Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Anahí: Dulce?
Dulce: Hum?
Anahí: Em que está pensando?
Dulce: Em nada.
Anahí: Tem certeza?
Dulce: Aham. Você parece cansada, meu amor.
Anahí: Eu estou. Preciso de férias. Nada mais além de férias e descanso.
Dulce: Nada mais? Sei - riu - Você atender? - perguntou ao ouvirmos a campainha soar.
Anahí: Acaba de dizer que estou cansada e me pede para abrir a porta. Ok, eu vou - me levantei, indo em direção a porta e a abri - CHRIS - pulei em seu pescoço, abraçando-o.
Christopher: Anny - sorriu -, como está?
Anahí: Muito bem agora - sorri - Senti sua falta. De verdade.
Christopher: Eu também - me olhou, malicioso.
Anahí: Não, não dessa forma - ri, sem graça - Mas entra, Dulce está na sala.
Christopher: Ah, então ela apareceu? - mudou de assunto, constrangido e entrou.
Anahí: Estava com Maite. Me a... minha irmãzinha, olha quem está aqui.
Dulce: Olha se não é o poderoso Chris. E ai cara? Quanto tempo - se levantou, abraçando-o, mas se sentando em seguida.

Me sentei ao seu lado, um pouco de lado, e ela me abraçou, colocando a mão em cima do meu ombro. Peguei o controle o liguei a televisão, e fiquei olhando-a enquanto eles conversavam. Dulce fazia carinho em meu ombro e eu joguei minha cabeça para trás, fazendo-a encostar em seu ombri, e ela deu um beijo na minha bochecha.

Dulce: Tá cansadinha mesmo, né?
Anahí: Demais.
Christopher: O que aconteceu com vocês?
Anahí: Ah, nada, a gente só se dá bem agora - ri.
Christopher: Quem te mudou tanto, Anahí?
Anahí: O amor da minha vida.
Christopher: Então diga a ele que ele é um anjo.
Anahí: Ele é muito mais que um anjo, Chris. Queria podê-lo te apresentar. Vocês se dariam tão bem.
Dulce: E por que não pode? - tentando disfarçar.
Anahí: É uma regra. Não posso apresentar ex para atual.
Christopher: Mas eu não sou seu ex.
Anahí: Ex amante. Dá no mesmo.
Christopher: Vai me dizer que não tem outro alguém?
Anahí: Não mesmo. Ele vale por mil.
Christopher: Agora sim acredito em milagres.
Dulce: Milagre foi ela ter aceitado as irmãs, isso sim.
Anahí: Haha, engraçadinha.
Dulce: Mas é verdade. Ela agora é praticamente a mãe da Manuela.
Christopher: Ah, tá de brincadeira, né? Sério?
Anahí: Bom, não é desse jeito, mas sim.
Christopher: Mas e você e seu... aliás, como é o nome dele?
Anahí: Frederico - sorri, me lembrando do dia que havia levado Perry para conhecer minha família - É, Frederico.
Christopher: Sim, claro. Enfim, você e seu namorado não querem ter filhos?
Anahí: Estamos juntos há quatro meses. Não acha que é um pouco cedo? Christopher: Se você o ama tanto, por que não?Anahí: A verdade é que não podemos ter filhos.
Christopher: E por quê?
Dulce: Por que ele é casado e tem três filhos - começamos a rir, ao nos lembrar.
Christopher: Como? - perguntou, abobado.
Anahí: Não... é... Dul, sua idiota. Essa piada só deveria ter sido feita com eles - dei um tapa de leve em sua barriga.
Christopher: Você tá com um cara casado?
Anahí: Não Chris - respirei fundo, tentando parar de rir - É que meus pais me perguntaram se com o Fred eu ia me casar, e eu disse que não, por que ele já era casado. Mas isso é brincadeira. Ele tem a nossa idade.
Christopher: Uau! Que bom. Me sinto melhor - riu - Mas enfim, por que não podem ter filhos?
Anahí: Eu... eu não posso - inventei a primeira desculpa que me veio a cabeça.
Christopher: Como assim não pode?
Dulce: Acha que ela não engravidou de você como? Ela descobriu isso faz uns dois meses. Ainda não superou.
Anahí: Pois é - concordei - Quem sabe se um dia eu casar eu possa ter alguns. Adotar, sei lá. Prefiro não pensar nisso agora.
Christopher: Nossa Anny, sinto muito.
Anahí: Não precisa. Eu já estou bem melhor - sorri - Meus amores, me dispeço por que amanhã, finalmente, vou ter a minha penultima apresentação da vida. Ou é o que eu espero - suspirei e olhei para Dulce, que olhava para o lado.
Christopher: Por que a última?
Anahí: Tá na hora de dar um basta nessa vidinha de atriz de teatro - sorri de canto - E você e a Maite?
Christopher: Ah, bom, estamos juntos, mas não estamos. Ela é um pouco... grudenta. Anahí: Gostaria que ela entendesse que não temos mais nada.Christopher: Acho que entender ela entende, só que tem medo que você volte atrás.
Anahí: Acho que nem se esse aqui disser ela muda de opinião. Definitivamente, seus amigos me odeiam, meu amor - ri, olhando para Dulce.
Dulce: Eles não te odeiam.
Christopher: Te acham repugnante.
Anahí: Obrigada - sorri, não muito satisfeita - Nunca fiz nada com o homem de Maite, não sei por que esse ódio todo - revirei os olhos e Dulce me olhou - Ok. Mas não sei por que o Alfonso me odeia.
Dulce: Ele não te odeia, Anny...
Christopher: Ele te acha repugnante ,afinal você chifrou ele - completou.
Anahí: Qual é a de vocês? Poderiam parar de repetir isso? Eu prefiro do Christian que me chama a maioria do tempo de vadia, ou algo assim.
Dulce: E por que te chama assim?
Anahí: Por que ele é gay.
Christopher: Bem, óbvio.
Anahí: Enfim crianças, eu vou dormir. Boa noite, Dul - dei um beijo em sua bochecha, e me levantei - Tchau Chris. Venha mais vezes - sorri e o abracei.
Christopher: Pode deixar, Anny. E dê um abraço no Frederico por mim. E se possível, gostaria de conhecê-lo.
Anahí: Lembre-se... - ri.
Christopher: Ok, chata - me mostrou a língua e eu sorri.
Anahí: Boa noite - passei a mão nos cabelos de Dulce bagunçando-os e fui para meu quarto.


Fui para meu quarto, tomei um banho rápido e deitei na minha cama. Fiquei rolando e rolando durante minutos, que para mim, pareciam horas. Fiquei olhando para o teto, pensando em como seria meu futuro com Dulce, e então me virei de novo, ficando de bruços. Fechei os olhos tentando dormir. Em vão. Me sentei, meditei, mas nada. Parecia impossível dormir.

Anahí: 125 carneirinhos, 126 carneirinhos, 127 carneirinhos, 128 carneirinhos - sussurrei, tentando dormir -, 129 carneirinhos, 3550 carneirinhos, 1279 carneirinhos, mas que infe... - bocejei - ... rno. 206 carnei...

Ouvi o barulho da minha porta abrindo e fechei os olhos. Quem quer que fosse, eu não queria conversar. Somente dormir. Se fosse meu pai ou minha mãe, já haviam conseguido acabar com o minha noite somente com três palavras mesmo. Quando esse alguém que até então eu não sabia quem era se aproximou de mim, até abrir um dos olhos e vi as pernas. As minhas pernas. Fechei o olho novamente e continuei ali. depois, senti que ela colocava algo ao meu lado, e eu nem poderia abrir os olhos para Se abaixou e ficou me olhando por um tempo, fazendo carinho no meu cabelo. Pouco ver o que era.

Dulce: Eu não quero te perder minha Anny - sussurrou. Sua voz saía como se estivesse chorando - E eu sei que você também não quer me perder. Mas se for necessário, pra você ser feliz, eu vou te deixar ir. Só nunca, nunca esqueça de que eu te amo. E minha irmã ou não, você é o amor da minha vida - me deu um beijo na testa e saiu do quarto.

Ao abrir os olhos, me deparei com o que ela havia colocado ao meu lado. A boneca de Manuela. Peguei-a e a abracei. De repente uma solidão se apossou de mim, e então fiquei em uma situação que não sabia o que iria fazer. E não tinha ninguém para me ajudar.