Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Dulce: Não chora mais, por favor. Me parte o coração te ver assim.
Anahí: Dejame vivir cerca de ti, siempre a tu lado? - sussurrei, com a voz falhada.
Dulce: Eu nunca vou te deixar. Entenda isso. Nem que eu tenha que morrer.
Anahí: Não me deixa nunca. Eu te imploro.
Dulce: Não vou - me puxou mais, colando nossos corpos.
Anahi: Eu sou sua. Eternamente sua. E se nessa vida algo nos impede de ficar juntas, em outra, eu sei que vamos ficar.
Dulce: Calma - repetiu pela milésima vez - Vamos comer algo, o que acha? Depois vamos tomar um banho e nós descansamos.
Anahí: Não quero.
Dulce: Chega Anahí - se levantou - Vamos. Levante dessa cama. Você não vai ficar nisso o dia todo, pelo amor de Deus.
Anahí: Não quero levantar.
Dulce: Você vai. Já faz umas duas horas ou mais que você está assim.
Anahí: Eu quero ficar assim.
Dulce: Não - me puxou pela cintura, me fazendo ficar de pé.
Anahí: Não Dul - beijou meu pescoço.
Dulce: Não aguento mais te ver assim, meu amor.
Anahí: Me faz mulher? - perguntei.
Dulce: Meu amor, você é uma. A minha mulher. Mas não acho que agora seja uma boa hora para isso.
Anahí: Não quero saber, Dul - sequei minhas lágrimas. As últimas que caiam - Eu preciso provar a mim mesma de que eu não sou tão fraca quanto pareço.
Dulce: E se alguém chegar?
Anahí: Esquece desse merda de mundo, Dul. Só pensa que existimos nós duas - selei nossos lábios.
Dulce: Será que mesmo triste, você não consegue parar de ser ninfomaníaca?
Anahí: Por favor - mordi seu queixo.
Dulce: Não faz isso comigo - desceu suas mãos para meus seios, apertando-os.
Anahí: Shh... eu vou te fazer ficar quieta - beijei-a.
Era incrível a influencia que ela tinha sobre mim. A empurrei para a cama e fiquei em cima dela. Já estavámos profissionais em tirar nossas roupas o mais rápido possível. Quando não tínhamos mais nada que nos impedisse de sermos uma só, senti seus dedos dentro de mim, e como sempre que fazíamos amor, me senti completa. Ela parecia tão concetrado no que fazia, que me deixou mais excitada do que eu já estava. Sentia que ela estava quase explodindo dentro de mim. Eu estava tendo as melhores sensações do mundo. Quando alcançamos o clímax, quase fui a loucura. Aquele foi o orgasmo mais intenso, o melhor que já havia tido na minha vida. Gemer não foi o suficiente. Um grito escapou dos meus lábios e chamei por seu nome. Minutos depois, senti como se fosse cair de cima dela, porém ela me segurou. Minha respiração demorou a voltar pelo menos um pouco ao normal. Nossos corpos suados contiaram conectados até o cansasso alcançá-los. Dulce me beijou, e delicadamente, me tirou de cima dela e nos deitamos na cama, completamente satisfeitas.
Dulce: Meu Deus Anny. O que aconteceu? Tudo isso é tristeza?
Anahí: Não sei. Só sei que foi incrível. Acho que estou sentindo até agora.
Dulce: Você me deixou doida, pelo amor de Deus.
Anahí: Você também. Mas... acho que tenho fome.
Dulce: Vem, vamos comer algo - se levantou.
Anahí: Já comentei como você é extremamente gostosa?
Dulce: Você não tem jeito mesmo - riu - Vem...

Colocamos somente um roupão e descemos para comer. Pouco depois minha mãe chegou, porém não quis falar com ela. Não quis falar com ninguém.
Christian: Então são realmente irmãs?
Anahí: Aham - suspirei - Bom, eu penso sempre que podia ser pior.
Christian: E como poderia ser pior?
Anahí: Ela ser minha mãe.
Christian: Exagerada - riu. Como eu tinha saudades da sua risada - Mas não deixa de ter razão.
Anahí: Quando virá me visitar? - mudei de assunto.
Christian: Quando eu puder, minha rainha. Você sabe que agora não posso.
Anahí: A maioria dos dias me arrependo de ter deixado você ir. Mas enfim... e como o Perry está?
Christian: Está bem. Comprei uma coelha pra ele. Estava sentindo muita minha falta, e ai resolvemos comprar uma coelha pra ele.
Anahí: Como assim resolvemos?
Christian: Ah, não te contei sobre isso, não é verdade?
Anahí: Não, você não me contou.
Christian: Richard. Ele é meu produtor.
Anahí: Vocês estão namorando, e você não me contou?
Christian: Não estamos namorando. Estamos nos pegando.
Anahí: Mas da mesma forma, bebê. Eu tinha que te falar até as posições que eu fazia com o Christopher, e você nem pra ter um pingo de consideração e me dizer que está pegando alguém.
Christian: Não exagera, Anny.
Anahí: Não é exagero. Você encontrou uma nova melhor amiga, não foi? Por que não me contou?
Christian: Por que queria que você desabafasse.
Anahí: Há quanto tempo estão se pegando? Christian: Algum tempo. Uma semana, acho.Anahí: Obrigada. Muito obrigada, Christian. Descobri que sou irmã da Dulce faz três dias. E por que não me falou nos outros quatro dias? Hein?
Christian: Ok, pisei na bola. Mas é que ainda não é nada sério.
Anahí: Meus casos também não eram, e mesmo assim eu te contava.
Christian: Ok, Anny, entendi. Foi mal, desculpe.
Anahí: Te perdôo dessa vez.
Manuela: Anny? - entrou no meu quarto.
Anahí: Espera um minuto, Chris. Oi amor.
Manuela: A mamãe está te chamando pra comer.
Anahí: Obrigada, meu amor. Já vou descer - sorri para ela, que retribuiu e saiu do quarto - Chris, vou almoçar.
Christian: Hm, ok. Me desculpa tá? Vou te mandar uma foto dele depois.
Anahí: Espero. Eu te amo.
Christian: Eu também. Juízo, hein? - ri e desliguei.

Joguei meu celular na cama e desci para a cozinha. Ao entrar, vi minha mãe cortando limões em cima da pia. Peguei um limão e parei do lado dela, começando a chupá-lo.

Blanca: Oi - me olhou.
Anahí: Oi - respondi, com o limão na boca.
Blanca: Achei que tinha parado com isso.
Anahí: Eu parei. Mas estou aproveitando que a Dulce não está em casa. Ela adora brigar comigo por causa do limão.
Dulce: Quem disse que eu não estou em casa?
Anahí: Fudeu - sorri, tirando o limão da boca - Oie.
Dulce: Eu achei que tinha parado com isso.
Anahí: Combinaram de dizer a mesma coisa?
Dulce: Não respondeu minha pergunta - pegou o limão da minha mão, jogando-o no lixo.
Anahí: Dul, por favor, pára de ser chata.
Dulce: Não quero você reclamando depois de dor aqui, dor ali, por que sou eu que aguento.
Anahí: Então vai a merda, antes que eu me esqueça.
Dulce: Pode praguejar, não vou deixar você chupar limão do mesmo jeito.
Anahí: Ok - dei os ombros e fui até a mesa, me sentando.
Enrique: Boa tarde - entrou na cozinha.
Manuela: Papai - sorriu e ele se sentou ao lado dela.
Enrique: Oi filha - riu.
Manuela: Meu aniversário está chegando.
Enrique: Pois é, filha. Cinco anos, né?
Manuela: Aham. E daqui a pouco eu vou ficar grande que nem a Anny.
Anahí: Muito - revirei os olhos - Daqui uns quinze anos, quem sabe.
Dulce: Anahí...
Anahí: O que foi, Dulce? Não dirija a palavra a mim.
Blanca: Só por que ela não quer deixar você chupar limão? Anny, minha filha, você já passou da idade.
Anahí: Por que não vai todo mundo se foder?
Enrique: Anahí, olha a boca.
Anahí: Ela daqui a pouco não vai estar grande igual a mim? Então, deixa ela saber de tudo.
Dulce: Peraí, o que aconteceu?
Anahí: Você sabe muito bem o que aconteceu - respondi, irritada.

Aquela era a primeira vez que eu me encontrava com todos de casa depois do resultado do exame. Evitei ao máximo estar no mesmo lugar que os quatro, até aquele dia.