí... Você tá ouvindo Rebelde?

JOABH: (estressado, puxa o fone de sua mão) Não! O quê que você tá fazendo aqui, Johann?

JOHANN: Foge do assunto não, ô bichinha... Tava ouvindo Rebelde, é isso? (caminha e se senta à mesa)

JOABH: Eu tava sim, e daí? Quem sabe, lá no fundo você ouve Caetano Veloso? Maria Bethãnia, Fábio Junior?

JOHANN: O quê? Você quer levar umas piabas, é? Eu nunca ia curtir isso. “Mermão”, aqui o negócio é heavy metall, ou então não tem vez. (zombando) Sacou, bi’ssi’nha?

JOABH: Cara, qual o problema em ouvir Rebelde Brasil? É uma bela banda. São rockeiros também.

JOHANN: É aí que você se engana, meu caro. Rebelde não é rock, é uma banda qualquer de jovens de 26 anos, fingindo ter 17.

JOABH: Quê?

JOHANN: Cara, os artistas, eles têm de 20 pra cima. Me diz, qual a idade mínima pra se estudar no ensino médio? 17!

JOABH: E daí? Eu não me importo. O som deles é muito bom.

JOHANN: Tá bom, baitolinha, pode continuar curtindo sua musiquinha rock aí. Vambora pra aula?

JOABH: Eu vou. Mas saiba já, eu não pararia de curtir as minhas músicas pra entrar no seu grupinho idiota.

JOHANN: Não precisaria, você nunca entrará. Bobão!

JOABH: Ha. ha!

(Os dois se levantam)

JOHANN: (zombando) Vamos lá, ô, Diego! (começa a rir) Ou melhor, Tomás... Não, o Pedro não combina com você...

JOABH: Vai rindo, otário! Panaca!

JOHANN: Vamos logo, gazela!

(Os dois vão saindo da cantina, e Johann na gargalhada)

(Em seguida, o “Trilimmmmmm” do sinal, todos os alunos vão saindo de seus ‘pontos de encontro’ e indo em direção à escada da entrada)

corta imediatamente para:

CENA 3. COLÉGIO STROMBELL. INT. SALA DE AULA Nº 15. DIA.

(A maioria dos alunos já sentados. Alguns em pé, já se sentando. Do elenco na primeira fileira estão: Primeiro Bruky, depois três alunos figurantes e em seguida atrás do último vem Johann. Na segunda fileira, dois alunos figurantes, depois vem Joabh, em seguida Caíque, depois Chelsea, e mais dois alunos figurantes. Na terceira, Shelly e o resto figurante. Todos na farra, burburinhos)

(Srta Gigante (uma senhora) vem chegando à classe, cheia de livros. Vem vestida que nem mocinha (isso que causa riso dos alunos). de bata, salto alto, de óculos e cabelo solto. Ela chega gritando)

SRTA GIGANTE: (esbravejando) Sentando, pestes!!!

(Todos aqueles que estavam sentados em cima da mesa, rapidamente se sentam normalmente. O silêncio começa, então a prof. vai a frente da lousa)

SRTA GIGANTE: Eu nunca espero nada de vocês, alunos imprestáveis! Caíque, está suspenso!

CAÍQUE: (desesperado) O-- O quê?! Mas o que eu fiz, srta Gigante?!

SRTA GIGANTE: Em primeiro lugar, srta Gigante é a senhora sua avó! Eu sou casada, e muito bem casada!

CHELSEA: (comenta com a pessoa ao lado) Sei... Casada com o Ghostface! (eles riem baixinho)

SRTA GIGANTE: (a Chelsea, brava) Por quê, aluna Chelsea, você não diz na minha cara?! Três semanas de suspensão!

CHELSEA: Droga!

SRTA GIGANTE: Droga você vai dizer quando levar uma surra dos seus pais. Aí sim!

CHELSEA: Meus pais não ligam, senhora Gigsaw!

SRTA GIGANTE: (esbravejando) Do que você chamou, menina?! Gigsaw é a porcaria da sua tia!

CAÍQUE: Não é melhor começarmos a aula, senhora Clarckson?

SRTA GIGANTE: Ninguém pediu a sua opinião, Caíque Pudson!

JOHANN: (a srta gigante) Mas eu acho melhor. O meu pai é advogado, srta Gigante, vou mandar ele fazer uma queixa formal para fechar essa escola, os professores não querem mais trabalhar.

SRTA GIGANTE: Ah... É o João pé-de-feijão que está falando... Que incrível...

(O apelidinho desencadeia riso geral na classe)

JOHANN: Vai zoando, senhora CLarckson, quando o meu pai tirar a senhora dessa mordomia a senhora vai se dar mal!

SRTA GIGANTE: Estou tremendo de medo, João Pé de Feijão... Manda seu pai, a Máfia, a S.W.A.T, quem você quiser. Tenho tesmunhas aqui de que sou uma ótima professora, não é, classe?

BRUKY: Quem disse? Vamos falar a verdade.

SRTA GIGANTE: Ah, é a Bruky, falta o ano todo e quer dar opinião. Ok... Mas se vocês não disserem que eu sou uma ótima professora vou repetir todos em Ciência. Todos!

(Todos assustados fazem “OH...”)

JOHANN: A senhora não pode fazer isso. A propósito, as notas já estão na secretaria, e a senhora tentasse baixar nossos pontos, eles perceberiam.

SRTA GIGANTE: (zombando) Ficou esperto agora, é, João pé-de-feijão? Ah, sim, porque em ciências a sua nota é 4 pra baixo. È... Todos aqui tem nota baixa. Exceto Joabh, que é meu queridinho.

(joabh, discretamente faz uma cara de nojo)

CHELSEA: (baixinho, para si) Nossa, esse tá lascado.

SRTA GIGANTE: (alto, para todos) E como castigo... Eu tenho um castigo porreta pra todos vocês, seus vermes em forma de estudantes!

JOHANN: (se levanta e estressado diz) Peraí, agora a senhora tá nos ofendendo!

SRTA GIGANTE: (dispara um grito) Sentado!!!!!

JOHANN: (assustado, se senta dizendo) Tá bom.

SRTA GIGANTE: Vocês vão ser monitorados, 24 horas!

(todos fazem expressões de assustados)

SRTA GIGANTE: (toda malvada) Ah-hã... Todos os movimentos... De um simples arroto, a um enorme pum! E eu vou estar no meu notebook, monitorando tudo. Rindo de tudo! (começa a rir)

CHELSEA: Mas isso é invasão de privacidade, srta Gigante!

JOHANN: Mas um processo, srta Clarkson!

SRTA GIGANTE: Cale a boca, todos! (a Johann) Ah, Johann, eu não tenho medo de você e nem do seu paizinho. Ah! Já ia me esquecendo, se vocês contarem à família de vocês, eu baixarei dezessete da nota bimestral de todos. Caso não tenha o suficiente neste bimestre... fica me devendo!

BRUKY: Meu Deus, é o cúmulo.

SRTA GIGANTE: Bruky, não use o nome de Deus em vão, garota burra! Vamos, se animem, vai ser legal. Eu vou poder ver tudo que os meus alunos fazem em casa... na rua... nos motéis, hotéis e esquinas dessa grande São Paulo. Desde um simples jantar a um sexo animal!

BRUKY: Você é doente!

SRTA GIGANTE: Ui... Essa história de sexo me deixou excitada...!

JOHANN: (exprime nojo) Eca!!!

SRTA GIGANTE: Eu costumo tirar todas as peças de roupas quando estou com calor! É...!

CHELSEA: Nossa... O Zé Bonitinho é mais sensual que essa mulher.

SRTA GIGANTE: Eu ouvi! Quer um mês de suspensão, dona Chelsea?
BRUNA: (levanta a mão e diz) Mas, senhora Clarkson, até na hora de fazer o número dois?

SRTA GIGANTE: (rindo) Sim... Tudo, tudo...

BRUNA: Droga... Mas é uma coisa muito íntima, professora.

JOABH: (a srta Gigante) Eu também terei que me submeter a esta experiência idiota, srta Clarkson?

SRTA GIGANTE: Claro... Você é um verme como eles. Bobinho, achou que ia se safar só porque tira nota boa. O buraco é mais embaixo...

CHELSEA: E posso saber onde essa câmera vai ficar pendurada?

SRTA GIGANTE: Na sua bunda murcha é que não é, Chelseazinha querida! Vai ficar pendurada nos quartos de vocês, nos banheiros, cozinhas...

BRUNA: Mas peraí, assim você não vai ver só a gente, vai ver quem mora na nossa casa. Isso não!

SRTA GIGANTE: Aceitou em cheio! O único lugar que não vai ter câmeras é a garagem! Lá quase ninguém fica. E é o lugar mais irônico pra rolar um sexo.

JOHANN: Essa mulher é doente...

SRTA GIGANTE: Ah! Temos trabalhos para o fim de semana. Uma cópia de 25 páginas do livro “Dom Quixote De La Mancha” de Miguel Cervantes.

JOHANN: O quê?! Mas a senhora é professora de ciências, não tem o direito de dar uma cópia que se enquadra nas aulas de Literatura.

SRTA GIGANTE: A professora Houston tá com câncer na mama, ela não pode vir.

JOHANN: (arrasado e baixinho) Cara... Eu amava aquelas mamas. Poxa, ela era a melhor professora.

SHELLY: E pra quando é essa cópia idiota?

SRTA GIGANTE: Bom, estamos na sexta, então é para... Segunda, bobinhos! 25 páginas, e não quero saber de aluno cortar páginas. Lerei página por página.

BRUKY: (para Chelsea ao seu lado) Cara, estamos lascados...

(Chelsea exprime estar arrasada)

corta para:

Mais à Tarde...



CENA 4. LANCHONETE. EXT. TARDE.

(Uma mesa na calçada, e Johann, Bruky, Caíque e Shelly sentados, ainda com uniformes e mochilas)

JOHANN: Cara, eu tô com uma raiva daquela desgraçada!

BRUKY: Me diz, quem não está? Poxa, e agora, como eu vou fazer meu sexo?

JOHANN: Como eu vou traçar as gatinhas? Eu costumava fazer isso na cozinha.

SHELLY: (com nojo) Quê? Que nojento, Johann!

JOHANN: (viajando) Eu sei. Na pia, ainda.

(Caíque está no facebook pelo celular e tá bem destraído)

JOHANN: (a Caíque) Ô Caique, o que você acha dessa ideia maluca?

CAÍQUE: Eu tô no face, tá vendo não?

JOHANN: Eu tô, caramba! Mas o que você tá vendo aí, que tá desprezando sua galera?

CAÍQUE: Essa tal Luíza. Vocês sabiam que ela já voltou do Canadá?

BRUKY: Ave Maria! A gente aqui preocupados com uma coisa séria e você falando nessa Luíza!

SHELLY: De acordo, essa garota é ‘mó’ nada a ver. Um hitzinho bobo que já tá saindo da moda. Espera só!

CAÍQUE: Mas eu não disse que tava gostando.

JOHANN: Vamos esquecer a paraíba. Hein? Que tal? Vamos focar naquela velha trouxa!

SHELLY: Ai, gente, eu tô excitada!

BRUKY: Quê?! Por quê?

SHELLY: Sei lá, deu vontade de acender um baseado.

JOHANN: (interessado) Opa! Shelly, me espera depois da janta atrás da moita.

SHELLY: Que isso, garoto?! Eu não quero não. Eu tenho um vibrador que faz esse serviço pra mim.

BRUKY: Gente, olhem lá. Que gay!

(aponta o dedo pra dentro da Lanchonete. Lá tem um garçom coçando a bunda e acariciando-a)

CAÍQUE: Cruzes.

SHELLY: Pelo amor de Deus, que ele tá fazendo?

BRUKY: Coçando suas partes íntimas, ué.

SHELLY: Mas precisava fazer isso em público? Ele tá acariciando, além de tudo. Que nojeira!

JOHANN: Caraca, esse aí deve ser um Boy George... Daqueles, olha o cabelinho dele...

BRUKY: (rindo) Você é hilário, Johann. Mas Boy George é andrógino, bobinho.

JOHANN: Vai saber, você não viu a cara dele.

CAÍQUE: (começa a rir) Olha essa, pessoal. “O pinto e a pinta foram ao cinema. Quem pagou?”

(Todos ficam bem curiosos)

BRUKY: Diga, quem?

CAÍQUE: A pinta.

JOHANN: Por quê?

CAÍQUE: Porque o pinto estava duro!

(Desencadeia riso dos quatro, bem humoradamente)

SHELLY: Até que enfim uma boa piada pra cortar o mau clima.

CAÍQUE: Eu sei, essa eu vou dar uma “curtida” aqui no Face.

JOHANN: Ah, vai,procura uma outra aí, Caíque.

CAÍQUE: Já achei uma. “O que dá de um cruzamento de uma galinha com um coelho?” Nossa, que analfabético que escreveu isso?

JOHANN: Essa é fácil! Ovo de Páscoa, ué!

TODOS: Ah!!!!

SHELLY: Gente, tá tudo muito bom, mas vamos combinar que a internet é boa em uma coisa.

JOHANN: No quê?

SHELLY: Em estragar a ortografia de qualquer ‘neguinho’! É tiro e queda. Eu comecei a usar a internet cedo, quando tinha 9 anos escrevia mal pra cacete!

BRUKY: O problema é pra quem não gosta de escrever errado, aí tem que ficar tentando entender esses analfabetos. Eles escrevem tipo “quando”, o quando deles é a letra ‘q’, ‘n’ e ‘d’. Uma porcaria!

JOHANN: Uma professora minha do primário já errou na lousa, colocou palavras abreviadas. Maior mico pra ela, que devia dar exemplos.

CAÍQUE: Ah, gente, depende. Eu, por exemplo, na internet sou um completo analfabético, mas pra escrever em folha, e tals, escrevo direitinho.

JOHANN: Aí é que está!

BRUKY: Ah, gente, é normal isso. Mas que é chato, ah, isso é. Palavras totalmente fúteis, cheia de abreviações, engolição de letras. O ó!

JOHANN: Ah, gente, vocês lembram, né, quando eu mandava as palavras sem acento, né? Mas é porque meu teclado estava quebrado e bem nessa tecla!

BRUKY: (rindo) Hilário! Se meu teclado quebrar, poxa, eu penso em comprar outro.

JOHANN: É, dona Bruky, só que era de madrugada!

CAÍQUE: Ave, gente, nada a ver. Hoje em dia é normal isso.

JOHANN: Legal, gente, nós brincamos... rinmos, contamos piadas, mas amanhã o bicho pega! Como diz uma certa música que o Joabh gosta “O tempo passa... rápido demais...”.

BRUKY: Peraí, essa música é dos Rebeldes. Você tá querendo dizer que o Joabh tá ouvindo Rebeldes?

JOHANN: (todo exibido) Exatamente, gata!

BRUKY E SHELLY: Ai, que fofo ele!!!

(Joahnn se surpreende, pois não esperava isso das garotas)

JOHANN: O quê? Eu achava que vocês iam zoar ele.

BRUKY: Imagina. Adoramos Rebeldes. Ai, Lua Blanco... Eu sou fã número dela.

SHELLY: E não me faça falar da Sophia e do Arthur Aguiar.

JOHANN: (abismado) Ah, mas agora vocês enlouqueceram. Ninguém gosta disso!

(pra surpresa de Johann, uma savero turbinada passa correndo na rua, com um som altíssimo da música dos Rebeldes na seguinte Refrão: Eu sei, eu sei, vou viver um dia de cada vez)

BRUKY: (a Johann) Tá vendo?

JOHANN: (boquiaberto) Aff... Tá, eu admito, eles estão no sucesso, mas... Mas eu não gosto, ué.

BRUKY: (toda sensual) É, mas você devia saber que nós gostamos de quem gosta do que nós gostamos.

JOHANN: (se enrola todo) Quê que você disse?

BRUKY: Nada. Só começa a ouvir Rebeldes que nós vamos cair matando em cima de você, baby. Só isso! (Se levanta, junto de Shelly)

SHELLY: Tchauzinho pra vocês, babys!

BRUKY: Até. (a Johann) E Johann, você daria um bom Diego. Quem sabe um Pedro?

(Elas vão saindo e Johann fica pensativo, com essa dúvida na cabeça, enquanto Caíque está distraidão)

JOHANN: Você ouviu o que elas disseram, cara? Caramba...

CAÍQUE: (Destraído) Eu ouvi o quê?

JOHANN: Deixa pra lá. Tá destraído demais pra isso.
(exprime até um sorriso otimista)

corta para:

CENÁRIOS E PRÉDIOS, RIOS, PAISAGENS DA MARAVILHOSA SÃO PAULO...

A NOITE CHEGA...

CENA 5. CASA DE PAIS DE JOHANN. INT. COZINHA. NOITE.

(Zilda (mãe), Apollo (pai), Lester(irmão) e Johann sentados numa farta mesa. Todos muito famintos, comendo. Apenas Lester está sem tocar na comida. Ele está lendo uma revista, só que de moda)

ZILDA: (para Lester, entediada) Filho, lendo no jantar?

(Johann olha pro lado e repara que a revista é de Moda, e a capa é de uma mulher de chapéu)

JOHANN: (a Lester) Que isso, moleque? Tá lendo revista de Moda? Olha, pai, esse moleque tá virando viado, olha ele.

LESTER: (calmo) Olha, Johann, eu leio Moda porque gosto de Moda. Gosto de Madonna, gosto de Adelle, não gosto de Metallica, que nem você!

APOLLO: (a Lester) Que isso, meu filho? Madonna não é banda de homem, não. Vai ouvir aí, sei lá, um Legião Urbana, que seja.

ZILDA: (diz baixinho) É por isso que quando era mais pequeno gostava de pôr cabelo e pentear nos ursinhos.

APOLLO: O que disse, meu amor?

ZILDA: Nada, bem.

JOHANN: Eu ainda vou ensinar esse moleque a pegar umas mulheres. Vocês vão ver! Meu irmão não vai pra trás da moita com homem, não.

LESTER: (todo mole) Gente, hello! Eu estou aqui, não tão vendo?

APOLLO: Ele ainda vai ser um advogado de sucesso. Ouviu bem, né, advogado e não advogada.

LESTER: Ai, pai, me deixa. (animado) Olha, a São Paulo Fashion Wiki. Mãe, deixa eu ir?!

ZILDA: Nem a pau! Eu não vou comprar ingresso pro meu filho ir ver roupa de mulheres. Nana! Não, filho. Neste caso, eu vou! Sozinha, claro. Adoro roupas ousadas!

LESTER: Ave, se eu não vou então eu não pra escola amanhã.

ZILDA: É chantagem, e isso?! Menino, olha lá, hein!

APOLLO: Ai, gente, para com isso! Lester, você é homem, não vai assistir um desfile de noda. Geralmente tem homens quase pelados nesses desfiles.

LESTER: Voltamos aos velhos tempos. Os filhos ficam presos dentro de casa, como se fossem prisioneiros. Ah! Me esqueci, eu sou prisioneiro!

ZILDA: Quieto! Come sua comida e guarda essa revista. Eu disse guarda, mais tarde eu quero ler.

JOHANN: (a Lester) Ué, maninho, vamos lá no meu colégio. Te apresento Sharry, Shelly e Bruky. Você vai gostar delas.

LESTER: (desanimado) Não, obrigado. Mulheres eu vejo todos os dias. Tenho um milhão de amigas.

JOHANN: E não pegou nenhuma? Cara, eu desconfio da sua heterossexualidade.

LESTER: Corta o papo, ô João pé de feijão.

ZILDA: Como assim “João pé de feijão”? Por que esse apelido?

LESTER: Eu explico. É que o Johann foi pego com uma garota em cima de uma plantação de feijão enorme na roça, onde a garota mora.

(Johann fica uma fúria com o irmão, enquanto Zilda fica boquiaberta com taamanha safadeza e Apollo orgulhoso)

JOHANN: Seu dedo-duro!

ZILDA: Ah, que safadeza de tamanho é essa?

APOLLO: Poxa, filhão, então você é mesmo um pegador, hein?

JOHANN: Obrigado, pai!

ZILDA: Ah, mas eu não concordo! Mocinho, você está de castigo!
JOHANN: Poxa, mãe, isso foi há um mês.

ZILDA: Ótimo, então vai ficar um mês de castigo!

(Johann até arregala os olhos e bufa)

corta para:

FIM DA PARTE 1

NOTA: Leitor, espero que tenha gostado. Não estou fazendo apologia a nada, nem sequer homofobia, apenas humorizando o nosso dia-a-dia escolar e familiar. Tantos filmes abordam esse tema, por que não abordarmos? Obrigado, deixe sua opinião, ela é importantíssima!


 


 


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