Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Dulce: Pode ir me explicando que negócio é esse de Nena e anjinho.
Anahí: Perai - me olhou, tirando os óculos -, você está achando que meu quarto é a cada da mãe Joana? Entra quando quer, não pede licença. Aqui é o meu quarto, não o seu - se levantou.
Dulce: Anahí, você está brincando com fogo.
Anahí: Dulce, eu não sei qual é a sua. Eu estou aqui, de boa fazendo minhas coisas e você vem me incomodar. Eu não te fiz nada, ok?
Dulce: O que você fez com Manuela? Por que ela não quer falar comigo?
Anahí: Eu não fiz nada. Eu te juro, pela primeira vez eu estou falando a verdade.
Dulce: Eu não acredito em você - me aproximei dela.
Anahí: Não encoste em mim. Se não você vai se arrepender.
Dulce: O que você vai fazer? - segurei seu braço - Hein? - ri,
Anahí: Me solta - puxou seu braço, mas não o soltei - Não vai soltar?
Dulce: O que vai fazer? - repeti a pergunta. Ela riu e arqueou a sobrancelha.
Anahí: AAAAAAH, SOCORROOO - começou a gritar - DULCE, ME SOLTA. TÁ DOENDO, SOCOOORRO! MAMÃE - a mirei e vi que seus olhos estavam começando a ficar com lágrimas. Assim que ouvi passos no corredor, a soltei e ela se jogou na cama - VOCÊ É LOUCA - vi as lágrimas caindo de seus olhos.
Blanca: O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - entrou no quarto, desesperada. 
Anahí: A Dulce está louca mamãe. Eu não fiz nada, e ela entrou aqui e começou a segurar meus braços e me jogou na cama. Blanca : O que deu em você, Dulce? - se sentou na cama e abraçou Anahí.
Dulce: É MENTIRA DELA. EU NÃO FIZ NADA...
Enrique: O que aconteceu? - entrou no quarto.
Dulce: É mentira dela, papai. Ela está mentindo, eu não fiz nada.
Anahí: E isso é o que? - mostrou um braço arranhado.
Dulce: EU NÃO FIZ ISSO, ANAHÍ. VOCÊ SABE.
Blanca: CHEGA - secou as lágrimas de Anahí - Vá para o seu quarto agora, Dulce.
Dulce: Eu não tenho 10 anos, mãe - respondi.
Enrique: Não responda a sua mãe. Você tendo 10 ou 20, continua sendo filho dela e lhe deve respeito.
Dulce: Você vai me pagar - apontei o dedo em sua cara.
Anahí: E ainda me ameaça na frente dos nossos pais. Você é doente, Dulce.
Dulce: Eu vou tirar a sua máscara Anahí. Pra todo mundo. Pra eles, e principalmente para Manuela.
Anahí: SAI DO MEU QUARTO, SUA MALUCA - gritou.
Dulce: Parabéns pela sua peça - bati palmas e sai do quarto.

Passei pela quarto de Manu para ver se ela tinha acordado com os berros. E realmente tinha.

Dulce: Tudo bem, princesa? - me sentei ao seu lado na cama.
Manuela: O que aconteceu? - perguntou, curiosa.
Dulce: Nada. A Anahí que se machucou.
Manuela: Você fez alguma coisa com ela?
Dulce: Não, princesa, a Ni não fez nada com ela não - sorri para ela.
Manuela: Dulce - falou.
Dulce: O que? - a mirei.
Manuela: Seu nome é Dulce, não Ni.

Não acreditei no que estava ouvindo. Até mandar a menina não me chamar mais de Ni ela foi capaz. Nem disse boa noite a ela. Me levantei e sai do quarto.
Minha vontade era de voltar no quarto de Anahí, e matá-la. Aquilo não ia ficar assim. Ela ia me pagar por absolutamente tudo o que estava fazendo. E eu nem tinha idéia do por quê daquilo tudo.
Ao acordar no dia seguinte, o mau humor ainda me acompanhava. Fiz minha higiene matinal e desci para tomar café da manhã. Quando cheguei a cozinha, minha mãe estava dando café da manhã a Manuela, Anahí estava recostada ao lado da geladeira com o seu bendito limão na mão e meu pai estava lendo o jornal.

Dulce: Bom dia - disse, sem olhar para nenhum deles.
Blanca: Acordou melhor hoje, minha filha? - a mirei, séria.
Dulce: O que você acha? [
Blanca: Não, pelo que parece.
Anahí: O mundo dá voltas - riu e colocou mais sal no limão.
Dulce: Você não pode fazer o favor de se engasgar com o limão?
Anahí: Mamãe - falou -, ela tá implicando comigo o tempo todo.
Enrique: E vocês dois parecem duas crianças de dez anos. Os dois, parem com isso.
Dulce: Eu já parei - a mirei e sorri. Dessa vez ninguém tinha caído na dela - E já estou saindo.
Blanca: Mas você tem tomou café, Dulce.
Dulce: Estou sem fome. Como qualquer coisa na rua.
Blanca: Então prefere comer na rua do que na sua casa?
Dulce: A digestão vai ser bem melhor. Afinal, não vou estar olhando para a cara de Anahí.
Manuela: Para de falar assim dela - a defendeu.
Dulce: Manuela, fica quietinha fica. Você nem se quer entende o que nós estamos falando.
Anahí: Cale-se Dulce. Você não está vendo como a está tratando? Ela é só uma criança - a mirei e ri, irônico.
Dulce: É melhor eu ir embora. Ou a cobra é capaz de me picar. Um bom dia pra vocês - sai da cozinha.

Antes de ir fazer o que eu tinha que fazer, passei no hospital para ver como a única pessoa que parecia ainda acreditar em mim estava. Por sorte, ela estava bem e já iria receber alta. E deu tempo de eu levá-la até sua casa e ficar mais uma meia hora com ela.
Maite: Você está atrasada - me olhou, séria.
Dulce: Eu sei, me desculpa. É que eu passei no hospital para ver a Marcela.
Maite: Meu Deus, todo mês é assim. Fiquei tão feliz mês passado que você não teve que ir para lá.
Dulce: Eu também não gosto, acredite. Mas tenho que ir vê-la.
Maite: Tudo bem. Vamos ao que interessa?
Dulce: Ok - peguei minha câmera dentro da bolsa - Cadê o Poncho? - olhei para os lados.
Maite: Ele foi chamada para tirar aquelas fotos lá que você não aceitou tirar.
Dulce: Ah, as agenciadas - revirei os olhos.
Maite: Exatamente. Escuta, quando você vai tirar fotos minha pelada?
Dulce: Nunca - ri.
Maite: Você prometeu, Dulce.
Dulce: Não. Eu prometi que tiraria foto sua e da Christopher pelados, por que eu sei que ele nunca vai topar.
Maite : Não fale isso, você sabe que ele vai.
Dulce: Aham. Mai, ele é meu melhor amigo, e ele não vai topar.
Maite: Vai sim - insistiu.
Dulce: Se ele topar, eu pago seu vestido de noiva. Se vocês se casarem, claro.
Maite: Fechado - estendeu a mão e eu a apertei - Agora vamos trabalhar.

O dia passou rápido. Mais rápido do que eu queria. Maite era como se fosse minha assistente, mas também era fotógrafa.
Dulce: As de hoje foram boas. Muito boas.
Maite: Concordo.
Alfonso: Ah, por fim encontrei vocês - parou na nossa frente com as mãos na cintura.
Dulce: Olha quem chegou. E como foi com as agenciadas, meu bebe? - o abracei.
Alfonso: Elas são umas frescurentas. Demoraram quase três horas para ficarem prontas. Juro que estive a ponto de pegar o dinheiro e sair correndo.
Maite: Justamente por isso que nem eu e nem Dulce aceitamos tirar fotos delas.
Alfonso: Eu agüento. Tudo pelo meu apartamento. Até o final do ano eu estarei morando sozinho com os meus três gatos. Vocês vão ver.
Dulce: Claro, e não vamos sair de lá.
Maite: Bem capaz. Antes de irmos, podemos passar na Starbucks? Eu preciso de um café.
Alfonso: Ai Dul, eu não posso - olhou a hora no relógio - Eu tenho consulta daqui a uma hora no oftalmologista.
Maite: Ah, ok, sem problemas, não queria ir com você mesmo - riu e deu os ombros - Brincadeira. Dul, você vai comigo, não vai?
Dulce: Vou - suspirei.
Maite: O que aconteceu?
Dulce: Nada não. Só estou cansada. Não dormi bem essa noite.
Maite: Se você quiser, pode ir pra casa e depois a gente se fala.
Dulce: Não. Vamos sim... Eu também quero um café.
Alfonso: Bom, bom café para vocês. Eu vou dar uma passada em casa para deixar isso e depois eu vou. Espero não pegar transito - revirou os olhos - Enfim, até amanhã - deu um beijo no rosto de cada uma e foi embora.
Maite: Três anos, e esse menino não mudou nada. Parece uma criança - riu.
Dulce: As vezes parece que você é bem mais velha com ele.
Maite: A culpa dele ser assim, é sua. Você que o apresentou a Anahi.
Dulce: E um moço de 22 anos, deveria saber que não podia cair no blá blá blá de qualquer uma.
Maite: Eu ainda tenho esperanças de que eles fiquem juntos, e ucker Ficar só para min .