Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Anahí: Vamos tentar? Pelo menos isso, vamos tentar, Dulce.
Dulce: Não sei se quero saber do resultado.
Anahí: Não tenha medo. Negativo ou positivo, não vai nos afastar, ok? Já enfrentamos barreiras demais e pronto, um papel não vai nos separar. Por favor.
Dulce: Se não vai fazer diferença, por que quer fazer?
Anahí: Por que preciso descobrir de onde vim.

Ela suspirou e olhou para o lado. Negou com a cabeça e passou a mão no meu rosto.
Dulce: Faço por você. Somente por isso - suspirou novamente, dando-se por vencida.
Anahí: Obrigada - sorri - Mas quero que saiba que, independente do resultado, eu não vou te deixar jamais.
Dulce: Eu não sei Anny. É difícil...
Anahí: Eu sei, meu amor. Mas não vamos pensar nisso, certo? - peguei sua mão, beijando-a - Eu te amo tanto - suspirei.
Dulce: Eu também te amo muito, minha vida. Você não tem noção.
Anahí: Toda vez que estou com você - olhei-a -, eu sinto que o mundo não é páreo pra mim. E quando não estou com você, me sinto agoniada, desprotegida. E estar com você é uma das melhores sensações do mundo. Meu coração acelera, e eu sinto como se aquele momento nunca fosse acabar. E quando abro os olhos todas as manhãs, acordo feliz... feliz por que sei que você continua aqui pra ficar comigo.
Dulce: Por que está falando isso?
Anahí: Por que eu preciso te mostrar de alguma forma como que eu te amo. E ás vezes não é o suficiente. Eu nunca senti isso. É mais forte do que qualquer coisa. Mais forte que o ódio, ou que a raiva... o amor que sinto por você é... é isso. E eu não consigo explicar por que é enorme e... não sei - ri.
Dulce: Eu sei exatamente como você se sente, minha Anny. A coisa mais louca que me aconteceu nessa vida foi eu ter me apaixonado por você. Mas sei que meu coração fez a escolha certa.
Anahí: Voltamos para viver nosso amor, minha alma gêmea - sorri, e fiquei de quatro, engatinhando até ela - Você é tudo que uma mulher quer e precisa, minha Dulce - beijei-a.

Somente ao beijá-la, eu já me sentia no céu. Logo suas mãos bobas começaram a agir, e assim que as senti, parei o beijo e saí de cima da cama, ficando em pé.

Dulce: O que? - me olhou, confusa.

Sorri e me virei de costas pra ela. Devagar, abri meu vestido e deixei-o cair sobre meu corpo, revelando minhas curvas que ela tanto já conhecia. Quando me virei de frente para ela novamente, ela já tirava sua blusa. Muito rápida, tirou sua calça, ficando somente de calcinha, mas a tirou em seguida, ficando completamente nua. Sem tirar os olhos dela e de seu corpo, retirei meu sutiã e sensualmente tirei minha calcinha, ficando exatamente como ela.

Suas mãos foram pra minha cintura, e logo já fazíamos movimentos frenéticos e extremamente prazerosos. Não havia sensação melhor do que tê-la ali comigo, e em mim. Não havia o que discutir. Meus gemidos eram abafados por mordidas que eu dava em seu ombros, e os seus, eram abafados pelas diversas chupadas que ela distribuia pelos meus seios. Minutos depois chegamos ao clímax e me senti extasiada e satisfeita com mais aquela noite de amor. Caí suada ao seu lado, e suspirei, satisfeita. Minha vontade era de não sair dali. Jamais. Mas eu sabia que não podia ficar.
Dulce: É melhor você ir dormir.
Anahí: Amanhã será um longo dia - senti um nó na minha garganta, mas segurei pra não chorar.
Dulce: Não chore, minha linda. Vai ser bom pra ele.
Anahí: Não estou chorando - suspirei - Vou dormir. Boa noite - me levantei, selei nossos lábios e peguei minhas roupas que estavam no chão.

Ao chegar no meu quarto, sentia como se embora ele ainda não tivesse ido embora, era como se metade de mim já não estivesse mais comigo.

Pela tarde, no dia seguinte, saí de casa com Dulce em caminho ao aeroporto. Eu já havia começado a chorar. Dulce não falava nada, pois ela sabia que não ia adiantar. Mesmo por que eu havia feito aquela escolha. Era como se milhares de flash backs viessem a minha mente. Christian não ia morrer. E eu sabia disso. Mas imaginar uma vida sem ele, um cotidiano sem ele, era quase o mesmo que me deixar sem água, ou sem ar. Ele, assim como Dulce, era quase meu tudo. Ao encontrá-lo já no aeroporto, senti meu coração apertar. Quase nem fiquei com Dulce .Fiquei a maioria do tempo abraçada a ele, que falava algumas coisas idiotas. As quais nunca haviam me feito rir. Conforme a hora se aproximava, eu sabia que tanto eu, como ele estávamos tensos. Para mim, eu só iria ficar longe dele. Já ele, ia ficar longe de mim e de sua família. Sua dor era maior que a minha. Embora eu não sentisse isso. Quando o vôo foi anunciado, deixei que se despedisse primeiro de sua família.

Nunca havia visto Olívia naquele estado. Chorava, chorava e chorava. Seu pai e seus irmãos ficaram emocionados, mas não tão tocados como Olívia. A quem eu faria questão de visitar sempre. Quando seu vôo foi anunciado pela terceira e última vez, ele veio até mim. Nossos olhos automaticamente se encheram de lágrimas e nos abraçamos. Senti que embora quisesse chorar, estava se segurando ao máximo para não tornar aquela cena mais dramática do que já estava. Eu chorava com compulsividade, e não conseguia parar por nada. Aquele foi o abraço mais forte que já havia dado em toda minha vida. Quando nos afastamos, vi que não havia mais conseguido segurar, e suas lágrimas já caiam de seus olhos.
Anahí: Promete que não vai me trocar por nenhuma estrela de Hollywood?
Christian: Jamais - sorriu, secando uma lágrima que caía - Você é única.
Anahí: Mesmo eu sendo uma putinha?
Christian: Aham - riu, voltando a me abraçar - Eu te amo, Anita!
Anahí: Eu te amo - sussurrei.
Christian: Prometo voltar logo, está bem? - nos soltamos.
Anahí: O que vou fazer sem você?
Christian: Vai aprender a ser independente - apertou meu nariz, fazendo-me rir.
Anahí: Meu bebê - beijei sua bochecha.
Christian: Minha rainha - sorriu, beijando minha mão - Agora precisor ir - fungou, secando suas lágrimas - Ei, vê se cuida dela, ok? - disse a Dulce.
Dulce: Você sabe que vou - sorriu - Obrigado por tudo cara.
Christian: Ver vocês felizes é o que importa - retribuiu o sorriso, apertando a mão de Dulce e a abraçando-a.
Olívia: Vai com Deus, meu filho. E ligue quando chegar.
Christian: Ok mamãe - revirou os olhos, rindo - Será que o Perry vai ficar bem lá naquele porão do avião?
Dulce: O Fred vai ficar bem - riu, me abraçando de lado.
Christian: Então gente, até breve - suspirou, mandando um beijo para nós e se afastando.

Após apresentar seus documentos e ser liberado, ele olhou pra trás e eu senti meu coração apertar. Até breve, meu Chrisinho!